Despedida Falecimento
Despedida
I.
Menina de sorriso viciante
Dilacera-me a alma
Acalenta-me o coração
Sorria-me mais uma vez
Toque profundo
Toque da alma
Abstrato não há
se o abstrato tivera se deixado tomar-se por diferente
As cores, o toque seu
Toque único, inexistente em qualquer outro lugar ou alguém
Som profundo, viciante e doce de sua voz
Seria o padrão o que se deve ir a frente?
O coração que pulsa
juntamente ao corpo quando em contato com ti
Morre, sofre de saudades
quand9 vai-te embora
Chuva cai, chuva molha
O que devia-se ser alegria
foi-se embora
Aproximar-te-ia ao pulso constante, mas irregular.
Chuva vem, vai embora
Tempo voa, tempo para
Saudade constante, tempo irreversível e congelado.
II.
Goteja a torneira
Silêncio total. Onde está?
A pulsação minha que tivera evaporado
de pouco em pouco?
Não há sublimação, nem botão de replay.
Meu cérebro é a câmera; meus olhos, display.
Inquestionável verdade absoluta,
virou-se contra o ritual-centro?
Ahh, o velho ritual da vida...
nascer, viver morrer.
Goteja as nuvens carregadas,
goteja os olhos carregados.
Disso se fez a vida: altos e baixos.
A despedida dolorosa que devora-me o corpo.
Não só o corpo, mas também a alma.
Se demora meses ou anos a se construir
e segundos para voltar do zero.
Não seria esse o ciclo da vida?
SOUSA, Rodrigo. 2019
Saudade em vão sentida -
Saudade em vão sentida
num adeus sem despedida
quando alguém parte p'ra sempre
e há qualquer coisa de espanto
na voz, no olhar, no canto
na Alma de quem o sente!
Quando alguém nos diz adeus
num momento, a sós, com Deus,
passam noites pela gente,
passa tudo o que fizémos
tanta coisa que dissémos
tudo acaba para sempre!
Só não morre a nossa história
feita de sombras e memória
à luz do sonho e do luar,
as manhãs ficam cansadas
as fontes amarguradas
e nós sozinhos junto ao mar.
E é no cais da despedida
que ao dizer adeus à vida
nos sentimos sem destino
e há um fado e outro fado
um lamento em vão cantado
que deixamos no caminho.
A MORTE
Oh! dor negra! O adeus tal breve fumaça
Chora o pesar, a despedida em romaria
E vê despedaçar, amealhar a mágoa fria
Por onde o cortejo da saudade passa...
Mói o aperto no peito, sentenciado dia
A noite sem sossego, o acosso devassa
E só, trevoso, e o silêncio estardalhaça
No horror desta ausência, lamúria vazia
Oh! Jornada! A sofrer, fado de hino forte
Olhar molhado, e a alma cheia de pranto
Tinhas junto a vida, tendo tão junto a morte
Partiste! Denotando está infesta loucura
Trocaste o vital por este sossego santo
Desenhando na recordação tanta tristura
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
03/09/2019, cerrado goiano
Despedida de meu irmão Eugênio
Olavobilaquiando
_No torno de tantas rosas sentimentos mortos_
_Neste espaço a voz perdida no seu algoz a despedida_
_Tão breve despedida o tempo abandou seus sonhos_
_Quando mais a quis tudo o que tive se transformou em cinzas_
_No profundo sentimento desdenho tanto a singularidade_
_Pois naveguei por caminhos estranhos com espinhos_
_Ainda assim amei cada instante ao seu lado_
_Até que ultimo instante parecia ser o final da vida_
Um amor pra toda a vida
Um eterno amar
Jamais pensar em despedida
E viver pra sempre a te contemplar!
CARTA AO CAFÉ
Café aroma de lar
Ritual, despedida de quem vai,
Abraço a quem retorna
Coffea arábica, Coffea canephora,
Coffea liberica, Coffea dewevrei
E as raças secretas de café
Cremes, bolos, infusões
Drinks, balas, canapés
Reversa marihuana
De santos, céticos e sahibs
Aqueduto tônico odoropulsante
Odoropulsar:
Café cuspidor de estrelas,
Regurgitador de luzes
Festim fenomenológico
Reserva moral da literatura
Sol do leite, do creme, do rum
Sol para tantas pressurosas luas
Centro da galáxia
Inimigo do deus do sono Oneiros,
Adversário do deus de gelo Ymir
Multilíngue deus de ébano & trópico
Licor laboral
Elixir de trevas luminosas
Rubro fruto de a noroeste
Do Eufrates e do Tigre
Último pomo a escapar do Paraíso
Antes de seu traslado
De volta ao seio de Deus
Orfeu negro, liquefeita
Cítara
Poema em estado tênsil
Combustível dos Napoleões
Comburente dos Quixotes
Aumente a pressão sanguínea
De nossas ideias,
Aqueça nossa tumultuosa
Solidão campestre ou citadina
E se tudo que eu tivesse na vida
Pelos olhos derramasse?
