Depoimentos p Pessoas q Nao Conhecemos
NINGUÉM É “BURRO”!
Sempre iremos nos deparar com aquelas pessoas que se acham os detentores do saber absoluto e que esquecem que o ser humano é uma máquina de aprender dotado de em média 86 bilhões de neurônios, estamos falando de pessoas que tem cérebros os quais possuem uma inteligência imensurável e que nem sempre é reconhecida, basta fazer um paralelo de quando nascemos até onde estamos hoje que não conseguiremos contabilizar tantos aprendizados. Há uma diferença entre as pessoas quando tratamos de aprendizagem, pois nem todo mundo tem o mesmo ritmo na hora de aprender, por isso devemos respeitar e tentar compreender o ritmo de aprendizagem de cada um, além do querer aprender de cada pessoa, por conta desses e de outros fatores não temos o direito de intitular ou rotular nenhuma pessoa com esse termo humilhante, “burro”. Além de ser algo extremamente inaceitável é um assassino de autoestima, não aceite de nenhuma forma essa condição por ninguém, você é inteligente e especial!
É fato que pessoas sensíveis têm mais dificuldade para tomar decisões. Librianos colocam tudo na balança e acabam sendo influenciados pelas emoções na hora de decidir. E se mesmo depois de eras tentando fazer uma escolha, e esta se revela a escolha errada, pode apostar que o libriano vai ficar remoendo isso por um bom tempo.
Outra tendência fortíssima dos librianos é que eles não estão nem aí! São pessoas honestas, mas talvez honestas demais e, às vezes, quem pergunta o que quer, acaba ouvindo o que não quer…
Librianos
Mesmo que pela vida eu caminhe longas jornadas
mesmo que nela encontre milhões de pessoas
Que haja milhares de novas experiencias
Nada e ninguém se compara a nossa historia
Sempre será unica e eterna
Tem pessoas que por mais que você faça pra elas ainda é pouco!
São pessoas egoístas que só pensam no mundo delas.
Você decide não fazer mais o que elas querem e elas simplesmente se afastam de ti e vai sugar em outros lugares.
Dá amor é pouco pra elas.
Elas querem o teu sangue.
Mesmo no momento como esse de dor..mas que nos leva ao amor e a reflexão, consegue sensibilizar essa espécie de ser...de ser egoísta
Pra essas pessoas talvez só um dilúvio na vida delas pode lhes trazerem amor e reflexão.
Aprendendo na dor o que o amor não lhe ensinou.
Que Deus tende piedade de vos e de nós!
Com a contaminação através do vírus, assistir um vídeo ensinando as pessoas a respirar, para fortalecer os pulmões. Pensei, que maravilha! Esse vírus esta ensinando a respirar. Um fenômeno natural e essencial a vida, que estamos deixando de usar.
Você já pensou porque o vírus só contamina as pessoas? Os animais, o mar, os oceanos, as montanhas... Nada foi afetado. Parece até que nos somos o vírus e estamos contaminando o Planeta Terra. É necessário mudar o nosso comportamento perante a natureza ou então seremos excluídos do Planeta.
“Aproveite o momento, as pessoas, o agora. Um dia, tudo que restará serão lembranças e algumas fotos.”
_Relatos de indícios_
Pessoas passaram e negaram à voltar
Em relação à isso acho justo
Nunca me fiz luar
Para em momentos genuínos
O foco se tornar
Entre outras memórias
A melhor à se lembrar.
Que as palavras, pensamentos e ações dos cristãos sejam cartões de visita para as pessoas que precisam conhecer a vontade de Deus
A vida trará pessoas que visitarão de uma forma diferente
nossa alma
Dizendo para onde vai a vida de quem tem fé em si mesmo .
Muitas pessoas que organizam sua vida corretamente em outros campos são mantidas na pobreza por sua falta de GRATIDÃO.
Para: As 7 Pessoas com quem Sonhei
Deixe que teu chá esfrie
Para: Lúcia
Te encontrei sentada às margens de um rio. Tuas vestes eram brancas com bordados amarelados e teus olhos, verdes como as folhagens das árvores que lhe faziam sombra. Abaixo de teu chapéu de camponês, teus cabelos ruivos cintilavam com suavidade.
Ao perceber minha presença, você sorriu e eu, timidamente, me aproximei. Sentei-me ao seu lado naquele pano estendido ao chão.
