Devaneio

Cerca de 400 frases e pensamentos: Devaneio

Agora torno-me escritor, que também é criador, só que a minha criatura não é um ser, em si, e sim um texto para mim e talvez para você um pensamento que relembre um certo ser, ou uma certa sereia.

Inserida por Fearlucas

Reclama da vida quase que sempre, mas somente em dias de "feira", sábados, domingos e feriados. Os outros dias que sobram ele não reclama mais, que alívio...

Inserida por Fearlucas

Será que eu consigo escrever um texto embriagadoseraeutobebo?!

Inserida por Fearlucas

No momento em que assenhoreia muitas pessoas ao seu dispor, não enaltece aquela que te venera sobre todas as outras. E quando vem a solitude, também vem em mente aquela pessoa que tanto te prezava e hoje, só lembranças e reconhecimento do que um dia foi um devaneio.

Inserida por WellingtonAmorim

⁠Releio antigos poemas.
Novos anseios.
Velhos devaneios.

Inserida por PaduaDias

⁠A felicidade exige devaneios.

Inserida por NinoCarneiro

⁠Se houvesse a possibilidade,
o meu abraço seria pra ti, um abrigo,
meus melhores beijos seriam nos teus lábios,
demonstraria-te os meus carinhos,
principalmente, nos teus dias nublados,
um zelo que iria além de belas palavras,
ainda que imperfeito,
pois faria o possível pra que a minha presença fosse necessária
assim como a tua seria pra mim.
Ah, minha querida, pode até ser um devaneio,
mas, neste exato momento,
talvez, esteja assim acontecendo
num outro universo.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Surgiram enredos embriagados,
Coisas de uma tarde com gosto de charutos,
E a lembrança de uma noitada de vinho,
E tantas outras com gosto de lúpulo,
Nada melhor que qualquer bom motivo,
Para um gole de um rebolado sonho,
Tocando sem parar nesse palco,
É o samba do devaneio,

Inserida por Madasivi

⁠A pandemia me proporcionou um inusitado autoencontro. Em meio a devaneios criativos, encontrei sentido e também dúvidas, mas acima de tudo descobri uma nova e evoluída versão de mim.

Inserida por Brunomdn

⁠⁠Penumbra
Fascínio
Nada mais sei
Em qual estado habito
Latente prisão

Por vezes
Ainda penso se vivo
Como se algo anunciasse
Por que ainda pensa?

É como se eu vestisse uma veste
De cruel julgamento
Eu me aproprio
Vendo tudo sem movimento

Medíocre;
Com caminhos conhecidos
De inevitáveis obstáculos

Nem consigo manifestar
É abstrata e assombrosa
Afasta a plenitude
Sem esforço
Sem tentar

Pode ser tédio
Ou falta de objetivo
Falta de paixão
Ou alguém pra dar adjetivo

Ainda não entendi
Onde vai essa viagem
Onde repousa o velejar

Ainda saio do corpo
Procurando luzes
Sem rastros
Ocultas

Desejos
Sentimentos
Que deveriam explorar
Encontrar refúgio

Apenas conflitem entre si
Com inspiração
E falta de vontade
Sem deixar oportunidade

Sem permitir
Que neste céu nu
Ainda voe alguma ave

Inserida por Apolyti

Prefiro a loucura de meus devaneios à amargura da tua razão.

Inserida por anita301071

⁠"Distantes, não podemos nos tocar, mas, podemos tocar nossos corações, nossas almas podem se abraçar, em sonhos podemos dançar, devanear..."
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)

Inserida por Superjujar

⁠Entre o grande amor. Felizes são aqueles que por medo e sanidade conseguem administrar o gostar entre os seguros limites.

Inserida por ricardovbarradas

⁠DEVANEIOS

Ó caro silêncio, por que se fazes presente aqui?
Quem lhe chamou? Quem o convidou?
Submerso estou nas águas mais profundas de um imenso oceano.
E quem se faz presente? Você, ó silêncio.
Poderei um dia ouvir o som das águas agitadas e das bolhas de oxigênio estourando na superfície?
Me deixe sair, me deixe sentir.
Não seja egoísta querendo tudo pra si!
Me deixe em paz mas não me deixe.
Tu sabes, ó silêncio, que és rude, mas ao mesmo tempo, ironicamente, tu és, ó silêncio, meu companheiro.
Meu isolante, aquele que me faz pensar no oceano mesmo sem ouvi-lo.
Obrigada, caro silêncio, por me permitir refletir. Isso e somente isso, é pelo que serei grata.
Agora me deixe sair e tentar.
Não me deixe com esses devaneios excessivos, pois tu sabes que os tenho.
Me deixe silêncio, e só volte quando eu mandar.

Inserida por CLARA_MODA

⁠Espero um dia quem sabe
Que os sonhos se tornem realidade
E que as aquarelas em euforia
Mudem toda a realidade
Para há que desejo em verdade!

Inserida por wesley_lima_2

..."⁠Não importa a natureza de um erro (proposital ou involuntário) porque às nossas expectativas sempre vão colocar qualquer tipo de decepção no banco dos réus." ... Ricardo Fischer.

Inserida por RICARDOFISCHER2013

⁠Vivo para amar e não ser amado
Vivo para sofrer no meu contínuo descompasso
Vivo por você, quem eu tanto amo e por quem não sou amado.

Inserida por WervesonReis

⁠PAUSA
Inspira.
Expira.
Desfira golpes frenéticos com sua arma branca preferida. Aquela faca de cozinha.
PAUSA.
Inspira.
Expira.
Inspira.
Expira.
Alegue autodefesa.
Disse a voz na minha cabeça.