Se tudo fosse só despedida
Ou se de repente me encontrasse
Perdido em algum canto
Enroladinho aos prantos,
E se de vez eu me enterrasse?
A despedida de cada um de nós já está agendada no livro do tempo, mas nós não sabemos a data. Por isso, valorize cada instante ao lado das pessoas que você ama, porque embora pareça clichê, esses podem ser seus últimos momentos com elas.
Soneto de despedida.
Meu amor partiu e
Foi embora sem adeus dizer.
Andei só e na procura desse amor,
Encontrei você.
Mas por que partistes, amor?
Por que me deixou?
Me contentei com a solidão
E isso tudo machucou.
Foi p'ra além do mar e p'ra onde me esqueceu.
Mas isso tudo vai mudar,
O dono da minha vida sou eu.
Eu vou lhe esquecer e progredir
E independente desse amor,
Não lhe quero mais aqui.
Despedida
Permita que eu me vá!
Pois é longa minha jornada
E é tão tarde...
Já se faz demorado
Meu tempo de amar...
Permita que agora te esqueça,
Que minha boca emudeça,
Incapaz de te beijar,
Permita que eu volte
A te chamar de amigo,
Pois só assim...
Posso te levar comigo!
O quanto dói uma despedida ?
Quando se precisa ser forte para tomar a decisão certa, o quanto dói dá um último beijo,só pra que se haja uma boa recordação ,o quanto dói o último abraço, é uma composição de conforto e saudade ao mesmo tempo ,a mão se desencaixando lentamente é tão intenso ao mesmo tempo desesperador , dá um último adeus a tudo que se foi vivido há uma sensação de está experimentando o fel pela primeira vez, é amargo,dói, maltrata é devastador.
Preciso te deixar ir, na verdade é necessário e sabe bem o porquê, já te disse tudo que havia pra ser dito ,não me ligue ,não me mande mensagem , não vá a minha casa ,muito menos ao meu trabalho fui clara.
A cada centímetro que me distâncio as pernas travam o soluço brota, como se estivesse cravando uma faca no meu peito , tudo dói por dentro , não consigo esconder o que sinto, nunca fui boa com essas coisas .
Sinto com uma velocidade tão absurda de intensidade que não dá pra desfaçar é você sentiu o que ?
Não mente , diga-me a verdade , percebeu como estou agora, "Te vê ali sentado naquela mesa que antes parecia ser reservada a nós aonde tudo começou , abraços , sorrisos , gargalhadas ,e infinidades conversas.
Eram apenas minutos, mais o suficiente pra se ficar feliz por uma tarde inteira, lembra quando te pedistes para fechar os olhos e relutastes comigo por alguns segundos, mais que acabou cedendo, te pedir para se imaginar em alto mar sentindo o vento no rosto é com alguém á qual gostasse , bem naquele momento me rendi a teus encantos, quando vi suas expressoēs faciais se formarem em um leve soriso , lembra -se ou será que não? " o sol refletia na vidraçaria a sua frente ,quando ao passar por perto lhe avistei o quanto estava envolvido no celular que não percebeste a minha presença , fui embora.
depois daquele dia , não mais o vi se passaram semanas é até meses ao qual não mais o vejo , cogitei a possibilidade de ter mudado de cidade ou passar algum tempo com a familia, meus pensamentos vagam ali sentada naquela mesma mesa há qual um dia foi nossa, Quando dou me por conta meus olhos estão ávidos á um ser que se aproxima , era você, alto ,corpo meio atlético, cabelo curto e barba feita, com uma camisa de linho vermelha ,não tive dúvidas ,minha feiçoēs mudaram dava espaço até então a mãos geladas o coração saltitante, me sentia como um pássaro preste a dá sinal de vôo, segundos depois estava a minha frente todo sem jeito,me perguntará se estava tudo bem, respondi -lhes que sim e você se foi sem olhar pra trás.
Ainda dói ,não com tanta frequência como antes .
preciso seguir em frente, como á você que parece fazer o mesmo , marcou minha vida de forma tão positiva, agregando me valores, estando ao meu lado em momentos de tristeza e alegria .não vou negar que sentirei sua falta não é da noite pro dia que se esquece alguém ,não é mesmo , Mais quem sabe ,um dia a gente continua.
A sinfonia de despedida
Nós somos . . . satisfeito em vez de estar ausente do corpo e estar presente com o Senhor. - 2 Coríntios 5: 8
Os jovens músicos contratados para tocar nas festividades de verão do duque da Áustria estavam prontos para ir para casa. O verão acabou e eles estavam cansados, mas o duque os manteve lá.
