Distraído
Estava num desses passeios sem destino, sem hora de chegar ou retornar. Andava por aí distraído e despreocupado. Então á vi, parada do outro lado da esquina, como se estivesse me esperando ou pior como se me conhecesse. Minhas mãos suaram frio, uma sensação de embrulho no estomago e um coração batendo a mil por hora, não era essa sensação que sentimos quando estamos apaixonados? Mas esse não era o caso, quanto desdém. A minha vida toda, me julgaram pelo o modo como eu me vestia, agia e ironicamente o modo como amava. Todos os meus fracassos, meus erros, tudo o que eu queria esquecer nem que fosse por um período curto de tempo, não foi possível, afinal qual era a necessidade das pessoas jogarem na minha cara o tempo todo? Como se isso fosse mudar alguma coisa. Um turbilhão de coisas passavam pela minha mente, o rosto da menina, que se recusou a brincar comigo na terceira série pairava na minha cabeça, porque? Qual era o meu problema? Minha infância perturbada, minha adolescência insana, me fizeram de mim uma pessoa fria, ignorante, anti-social e confesso com uma natureza, rancorosa e vingativa. E todos aqueles analgéticos, me inibindo da dor, pena que temporariamente. Todo aquele álcool, me fazendo esquecer o quão eu estava perdido e sozinho, preso nas lembranças boas. Mas agora nada disso me importava, depois de tanto tempo, encontrei a cura definitiva pra minha dor e agora estava indo em direção a moça que me esperava na esquina pacientemente. Olá Dona Morte.
Eu gosto de coisas espontâneas, gosto de pessoas me abraçam quando estou distraída, gosto de pessoas que chegam do nada, eu gosto de tudo que me surpreende.
MINHA FRASE 0574
Alguns humoristas são tão distraídos, tão incompetentes, tão injustos, tão mal humorados - ou tudo isso junto - pois só sabem fazer "humor" esculhambando os outros, a mãe dos outros, os filhos dos outros... Nunca os próprios!
Vez ou outra
perco-me por aí ,
abstrata, distraída...
Duvidosa,
carregada de um mar negro
afundo ainda mais...
E por pouco,
muito pouco
esqueço-me de quem sou...
Suplico-te, amor,
não deixe os meus passos confusos
o caminho é árduo sem ti
.
.
.
Posso dizer que viver presa nessa película invisível me tornou forte. Que a sorte me tornou distraída a ponto de não me importar com ela. Que o vento me mostrou que a leveza das coisas encontra-se na parte pesada que se deixa libertar. Que os dias me mostraram que as dores são remédios cheios de contra-indicações. Que há sempre cura para o coração que bate por uma causa. Que não há tempo que explique como os sentimentos se libertam todos loucos procurando seus respectivos donos até descobrirem que nunca existirão donos. Que os sentidos, às vezes, falam mais bonito que as palavras dos tão valorizados sentimentos. Que o mundo é realmente um moinho e que toda esta lama um dia te suja de alguma forma, não adiantando tentar vestir branco o tempo inteiro. Que aqueles que não te dizem muito, podem te ensinar muito sobre você em silêncio.
No teto você dança uma canção distraída, adormece pelas quatro pontas do quarto, faz das cortinas edredom.
Tenho medo de entrar na sua casa, ficar tonta, não saber acompanhar seus passos, girar de cima até o chão.
Te procuro então por aqui em tantos textos, rabisco diariamente umas quatrocentos imagens nossas através de palavras.
Ainda me esforço para emendar o cansado órgão com versos pesados e retalhos do que restou da sua quase despedida.
DE REPENTE
De repente, a gente se dá conta que estava distraída e tropeçou.
De repente, a gente se dá conta que a própria vida se desgovernou.
De repente, a gente se dá conta que as coisas não deram certas, mas que tentou.
De repente, a gente se dá conta que o duelo foi provocador, mas acabou.
De repente, a gente se dá conta que foi vencida, mas lutou.
De repente, a gente se da conta que para não morrer de tédio é preciso se salvar.
De repente, a gente se dá conta que a música que toca não afaga mais.
De repente, a gente se dá conta que era importante e agora está demais.
De repente, a gente se dá conta que não dá para voltar atrás.
De repente, a gente se dá conta que está na hora de ir embora, que o melhor,agora, é dar o fora, porque a gente também não aguenta e nem quer ficar mais.
