Dor Fracasso
Declaração
Minha vida é bendita,
Como a beleza da flor,
Junto as virtudes desse amor
Sem a dor das noites frias!
Quando a dor me corroía
Na soledade sem magia
De um intenso desamor!
Com você não sinto as velhas feridas,
Pois o seu alento de vida
Simplesmente me completou!
Anseio pelo dia em que essa dor irá sumir, o choro acabará e a saudade não mais existirá. Anseio pelo dia em que Jeová irá curar todo coração partido, destruído.
A morte destrói e maltrata quem ficou vivo, mas é Jeová quem cura.
(ver Apocalipse 21:3-4)
Noto que o ser humano se torna cada vez mais pragmático e egocêntrico, não se comovendo com a dor do seu semelhante. Enquanto muitos padecem, esses comemoram e riem, e só se manifestam solidários em homenagens póstumas para “auto marketing”, com o intuito de projetar uma imagem falsa de “bom samaritano”.
"O silêncio e a solidão podem se assemelhar à dor, mas são apenas etapas necessárias para quem busca forças para vencer."
Com dor, refaço minha trajetória
Essa, jamais me impedirá
A não ser que esmorecida
Desista de, outra vez, tentar
A raiva é como fogo: pode aquecer e transformar, mas também destruir. Surge da dor ou frustração, mas cabe a nós decidir o que fazer com ela. Controlá-la não é reprimi-la, mas entendê-la e usá-la de forma construtiva. O desafio é não deixar que ela nos consuma.
Uma lágrima cai, uma lição aprende
Valorizando a vida, seu verdadeiro sentido
A dor nos ensina a amar mais
E a não desperdiçar momentos preciosos
Lágrimas que caem sorrisos que se seguem
A vida é um equilíbrio aprendemos a valorar
Cada dor nos faz mais fortes
E mais gratos pelo amor que nos cerca
A dor de uma lágrima,
Nos faz ver o mundo de outra forma
Valorizando cada momento
Cada amor cada sorriso.
Nunca diga o quanto dói uma dor que não é sua, independentemente da sua interpretação sobre a causa ou o sofrimento. A dor é subjetiva, carregada de significados únicos que, muitas vezes, nem mesmo quem a vive consegue compreender completamente.
Quando meus olhos suarem. Quando minhas veias dilatarem. Quando a dor tomar quem eu sou, perceberá que não há como parar alguém que cresceu em meio a tormenta.
O esquizofrênico
Parece até filme de terror
Mas imagina a dor
De não saber a diferença entre ser e ter
Que doença pode definir uma pessoa?
Uma doença mental?
Ou, etc. e tal?
Me diz aí
O que é normal?
Quem dera eu fosse só um portador
Para me livrar dessa dor
Que não sei onde encontrei
Ah, eu queria tanto ser normal
Mas o que é afinal?
O preconceito veio me assombrar
Para que desrespeitar?
As vozes vieram me falar
É algo que não consigo controlar
E não é mentira
Para mim é real
Ninguém vê igual
É difícil conviver
Mas eu vou tentando vencer
É difícil se por no seu lugar
Mas não é impossível amar
Muitos dizem que você não é normal
Mas nunca vi um pai igual
Que tal substituir é por tem
A doença nunca irá te definir
Porque você é muito maior
Ele tem esquizofrenia, não seria melhor?
Psicofobia já ouviu falar?
Se ainda não, melhor se informar!
Cada pessoa lida com a dor, da forma que lhe convém.
Sofrer pouco ou sofrer muito não te faz nem mais, nem menos humano.
Você escolhe o tanto que quer sofrer, o tanto que vai se culpar, o tempo que isso vai durar.
Como diz minha amiga Dani “Sofra apenas o necessário”.
Hoje eu pararei de reclamar (ou pelo menos tentarei).
Meu Deus, não! Eu não posso enfrentar essa dor que se chama amor.
"Ausência do Bem"
Talvez seja simples enxergar o mal,
Na dor, na perda, no final fatal.
