Depoimentos para meu Amigo Chato
AS TUAS, MINHAS MEMÓRIAS
Nas memórias que o meu corpo sente de ti
Madrugadas fugazes nestes lençóis
Que deixo nas palavras arrastadas em mim
Deste sussurrado grito de frágeis asas
Bebo as tuas letras no cansaço da noite
E faço das fragas de musgo a minha cama
Descanso o corpo já tão devorado por ti
Neste luar de mil beijos
Deixando-me navegar no calor do teu rosto
Nas ondas de tantos beijos dados de ti
Palavras nos ecos feitos em silêncio em cores
De abraços dados no calor que o nossos corpos deixam
No silêncio que sufoca os ruídos da mente neste céu estrelado
A poesia inspira minha alma
Me inebria, me acalma.
Assim vou vivendo cada momento,
Contigo em meu pensamento.
O seu sorriso está na lembrança
Como a alma de uma criança.
Desperta desejos em mim,
Será que existe alguém assim?
ME DANDO SOPA
Meu compadre Zé
Companheiro que é
Me convidou pra tomar uma sopinha
Com a melhor cachaça que tinha
Má cheguei e sua bichinha
Que não é, comadre minha
Veie logo me dando sopinha
Mas, prato e colher não tinha
Compadre falava das coisas
E ela me dando sopa
Compadre ia pegar uma cachacinha
E ela me dando sopa
Compadre mostrava as coisas que tinha
E a bichinha, me dando sopa
Compadre dava uma saidinha
E ela me dando sopa
A prosa foi melhorando
E ela me dando sopa
O tempo passando
E ela me dando sopa
Compadre se abestalhando
E ela me dando sopa
A noite foi chegando
E ela me dando sopa
Compadre se embriagando
E ela me dando sopa
Fui ficando de água na boca
Compadre deu uma toradinha
Peguei a danada da sopinha
Me fartei da bichinha
Em plena madrugada, acordada
lápis e caderno em mãos
e o meu coração
caído no chão
Tic-tac do relógio
pinga - pinga da torneira
em meu peito um vazio
pernas em tremedeira
Escrevo aqui sensações
medos e pesadelos
faço aqui minhas orações
esperando aquietar meu
coração
O caderno não me julga
o lápis me é fraterno
talvez agora eu durma
no abraço do meu caderno.
_____Juliana Rossi Cordeiro
O canto.
Cante meu amor, cante.
Como o cantar dos pássaros em manhãs serenas que seja sua voz ao meu ouvido dizendo que me ama.
Hoje tive a ilustre presença de você aparecer em meu sonho. Foi tão bom ter você do meu lado de volta caminhando comigo em uma rua, me olhando e sorrindo. Mas como todo sonho, ele acaba. E pra realidade infeliz de não te ter a mais de 3 anos
Você faz muita falta.
Acabo preocupando-me demasiadamente com situações que fogem ao meu controle, caio frequentemente por terra.
Prefiro um lápis em minha mão do que uma faca em meu peito atravessando meu triste e solitario coração
A Folha
Aquela folha amarelada e já castigada por pragas não veio trazida pelo vento, foi o meu cão quem trouxe. Na face da folha já moribunda os buracos feitos pelas lagartas e a marca de ferrugem gravada em sua pele devido à ação do tempo. Sinal da vida se esvaindo por entre os dedos e da morte se aproximando e se fazendo perceber. Em minhas mãos a percepção da dor e do lamento na alma, por entender a importância daquela simples folha e às inúmeras fotossínteses a que ela se prestou ao longo de toda a sua vida. É mais uma estação que se encerra e mais uma folha que cai e ao sabor do vento é levada. Nos olhos do meu cão o pedido de socorro: Salve-a, por favor!
Meu amor, por você eu viveria tudo novamente.
O primeiro olhar...O primeiro abraço...
O primeiro beijo... A primeira vez que pude sentir o amor percorrer o meu corpo em um misto de sentidos e cores.
As estrelas tornaram-se vida porque vi no seu olhar o reflexo de um céu limpo e a lua perdeu a beleza porque nos teus olhos havia um universo inexplorado...
Minha alma grita
Minha mente se perde no meio de tanta bagunça
Meu sentimento é um mix de fogos de artifício
Meu coração não para, acelerou tão rápido que me senti em uma corrida com o Usain Bolt
Meu corpo sente tantos sintomas que me sinto em um questionário médico
Mas a minha boca...
Ela não luta, ela se rende no primeiro sinal de perigo
Ela prefere ver do que agir
Ela sofre medo
Medo de não ser persuasiva o bastante
Medo de lutar
No fim ela sabe que será vencida por outro de qualquer jeito, mas não pelos argumentos e sim porque o outro não teve medo como ela
Do silêncio que ouço
Da paz que transmite ao meu corpo
Mas nenhum alimento para a alma
Minha mente inquieta
Procurando algo que acalma
Das lembranças de um dia cruel
Inocência sem razão perdida
Dos céus lágrimas caíam
O dia mais triste se mostrava
Marcado pelas cinzas
Ao ver meu corpo tomado por chamas
Meu ser inundado pelo medo
Lutando para ter novamente sossego
A morte me acolhe de bom grado
E minha alma aflita vagando
Aos poucos se apagando
Procurando a esperança
Que um dia se perdeu
Num sopro da escuridão
por vista, enfim, se acendeu.
O seu cheiro sendo esquecido
O seu toque necessitado
E meu coração sendo quebrado
Ao se culpar por ter te deixado
Os dias se tornaram cinzas
As horas de tornaram vagas
Meus sentimentos sendo dissipados
E minha frieza sendo elevada
Por fazer minha voz que antes gritava, agora ser calada.
E depois disso tudo você seguiu um frente
Sinto uma tristeza me domar completamente
E minhas lágrimas deixo cair.
E por mais que o tempo passar
Eu espero que nunca esqueça
Que sempre irei te amar.
Meu pé a vítima
Sempre tenho a impressão que minha sandália mais delicada e descoberta, é atraída, dentro dos vagões do metrô, por
um robustos sapato masculino. Mas este, depois que a seduz, sempre a pisoteia sem dó nem olhar pra trás para ver o estrago que causou.
09052020
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