Despedida de Faculdade
Estou perdendo a faculdade de indignar-me.
O som alto num quiosque da Enseada às sete horas da manhã dá para ser ouvido no meu apartamento na Praia de Pitangueiras.
Uns jovens e outros nem tanto, balançam visivelmente embriagados os corpos, as latas de cerveja e copos de bebida mais forte ao som estridente e de má qualidade que profere frases de apologia às drogas e ao crime.
Antigamente eu me indignava pela cidade, pela degradação que apresentávamos aos cidadãos e visitantes, pela falta de educação do povo.
Hoje não mais.
Incomodado busco meu quarto, protegido por janelas à prova de ruídos, ligo a televisão e em poucos minutos estou novamente dormindo, imune à agressão ao meu direito e à minha cidadania, deixando para quem ainda não esteja empedernido, a árdua tarefa da qual não sou mais capaz.
Exercitar a indignação.
Na vida temos muitos colegas, de trabalho, da escola, faculdade, cursos e outros. Temos alguns conhecidos, da rua, do bairro, do transporte publico, prestaçao de serviços e outros. Mas na vida o que se tem em menor quantidade sao os amigos verdadeiros, esses as vezes ja fazem parte da familia, as vezes eles sao melhores do que a familia, sao amigos que estao juntos em todos os momentos, ate mesmo emprestam roupa e dinheiro, dao conselhos sinceros sem bajulaçao, porque os amigos nao precisam disso, sabem que nao precisam bajular para continuar em nossas vidas. As vezes alguns colegas tornam -se amigos. Alguns conhecidos tornam - se colegas e as vezes alguns amigos tornam - se nosso amor, as vezes nao falamos nada pra nao estragar a amizade. As vezes sentimos atraçao pelo colega, as vezes passa, as vezes nao. As vezes nos aproximamos do conhecido quando nos é conveniente, como por exemplo quando queremos um emprego e lembramos do conhecido pra entregar um curriculo ou pedir uma forcinha.existem os amores de nossas vidas que independente de onde estejam nesses grupos sempre marcam, existem aqueles que esquecemos logo e outros que nao esquecemos nunca ou pelo menos ate agora não. No meio de tudo isso temos os amigos com quem desabafamos mas nao contamos todos os segredos porque existem coisas que NUNCA devem ser ditas.
Lá na velha faculdade de direito da UFMG, a nossa querida vetusta casa de Afonso Penna, onde eu estudei e acabei até por ser presidente do caap e membro da congregação da própria escola e sinceramente até hoje eu não sei dizer como, mas o que interessa é que na cantina do CAAP, tínhamos na verdade um boteco com mesa de sinuca e muita cerveja e os alunos daquela época, pelo menos uma boa parte, não mediam esforços para uma cerveja entremeadas de tacadas e papo furado. Como já deve ser óbvio para os caros leitores, eu era um daqueles que sempre estava na sinuca ou pedindo a uma das meninas da cantina para trazer mais uma e por certo sempre chegando atrasado nas aulas. As meninas da cantina, tinham todas mais de 60 anos e haviam sido contratadas em 1964, pelo Nilson Naves, que era secretário geral do CAAP e depois se tornou Ministro do STJ, mas só as chamávamos de meninas, mas depois eu conto algumas histórias com elas como personagens principais.Tinha eu nas segundas e quartas o professor Manoel galdino, que vendo a turma sempre chegar atrasada, tanto na primeira aula ou na segunda, sempre nos presenteava com uma bala de hortelã, para vocês verem como eram as coisas, mas isto é outra história e divertidíssima, eis que o Galdino, era de uma ironia fina, rara nas pessoas hoje em dia. mas isto é mais uma outra história para um momento de públicos mais adultos, digamos assim. Entre estes alunos tinha o Eugênio, que era funcionário público e que por diversos motivos, só bem mais tarde escolheu direito, pois seu irmão era professor na casa e digo que um dos mais cultos e conceituados do direito civil, aquela época. Mas vamos lá: Íamos fazer uma prova de teoria geral do estado e a matéria do professor não tínhamos como criar e ou tergiversar sobre os temas, pois era decoreba pura. O Eugênio, com aquele seu jeitão de bad boy, foi logo dizendo: eu sei toda a matéria, por óbvio que não sabia nada como eu, mas uns dois ou três confiaram e se sentaram perto dele. Pois bem, eu não sabia nada e sentei-me perto do Gomes, pois ele tinha a feição de que sabia tudo e tal se confirmou, pois anos mais tarde se tornou Juiz e professor brilhante de nossa escola. Eu tinha resolvido o meu problema e pelo que vi, todos os outros "sinuqueiros" também.Mas no meio da prova o Professor, que pusemos o apelido de rolhinha e só para os íntimos eu explico o porquê, gritou desvairadamente: O que é isto? - Você está colando e eu não admito.
