Eco
Alma transgressora
As sombras do passado bruxuleiam suas trevas como um eco no tempo,
sussurram pesares sobre os meus passos incertos,
espalham aos ventos: meu descaminho é desvairado
Minh’alma transgressora sob o sol de um verão eterno desfalece
enfrenta demônios incorpóreos de um rebanho servil,
cai em gargalhadas a sós
e cai novamente, em pranto,
da presente falência de humanidade.
O futuro é ilusão, sentenciam-se extinguir
a raça e o sangue
e o amor que não cabe em mim
As sombras retornam, vez e outra, no tempo,
são as mesmas sombras projetadas pelos corpos pútridos do maldito rebanho,
de almas vazias de transgressão
Quando não for mais mais eu
e o silêncio eterno chegar
a minha voz continuará
em códigos seu eco ,
indefinidamente.
Não espere aplausos do outro, ele pode estar ocupado.
Aplaude-se com força até dar eco, pois quem estiver próximo pode aproveitar também!
Mímesis
Procuramos sentimentos e achamos apenas o eco de nossas vozes
Quando o eco volta seco e árido a tristeza nos consome
Acordamos e lembramos que apenas foi um sonho
A rotina engole o sonho e transforma em ação
Procuramos a ação e achamos apenas o eco de nossos gritos
Quando o grito incomoda é o ódio que nos consome
Sabíamos que o eco era um alerta para o processo de reificação
O processo se tornou a metalinguística da própria rotina
A bifurcação já se tornou ‘unifurcação” a tanto tempo…
O presente sempre um rolo de filme repetido
O futuro o presente calculado
E do passado só resta o medo
O tempo… “Este” sempre será uma narrativa.
Falando da quarentenavírusdeusevida
Bem sei eu que um grito no deserto não gera eco, não sabemos até que ponto uma letra traduz uma mensagem, pois bem esse é um momento de quarentenavírusDeusvida, e deu vontade de prosear, um Brasil frágil economicamente, cidades carentes, estruturas indecentes, o povo duvida de sinais dos céus, a vida fala, cala, grita e a razão continua muda, a justiça é invisível, acredito no invencível, e nós, nós somos um aglomerado de um contexto duvidoso, a quem suspira e atira a sorte, mas o bonde da morte está alerta, pois se a ordem desperta a carga torta continua a mandar, plenário congresso, senado, câmeras e etc... e tal, respeita mais o vírus que o próprio Deus, na verdade a manobra se agiganta e o pau canta nos ombros da ignorância, da inocência, ou nos verdadeiros culpados de toda indecência, o povo, o homem, a imprudência.
Giovane Silva Santos
Monótonos sons de um violino que faz eco aos bosques solitários onde vagueio sem saber se acordo ou se e para sempre, sem saber para onde voltar ou para quem eu continuo temendo o obscuro mas me unindo a ele.
Então, ficou, naquela porta, que por muitas vezes havia batido, ouvia apenas o eco do "toc-toc", o rangido da madeira, o suspiro do vento...
Tipico de uma casa vazia, assombrada do vazio de quem já não mais ali habitava...
Mesmo sabendo da ausência, sentido que não seria convidado a entrar, ele insistiu mais dois leves "toc-toc", inclinou ao chão o olhar, arrematou as mãos aos bolsos, virou-se, um leve gesto nos lábios, que diziam sem som, "é", olhou a rua, garoava, mas não ligou, vagarosamente se afastou da porta, fechou o portão sem intenção de retornar, escolheu uma direção na calçada, e partiu, enchendo os pulmões daquele úmido ar de garoa...
Para o deprimido, o ‘sim’ representa uma luz no fim do túnel. O ‘não’ , um eco interminável na escuridão.
Noite oca
Na noite oca
Um grito dizia
A vida é louca
E nem se ouvia.
O eco furou
O grito ficou descontente,
Certo é quem errou
Ao morrer da semente.
Quando palavras não encontram eco no coração com bom senso, o porta voz da insensatez busca repeti-las no coração dos tolos, que de tão vazios, aceitam palavras sem os devidos ditames.
permaneço alerta, decifrando o eco da fonte que cresce em mim, traz-me sussurros aos dedos... de tanto te recordar na distância
Há quem pense que está resolvendo um problema mas está criando vários.
A organização social econômica e política é essencial para a manutenção da paz social.
Há parcelas da população em qualquer parte do mundo que sofrem com a falta de educação, falta de emprego, falta de comida e falta de justiça.
Na nossa cidade há centenas de favelas e milhares de desempregados, todo buscando sobreviver.
É nessa toada que parte da sociedade dita privilegiada aceita a mendicância, tolera o crime de extorsão dos guardadores de carros e se apieda dos ambulantes que vendem de tudo nas ruas e nas praias.
Ocorre que quando a administração deixa de organizar e fiscalizar qualquer atividade os efeitos colaterais são mais maléficos do que podem parecer, senão vejamos:
As empresas de transporte coletivo funcionam ou deveriam funcionar vinte e quatro horas por dia atendendo a população.
Se lhes fosse permitido, reduziriam esse horário só para os horários onde há grande quantidade de passageiros, o valor da passagem seria muito menor mas população estaria desassistida a maior parte do dia.
O mesmo acontece com o comércio na nossa cidade. Durante todo o ano os comerciantes mantém as portas abertas, funcionários registrados e pagam aluguéis e outros encargos.
Só no verão contam com grande número de veranistas e turistas que deveriam lhe garantir o faturamento para subsistirem por todo o ano.
Nos últimos anos da desastrada administração de Maria Antonieta de Brito, toda sorte de desmandos foi tolerada. Existem milhares, vou repetir, milhares de carrinhos de roupas, alimentos e outras quinquilharias vendendo as mesmas coisas que se vendem nos bares, padarias e nas lojas dos pequenos comerciantes do Guarujá, exclusivamente na temporada, fazendo a concorrência desleal que faz minguar o faturamento das lojas estabelecidas que não conseguem mais sobreviver o ano inteiro atendendo regularmente os moradores da cidade.
Nos próximos dias questionarei a Ouvidoria do Guarujá para saber quantos são, quais as atividades permitidas e qual a localização desses ambulantes bem como qual o regime fiscal obrigatório para os que vender roupas nesses carrinhos que têm mais mercadoria do que muitas lojas estabelecidas, pagando impostos, aluguéis e outros encargos durante todo o ano.
Não adianta tolerar a ilegalidade.
Ou todos nos locupletemos ou restaure-se a moralidade.(Stanislaw Ponte Preta).
Grite mais alto daqui de cima não da pra ouvir.
O eco de merda que sua voz faz me deixar enjoada.
Eu lembro quando você susurrava pras outras pessoas os meus defeitos e agora que você grita eu não te escuto porque eu estou além,eu sou grande agora, e vc me olha com olhos brilhantes de admiração e pede desculpas, mas o tempo passou e tudo mudou, não sou mais aquela que chora porque achava que não era o suficiente, eu sou aquela que vive, e vive com pessoas cheias e verdadeiras, e não com pessoas iguais a você vazias e falças.
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