Disputar uma Pessoa
"Uma semana abençoada e na qual você persista dando de si nada menos que a excelência do seu melhor."
Mataram-me!
Mataram-me!
Morri lentamente, mas hoje sou uma mulher que nasceu outra vez, mais uma vez e nunca mais deixarei que alguém me mate por dentro.
Nildinha Freitas
Vivemos uma ditadura camuflada de Democracia.
Enganosamente iludidos com a sensação de liberdade,o povo saem às ruas gritando ,comemorando suas falsas vitórias ,sem se dar conta de que , cada Vitória alcançada, ou cada derrota sofrida já estavam
programadas.
Um brinde a nossa dor, mais uma dose, outra lágrima e lentamente tudo vai se dissipando como fumaça lentamente deixa de existir. C.M.
Trajetória
Uma trajetória de dor e de sofrimentos.
Meus ossos gemeram.
Calafrio, medo, vergonha e lamento.
Fracassei em não perceber.
A bandeja ofertada, o pecado a cada dia oferecer.
Cada dia, uma pintada de malvados fragmentos.
Um turbilhão de enganosos momentos.
Minha vida veio perecer.
Assim percebo este sistema de armadilhas.
São manobras arcaicas.
Hostes, potestades e principados compondo trilhas.
Materializam se nesse mundo conectado.
As câmeras dos céus abertas.
Cenas tantas repletas.
Todos minuciosamente rastreados.
De pronto uma legião de acusadores.
Materializam se, implantando dores.
São tantos enganadores em participação.
A vida ta um caos, um pânico esquizofrênico bipolar.
Muitos interesses em participar.
Vejo o cenário nas ruas em vidas e vidas.
Jesus é o caminho, verdade e saída.
A loucura do mundo é atrevida.
Insano que detém.
A vida de inocentes, povo refém.
O que conforta e acalma.
Saber que há honra, a luz e vitória.
Aquele que não se rende e não vende a alma.
Giovane Silva Santos.
20/09/2022 21:41hs.
SEM UMA PRESENÇA
Não tenho a quem recitar os meus versos
Dos devaneios, medos, do poetar de amor
Com emoção, sensação, de rumos diversos
Colocando sentido e sentimento ao dispor
No silêncio, sem um olhar pra permanecer
Logo, a solidão poeta e o poeta na solidão
Declama os seus versos para o amanhecer
Tentando poetizar a prosa sem interação
É triste a quem não ter os versos para ler
A cada momento o ledor sem comparecer
E no tormento a imensidão da indiferença
Então, o instante é de companhia distante
E o poema fingindo ser um acompanhante
Quando, a poesia é fira sem uma presença
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04 outubro, 2022, 19’25” – Araguari, MG
Poemas são álbuns de fotografias que contam histórias de existências.
Cada verso perfuma uma vida,
enfeita um vaso com flor.
As rimas são livres...
Entre as metáforas jogadas ao vento,
repousa
um retalho multicor...
Eu vejo nos olhos seus uma imensa escuridão
Apresso- me junto ao tempo para tocar sua mão.
Mas, estas já tão enrugadas,
jazem vazias,
perdidas sem direção.
Nas vozes mudas que ecoam por toda parte
ouço os gritos de exclusão.
Em cada esquina
um lamento
um suspiro sem emoção.
De longe, sinto o peito cansado.
Sem ar
Sem vida
Sem coração.
Valnia Véras
Em tempo difíceis, eis que pode nascer uma nova paixão a toda hora
Mas despertar, sob a luz de um novo dia
renovar encontrando uma nova força para amar,
De todos os meios de tentar
Aparece o verdadeiro entoar do amar
"Assim como os vícios te levam para uma vida miserável, às virtudes elevam-no para uma vida de abundância."
Uma canção de amor, uma frase ou um poema, me fazem lembrar você, morena.
A saudade é uma poesia estranha e sem alegria. Lembra muito seu adeus, morena.
Eu vou pedir a Deus para fazer você pensar em mim ao menos uma vez...
Morena...
dias se passaram desde a última vez...
que eu ouvi uma coisa ou duas coisas de você, mas o seu sorriso ainda ilumina o meu quarto;
POESIA DECAÍDA
Hoje, redijo uma poesia descaída
Onde minha poética a ti confessa
Os sentimentos de uma dor doída
E a agrura que tua falta expressa
Ah! solidão negra, que burla a vida
Corrói todo o pensamento, à beça
No silêncio, numa ausência sofrida
Do amor perdido e sem a remessa
A noite é longa, a emoção na proa
Brumas nos olhos, truncada pessoa
A sensação demora na monotonia
O que me pareceu o versar eterno
Que no peito pulsa ameno e terno
Hoje, na poesia, decaída, só agonia!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05 outubro, 2022, 13’31” – Araguari, MG
É um sinal de que duas pessoas tenham parado de amar uma a outra (ou pelo menos parado de desejar fazer o esforço que constitui noventa por cento do amor) quando não são mais capazes de transformar diferenças em piadas.
