Disputar uma Pessoa
Esse jogo do amanhã não nos deixa viver
Uma vida feliz como deve ser
Jogamos um jogo mortal
De ganhar ou perder
De viver ou morrer
De crescer e aprender
Indagar, Ir na direção contrária não te torna apenas um rebelde , te torna também um sábio. Uma trilha na qual percorro rotineiramente torna-se previsível. O comum não é normal , assim como o normal não é comum , tudo é natural, se não parte de algo que é, então tudo em si tem algo natural.
Uma vida amorosa fracassada decorre diretamente do desatendimento às suas expectativas - que são fomentadas por suas próprias escolhas em descompasso com os auspícios de seu(sua) companheiro(a).
Receita para uma boa treta:
1 – O casal briga.
2 – Uma das partes, deselegantemente, resolve lhe contar detalhes, expondo uma intimidade que deveria ser apenas do casal.
3 – Você, querendo ser o salvador do mundo, entra no meio e toma partido.
4 – O casal faz as pazes.
5 – O casal fica com ódio mortal de você, porque foi intrometido.
Ponto final.
Existe uma coisa da qual todas as pessoas devem se lembrar diariamente: uma vez assimilando experiências, superando obstáculos e ainda as perdas quase que constantes, as pessoas devem se lembrar de esquecer.
Pode parecer contraditório, mas é uma questão de lídima sobrevivência.
E de caminhar adiante.
Todo santo dia eu pego uma mesma avenida em um mesmo horário para ir ao mesmo trabalho.
A avenida está sempre engarrafada,
Devo praguejar contra o mundo?
Devo buzinar e agredir os outros motoristas?
Afinal de contas, por qual motivo deveríamos sentir a mais profunda ira por algum fenômeno que já havíamos anteriormente previsto e que já nos é tão conhecido?
Essa dose de veneno – tola e desnecessária – pode nos matar a todos algum dia.
Isso mesmo: tente “fugir” do mundo, vá para uma ilha deserta ou no meio da floresta. Só que eu já lhe antecipo: a sua concepção de “mundo”, aquela que é fruto do conhecimento adquirido e de experiências pretéritas, acompanham você por toda a vida.
E daí a sua grande “fuga” tornar-se-á, imediatamente, a mais tola das utopias.
Tal qual a história do menino que foge de casa escondendo-se no sótão de sua própria casa, levando consigo alguns refrigerantes e biscoitos de chocolate.
A bagagem que você carrega em sua mente é mais um volume do instinto de sobrevivência.
E você o utilizará por certo.
E aquela galera que nos xinga porque visualizamos uma mensagem e não as respondemos a tempo e modo? Será que esse pessoal pensa que a nossa vida é estar com os smartphones a postos, no aguardo ansioso por mensagens de texto, de vídeo ou de áudio? Será que esse pessoal não cogita que podemos estar trabalhando, cuidando de crianças, concentrados em algum bom livro, “obrando” no banheiro ou simplesmente querendo ficar quietos? As pessoas se tornam chatas, invasivos, agressivas e não menos inconvenientes ao insistirem em conversar quando não queremos ou não podemos. Isso é egoísmo e prepotência.
Mas é claro que não existe bala perdida!!! A suposta “bala perdida” dirige-se a toda uma segurança pública deficitária, a um sistema podre por dentro e por fora, esteja ele usando farda ou paletó, engravatado e canalha. O destino derradeiro da “bala perdida” é a destruição de vidas inocentes, é a aniquilação de um sorriso de criança, é o sofá vazio não mais ocupado por um pai de família.
Bater panelas na janela em protesto contra alguma coisa é de uma jecura gigantesca; tão breguinha quanto bater palmas para o pôr-do-sol na Pedra do Arpoador, no Rio de Janeiro. E ineficaz sob o ponto de vista político. Porque o sol vai nascer com ou sem as suas palmas. E mudanças sociais não se definem com panelas na janela.
Se vocês imaginarem, por exemplo, que um aparelho celular comum nos dias de hoje possui uma tecnologia infinitamente superior à tecnologia da Apolo 11 – a espaçonave que, em 1969, levou o homem à lua, o que na linha da história foi praticamente agora – já poderão ter uma ideia de que a geração de informação e de conhecimento cresce atualmente em projeção geométrica. Mas, paradoxalmente, muita gente ainda não sabe o que é a Apolo 11, e muito menos que o homem foi à lua. Como pode isso?
