Eclipse
Eclipse
A alma grita aos ventos, o que o tempo rasurou num lamento; para ti sou lua vazia em obscura melancolia.
Eclipse
Abriram-se as portas da noite;
alisei teus segredos aos ventos.
No varal pendurei as horas,
o amor se fez ao relento.
Num fio do cabelo
a lua pousou
debruçando-se na janela.
Eu te pertenci
em meus sonhos
a luz da vela.
Ventos adversos
sopram agora acordados;
redemoinhos de um sentir
sem saber para onde ir.
A lua deita-se...
num corpo acuado.
ECLIPSE PERFEITO
Só de imaginar,
O que seria ficar,
Sem o que me dá prazer,
E faz-me renascer.
Teu beijo molhado,
Teu corpo suado,
Teus olhos brilhando,
Em meu corpo tocando.
Não sei o que seria de mim,
Uma noite é pouco pra mim,
Só eu e você debaixo de um lençol,
Meu corpo é lua e o seu o sol.
Chamaria isso de eclipse perfeito,
Sem nenhum problema ou nenhum suspeito,
Só nos dois pra provar
Como é gostoso amar ao luar.
Como descrever um eclipse?
Como fotografar uma emoção?
Como medir a felicidade?
Como interpretar um olhar?
Como faço para interferir
no tempo? no espaço? no pensamento?
Como?
Ah o amor! Meu Deus!!!
Os navegadores do nome
Eles partiram sem índice logo após o primeiro eclipse.
Atravessaram a duração das águas
cobertos com o frio quente da aventura.
Vestidos apenas de universo
habitaram o avesso do abrigo
- ainda assim, dormiram como santos.
Eles partiram antes da invenção do estilo.
Procuravam arranjos perfeitos de palavras,
tecidos grávidos de sentido.
Não temiam o grito do infinito.
Tambor de guerra, tremor de terra, nada os estremecia.
Tinham coragem de artista.
Muito antes do descobrimento da história, eles partiram.
Abandonaram mulheres, panelas e fogueiras,
meninos pedindo colo e caminho.
Surdos a súplicas,
cegos como morcegos,
foram em busca do nome que habita o ovo e o velho,
a sombra da espada e o espelho.
Eles partiram antes do nascimento de Dante,
antes do enterro de Homero.
Paladinos do destino e da palavra,
navegaram em busca do nome que habita o Homem.
(Partiram também – em grandes levas – no século XIX,
quando a humanidade se despedia do silêncio e gestava o
próximo ancestral.)
Eles partiram hoje de manhã.
Eu os vi da minha janela,
me deu um troço, uma certeza,
e eu parti com eles.
ECLIPSE DE AMOR
Eu, SOL, vivia procurando durante o dia um corpo celeste que me completasse. Que me acompanhasse em minha dura e solitária jornada nesse espaço vazio. Mas a busca foi árdua, quase não a encontrei. Mas de repente, algo de novo surgiu em meio ao universo. Todos os dias eu avistava um brilho à noite, e queria alcançar. Esse brilho tinha nome. Ela se chamava LUA, era muito linda, mas um pouco fria. Mas vivia muito distante de mim. Toda vez que eu chegava perto, algo nos afastava ainda mais. Já havia perdido as esperanças de alcança-la, quando aconteceu algo mágico, coisa de DEUS. Não sei bem ao certo, mas cada dia ela se aproximava mais de mim. E ficava mais próxima, e mais próxima e mais próxima. Aí dessa vez, eu fiquei bem esperançoso. Criei expectativas e comei a imaginar nós dois juntos. E finalmente a minha busca chegou ao fim. Finalmente ficamos frente a frente. Como sou um pouco devagar, ela se aproximou primeiro. Eu também criei coragem e me aproximei. O calor foi me subindo, e ela, mesmo com aquela frieza da noite, tocou a minha mão e foi controlando o meu calor, e me deixando em uma temperatura agradável. E foi aí que nos abraçamos e nos beijamos, e finalmente, nos tornamos apaixonadamente um ECLIPSE DE AMOR.
Posso não ter ficado com a LUA por muito tempo, pois assim como ela, eu também tinha minha função no universo. Mas o que posso garantir a vocês é que o tempo que eu fiquei com ela foi o mais belo e o mais intenso de toda minha existência. E esse momento, eu nunca trocarei, por nada nesse universo.
Autor: Lenilson Xavier (05/05/2016)
Eclipse
A Lua subira vermelha no Céu, e cessou o movimento ordenado dos elétrons...
