Dentes
O sorriso da alma não precisa mostrar os dentes, é o seu espírito vagando junto ao corpo em um dueto de harmonia.
Me priva dos meus sentidos, sussurra nos meus ouvidos, me bebe em seu fulgor. Me crava os dentes na derme , me deixa os poros doidos, me devora com teu amor. Me possua em abate, me castigue em combate na tua inquisição. Me deixe na cor escarlate , me acariciei e me maltrate, mas sacie minha paixão. !
Você vê que a natureza é perfeita na sua imperfeição. Até a falta de dentes transforma os bebês em seres graciosos9.
Enfim tudo recomeça... e que bom que novamente acordámos.
Lavo meu rosto, escovo meus dentes, tomo meu café e me preparo para ir trabalhar como qualquer outro dia normal...
Mas para que afinal?
Qual o propósito na nossa existência e a relevância nisso tudo...
Qual a verdadeira razão para estar... se quando partirmos não sabemos o que vai ficar, pois tudo o que fomos, somos e talvez ainda seremos, valeu a pena ou foram só os dias passando mesmo?
Será que tantos porquês no fim das contas farão algum sentido, ou foi só tempo perdido?
Um dia tudo será apenas silêncio e essas perguntas que vão ficar...
Mas é o que temos, e o que podemos fazer é simplesmente continuar...
a névoa fria tampa os ouvidos os dentes ranjem almentando o eco
os pés tocam o chão com ossos de vidro estou no labirinto.
Desapegar de algo, alguém ou alguma coisa, é como arrancar um dente.
A fé é como os dentes, se você negligenciar, você perde quando ele é arrancado de você, então sente-se aliviado, mas quantas vezes você passa a língua no lugar onde antes estava o dente ? Muitas vezes por dia provavelmente. Não é só porque parou de te machucar, não significa que você não vai notar. Eu já perdi mais de dois dentes (Pré molar e Molares) mas nunca perdi a fé em mim mesmo.
O grande obeso cósmico, sorriu de forma zombeteira, de modo a mostrar seus dentes de ouro. E junto com ele sorriu e sorrirá Lucius, esse vastíssimo sorriso sarcástico. O da alegria zombando a tristeza. O bem, zombando do mal. A Luz, das Trevas. A altivez, da humilhação. A beleza, da feiúra. A saúde, da doença. A Riqueza, da miséria. O Céu, contra o Inferno. Os Anjos dos Demônios e Deus, do próprio Diabo.
( 🙌🏽 A corte celestial diz: AMÉM 🙌🏽)
Fábio ⚖️ Silva
"-O próximo da fila que caia de joelhos e me mostre os dentes!"....disse a morte, sorrindo aos participantes do concurso de guardiões de anjos do tempo!
Você já se questionou seriamente sobre a fonte daquilo que você defende com unhas e dentes como sendo a verdade?
CANINO
o capitalismo
sempre arreganha os dentes
seja pra sorrir
ou devorar
um cão selvagem
é sempre um cão selvagem
inclusive quando
calmo ele está
“O nitrogênio em nosso DNA, o cálcio em nossos dentes, o ferro em nosso sangue, o carbono em nossas tortas de maçã... Foram feitos no interior de estrelas em colapso, agora mortas há muito tempo. Nós somos poeira das estrelas”(Carl Sagan)
Creio que este trecho de Carl Sagan tem algo de sagrado em sua mensagem implícita, pois nos lembra que não somos uma realidade apartada e distinta do Universo, mas sim que somos o próprio Universo, e guardamos em nós toda a grandeza universal e o brilho de lucidez que é inerente a essa grandeza, ainda que a maioria de nós prefira recolher- se à segurança e insignificância do “humano”, chafurdando no erro e no engano. Explico-me: se mais da metade de nossos corpos é composta por água, e sendo a formula da agua H2O, dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio, significa que a maior parte de nosso corpo é formada por hidrogênio, a mesma substância que compõe o Sol e as demais estrelas. De certa forma, somos todos pequenos sóis, somos todos feitos de matéria solar, somos todos luz. Extrapolando esse entendimento, somos feitos das mesmas substâncias que compõe as estrelas, os planetas, os cometas e os asteroides, cada um de nós é uma pequena porção de Universo estruturada em carne, ossos e sangue, ao longo de milhões de anos de evolução; na nossa finitude carnal, somos todos herdeiros efêmeros do Infinito e da Eternidade; somos todos acordes momentâneos da sinfonia universal, sem começo e sem final. Apenas esse simples raciocínio é suficiente para que todo humano considere a si mesmo como um eleito único, responsável e intendente de uma parte da criação infinita onde residem, momentaneamente, nossa consciência e individualidade; cada um de nós recebeu governança sobre uma fração minúscula do Universo para exercer sobre essa fração os dons da Criação, para dar continuidade ao movimento universal que impele fluxos de energia e matéria em contínuos processos de combinação, diversidade e unidade. Em nossos universos pessoais, somos responsáveis pelos movimentos de nossos sentimentos, pensamentos e emoções sobre os outros e sobre nós mesmos. Observando a dinâmica universal, percebemos que há ordem, movimento e equilíbrio no movimento dos astros, que se organizam em uma sincronia perfeita de orbitas, rotações e trajetórias, mas poucas vezes se vê essa dinâmica se reproduzindo nos universos individuais que somos todos nós que, quase sempre, são preenchidos com dúvida, suspeitas e incertezas sobre nós mesmos e sobre os outros. Preferimos quase sempre nos definir como “humanos”, que seriam seres contraditórios por natureza, com corações e mentes feitos de amor e de sombras, crentes que somos os escolhidos para reinar sobre o planeta, consumindo-o até o limite da Natureza e guerreando uns contra os outros por ideologias, crenças e filosofias de vida que deveriam nos elevar acima da condição de homens-fera. Longe de exercer os dons da criação, muitos “humanos” sofrem com medo, ganância, egoísmo e vaidade, desenvolvendo apetites antinaturais para amenizar a dor existencial em que estão imersos, pouco importando se para isso irão privar o próximo de sua dignidade, autoestima, moradia ou alimento. Os assim intitulados “humanos” seriam criaturas infelizes, destinados a serem vítimas dessa natureza contraditória, calcinados em um holocausto nuclear, não sem antes massas famintas e enfermiças disputarem as últimas migalhas de pão e as últimas gotas de água sobre um planeta nu, dilapidado e moribundo. Chegado é o tempo em que o “humano”, assim definido, deve ser substituído pelo “universal” pois, a partir do momento em que cada homem se reconhecer como uma fração do universo infinito e eterno, não sentirá medo, pois saberá que ele mesmo é um ciclo sem começo e sem final; não sentirá ganância, pois saberá que nunca haverá ausência ou excesso do seu sustento; não sentirá egoísmo, pois reconhecerá no próximo a continuidade de seu universo pessoal e do Grande Todo; e não sentirá vaidade, pois será parte de toda a imponência e perfeição universais, tendo o brilho da criação em cada gesto e palavra. Que possamos na medida de nosso limitado entendimento apreender essa lição e, no tempo de nossa evolução, reconhecer que todos somos luz, e que essa luz ilumine cada canto obscuro do “humano”, extinguindo todos os nossos tédios, ódios, angústias e culpas.
