Coleção pessoal de Desabrochar

Encontrados 8 pensamentos na coleção de Desabrochar

⁠Os anos flutuam, o tempo voa,
Personagens secundários em nossa própria história.
Nos meses de encerramento, o ciclo pesa,
Refletir se vivemos ou apenas sobrevivemos, a mesa.
Foram 365 dias, um ano a completar,
Amar sem querer amar, metas pequenas alcançar.
Fomos atrás do nosso EU verdadeiro,
Objetivo de vida, visão sobre o mundo inteiro.
Ilusão pensar que conhecemos nosso propósito,
Neste planeta vasto, intrigante e misterioso.
Somos marionetes ou criadores da jornada,
Cortar as amarras, seguir nossa própria estrada.
Quem somos afinal, em meio a tantas tramas,
Meros protagonistas ou apenas flamas?
Pegando migalhas do grande EU,
Objetivo de vida, ainda à mercê do que desconhecemos.
Ação e reação, princípios em movimento,
Efeitos colaterais, lembranças do tempo.
Coragem e cunhão para enfrentar as trilhas,
Seguir a trajetória, moldar nossas vidas.
Nos anos que flutuam, no tempo que voa,
Personagens secundários, cada um à toa.
Que a coragem nos guie, as amarras se desfaçam,
E em cada encerramento, a vida se renasça.

Na simplicidade da vida, a complexidade humana se desenha,
Emaranhados de incertezas, desvendar se empenha.
Viva, esteja presente mesmo na ausência,
Ame além da proximidade, pura essência.
Mostre a importância, o valor de cada ser,
No abraço, no beijo, faça o amor renascer.
Quando a tristeza habitar, acolha, faça chorar,
Liberte o íntimo, a alma desnudar.
Nunca desista do sorriso, da luz solar,
Observar o sol, apreciar a nublar.
Reflete o coração em seu próprio labirinto,
Perdido em si mesmo, descobrindo-se instinto.
Cative diariamente o que se ama,
Pois o não cativado se perde na trama.
Agradeço pela vida, chance de recomeçar,
Em cada nota, uma oportunidade a pulsar.
A vida é a nota da melodia mais singela,
Em seu compasso, a eternidade se revela.

⁠Num suspiro, a desculpa se desenha,
Uma súplica por abraço, compreensão,
Dentro de nós, desmorona a resistência,
E a tristeza abraça, sombria emoção.
Momentos melancólicos, sombrios,
A nostalgia nos envolve, nos laços da memória,
Somos astronautas, passageiros,
Espectadores na órbita da história.
Imersos no sentir, visualizar, chorar,
Nas horas obscuras, a melancolia nos abraça,
Lembramos o que vivemos, a caminhar,
Somos efêmeros, como estrelas em fuga.
Em cada despedida, uma nova trilha,
Caminho alterado, como galáxias dançantes,
Aprendemos a lidar com o oi tímido,
E o adeus, como notas musicais vibrantes.
Transformamos a dor em poesia,
O passado é um eco, um suspiro no vento,
Somos versos vivos, em constante despedida,
A vida, uma dança cósmica, um eterno movimento.

⁠Vivemos momentos lindos, mas não foi o suficiente para continuarmos.

Seguimos caminhos diferentes.

⁠Em um ano marcado por palavras dolorosas, aprendi que tudo passa. Inícios confusos e inovadores trouxeram sentimentos novos a cada dia, fortalecendo minha maturidade. Descobri que meu silêncio é reconfortante e meu abraço tem aconchego.

Explorar o piano e vivenciar o carnaval com desconhecidos revelou a magia dos sentimentos, acolhimento e solidão que acalmam. Ao retornar à minha terra, senti falta dos abraços e sorrisos, compreendendo que o tempo dedicado a mim mesma foi necessário.

Ao me aventurar em novas experiências e investir integralmente em mim, redescobri o amor próprio. No processo, errei, chorei, magoei e fui magoada, mas entendi a importância de cultivar e regar as flores diariamente, mesmo quando parecem sem vida. Lembrar de se esticar sob o sol com a bergamota e contemplar o céu com a ilusão óptica mais bela, é como criar um poema da vida.

⁠O outono chegou
o piano começará a tocar
a música te fara sentir
a música te fará chorar
o dedilhado sobre o piano te partira, mas sempre haverá o recomeçar
as flores, os jardins.
Tu iras amar novamente
o seu jardim ira florir novamente
a primavera chegara, mas chore, sinta, que logo
virá o seu Desabrochar
minha flor do Luar.

No meus sonhos você a pareceu novamente, mas novamente não te reconheci, perdi a chance de te alcançar no momento que fiquei estática ao te observar.

Chorei quando você se foi, hoje não sei mais chorar, procuro transbordar mas aprendi que quando o luto é profundo fica difícil as lágrimas caírem.