O brilhante compositor clássico Franz Joseph Haydn foi simpático e se ofereceu para ajudá-los. Então ele compôs uma sinfonia única que começou com orquestra completa. À medida que a sinfonia avançava, menos instrumentos foram incluídos na partitura. Um a um, enquanto suas partes terminavam, os músicos pegaram seus instrumentos e saíram do palco.
No final da composição, restavam apenas dois músicos - o primeiro e o segundo violinistas tocando um lindo dueto. O duque entendeu. Pouco depois, ele enviou os agradecidos músicos para casa. Até hoje, a Sinfonia nº 45 de Haydn é conhecida como “A Sinfonia da Despedida”.
O povo de Deus faz parte de outra sinfonia de despedida. Um por um, Deus está chamando o seu povo para casa quando a sua parte estiver completa (Fp 1: 19-26).
Todos nós conhecemos servos de Deus que deixaram o palco desta vida. Eles estão em um lugar melhor. E um dia, talvez em breve, a trombeta de Deus soará para todos os que crerem Nele. Que dia de regozijo será esse!
Nós lamentamos a morte daqueles que amamos,
Sentimos falta da companhia deles;
Mas se eles conhecessem e amassem o Senhor,
algum dia com eles estaremos. —Sesper
Na morte, o povo de Deus não diz "adeus", mas "nos vemos mais tarde".
David C. Egner
"Agora eu me despeço
E deixo ao longe toda despedida
Me despeço dessas coisas que tem preço
Dou adeus a toda sede que não eu não possa saciar
Esqueço a todo poço que cavei sem conta
Fui buscar na fonte dos desejos
A saciedade, o ar e a simplicidade
Sem pensar em talvez
Queria saber ensinar ao mundo
A arte de agir feito um louco
Louco de alegria, de felicidade e fé
Ter pouco, mas o pouco suficiente
A que pudesse dividir
Compartilhar cada risada, eu sei onde elas crescem
E se desse tempo
Plantar em todos os quintais, não dois
Mas três ou cinco pés de manga
E brinquedos, historinhas de medo, brincos de ouro
Ouro de mentira
Num tempo que a mentira for de mentirinha
Flores verdadeiras, mapas de tesouro e capas de revista
Brindar tua conquista, qual minha ela fosse
Como um doce que criança dividia
Prosaica como um velho amanhecer
Que nasce novo e de novo
Não negá-lo a si mesmo
Isso o faria fantástico e mesmo assim, possível
Que de mais nada se precisa, nem se espera
Não se devia esperar
Há um universo inteiro que se oculta por detrás da falsa paz
O inverso, a alma descalça à luz da lua, o pão circense
Só vence quem gritar primeiro
Alegria de hora de saida...e de hora de entrada
Onde tudo era de todos, ninguém tinha e nem queria
A mais valia era molhar na tempestade, correr encharcado
Do rio pro mar ou pra nuvem
Todos molham, todos correm, todos riem rios e chovem
É sobre lírios do campo e pássaros no céu
Era tudo sobre a mesma coisa e ainda é o que era
O tempo passa, não correu
Não precisa mapa a ver que o tesouro ainda está lá
Espalhado pelo caminho
Que seu nome não era esperança, essa não foi perdida
Ninguém sabia o seu nome e ela estava lá
Fomos nós que nos perdemos
Creio que na pressa de viver a vida
Ela foi sendo acumulada e se esqueceram dessa parte
Da louca arte de ser um lúcido
De tanta lucidez soar como loucura
Pois, desse jeito que fizeram, todo mundo enlouqueceu
A vida escondida nas dobras do tempo
Pra poder ser sorvida outra hora, em segredo
E disseram que o louco era eu."
Edson Ricardo Paiva.
Esse ponto me lembra o ponto de partida o ponto de chegada o ponto de despedida o ponto de embarque o ponto do desembarque, o ponto final o final do ponto.
Na despedida
VOCÊ
disse que eu encontraria outras vocês por ai
Que eu ficaria bem
Verdade
Conheci várias vocês ao longo da minha vida
Mas a única você que quis
Foi
VOCÊ
De qualquer jeito
Espero que esteja bem hoje
Muitas pessoas entram em nossas vidas
Muitas partem sem despedida
Outras insistem em ficar
Mas que ao mesmo tempo a vida exige de você desapegar.
A despedida física
não é uma ordem de despejo,
é um aviso prévio de saída sem data determinada.
Nunca sabemos quando o outro,
vai embora da nossa vida.
Nunca saberemos quando será a última vez: o último abraço, a última despedida, a última palavra, o último "gosto de você", quando lembrarmos do último "nunca vou te deixar" e lembrarmos que a pessoa não estará aqui para cobrarmos será tão doloroso. A vida é um vapor que se desvanece. O homem é como a erva e a glória do homem é como a flor da erva.
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