Voltava ao tempo dos candelabros, onde a chama tremia a cada sopro, a cada movimento brusco.
Ainda que se pudesse capturar a luz, era o fogo que se via, que se fazia refletir nos corpos, nos olhos.
A Lua subira vermelha no Céu.
Claridade da Lua,
tão clara quanto um eclipse solar.
Analua que deixou o mar mais bonito,
A brisa suavizou o ambiente,
a lente de uma vista escandalosa,
deixo aqui pra você, a paz ou a fúria que vem do mar,
trago tatuado comigo no punho a âncora.
Com ela tenha a firmeza de seguir em frente..
A tranquilidade de fluir sobre as águas..
A esperança de encontrar algo, e o mais importante,
a estabilidade de estar estável consigo mesmo.
GRANDE LUA
Eu aqui esperando a lua
cheia
e com sua eclipse total
Do nada aparece uma ventania
Trazendo nuvens sombrias
Escurecendo o céu...foi proposital
Enciumado bateu portas e janelas
Acabando com a expectativa geral...
mel - ((*_*))
Reciprocamente envolto no eclipse do amor, meus sentidos revestem-se com o aroma do teu doce e inebriante sabor.
Under eclipse on endless darkness
Will erase the human ignorance
To raise all gods corpses by soturne mercy
“Clipes, eclipse, apocalipse e ouros fins”
“E como se nunca tivesse ido, ele voltou.
Rindo das próprias idas e vindas, passando por cima
das despedidas, melancolia ressentida, muito Rock´n´roll.
Fez dos próprios braços a foice e do passado sombrio,
Tez de olhos rasos, coice no pecado, consentiu.
Me envolveu com ternura digna do apocalipse,
E se eu não ouvisse a juá benigna frente ao eclipse,
Eclipse da tua ida com a tua vinda,
Veria novamente a dor da despedida,
Mais um dia de porta sem maçaneta no nada da vida,
É noite de eclipse da lua,
E nesta noite, e sempre...
Sou sua, lembre de nós:
Minha face em teu colo,
Seus dedos em meus caracóis,
Pensamentos anelados,
Corpos recém amados,
Só risos, abraços apertados.
É noite de eclipse da lua.
E meu amor continua...,
Hoje e sempre, infindável.
Lembra de nós?
Em tantos momentos,
Não etéreos...eternos!
Um amor palpável,
De pele, de toque...ao vento.
E nesta bela noite de eclipse,
A lua retoma seus ensejos
E põe-se a pensar mais em ti,
... em seus toques urgentes...
...e seus ardentes beijos...
Invadem-lhe anseios, desejos
De ter-te por perto, bem aqui,
Outra vez... e mais, e sempre!
...Eclipse...
Eclipse total.
Encontro da vida,
Fatal, inevitavelmente lindo,
A Lua e o Sol...
Na solidão da noite ou no fim da tarde...
Eclipse sem final,
Liberdade dentro da prisão,
Sufocante e bom...
Acontecimento divino,
Plena amplidão do amor,
O Sol dentro da lua,
Ou a Lua dentro do Sol...
E nada a mais importa*
MOMENTO DE PAIXÃO
De repente as estrelas se acendem no céu dos teus olhos
num eclipse a lua revela seu amor ao sol
neste momento nada te importa
posso ver em teu rosto o jardim de flores que brotam.
Se a vida te reservou um momento de felicidade
para o tempo e abraça no vento a tua metade
vejo em teus olhos a ânsia louca
de um desejo perdido entre o medo de tocar minha boca.
Em silêncio a manhã devora tua madrugada
pelas folhas oscila teu nome em gotas de orvalho
e porque não? Chove lá fora
em barquinhos meus beijos naufragam por teu rosto agora.
O outono nasceu outro dia e já foi embora
o inverno queimou-me de frio por tua demora
teus lábios trazem a primavera
como se nele brotasse todas às flores da terra.
Solidão arrumou suas malas p'ra uma viagem
vai morar num deserto escuro que não tem paisagem
então me faço...no teu abraço
minha vida largou-se mim p'ra viver no teu passo.
Te procuro enquanto te juro ser p'ra sempre teu
teus carinhos deslizam teus dedos sobre o corpo meu
Já não existo...não sou meu dono
as palavras me obrigam a perder-me e dizer que te amo.
A lua por mais distante que esteja do sol, nunca deixou a solidão apagar seu brilho. É no eclipse que o tal beijo das histórias de amor acontece. Amar é isso, esperar um pelo outro mesmo que tudo pareça impossível.
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