Efeito
Existe Um Teste Entre As Pessoas, Causa E Efeito, Onde O Teste É Aleatorio E Sem Intenção, Onde A Resposta Certa É Um Silencio Que Dependa Da Intenção Da Causa.
O mundo tem sido duro com o homem pois o homem tem sido duro com o mundo. Assim o mesmo efeito se aplica a vida. Mas tudo isso também deriva do fato de que o próprio homem é duro consigo mesmo.
Vive num conflito externo e interno, mas neste ultimo tipo de conflito há de surgir tudo aquilo que torna duro o que o homem vivencia e transforma através de suas ações e pensamentos perante o mundo e a si mesmo.
A tragédia não transcende o ser, mas esta contido em si próprio, este cria sua própria realidade e sua própria desgraça. O fim do homem é a própria forma deste agir, pensar e viver.
O fim em si mesmo.
Àquele seu "haja" me paredou sem tatus colunais, efeito vagueador do espaço sideral, eternamente casual e concernente, porém altamente suficiente.
Ironicamente, as verdades mais confiáveis são as ditas em momentos de insanidade: sob o efeito da ira ou do álcool.
TROVA - 80
Quando provo do seu beijo,
Eis o efeito, acredite:
Mais aumenta o meu desejo
E (muito mais) o apetite!...
A competição deflagrada retira a clareza do significado original, chamado efeito de compartilhamento, rejeitando o exemplo(:) colocando-se em ordem superior.
A cruz é um evento atemporal. A eternidade invadiu a história e alcança em seu efeito homens de todos os tempos.
Nas opiniões diárias, a ação da razão é muito pouco eficaz. Observam-se, com efeito, incessantemente opiniões divergentes sobre assuntos em que a razão parecia dever determinar conclusões idênticas.
Concebe-se perfeitamente essas divergências quando se conhece o papel dos elementos místicos e afetivos na formação dos nossos conceitos.
As divergências de opinião não resultam, como por vezes supomos, das desigualdades de instrução daqueles que as manifestam. Elas se notam, com efeito, em indivíduos dotados de inteligência e de instrução equivalentes. Disso se convencerá quem percorrer as respostas aos grandes inquéritos coletivos destinados a elucidar certas questões bem definidas.
As divergências geram contradições. Contradições da mesma espécie invariavelmente se manifestaram em todos os assuntos e em todos os tempos. Para chegar à ação, o homem teve, entretanto, de escolher entre essas opiniões contrárias. Como operar tal escolha, sendo a razão muito fraca para determiná-la?
Existem dois métodos para se fazer isto: aceitar a opinião da maioria ou a de um único, escolhido como mestre. Desses dois métodos decorrem todos os regimes políticos.
Poucos votos de maioria, ou mesmo uma maioria considerável, obtida por uma opinião, não a tornará, certamente, superior à opinião contrária. Um juízo isolado, imposto obrigatoriamente, não será também sempre o melhor. A escolha de um ou outro método é, contudo, necessária para sairmos das indecisões que são contrárias à verdade de agir.
As opiniões de um espírito eminente são, em geral, muito superiores ao juízo de uma coletividade, mas, se o espírito não for eminente, as suas decisões poderão ser muito perigosas. A história da Alemanha e a da França fornece numerosas provas das vantagens inconvenientes destes dois métodos: a tirania individual e a tirania coletiva.
Quem sente gratidão normalmente a verdadeira causa desconhece pois, é-feito eterno permanece; a poucos é dado compartilhado, presente dos pequenos.
Quando o "Som de Deus" te tocar, não resista, porque o seu efeito e devastador. Ele cura, liberta, transforma, acalma e te coloca num estado de paz profunda, que vem de dentro para fora. Som de transformação, som do Senhor da canção, o Senhor de todos os sons.
O que mais aprecio nessa deliciosa vida é a capacidade que o efeito consiste na causa, ao sol e a chuva algumas dignas caças.
A última bolacha recheada do pacote
vingança é um efeito colateral da vaidade. É um sinal da arrogância que existia desde o começo da relação.
Ninguém se torna vingativo, as pessoas já são vingativas e demonstram a predisposição de destruir logo no primeiro encontro.
A vingança não é uma novidade do fim, mas uma notícia velha do início.
Não venha dizer que só conheceremos com quem a gente se casou quando nos separamos. A gente conhece de quem a gente vai se separar quando casamos.
Quem se acha demais acaba se vingando. Porque pensa que, ao namorar, realiza um favor. Porque pensa que, ao namorar, concede o bilhete premiado de sua companhia. Porque pensa que, ao namorar, está garantindo a simpatia de sua conversa, a gentileza de sua personalidade, a dádiva de sua alegria, o luxo de seu humor, atributos raros e impossíveis de se jogar fora.
Quem se acha demais não namora, na verdade dá uma chance.
O tipo narcisista se coloca na posição de provedor da verdade. É afetado, unilateral e autoritário – tornou-se assim pela beleza, pelo dinheiro ou pela projeção social.
A questão é que se enxerga perfeito e intocável e confunde sua presença amorosa com filantropia.
O narcisista não admitirá qualquer crítica, e a separação é a maior delas, discordância evidente de seu modo de vida.
Jamais aceitará que errou, jamais pedirá desculpa, jamais arcará com a responsabilidade de seus atos, jamais carregará culpa pelo distanciamento. Não tem humildade da autocrítica para acolher suas falhas, muito menos sente o remorso que vem da saudade. Não tem aquela pontada natural após uma ruptura, aquela tristeza baldia e consciência aguda de que foi desatento e que poderia ter sido diferente.
Não atravessa o luto, parte direto para a represália. Uma vez rejeitado, fará de tudo para mostrar que a pessoa nada é sem ele. Diante de uma ruptura, pode deflagrar perseguição, boicote e uma série de constrangimentos sociais. Procura humilhar quem antes adorava, procura rebaixar quem antes endeusava. Troca de lado: odeia com todo o ânimo quem amava.
Sua generosidade é investimento ou um modo de manter o controle da situação. O que oferece ao longo da convivência cobrará no final.
É tão centralizador que usa a dor para aumentar seu poder e castigará qualquer um que renunciou o prazer de seu reflexo.
O narcisista é vingativo por perceber o amor como uma monarquia. Sem ele, o outro não é nada, não tem história, não tem passado, não tem futuro. Distanciado de seu domínio, perde o direito à coroa e converte-se, de novo, em reles súdito.
A vingança é vaidade, mas não tema, não se acovarde.
A última bolacha recheada do pacote ficará para as formigas.
Fabrício Carpinejar
Na grande maioria das vezes, o silêncio produz o mesmo efeito da sabedoria, se não se sabe o que dizer, o silêncio é a melhor resposta.
Se conscientizassemos acerca do efeito comprometedor das palavras, certamente daríamos mais importância ao silêncio.