Inserida por ArianyVieira

⁠Ascensão

Eu jamais desejei a ascensão paradisíaca.
Mantive-me isoladamente no declive infernal.
Ao longo dos anos, arrojei-me nas nuvens.
Como um espectro, passei a sondar aos homens.

Descobri que enquanto uns mutilavam-se
Outros examinavam os céus em busca de salvação.
O suplício de um concebia a salvação de outro!
A cada revolutear havia uma alma padecente.

Lastimoso me declinei do heurético pedestal.
Esvoacei até ao inferno para salvá-los.
Já na terra: Cuidei das almas padecentes do universo.
Estendi os meus braços e lhes ofereci a salvação.

Mas não havia ninguém disposto a ser salvo.
Só encontrei feridas e revoltas em seus olhares.
Revoltas que encobrem as pútridas faces humanas.
Contei-lhes todas as minhas histórias inauditas!

Mistérios recônditos que a própria ciência desconhece.
Na minha literatura, a ciência não significa nada.
A minha única ciência é a de que ela em nada me serve.
Mas isso tudo foi há cem anos.

São lembranças dos meus versos arcaicos.
Do meu tinteiro inconsciente olvidado ao chão.
Eu, que há um tempo inumerável os venho acumulando.
Literatura de restos pútridos do meu passado.

Sarcófago fétido que esfossilizei na busca do enigmático.
Longínquos caminhos percorridos na soberba solidão!
Para um gênio visionário como eu: Não se há veredas.

Os caminhos de outrora foram ocupados pelos repugnantes pés humanos.
Então se um visionário for realista; os demais serão sonhadores?

E quem sou eu? – O filho pródigo da condenação?
O visionário da indolência das lembranças?

Um pusilânime a vangloriar-se dos ilusórios castelos!
Turrígero enobrecido à base de mentiras!
Logo eu, que outrora renegava a todas as mentiras.
A toda causa dá-se um nome.

Eu provei os maiores mistérios!
Hedonismos poéticos!
Palcos irrisórios
Libertinagens profanas.
Vinhos de excelentíssima qualidade!
Ópio ocidental.
Cachimbos estrangeiros.
Ervas tolhidas,
Haxixes caseiros
Todos os prazeres artificiais eu conheci.

Máxime Papaver, afável Somniferum.

Findado os prazeres, adestrei-me na compreensão dos homens.
Depois de tê-los compreendidos; – Instrui-me a odiá-los!

Os homens! Esta raça deplorável que conheço por completo.
Sou o grande mestre das descobertas do espírito humano.

Incansavelmente cruzei os portões do desconhecido.
Penetrei avante dos rochedos dos bosques da alma humana.
Os abismos ensangüentados dos homens são desagradáveis.

Jamais me descerá a máscara de forte!

Envergonhar-me-ia se vissem o meu rosto assemelhado ao deles.
Protejo-me com os espelhos cegos da humanidade!

As cordas espirituais precisam de novos exercícios.
O relógio eclesiástico diz-me unicamente às horas da escravidão.
Renego a toda escravidão de espírito.

O evangelho desregrou-se do altruísmo há milhares de anos.
Indolente! Encontro-me no mais frenético devaneio.
As minhas alucinações me fazem um homem agradável.
Mas o instinto faz com que o agradável seja rejeitado.

Sou um nefelibático inesgotável de concepções e vontades.
Transformo-me em corvo levípede com longos olhos.
Alífugo o suficiente para avistar a terra dos homens errantes.

Seca-me ao rosto lágrimas de toda uma geração.
Lágrimas que não são somente minhas.
Desarmo-me a favor do sacrilégio.

Tornei-me o grande senhor dos vermes.
São meus escravos: Mando-os e obedecem-me agora.
Limpo o meu corpo; minhas axilas estão limpas.

Defectíveis pensamentos.
- Aspirações tornam-se idéias reais.

Ó imaginações! Qual véu não encobre a face aos olhos humanos?
O cérebro tece; ébrio, inebrio! - A dança das palavras saltitantes.
A minha cólera conduz-me a admiração pelas formas.

Formas insolúveis são depressivas ao espírito criador. Jamais deformarei o nada.
Ao fim, parece-me tudo morto como sempre. Sanam formam uitae tenete!

Inserida por AugustoGalia

⁠Pirata de Sonhos

Sou um pirata de sonhos
Navegando pelos meus pensamentos
Pelas águas de devaneios
Pelas angustias e anseios
Pelo mar revolto de tormentos.

Içando as velas brancas de paz
Segurando firme no leme de madeira
Atravesso o mar de tal maneira
De uma forma que ninguém mais faz.

Por que meus sonhos são apenas meus
São águas que somente eu tenho conhecimento
Não preciso navegar contra o vento
Pois nesse mar sou como deus.

No entanto, o mar nem sempre é calmo
Há tempos em que as tempestades dominam o céu
Em que a angustia me envolve com seu véu
E só me resta continuar navegando para ficar a salvo.

Aí me lembro de que sou um pirata de sonhos
E de que tudo é apenas ilusão
Então me seguro novamente e sigo a direção
A direção de um mundo novo
Que se choca como ovo
E se aconchega em meu coração.

A esperança renasce quando o céu fica mais claro
Agora no meu pequeno barco, me sento à mesa
Com palavras eu moldo meus sonhos com destreza
Como estátua de pedra, escultura de barro.

Nesse tempo de sonhar
Me questiono
Se é melhor o mundo governar
Ou de mim mesmo ser o dono
Independência ou morte
Paz ou guerra
Me prendo à minha sorte
E me atiro nesse mar sem terra.

Inserida por LuigiGo