Educação e Arte
Em educação, arte e cultura existe uma expressão máxima de um profundo conhecimento, grande ética e autoridade, que é, eu lhe confesso que eu não sei.
Gosto de arte como beleza, gosto de arte como vocação, expressão, como profissão, como educação, como cultura, como fé, como decoração, até como terapia ou como curtição mas não gosto de arte que pensa que é só aplicação, investimento, bonificação tributária, acervo financeiro, garantias, doações pervertidas, instrumentos de poder e corrupção.
O sentido social e político da arte está como ferramenta e plataforma para Educação e o incentivo sustentável do exercício da Cidadania Cultural ajustando, adaptando e preparando o individuo político cidadão-ser social para as novas realidades selvagemente impostas ao meio pela vida em grupo.
Porque a educação vai muito além de quatro paredes, e a arte de ensinar é uma caixinha de surpresa que todo dia proporciona e revela coisas novas e inexplicáveis. Digo que feliz é aquele que aprende quando ensina. Sim, sou professor/coordenador.
Arte-educação. Isso muda o mundo. Quando se consegue estabelecer relações com a arte, muda-se a maneira de pensar, pela própria LIBERDADE que a arte nos dá de fazer uma determinada leitura, uma determinada associação. Defendo o contato com a arte como parte fundamental na educação pensante. Quando estimulamos "o ser sensível" através da arte, ressignificamos vários conceitos do cotidiano e a partir disso, pensamos todo nosso entorno de maneira diferente. E quando isso se torna uma prática comum, o indivíduo entende seu poder como ser único, valoriza e respeita diferenças, adquirindo liberdade total de expressão, produzindo conhecimento e não sendo um mero repetidor do que escuta. Pensar sobre arte, se relacionar com arte. Pra mim, essa é a saída e por isso é o que faço.
Para grande perda da atmosfera evolutiva criativa tanto na educação, na arte e na cultura no Brasil, infelizmente os autores e artistas nacionais na sua grande maioria, ainda não entenderam o que são politicas culturais de governo e politicas de partidos políticos. Sendo assim uma ativa e acompanhada cidadania cultural é uma ação cidadã praticamente inexistente, quando muito aparecem certos personagens quase que caricaturos isolados, despreparados, desinformados que caem nos eventos institucionais culturais por terem ouvido falar, de para-quedas. e o pior interrompendo de forma desastrosa os poucos trabalhos corretos existentes, buscando o que não existe e o que não é possível. Existe sim, com isto, um alarmante analfabetismo educacional e cultural brasileiro, frente as leis de incentivo e fomento governamentais a cultura. O que, particularmente me leva a crer que seja cada vez mais prospero e necessário, numa linguagem popular acessível a farta realização e edições de cartilhas primarias, para educar os poucos interessados e curiosos que ainda leem e as novas gerações por meio digital de uma forma bem mais eficiente e abrangente.
A arte e a cultura devem sempre estarem ligadas ao natural proposito da educação e ao do patrimônio de um povo e nunca a um meio ou vertente de uma impropria ferramenta governamental possível que atraia para o setor uma errada gravidade especulativa, oportunista e desqualificada nos torpes caminhos facilitadores para uma menor contribuição tributaria e impostos financeiros. A arte e a cultura deve sim, sobreviverem com recursos próprios, municipais, estaduais e federais destinados diretamente para elas e sair deste jogo tributário de receber de forma impropria o capital que não era delas diretamente por destinação. A educação, a arte e a cultura são elementos constitutivos do ar puro e livre, que dá a vida e mantem viva uma nação.
Em educação, civismo, arte e cultura, nós brasileiros, não passamos de negros caboclos ameríndios cafuzos mamelucos, confusos dentro de nossa insensata gigantesca diversidade de identidade.
A verdadeira educação infantil deve ser munida de Cultura, Arte, religião, filosofia e amor. Quando somos instruindo em vários caminhos do conhecimento cientifico, fica fácil escolher por onde andar.
Na arte e na cultura, assim como na educação, no pensamento e no conhecimento não cabem em si individualidades e privilégios. A pluralidade já é constitutiva da origem da ação e do movimento.
Não que eu não seja ninguém. Sou alguém sim mas muito fraco, frágil e sozinho. Na educação, na arte , na cidadania, na cultura brasileira. Sou enfim como um pequenino e colorido passarinho sonhador beija-flor diante do Grande Incêndio da Floresta...com o meu biquinho pequeno e voo desajeitado levo de cada vez uma ínfima quantidade de água do rio para ajudar a apagar o fogo e esperando que os grandes elefantes, os poderosos leões, os cômicos macacos e os ágeis veados façam a sua parte e em conjunto extinguiremos unidos de uma vez e para nosso bem a fornalha incandescida gerada pela nefasta situação. Sendo assim, apos apagarmos o fogo reconstruiremos aos poucos nossa tão sonhada identidade, soberania e liberdade por uma nação brasileira fraterna heterogênea forte e feliz nos edificantes caminhos para um prospero amanha.
A arte educação tem que ser o braço direito da escola formal, andar juntos em prol da evolução e crescimento intelectual do jovem. Quando o educador só visa o lado cultural, a arte fica, mas a educação em si se perde.
Assim como a ciência e a arte da agricultura dependem da química e da botânica, a arte da educação depende da fisiologia e da psicologia.
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