Egoísmo Individualismo
O Fardo do Deslumbramento
Não há coisa mais chata, mais enfadonha,
Que quem se deslumbra com sua própria vergonha.
Com os filhos, as poses, a cafonice ao redor,
Acham-se estrelas, mas brilham sem calor.
Acreditam que o mundo a seus pés gira,
Que tudo lhes deve, que tudo conspira.
Adoram falar, o ego em combustão,
Mas nunca escutam outra voz, outra razão.
Dependem de todos, mas não querem notar
Que são as correntes que não deixam voar.
Acreditam que os outros são meros satélites,
Enquanto desfilam seus dramas patéticos.
A boca, um vulcão, mais barulho que verdade,
Cega os olhos, os ouvidos, a sensibilidade.
Não enxergam o simples, o belo, o discreto,
Pois o espelho é seu único dialeto.
Acham-se o centro, o sol, o universo,
Mas vivem confinadas no seu próprio verso.
Deuses de si mesmas, tão frágeis, tão sós,
Esquecem-se do mundo, do eco de outras vozes.
Ah, que pena, que peso, que sina cruel,
Ser prisioneiro do próprio papel.
E enquanto o mundo dança, vasto, diverso,
Perdem-se no labirinto do seu mundo inverso.
O Fardo do Deslumbramento
Não há coisa mais triste, mais cansativa,
Que quem só enxerga a si e à sua vida.
Com filhos em volta, poses sem calor,
Vestem a cafonice como um manto de valor.
Imaginam que tudo ao seu redor conspira,
Que o mundo inteiro ao seu ego respira.
Falam de si na primeira pessoa,
Mas o vazio por dentro é o que ecoa.
Dependem dos outros, sem sequer perceber,
E pensam que todos precisam os merecer.
Ouvem a si mesmas, em seu tom altivo,
Mas são cegas ao que é realmente vivo.
A boca fala mais do que os olhos veem,
Os sentidos menores, as palavras não têm.
Esquecem do mundo, da beleza que é real,
Prendem-se num ciclo de um brilho artificial.
Acham-se o centro, o eixo, o tudo,
Mas vivem num sonho pequeno e miúdo.
E enquanto o universo respira e avança,
Ficam imóveis, perdendo a dança.
Ah, como é triste essa prisão de espelhos,
Onde o único reflexo é o próprio conselho.
O mundo é vasto, mas não podem ver,
Pois acreditam que giram sem nada a aprender.
Quem não quer ouvir, ver e falar a respeito das mazelas da sociedade, é um ser imaturo, egocêntrico e corresponsável pela manutenção do sofrimento humano.
Seja empático com situações que você já vivenciou. Caso não tenha vivenciado, aja com compaixão, pois empatia passa a ser um grande perigo!
O sofrimento egoísta pela perda de um ente querido surge quando nos concentramos mais na ausência que sentimos do que na libertação e continuidade do caminho daquele que partiu. É natural sentir dor, mas o apego exagerado demonstra uma visão limitada da vida como um todo. O verdadeiro amor deseja o bem ao outro, mesmo além da matéria, compreendendo que a morte é apenas uma passagem e que o espírito segue vivo, amparado e em evolução. Transformar a dor em resignação e prece é a forma mais elevada de honrar quem amamos e de contribuir para sua paz e progresso espiritual.
A natureza humana originalmente é egoísta e ruim. A boa transgressão e o estudo continuo da vida como ela é, apenas instantes que permite a transmutação desta vocação natural em bondade e generosidade.
Não podem ser pessoas boas
aquelas que fazem parte do 1% da população
que detém mais de 90% da riqueza mundial.
Pessoas que acumulam até o final de suas vidas
uma fortuna que elas nunca serão capazes de consumir,
enquanto bilhões de pessoas passam por dificuldades financeiras,
passam fome, adoecem e morrem.
Tais pessoas extremamente ricas
são a mais completa expressão do egoísmo humano.
São culpadas, ainda que involuntariamente,
da maior parte dos males do mundo.
Em cada pedaço de filé que consomem,
degustam a fome de crianças raquíticas ávidas por um pedaço de pão.
Em cada taça de vinho ou de champanhe que tomam,
bebem o sangue daqueles que adoeceram e morreram
por falta de um tratamento médico adequado.
Em cada dia de lazer do qual desfrutam em lugares paradisíacos,
desfrutam da dor e do terror daqueles que sofrem
a violência urbana ou nas regiões de conflito.
Não há o que admirar na saga de quem tanto acumula.
Não são mais do que vermes que chafurdam em prazeres pagos
às custas da miséria da civilização humana.
