Despedidas de Morte
Não tenho fome
Nem sede
O frio também foi embora
Assim como todas as sensações
Que será que morreu em mim?
Um dia, as pessoas se vão.
Então, quando chegar o seu dia
Que você não se vá de todo
Que algo seu permaneça aqui
Seja um sorriso
Um olhar
Um trejeito
Algo que você falou
E ficou ecoando
Dentro de alguém
Ou que seja seu toque
Seu andar desengonçado
Sua falta de jeito
Não importa
Apenas dê um jeito de ficar
Morrer não significa partir desse mundo
Morrer mesmo é ser esquecido
Sabendo disso,
A vida eterna te pertence?
Meire Moreira
"Que bom seria se as únicas mentiras fossem verdade: a fome acabou, a cura de tudo já existe, a vida é eterna e o amor não tem fim... Que bom seria!"
A tormenta de existir
As impurezas da alma que me atormenta e que leva para longe o mais impio dos homens. Sem pudor, sem honra,
preso as indiferenças da propria inexistencia,
subtrai-se do rancor profundo apenas lamentações de infrutiferas dores,
que ja fora de vago o pensamento imaturo e curvo ao pensamento alheio, que deixara corromper com poucas palavras, haja vista que na penumbra
da paz nao há mais lugar para a ternura, senao um coração petrificado de sorrisos e de alegrias que nao lhe alcança e que te traz a mais perversa dor.
Mas se o sofrimento cessar entao havera espaço para outra coisa alem de Dores, partir para a escuridao minha alma quiz e quando mais tarde dela nao tiver mais harmonia
restara apenas o pesar de dores escolhidas mas nao suportadas. A insatisfação te faz inquieto e em meio frorestas de pesamentos risonhos, há uma magoa eterna pela nao relização plena.
Por que viver?
Se a existencia miseravel é o pior castigo, que nao sabe-se ao certo o porque de tantas lagrimas e que no raiar da aurora vai estar em prantos e lamurias sem força para escapar dos devaneios tristonhos e torturantes do mar inesgotavel que se colocas-te.
Ó Deus livra-me da dor, e traz aquilo que ainda fora estranha em minha pobre consciencia
que nao sei como instituir e multiplicar em meu coração que chora por
clamores e se fechou no fogo
da desgraça vivida por um infame que nao valha ser longa.
O meu inconciensciente implora por morte, a unica saida de um existencia lamentavel e digna de ser esquecida.
Para morrer basta estar vivo.
Há dias em que morrem mais notáveis do que em outros.
Essa semana foram vários nomes expressivos.
A notícia aparece primeiro na internet, depois na TV, nos jornais e logo depois nas revistas semanais e mensais.
Se forem artistas, suas pinturas e esculturas sobem de valor e se forem escritores, músicos e cantores seus livros e discos somem das prateleiras, logo aparecendo as edições especiais, comemorativas da vida, da obra e morte do famoso.
O assunto logo é esquecido pela mídia voraz que vive de assunto vivo e mortes recentes e se o famoso for muito famoso, poderá ser lembrado depois de um ano, depois de cinco, dez e algumas vezes tem sido comemorado o centenário da morte de alguns deles.
Há uns poucos pobres, incultos e miseráveis que quando morrem são assunto e manchete.
Moradores de rua esfaqueados e bandidos são manchete, mas para eles não há lembrança que dure mais do que a do jornal diário, num prova inequívoca que a igualdade entre os homens é pura balela e que nem todos são, nem nunca serão iguais, a não ser perante a Justiça Divina, que iguala na morte o que nunca foi igual em vida.
Pouco sabemos do prêmio ou do castigo que nos espera, mas há os que garantem que o inferno de uns é aqui e agora.
Às vezes parece que morri dentro de mim, pois eu já não me sinto mais eu, já não me reconheço mais. Quando olho o reflexo no espelho já não sou mais eu ali, não sei como pode alguém ainda vivo morrer em si e dentro de si, e torna-se prisioneiro nessa capa que se chama corpo.
O que será que se passa comigo, afinal não sou eu mesmo aquele iceberg todo de certezas e razoes, razoes essas que desconhece impugnações, que se mantém a salvo das muitas criticas e de repente (boom) mais uma bomba explodiu no meu inóspito e esmo campo minado que tem sido a minha vida.
Parece que bebi do cálice perdido, sim aquele mesmo que escorria nos maliciosos e misteriosos lábios da morte. Não posso aceitar que de uma hora pra eu já não consiga reconhecer esse sujeito que habita o meu ser, e ser mais é o que sempre quis.
Todos os dias ,morremos de algum jeito .pode ser de vontade ,de dor .pode ser de cansaço , de amor .