"Por favor, sirva-se!" - Você disse, apontando uma garrafa térmica e uma xícara sobre um pires, depois, bebericou alguns goles, enquanto encarava meus olhos, profundamente.
Ainda envergonhado, tomei coragem para me servir do chá que fumegava, exalando um odor desconhecido. Mesmo que incomodado, tomei um gole rapidamente, queimando meus lábios. O chá era de um amargo indescritivelmente pungente.
"Está muito quente, cuidado!" - Você exclamou, ao ver meu rosto contorcer-se graças àquele sabor único.
Procurei uma forma de explicar-me: "Não é isso. Acho que... Sinto falta de algo".
"Eu já sabia" - Colocando sua mão dentro do rio, aconselhou-me a fazer o mesmo, portanto, o fiz.
Você encarava nossas mãos no rio, com um semblante que retratava a calmaria com qual as águas nos tocavam.
"Está fria". - Eu disse, o que chamou tua atenção.
"E teu chá, pungente, não é?" - Você retrucou, imediatamente - "Mas, não se preocupe, as coisas mudam" - Continuou, enquanto a água tornava-se quente.
Ao encarar o fluxo da água, pensei ter entendido o que dissera:
"Isto é, porque tudo é passageiro. Assim como a tempestade, as águas frias se vão, e chegam as quentes."
"Errado" - Mais uma vez, respondera de imediato - "As águas, de fato, têm seu fluxo. Elas descem rio abaixo e parecem nunca mais voltar, mas, na verdade, elas evaporam, caem em forma de chuva e brotam mais uma vez, nas minas deste mesmo rio."
"Eu não entendo. O que isso quer dizer?" - Perguntei, confuso.
"As águas podem ser da tempestade, mas também podem ser aquelas que nutrem as raízes de suas árvores" - Você, mais uma vez, encarou o fundo de meus olhos - "Tuas memórias com aquela pessoa, ainda podem lhe trazer dor, mas, em breve, elas poderão se tornar seu tesouro mais precioso. As coisas nunca se vão para sempre, mas sim, mudam de forma."
Enquanto um turbilhão de lembranças e palavras atingiam-me sem qualquer pena, senti a dor da saudade penetrar minha pele como agulhas em um balão de criança. O rosto, o olhar, a voz daquela pessoa, tornaram-se tão pungentes quanto o teu chá. Tu, ainda sorrindo incessantemente, tentava aliviar-me do peso que tais memórias eram capazes de me proporcionar. Encarei a xícara de chá e, sem querer, derramei algumas lágrimas. Mais uma vez, tentei bebericar alguns goles. Você sorriu outra vez, ao perguntar:
"Como está seu chá, agora?"
Mais uma vez, a chuva caía.
"Frio, mas realmente, o mais doce e saboroso que já tomei." - Respondi, sorrindo em meio às lágrimas que era incapaz de controlar, mas que, um dia, talvez, mudariam de forma.
Para: As 7 Pessoas com quem Sonhei
Deixe queimar teus desenhos
Para: Laila
Para fugirmos da chuva, Lúcia convidou-me até seu lar. Seguimos sob sua sombrinha branca com bordas amarelas até a varanda. Ela abriu a porta e aconselhou-me a me esquentar próximo à lareira, na sala de estar, e foi lá, que te encontrei, com seus cabelos curtos e ruivos iguais aos da sua mãe, mas bagunçados; pijamas azuis, olhos verdes e bochechas sardentas, rosadas.
Tão pequenina, encolhia-se bem próxima ao fogo, enquanto amassava alguns papéis de uma pilha à sua esquerda e os jogava às chamas.
"O que está fazendo, pequena?" - Perguntei, sentando-me ao seu lado. Pude perceber que os papéis se tratavam de desenhos extremamente coloridos.
"Estou me livrando de desenhos inúteis" - Você lançou uma bolinha de papel amassado.
Os únicos sons audíveis durante alguns minutos eram as gotas da chuva sobre o telhado e os estalos dos papéis ao se desdobrarem, incinerando.
Nos desenhos, estavam sempre retratados uma garotinha em tons lilás, segurando a mão de um garoto em tons azuis.
"Ele foi embora e deixou os desenhos. Eu tinha feito para ele." - Disse, antes que eu sequer lhe perguntasse.