Durante a ceia de natal algumas pessoas fingem simpatia, mas na prática sabemos do prato emocional indigesto daquela convivência forjada de formalidade. Quanto aos presentes, o senso de merecimento deles nem sempre é explicado. Nada disso compensará as ausências de quem deveria ser presente.
Um deles buscava uma comunicação demasiadamente superficial. Esporadicamente fazia perguntas sem verdadeiro interesse nas respostas e fazia promessas que não cumpria sem ser cobrado. O outro não se dava ao trabalho ao menos de perguntar, o que me parecia mais sincero. Ambos têm o mesmo sentimento de desprezo, mas demonstram de formas diferentes.
É preocupante observar como, independentemente da geração, muitas pessoas parecem tão centradas em si mesmas que agem sem considerar o impacto de suas atitudes nos outros.
Não se colocam no lugar do próximo e, muitas vezes, não refletem sobre como se sentiriam se estivessem na mesma situação.
A empatia e a capacidade de resistir ao egoísmo parecem cada vez mais escassas.
Ainda mais frustrante é ver desculpas vazias sendo usadas como um atalho para evitar responsabilidade, como se isso fosse suficiente para reparar os danos causados.
Essa falta de autocrítica e de percepção sobre o próprio caráter é um reflexo preocupante da nossa convivência atual.
As pessoas não estão verdadeiramente interessadas na vida das outras. Observando bem, a verdade é que ninguém se importa.
Seja mais egoísta
Na vida devemos ser mais egoístas, quando isto é mencionado já indico que serei muito criticado, mas é algo que devemos pensar mais a respeito e praticar mais.
Na atualidade sempre somos direcionados a pensar no bem coletivo, ser mais empático com os outros, preocupar-se mais com os outros, ouvir mais, ter uma maior reciprocidade, ser mais altruísta.
Se pararmos para pensar o comportamento das pessoas nos fazem querer ser mais egoísta, e deveríamos ser, quantas vezes alguém se ofereceu para lhe ouvir e lhe dar suporte? Quantas vezes alguém veio lhe dar uma palavra amiga? Quantas vezes alguém lhe ofereceu algo sem pedir algo em troca?
As pessoas atualmente na sua grande maioria não buscam harmonia, se fazemos uma caridade somos criticados por fazer pouco ou muito, se procuramos falar com alguém com problemas somos muitas vezes criticados por sermos enxeridos, muitos dizem ser amigos, mas muitos não ajudam um amigo necessita um emprego, a maioria gera o ostracismo se o mesmo não se encaixa mais no grupo, não buscam auxiliar, mas criticar ainda mais.
Seja mais egoísta, pare de comprar coisas que não necessitamos, com o dinheiro que não temos para impressionar pessoas que não gostam de nós. Seja mais egoísta, pense antes em você antes de ajudar os outros, pense no que você gosta e não no que os outros desejam, viva a vida para você, pois na VIDA o personagem principal é VOCÊ, os outros são os coadjuvantes.
Seja mais egoísta.
A gente nunca sabe quanto dói a dor do outro. Apenas pensamos da nossa dor, esquecer o outro é um egoísmo da nossa parte.
Como podes clamar por um "Pai nosso" se ages como se não tivesses irmãos e pensas somente em ti?
Como pedes o "pão nosso de cada dia" se, quando o tens, não buscas partilhá-lo?
Se o Pai não é de todos, sou órfão.
Se o pão não é de todos, estou faminto.
Miserável sou, mendigo e solitário, se não encontro Deus nos outros e se os outros não O encontram em minha vida!
*O que de fato vale a pena?*
Quem está ao teu lado quando a música pára?
Quando os risos se tornam silêncios?
Quem segura tua mão quando tu está num hospital?
Quem te acolhe quando dentro de ti não há paz?
Quem defende teu nome, quando tu não estás?
Quem seria teu escudo para não te ver sangrar?
Quem zelaria teu sono para a febre não aumentar?
Quem se faria presente quando tudo estivesse a acabar?
Quem te esperaria noutro plano com saudades a partilhar?
...
Todos nós nascemos dentro de um avião em queda livre, com poucos paraquedas e gritos dizendo que não somos merecedores. Vivemos o dilema entre ser digno de salvação, carregando a culpa, ou arriscar a própria vida para ajudar o próximo.
"A vida é maior que qualquer desavença.
A ciência diz que viemos da evolução; a fé, que viemos de Deus. Seja qual for a origem, o ser humano deveria ser o mais sábio, mas é o único que fere com atitudes, palavras e orgulho.
Animais matam para sobreviver. Humanos, muitas vezes, por vaidade.
Que Deus, ou a razão nos abençoe com amor e humildade para perdoar enquanto há tempo."
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