Detesto
"Sou simples e complicada, adoro o risco e...atrevo-me! Acredito no destino. Detesto a solidão e multidões! Adoro as artes e criatividade! Adoro os meus amigos, amo a minha família e sofro com as saudades...esta sou eu!"
Detesto-te incondicionalmente!
Talvez porque tens um sorriso incondicionalmente lindo pelo qual tentei incondicionalmente nunca me apaixonar...
RESULTADO= Foi incondicionalmente em vão. Estou incondicionalmente apaixonada.
Detesto gente que usa preposições demais. Elas geralmente complicam nossas vidas e tornam tudo muito mais difícil de se realizar. Preposição é uma forma de pessimismo.
Detesto a nova regra ortográfica, onde minissaia não tem hífen, mas semi-analfabeto mantem o seu. Sem mencionar que ideia sem acento, é o mesmo que não tem inspiração.
Mas se tem uma coisa que eu detesto, é gente pela metade. Sou toda aos extremos. Ou eu gosto, ou não gosto. Ou consigo, ou nem tento. Ou é tudo, ou é nada. Sem meio termo.
Corro
Acordo
Morro
Acode
Vivo
Forte
Detesto
Fracote
Socorro
Morte
Figura
Silêncio
Meu palco
Aqui dentro
Poeta
Confuso
Carinho
Maluco
Espelho
Cupim
Não entendo
Reflexo de mim
Admiro pessoas que trabalham duro, que enfrentam a batalha. Detesto os passageiros que não trabalham para carregar o próprio peso no barco.
Detesto gente insosa, adoro gente festiva. Gente explosiva qual fogos de artifícios, subito brilho, show pirotécnico. Que recebe um presente e vibrar e ri e chora que faz gosto tanta animação qua dá vontade de dar outro presente pra ver novamente. Gente espontânea, estantanea, que senta no chão, gente urgente, de repente, com sangue nas veias, que me sacuda, me acuda, me salve, me lave a alma, levante a poeira, a pasmaceira cotidiana, cera no assoalho sem brilho dos dias. Sem entraves, que eu diga,: "Vamo?" E responda: "Vamo, tô esperando". Gente saltitante, elétrica, não aquela coisa hermética, embalada a vácuo, na prateleira empoeirada, com prazo de validade, se já não tiver vencida, sem vontade toda vida, toda comedida, cheia das medidas, das etiquetas, agendamentos, sem contentamento. Gente improviso, não previsível, coisa que a gente já sabe, enquanto um zig, o outro zag. - (25.01.2020)
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