Observava você, olhando os papéis, sorrindo. Não entendia por quê os queimava. Mais uma vez, você leu minha mente, respondendo-me antes da pergunta:
"Não consigo ver os desenhos direito, sabia? Não sou capaz de enxergar cores. Lembro das coisas que desenhei e fico triste, então, não preciso destes papéis tão vazios."
Quando lhe ouvi dizer tais palavras, logo pensei no que sua mãe me ensinara:
"Lúcia me disse que nada se vai para sempre, mas sim, muda de forma. Não me parece correto lançar tuas memórias ao fogo"
"Mas é nas chamas que elas se fazem verdade. Aqui, em papel, elas se fazem máscaras para uma inocência destruída pela perda, palavras de uma criança traumatizada em forma de desenhos. Lá, elas ardem como a saudade em meu peito e fazem o que de fato deveriam fazer".
"E o que fazem?" - Perguntei, pasmo com tua inteligência
"Me aquecem" - Você colocou a mão direita sobre seu peito, fechando os olhos. Entendi, finalmente, que os desenhos nunca foram seus. Foram feitos para ele. Em si, você já tinha todas as respostas e memórias que precisava.
Aproximei-me ainda mais de seus desenhos e escolhi um que chamava-me a atenção: O homem azul, agora segurava a mão de outro homem, desenhado em tons muito escuros.
Olhei para as chamas na lareira, amassei o papel com minhas duas mãos em um formato esférico e o atirei. O fogo rapidamente o consumiu.
"Como está se sentindo?" - Você me perguntou, ao finalmente abrir os olhos.
"Confortavelmente aquecido" - Respondi, dando-lhe um sorriso e sendo retribuído pelo seu, o mais sincero sorriso que vi, depois que aquela pessoa partiu.
Para: As 7 Pessoas com quem Sonhei
Permita-se subir à Lua
Para: Luna
A luz prateada do luar transpassava as cortinas das janelas, no corredor dos aposentos superiores da enorme residência.
Ao acariciar meu rosto com seu calor quase imperceptível de tão suave, tive uma sensação nostálgica. Abri as cortinas e uma das janelas, para observar as nuvens transitando em frente à Lua.
Quando o céu se limpou, minutos após a transição das nuvens, percebi algo estranho no luar: suas partes escuras, que outrora desenhavam um coelho, para alguns, ou ilustrava uma batalha épica entre um dragão e São Jorge, para outros, haviam simplesmente desaparecido.
Como se não bastasse tal surpresa, pude ver uma pessoa, tão brilhante quanto a própria Lua, sentada sobre o telhado da varanda à minha frente: você.
Encarava com os olhos arregalados, surpresa, aquele brilho noturno excepcionalmente belo.
"UAAAAAAAAU" - Você gritou - "BRILHAAANTE!"
Assustado, me afastei um pouco da janela, mas, você veio até mim.
"Hey! Me desculpe pelo susto, não é sempre que posso ver a Lua dessa forma, então estava surpresa."
Ainda não conseguia reagir. Seu brilho me cegara e sequer tinha palavras para formular qualquer pergunta. Você pegou em minha mão direita e, finalmente, pude ver sua aparência: uma adolescente de cabelos dourados, presos atrás das orelhas por um arquinho com orelhas de coelho falsas; seus olhos eram acinzentados, feito prata. De suas costas, duas asas escamosas como as de um dragão, pendiam através de duas aberturas em sua armadura dourada.
"Vamos?" - Você perguntou.
"Para onde?" - Repliquei, ainda espantado.
"Ora, não é óbvio?" - Você puxou meu braço direito e o prendeu sob o seu esquerdo. Com um bater de suas asas, levou-me consigo para fora da casa, rumando os céus - "Vamos para a casa!"
Tuas gargalhadas e meus gritos de desespero preenchiam o vazio e escuro infinito a nossa volta, enquanto o brilho lunar fazia-se cada vez mais próximo. Seu grito de "CHEGAMOS", ecoou por aquela superfície enquanto você me soltava e erguia os braços para o alto. Você festejava por estar devolta ao lar, enquanto eu me perguntava em que momento acordaria daquele sonho insano.
Apesar de minhas pernas tremerem ao tentar me levantar, acabei acostumando com a diferença gravitacional e também, com você. Nos divertimos durante horas, com a gravidade baixa da Lua.