ANIMAL FERIDO
Sou o improvável por detrás da cortina da neblina que me sublima. Distraída morro nos versos desconexos que me alucinam e que devoram as minhas horas sem rima. Corro em disparada em direção ao infinito, carregando, no meu dorso, a minha carga e soltando talvez o meu último grito de animal ferido. A luz do sol queima a minha pele e abre os meus poros. Banho-me no sal do meu suor na tentativa de aliviar a dor de minhas feridas expostas. A minha boca está seca, a língua rachada, tenho fome, sede e febre alta. Estou exausta. Antropofágica, devoro a minha própria carne e sacio a minha sede bebendo no oásis de minhas próprias lágrimas, com furor. Como uma corredora, no deserto de minhas fragilidades, vou em frente. A brisa que sopra acaricia o meu corpo quente e o deixa dormente, abstraído de sua condição. Neste exato momento, sou toda coração e para cumprir mais essa etapa, cuja única meta é conseguir chegar ao final da estrada, libero o que sobrou de mim para vibrar no ritmo de sua pulsação.
Combater com meus próprios sentimentos? Distraída por devaneios que assombravam minha mente, sem resultados, me perdia em perguntas sem respostas e memórias fotográficas. Talvez a história ficasse mais fácil! Não estava dando prioridade á mim e ainda forçava um sorriso torto.
- Alô? No silêncio, um suspiro aveludado. Não sabia se desmoronava ou me edificava, mas insisti: - A alguém ai? Nada suave, uma voz rude e nada siguinificativa pra mim:
- Valentina dessa! Alguém há espera.
Ando distraída para o alheio...
Estou atenta para meu profundo âmago
Estão desassossegados com a calmaria do meu semblante...
Vez em quando eu sou mesmo intrigante.
Não estou a fim de ser barulhenta...
Um pouco de silêncio às vezes faz bem ao corpo e a mente.
Andam-me cobrando o inútil...
Mal sabem que estou focada nas linhas do livro da minha
vida...
Metade feliz, metade sofrida.
Estou caminhando...
Quando canso, paro, observo e continuo...
Vasculhando e descobrindo cada fragmento do meu mundo.
E todas as dores somem quando me lembro do teu rosto distraído, olhando pro nada ou pra mim; da tua boca me falando qualquer coisa; do teu olhar me insinuando bobagens; das tuas feições quando sorri; do beijinho roubado depois de uma briga. Dos teus abraços, o que acalma, afaga, e o que esquenta. É o melhor dengo, carinho , abuso , voz, cheiro! É o melhor de mim.
Pensamento!
E hoje eu distraído viajando em meus pensamentos onde só habitava o meu querer por você. Eu ficava ali parado enfeitiçado, só a te olhar. Imaginei e criei um pretexto para poder ir correndo te encontrar, te abraçar. Já sentia aquela sensação de ser uma lembrança de alguma vida passada. Sua voz em meus ouvidos soa como o canto dos passarinhos ao amanhecer. Como se minha vida só tivesse sentido ao cruzar com a sua. E continuei distraído e cada vez aumentando mais o meu querer por você...
Por andar distraída
quase sem querer
te encontrei
e meu alarme não funcinou
o alarme de perigo
e agora mais uma vez
estou aqui
sozinha
chorando
perdida
errante
PENSANDO NELE O TEMPO TODO
Hoje estou distraida no trabalho,
Cometi erros extraordinários,
Alguns me perguntaram se estou distraida,
Não posso contar a eles, senao serei demitida!
Até um tombo eu levei!
Fiquei olhando p nada..
vendo alguém!
Outros me acham estranha por estar sorrindo em frente ao computador,
Eles nao sabem que estou lembrando do meu amor,
Pensando nele o tempo todo,
Precisando estar aqui, querendo estar lá..
Lá em qualquer lugar ao lado dele.
Não me contento em encontra-lo apenas em meus pensamentos
Quero dividir todos os momentos.
Estou distraida no trabalho,
Há se fosse só no trabalho
Acontece que estou pensando nele sem parar...
E sinceramente...
Não quero me concentrar!
Eu sou tão atrapalhada e distraída que afeto a vida de outras pessoas com isso. É por essas e outras que elas se afastam de mim.
Talvez eu seja muito desligada
É que procuro ser livre e despreocupada
Vivia distraída como borboletas no ar
Sempre desastrada
Acabei colidindo com uma bolha de sabão
É que você é assim , tão linda,
me pego distraído
olhando os teus olhos diante de uma
foto que já tem um tempo
só não me dou ao luxo de olhar nos seus olhos
pessoalmente pois sei que não vou parar de te olhar,
de longe pelo menos tenho uma chance de ir embora,
mas de perto , bom .. Você já sabe...
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