É preciso acordar
Levantar cedo, tomar banho, escovar os dentes, botar uma roupa limpa, tomar café da manhã - quando o tempo assim permitir, enfrentar o trânsito caótico das grandes cidades ou a multidão enfurecida que se aglomera em um transporte público cada vez mais deficitário, para assim, quem sabe, chegar a tempo de "bater o ponto" e dar início a mais um dia de trabalho.
O relógio marca 18h00. É hora da massa trabalhadora voltar para o conforto do lar, para o merecido descanso. Isso após encarar mais algumas horas de engarrafamento e lotação pública no caminho de volta para a casa e assim concluir com êxito o fluxo da rotina impiedosa que nos consome.
Não que a rotina seja algo desprezível, pelo contrário, ela tem lá a sua importância no sentido de que permite organizar minimamente as nossas vidas. O problema é quando essa mesma rotina se torna um fim em si mesma e nos impede de aproveitar as oportunidades, vislumbrar novos horizontes e evoluirmos como pessoa.
Quando foi a última vez que você fez algo por você? A correria do dia-a-dia, as múltiplas responsabilidades assumidas, o cansaço - físico e mental e o tempo, que anda cada vez mais escasso, faz com que vivamos em uma espécie de "piloto-automático", onde as nossas ações são conduzidas não pelas nossas vontades, mas pela rotina.
Outro fator importante é que nós seres humanos nos acostumamos e nos adaptamos facilmente à rotina, e a consequência disso é a criação da famigerada zona de conforto. É por isso que muitas vezes insistimos em permanecer num relacionamento fracassado ou nos mantermos em empregos pouco estimulantes por simples comodismo, e às vezes, preguiça.
Por isso é fundamental que tenhamos discernimento para perceber até que ponto a rotina está sendo benéfica ou se ela está nos prejudicando a ponto de se tornar um obstáculo para o nosso crescimento pessoal-profissional e principalmente para a nossa felicidade.
Ser feliz é condição essencial para uma vida plena.
Pense bem, você é quem gostaria de ser?
Abrir portas, quebrar correntes,
gostar dos cabelos, mostrar os dentes,
caminhar sem rumo, cheirar a flor.
Tudo isso é possível,
mensurável e atingível,
se antes do passo, for amor.
A máscara mascarou os dentes
Que de sorrir ficaram com insolação
Diante do calor do meio ambiente !
Seus dentes perolados ofuscam a retina,
Globos oculares castanho-esverdeados,
Fios alaranjados semelhados a tangerina,
Perfumadas e vibrantes bochechas de resina.
Eu vejo membros crescendo, vejo cegos vendo. Vejo dentes renascendo, vejo mudos dizendo. Eu vejo o Seu amor provendo. Vejo toda dor destruída e a Sua paz sendo reconstituída. Vejo pecadores se arrependendo, a doença absolvendo. Fornicadores purificados, quem foi machucado sendo salvo.
Vejo o Seu amor para todos os lados. Vejo a paz vencendo a guerra, vejo comida no lugar da miséria. Vejo a luz em meio às trevas. Vejo Jesus refletindo em meu ser e me convidando a renascer. Vejo o conforto em meio à falta. A prosperidade até para quem não precisava. Vejo trombetas nos céus, vejo anjos com cálices e véus.
Vejo o mundo sem réus. Eu vejo milagres em forma de mel e no meu dedo um lindo anel. Vejo a Sua doçura em cada criatura, vejo a esperança que cura. Vejo os mais belos montes, vejo a linda vista do horizonte. Vejo Deus em Seu altar e ao lado Jesus esperando a hora de voltar.
Até aqui, você enfrentou as raladas no joelho, as quedas dos primeiros dentes, a bicicleta sem rodinhas, o primeiro zero na escola, a primeira menstruação, o primeiro namorado, a primeira decepção. Sobreviveu ao primeiro ano no ensino médio, a primeira noite sem a mãe, ao dormir na casa de uma amiga e a primeira discussão com os pais. Conseguiu concluir a faculdade, os cursos, as fases chatas da vida, e as etapas desafiadoras.