Após me cansar de tantos pulos e cambalhotas no ar, reparei em você, sentada, olhando para o céu, como havia lhe encontrado anteriormente. Aproximei-me e sentei ao seu lado.
"Veja" - Você sussurrou - "Está começando"
Olhei para a frente e vislumbrei o planeta Terra, vividamente azul.
"Olhe as estrelas ao redor" - Reparei que, delas, correntes desciam, subiam, cruzavam-se em todas as direções e prendiam-se à Terra - "O mundo é movido graças ao poder dos sonhos das pessoas. Eles carregam o planeta, com esse brilho de esperança, almejando o sucesso, mas, infelizmente, meu trabalho é monitorá-las e cortá-las quando começam a apodrecer"
"Apodrecer?" - Perguntei, completamente perdido.
Você apontou uma das correntes, que começava a enferrujar em alta velocidade. A ferrugem subia da extremidade presa à Terra, tentando alcançar a estrela. Você se levantou e, feito um raio, voou em direção à corrente, estilhaçando-a com o corte de uma espada feita de luz.
O processo se repetiu várias vezes, com várias outras correntes ao redor do mundo, até que você finalmente retornou, sentando-se ao meu lado. Derramando algumas lágrimas, você começou a explicar:
"A impureza de seu mundo triste, corrompe as esperanças dos humanos, fazendo com que as correntes que os ligam a seus sonhos se enferrujem. Antes que tal impureza chegue até a estrela, eu quebro esta ligação, e as pessoas perdem estes sonhos. Cada luz que se apaga no céu, é uma derrota da humanidade"
Olhei as luzes que flutuavam sem nenhuma base, frágeis, instáveis.
"E por que você as liberta, se ainda assim, se apagarão?" - Questionei
"Para poupá-las da dor de serem esquecidas. Elas flutuam livres por um tempo, e então..." - Você abaixou seu rosto, enquanto as estrelas começavam a cair, em uma chuva de meteoros.
Coloquei minha mão sob seu queixo e o ergui, para que visse aquela cena.
"O que você acha de tudo isso? Toda essa história?" - Você questionou, intrigada.
"É triste, que estas luzes tenham que cair, mas, veja! Não é belo?" - Você pareceu se espantar com o que seus olhos presenciavam, como se nunca tivesse visto antes, talvez, por sentir-se culpada da queda das estrelas - "Quando as estrelas caem, as pessoas na Terra as fazem pedidos, e mais uma vez, acreditam! Estrelas caem, mas, com isso, muitas outras nascem, muitas começam a brilhar mais forte e é assim que sabemos quais caminhos devemos trilhar. Enquanto você chora perante tantas estrelas cadentes, crianças na Terra se enchem de esperança por ver uma única, então, por que não tenta fazer o mesmo? Faça um pedido!"
"Meu desejo já foi realizado" - Você respondia enquanto suas lágrimas caíam - "A queda das estrelas, é tão bela quanto o luar visto da Terra"
O sorriso em seu rosto fez orgulhar-me de tudo que aprendi a seu lado. Coisas vivas em mim, que apenas fui capaz de enxergar através de ti.
Soube que o fim da noite se aproximava, ao ver que as estrelas terminavam de se despedir em suas quedas majestosas. Ainda assim, uma dúvida me assolava, e não poderia deixar de saná-la:
"Fico feliz com essa experiência, mas, diga-me, por que me trouxestes até aqui?"
Desviando seu olhar prateado das estrelas e o voltando a mim, me respondeu, sorrindo:
"Porque, de todas as estrelas vivas no firmamento, a tua é a mais brilhante. Não quero que ela caia nunca" - De meu peito, pude ver sete correntes como as outras começarem, sendo que, suas outras extremidades, prendiam-se ao Sol - "Teus sonhos são puros e belos, irradiam e contagiam outras pessoas. Nunca deixe de sonhá-los"
Enquanto a luz da Lua lentamente deixava meu rosto, despertei, sentado ao lado da janela semiaberta, coberto por uma manta branca e pelos olhares das duas garotas ruivas, que não entendiam o que eu fazia ali.