o nosso herói Eugênio, levanto-se e lhe disse fulminando seus olhos. - Eu não estou colando. - E o Professor furioso: - Como não Você está copiando direto do caderno para a prova e o Eugênio, entre a raiva, espanto e a ironia. - não estou colando! Como não? replicou o professor com um ar de incredulidade. - O Eugênio, com uma postura de liberal raivoso, respondeu: - Quer dizer então que você deu cola o semestre inteiro é por isto que esta faculdade tá atras da USP, os professores ao invés de darem aula, dão cola. Assim não dá. Foi uma gargalhada geral, teve mais prova e o Rolhinha saiu bufando em busca de salvação com o diretor da época. Ele não voltou para dar suas aulas horrorosas e todo mundo, pelo menos da sala d, passou com conceito máximo.
Paciência deveria ser um curso!Com estágios e graus como faculdade.
Deveria ser uma matéria não só cobrada espiritualmente. Mas com aulas práticas diariamente.
De preferência com um instrutor ao lado como numa autoescola num dia de teste. rsrs
A melhor faculdade é estudar a si mesmo, criando as próprias oportunidades para se formar naquilo que deseja ser.
Se viam todos os dias no último semestre nos corredores da faculdade,aquela troca de olhares,profundos,precisos,recíproco. Ele,um típico aluno do interior,estudante de biologia, amante da fauna e da flora,poeta,romântico,tímido,que como quem vê a utopia de um amor,a observava todos os dias no seu café matinal;ela,extrovertida,popular,seus lábios de mel contrastavam sutilmente com sua pele branca,pálida,a pele tão macia como veludo,ela era uma espécie de "Yin" e ele "Yang",e isso era bom.
Ficaram mais próximos,semestre seguinte,por surpresa,uma feliz casualidade,teriam um disciplina em comum,aquelas bem chatinhas,ligadas à sociologia,felizmente para ambos,obrigatória;Os fez ficarem mais próximos,sentavam-se lado a lado,e até o mais distraído dos alunos notara aquela proximidade,burburinhos,sorrisos entreabertos,aquele olhar de James Dean se tornara mais visível no semblante firme dele ;Trocaram telefones,e a conversa,que à semanas atrás era mais restrita,começara a ocorrer com mais frequência,todos os dias,trocas de mensagens carinhosas,de planos,de palavras sinceras e confortáveis.
Se encontraram,após semanas de planejamento,de conversas,trocas de intimidades,e conhecimento mútuo,se encontraram em um desses bares na orla da praia do Leblon,ele escolhera o lugar "a dedo",O ambiente exibia uma aparência retrô,sedutora,vintage;podia ver a satisfação de Sarah,apenas no olhar.
Uma aproximação sutil,um primeiro beijo que fora mais um sorriso entrelado no encontro dos lábios,o papo parecia jamais acabar,música,filmes,planos,brincadeiras amor,falavam até de nomes para filhos,com certa delicadeza se beijaram outra vez, dessa vez mais profundo,envolveu muito mais que a boca,misturou sentidos,arrepios,envolveu o corpo;Eram 3 horas quando decidiram se sentar na praia,e ficar ali,esperaram juntos a aurora,e o papo infinito se arrastou,no fim,cada um fora para sua casa;Ela ainda processando tudo que acontecera,ele,imaginando como seria da próxima vez,cada um com sua maneira,sua personalidade,não precisaram se reinventar,apenas reinventaram o amor.
Afinal,os opostos se atraem,ou não se atraem?
A cultura é a faculdade de capacitar uma pessoa de conhecimentos, amealhados nas fontes do saber. Forma um todo capaz de organizar o raciocínio, de dissertar, escrever, lecionar e ler o mundo que nos cerca.
"A faculdade de raciocinar é frutuosa, quando não deixamos a emoção ser arbitrária."