No amor quebrado, casamento arruinado,
Na sombra escura de um mundo desolado.
O que é o mal? Me pergunto em silêncio,
É mais que dor, é ausência de um alento.
Não é matéria, não tem forma ou cor,
É o eco vazio, o oposto do amor.
O mal é a ausência do bem,
Um vazio que nos prende também.
Escolhas livres, um risco que Deus deu,
A liberdade que o homem escolheu.
Agostinho sabia, Aquino também,
O mal é o caos quando falta o bem.
Não tem rosto, não tem mãos, nem chão,
É o fruto amargo da nossa decisão.
Deus sabia, mas nos deu a licença,
De errar, de cair, sem resistência.
Na liberdade, o bem se expõe,
Mas o mal também surge onde o amor não compõe.
O mal é a ausência do bem,
Um vazio que nos prende também.
Escolhas livres, um risco que Deus deu,
A liberdade que o homem escolheu.
É o desequilíbrio, a falta de luz,
A sombra que cresce quando o amor se reduz.
É a desordem, o afastar do Criador,
A porta aberta pra tudo que é dor.
O mal é a ausência do bem,
Um vazio que nos prende também.
Mas no amor há um caminho, uma razão,
Pra voltar ao que é santo, à nossa missão.
Escolhas livres, mas há redenção,
Na luz do Criador, a nova direção.
O mal não tem força onde o bem é total,
Voltemos à origem, ao amor essencial.
JMJ
A chuva que cai, tão fria, tão densa,
Traz à memória uma dor tão imensa.
Cada gota que toca a terra molhada,
É o pranto de uma alma, tão devastada.
Os céus cinzentos, em luto profundo,
Revelam segredos de um amor vagabundo.
Corações partidos, em silêncio a gritar,
Buscando na chuva um jeito de sarar.
As poças refletem saudades perdidas,
Sombras dançam, memórias esquecidas.
Os trovões ecoam como um grito do peito,
Clamando por algo que nunca foi perfeito.
Mas mesmo na dor, há beleza escondida,
Na chuva que lava, cicatriza a ferida.
Pois cada lágrima, no fim, vai secar,
E um novo sol há de brilhar no lugar.
DOR
Poeta Brithowisckys
Essa dor persistente e amarga
Que teima em ficar comigo
É diferente das outras dores
Essa sim... oferece perigo!
Não, eu não queria sofrer
Sinto-me só, é deveras comovente
Para outros, um indolente
Como alguém que pressente
O perigo iminente de acontecer...
Oh! Triste é a jornada perene
Que a vida imprudente me impõe
Essa tirania ruidosa e malvada
Que suga meu doce sossego
E me faz quase desvanecer.
Sou homem frágil, feito de emoções
Daquelas estruturadas, bem profundas,
Que ardem e queimam meu peito
Como chamas intermitentes azuis
A mais quente de todas,
Incendiando meu flexível coração
Estou na nau chamada vida,
Cruzando o bravio mar austral
Sem velas...a esmo na imensidão,
perdido ao léu, em vento contrário
Tendo as estrelas no firmamento
Testemunhas do meu sofrimento
Sozinho, enfrentando as vis tormentas
Sou pouco e fraco tido por mim
Sem perspicácia do início ao fim
Sou feito de ossos pele e carne
Passível de erros diminutos, sim
Como pele de frágeis vidros
E sangue petrificado de marfim.
Não se iludam vermes míopes
Por qualquer pretexto eufórico
Regurgitam cicuta mortal
E ainda zombam de mim!
A dor não é eterna...
Um dia ela irá divagar e passar
Como passam as tempestades
E as águas por debaixo da ponte.
Tudo acaba e desaba num suspiro
Em determinado momento
Como a chama que apaga
E o pesadelo chega ao fim.
Pobre de mim, se insistisse
Perpetuar a dor em meu peito...
Vai guerreiro! Decepa de vez
A dor que queima teu leito.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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