Gotinhas de veneno todos os dias matam lentamente. Se for para ser lentamente que seja a vida. Não aceite veneno de ninguém. Não se de veneno. No máximo vacinas.... veneno não. Aprenda a diferença.Quando tomamos a diferença é muito sutil, mas com o tempo, uma delas mata.
Amor
Foi inevitável
Quem me dera pudesse fugir
Não pude. Não posso, não poderei jamais
Cessar o rio caudaloso que deságua na minha alma
Revoltoso. Tempestuoso qual paixão
Só tal, pois qual não é
Arrasta-se pelo tempo desde o início
Imortal.
Então amor
Porém, fatal
Não cessará a chama devoradora
Arrebatadora que só faz aumentar
Vilão que me consome
Tira meu chão e me joga à deriva
Sem piedade
Tragando-me a eternidade
E tudo o que vejo e percebo
Não vai além de você.
Meu Universo
Meu motivo.
Minha vida, minha morte
Minha sina e minha sorte.
“Porque filmes, livros, peças... essas coisas têm finais felizes. A vida não tem final feliz. O final da vida é a morte, e ela não soa tão feliz”
É na madrugada que a magia acontece, o céu me convida a viver mais um pouco, um pouco da vida que me resta nesse mundo, o tempo passa tão rápido e o meu medo de envelhecer predomina até na minha alma, na minha essência. Desculpas é o que mais peço não pela minha ausência em uma vida comum e sim pela minha ausência em suas vidas, em nossas vidas, amigos, primos, primas, família seja ela de sangue ou de laços traçados pelo cosmos. Hoje falo quem quiser me acompanhar em uma jornada de aventura, de historias, de fogueiras, e danças tribais, revelem-se pois a vida é curta e não sei até onde minha jornada vai chegar ao fim, até onde vou aguentar tanta culpa, tantos julgamentos pelo meu modo de pensar, pelo meu modo de agir, viver, sobreviver e tentar não ser esquecido dos ventos ao vácuo do cosmos. Só quero que minha alma não vague sem rumo pelo universo.
Fio de cabelo branco
Uma noite dessas, já quase passando das tantas... e meio borracho, arranhei a garganta tentando pigarrear uma palavra qualquer. Num relance, enquanto olhava no espelho do banheiro, vi meu semblante roto refletido feito vidro partido, meio distorcido, talvez pelo sono que me acometia àquela hora.
E mesmo que tentasse fixar o olhar na imagem não via surpresas, só conseguia enxergar minha insuportável silhueta de sempre, igual a sempre.
Lá fora, um frio insuportável! Aqui dentro, um friozinho gostoso... Se esquivando pelas frestas da janela, tentando incomodar.
Ainda de front ao espelho vi meu rosto, meio choco, parecendo querer desandar. As muitas linhas emprestadas pelo tempo emolduravam-no, formando uma expressão esteticamente impressionante, quase arte. Se fosse uma vanguarda, seria Expressionista.
Aquelas formas singulares, aqueles traços ousados, aquele fio de cabelo branco... Aquele fio de cabelo, branco? Em minha opinião, quase uma instalação contemporânea, tamanho meu espanto. Era tudo que tinha de diferente na minha face naquele dia, naquela noite, há anos.
Já se passava em muito da meia noite quando me deitei. Ainda pensava naquele fio de cabelo branco que trazia na face, talvez um disfarce do tempo para encobrir os meus tantos lamentos durante toda a vida. Talvez uma lágrima solitária derramada e petrificada ali, no canto esquerdo do rosto transformada em monumento, um totem erguido à minha maturidade.
Talvez fosse isso mesmo, talvez não!
Nunca soube o porque daquele fio de cabelo branco. Nunca tive um ciso se quer, nunca me casei, nunca tive filhos, nunca plantei uma árvore, moro com a minha mãe até hoje, deixo a cama desarrumada pra hora de deitar e provoco o cachorro só pra ver ele se zangar. Sem falar que até ontem soltava pipa e papagaio na rua feito moleque, um crianção. E agora com esse fio de cabelo branco, muda tudo! Será o fim? Será que será bom ou será que será ruim?
Quero lembrar que amo e que és a parte de mim intocável, insuperável e eternizado em meu coração... Amo-te nesta vida e além desta também.
Luto
Após perder-te...
Luto pra sobreviver.
Luto para acordar.
Luto para sorrir.
Luto para dormir...
Luto todos os dias para
Continuar apesar
de tanta saudade,
de tanta ausência.
Apesar de tudo, Luto.
POEMA DE MANHÃ (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
A frágil madrugada de luz da manhã
Vacilante... Trêmula... Contraditória...
Tudo re-nasce...
Tudo nasce...
Traz consigo o destino da semente
Vencendo o medo e a morte
O que nos coube viver
Vamos viver o dia-a-dia
Sem a noção do tempo
Dia e noite...
Vida e morte...
Luta e esperança...
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