O ser humano apenas age com a emoção, impulsionando respostas preordenadas. A racionalidade é um caráter cooperador, sozinha em curso torna qualquer relação em jogo. Toda via, à perpetração desses dois fatores, o sentimentalismo e o racionalismo, aplicando-os na intermediação, resulta nas decisões lógicas sem leviandade, linearmente, dando certo qualquer relação mútua.
Saíram para gravar mais uma reportagem de Telejornalismo.
O cinegrafista da faculdade e a estudante de jornalismo.
Desceram as escadas.
Ele com a câmera e ela com o microfone e a pauta em mãos.
Ela tentando segurar a vontade incontrolável de levar sua mão na nuca dele e beijar de vez o dono da voz mais excitante que já se ouviu.
Ele fingindo não ver sua excitação.
Ele deu algumas dicas pra melhorar a passagem dela, e ela viajando cada vez mais naquele olhar.
após gravações, subiram de volta à ilha de edição.
Ela, ele, a câmera cinematográfica, o ar-condicionado o computador e a televisão.
E foi exatamente nesse cenário que seu desejo avassalador explodiu.
Estava ele comentando ainda sobre a gravação que haviam feito, ela não entendia uma palavra sequer a não ser os gritos que ecoava em sua cabeça dizendo, "É agora, pula nele".
E resolveu cortar a fala do cinegrafista dizendo:
-Cê tem juízo?
Ele olha surpreso e duvidoso para ela, imaginando ter falado bobagem e responde com outra pergunta.
-Tem o que?
- Juízo, cê tem?
-Tenho, por quê?
E se aproximando com o olhar em chamas e um sorriso sedutor ela responde.
-Eu sou o fim dele.
e como quem não entende nada ele dá um passo atrás e mais uma vez questiona.
-Como assim?
-O cinegrafista e a repórter quase formada. Qual o nível do problema que isso pode dar?
Perguntou já com seu corpo colado no dele e com a mão na sua nuca, assim como desejou. Segurando a respiração e sem saber o que responder ficou apenas esperando a próxima atitude súbita da acadêmica.
Ela mesma respondeu.
- Depende. Se ninguém souber, o nível é mínimo. Se alguém chegar aqui, o nível é médio. Se a gente matar esse alguém, continua mínimo. Se esse alguém correr e dar logo um jeito de espalhar, aí prepara que o nível é máximo.
-Cê bebeu?
-Não. E considerando que não tem ninguém aqui e que a porta está trancada - mostrando a chave que ela retirou da porta após trancar - não vejo problema algum.
E o beijou como como quem sacia a própria sede.
Ps: Conto ainda não finalizado por falta de imaginação.
Surpresa
O amor chega quando menos espera
Seja na praia no bar ou na faculdade
Está na sociedade em toda a esfera
Não tem os obstáculos e nem idade
Vive no dia a dia da nossa amizade
Surpresa mais legal em qualquer era
O amor chega quando menos espera
Seja na praia no bar ou na faculdade
Ele não nos atende com marcada hora
Chega como um ladrão e nos surpreende
Preenche-nos e lava a nossa alma agora
Sentimento que controla toda essa gente
O amor aparece quando menos se espera
Nem sempre cursar faculdade é sinônimo de sabedoria, todavia, a leitura nos dar a faculdade do saber.
A faculdade do discernimento, às vezes promove na cabeça do ser humano a ideia de que a criatura pode brincar de ser criador. Ledo engano.
Eu estou feliz, querido , estou feliz pela primeira vez em muito tempo , voltando da faculdade cantando aquelas músicas sertanejas que doem até na alma de tão bregas que são e que não sei como sei cantar. E as estou cantando em um estilo Flor de lis com leveza na alma , não um estilo Maysa com alto grau de melancolia. Estou bem depois de muito tempo e você está perdendo tudo isso; todas essas partes da minha vida , felizes e opacas, brilhantes e trêmulas, repletas de Djavan e sinestesias.
O diploma de uma faculdade nada mais é do que um selo do controle de qualidade em que diz que, certa pessoa foi preparada e está dentro do padrão, para bem desempenhar sua função no mundo materialista.
Quem passa pela faculdade da vida, tem que prestar bem atenção nas lições que ela nos dá! Por que o amor é a maior prova que temos que passar para prosseguir nossa jornada pelos caminhos da dignidade, com simplicidade, humildade e sabedoria para não pisar por cima de ninguém para chegar ao topo da glória.
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