O conceito da palavra “ironia” configura-se em uma maneira de expressão com base em afirmações opostas àquilo que se almeja expressar, zombando, censurando, criticando, atacando ou denunciando algo ou alguém. Trata-se de um modus operandi amplamente utilizado e observável nos diálogos platônicos, segundo os quais a técnica de Sócrates, em diversas passagens, se baseava na simulação de certa ignorância sobre um determinado tema, com a formulação de questionamentos e a posterior aceitação das respostas proferidas pelos interlocutores, fazendo-os entrar em divergência (contradição) entre si próprios, desnudando os raciocínios obsoletos. O problema é quando a escuridão sequer permite ao interlocutor a diferenciação entre as comédias e as tragédias da vida.
Porque o ato de cozinhar é um exercício de criatividade, de ciência, de química, de física. Uma aula maravilhosa de história de uma comunidade, de um município, de um povo, de uma civilização e de um planeta inteiro. Mas, muito além disso tudo: cozinhar é, indiscutivelmente, um dos maiores atos de amor que um ser humano pode ter por outro. A ideia de alimentar o próximo com aquilo de que se dispõe, de agradar ao paladar de um convidado, seja ele pobre ou rico, isso é indescritível. Se você não sente amor, não se aproxime da cozinha!
Capacidade de adaptação é uma virtude ou um defeito deplorável do ser humano? Adaptação é sobreviver às adversidades, é o improviso, é o jazz da vida. Só que adaptação rima, também, com acomodação, que é a resiliência somada a mais perversa ineficiência. É a sublime elevação de espírito ou apenas mais uma de muitas e reiteradas tragédias?
É incontroverso que uma nação que não protege a sua história e que não investe em pesquisa e em desenvolvimento estará fadada às últimas fileiras de um tablado que se chama Liderança, ao escanteio de um tabuleiro habilitado apenas aos mais peritos jogadores – o que, lamentavelmente, não é o nosso caso, já que não sabemos – ou não queremos – criar absolutamente nada quando não estamos, simultaneamente, destruindo outras coisas.
A menor distância entre dois pontos não é necessariamente uma reta porque a própria Terra é curva, e por isso mesmo, não vivemos todos em geometria plana – não somos “euclidianos”! Se você não corrige periodicamente a sua rota, recalculando e estimando o melhor uso do tempo, não chega jamais ao destino almejado.
Os medíocres criaram uma espécie de militância, de fiscalização daquilo que se “pode” e daquilo que “não se pode”. Se alguém me flagra preparando um prato à base de aspargos na manteiga com figos marinados, eu sou imediatamente taxado de “pernóstico”, de “arrogante”, de “soberbo”. Mas se eu sou visto comendo um pseudo-hambúrguer podrão do McDonalds, aí já não tem problema, porque o padrão do McDonalds, na cabeça dos medíocres, “pode”. Só que eles desconhecem o fato de que um combo em qualquer lanchonete não artesanal custa quase o dobro do meu pacotinho de aspargos e de figos marinados.
Eu acho uma lindeza gente que leva crianças pequenas a casamentos, bailes de formatura e velórios. Daí fica a molecada correndo, caindo, quebrando coisa. Nos velórios é pior ainda, porque só falta esbarrar no caixão e derrubar o defunto. Tem lugar que é de adulto e tem lugar que é de criança. Se você suspeita “levemente” que seu filho pode ser mal-educado, e não se comportar como um verdadeiro lorde britânico, não o leve. Ou então leve logo o moleque, alugue um terninho de anão para ele, para que fique igualzinho a um boneco de ventríloquo, e aguarde pelos elogios dos familiares, todos mentirosos.
Uma vez me pediram que dissesse algo sobre as pessoas que somente argumentam à base do grito, da ameaça e da grosseria. Não tenho como fazê-lo. Explico: grito, ameaça e grosseria não são argumentos. Ademais, lidar com o irracional causa-me um certo desconforto. É melhor falar com os bichos.
Existe uma maneira de fazer alguém parar no tempo: a miséria faz você parar no tempo; a ignorância faz você parar no tempo. E os séculos não passam para aqueles que amargam privações extremas. Pois as privações extremas nos amputam até mesmo o futuro.
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