Havia algo que queria ter lhe dito, mas nosso tempo foi curto demais. Portanto, venho por meio desta, contar-lhe algo ocorrido tempos atrás: Certa vez, quando éramos crianças, eu e aquela pessoa brincávamos durante a noite, quando vimos uma estrela cadente cruzar os céus. Rapidamente, seguramos a mão um do outro com força, fechamos nossos olhos e pedimos para que, um dia, pudéssemos brincar juntos, na Lua.
Desta vez, ele não estava comigo, mas ainda assim, realizei nosso sonho. Ainda assim, pude sentir a luz daquelas memórias brilharem fortemente e, graças a você, minhas lembranças dele nunca mais foram tristes.
O que sempre desejei lhe dizer, era simplesmente, obrigado.
Para: As 7 Pessoas com quem Sonhei
Sente-se aqui
Para: O Tempo
Algo estava desconexo. Algo estava me falhando à memória. Havia eu esquecido algum detalhe? Não sabia. Estava perdido.
Andando pela sala da mansão de Lúcia, encontrei Laila em frente à lareira, outra vez. Disse "bom dia", mas ela sequer respondeu. Andando pouco mais, até a cozinha, Lúcia estava de costas, no fogão. Toquei seu ombro, mas, ela não se virou. Perguntei-me se algo como um sonho pudesse estar acontecendo, por isso, decidi caminhar até os corredores.
Para minha surpresa, outra vez encontrei Luna sentada à janela, mas, assim como as outras duas, ela parecia não me ver. Sua mão direita apontava uma porta à sua frente e seu rosto, era inexpressivo. Sem muitas opções, dirigi-me até lá.
Ao girar a maçaneta e empurrar a porta, encontrei sentado em uma cadeira, com os pés sobre a mesa, eu mesmo, encarando meus (ou seus) olhos. Era você. Dei alguns passos para trás, assustado.
"Eu não entendo... O que é isso? O que está havendo?"
Confuso ao ver levantar-me da cadeira e andar em minha própria direção, congelei, apenas esperando o que havia de acontecer. Você tocou minha face com as pontas dos dedos e declarou:
"Tais coisas são complexas àqueles que são escravos do Tempo. Permita-me libertá-lo de tuas correntes"
Meus olhos assim se fecharam, enquanto minha boca automaticamente proferia em uníssono com a tua, as imagens que presenciara, transcedendo as noções de tempo e espaço:
"Era tudo trevas
Sem caminho para ser trilhado
Talvez, se eu me virasse,
Perceberia que estava enganado
Mas, para trás, não se olha,
Sim, sempre à frente
E o caminho, de fato, se fez
É bom encontrá-lo novamente
Como outrora, a esfera de luz aparece e se corrompe
Dando forma àquele que outrora a interrompe
Tu, tinhas minha pele,
Minhas cores, meu corpo, minha face
Era como se, no espelho,
Meus próprios olhos, encarasse
Disseste que a ti, havia de devolver
Para que as dores da vida,
Fosse capaz de esquecer
Mas então, ao tocar tua mão
Tudo, outra vez se dissipou
E nos leitos de meu fim, outra vez, o corpo vazio se levantou"
Minha visão outra vez retornara, embora não abrisse os olhos. Em minha frente, meu corpo ainda me encarava, com um sorriso aconchegante e olhar amável. Afagava-me agora tua presença, e enquanto flutuando, sentia um conforto inexplicável.
"Estava sonhando" - Falei, ainda que não movesse nenhum lábio.
"Não mais importa o que havia sido, apenas, o que é" - Respondeu, calma e suavemente
Pensei em lhe questionar sobre aquele que se foi, mas, antes de sequer questionar, fui respondido:
"Aquele que se foi lhe aguarda ansiosamente. Não importa se era, é, ou há de ser. Estais aqui, diante de mim, por outro motivo: Sei de seu sonho e quero que o realize. Ele tem a chance de trazer luz ao Mundo, curá-lo da doença que o infecciona".
Enquanto tentava falar, percebia que não mais produzia sons. Sequer, podia escutar, mas, ainda assim, sentia as palavras daquele à minha frente, que outrora, havia chamado de eu.
"Tuas feições aqui ficam, mas, ainda sois tu, ainda tens algo a dizer e lhe dou essa chance. Não importa quantas barreiras ficam à sua frente, como disseste sobre outra face de mim, meus ventos derrubam tuas paredes. Então vá e não tema, sois de mim e sou de ti. Sabes o que fazer".
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