Dei a Volta por cima

Dei uma trégua de me olhar minuciosamente no espelho, a imagem congelada, não era mais um pássaro empalhado que me assustava.

Dei uma trégua e fechei a janela, sem mais enxergar a chuva que jorrava profusamente lá fora, sem irrigar o meu jardim!

Dei uma trégua e caminhei apenas mais uma légua numa guerra solitária sem vencedores!!!

Dei uma trégua para a profusão inesgotável de palavras, me aquietei e soube conviver harmoniosamente com a escassez diária de diálogo; o silêncio me cingiu como um escudo; ele me protegeu de minha própria eloquência.

EU E VC SOMOS!!!!LUZ DO MUNDO
Hoje dei asas a minha imaginação,
E tive um encontro com Deus...
Um encontro real...caminhamos de mãos
Dadas...e corremos ao parque!!!
Papai sempre sorria para mim, dizia o quanto me amava e o quanto eu era importante!!!
Louvamos e riamos de qualquer coisa!!!Do levantar do voô de uma andorinha...
Das crianças a brincar no parque!!!
Mas o que mais me marcou...foi o olhar de Deus para mim!!!
Tinha uma luz tão especial...e quando eu fixei aquele olhar...
Foi maravilhoso ... me vi nos olhos do senhor...
Me senti luz do mundo...esperança!!!
E ele com sua voz suave!!!
Disse-me:
Você ... Adriana !!!
É a menina dos meus olhos!!!

Dei o play na música mais triste da playlist, enguli o choro. Só fiquei ali sem nada pra pensar pensando em tudo.
Eu sei que a culpa não é sua, é minha.

Em querer algo que não poderia ter.

"" Nada me fará esquecer aquele beijo que eu nunca te dei...""

NAUFRÁGIOS
Umas me deitavam
Outras me cobriam
Sempre dei a sensação
De que era eu a caça
Era uma armadilha
E nunca deixei de ser ilha
E nesse mar de solidão
Elas se afogam
E pela madrugada
Vou recolhendo na lembrança
O que restou dos seus naufrágios...

Deixe entrar.

Eu sei que a vida não esta fácil,
Que falar de amor,
Não significa amar,
Mas deixe seu coração livre,
Se livre ele ainda está.
Permita-se voar bem alto,
Deixe que aconteça,
E se não der para assim o fazer,
Feche os olhos mas permita-se amar.
Razão nem sempre te fará bem,
Emoção nem sempre te magoará,
Arrisque pois é assim que se descobre,
Se aquilo pode ou não se realizar.
Assim você chorará e irá sorrir,
E viverá a emoção de se entregar,
Sendo certo ou não, quem se importa?
Permita-se a sonhar.
Arrisque-se e abra esta porta.

Garota eu gosto de você, lhe dei esta condição você deveria valorizar mais, sei qui errei mais essa condição de confianç fui eu que lhe dei.

"Sou grato por cada passo que dei, pois de alguma maneira algo aprendi."
— Não lamento as lágrimas que chorei, nem as vezes que errei, afinal essas escolhas me tornaram quem eu sou e se um dia descobrir que esse não é o meu caminho eu mudo a direção, nunca tive preguiça de tentar, muito menos medo de lutar.

Se eu tivessr o coracao que dei
Tivesse ainda ilusao, nem sei
Coragem pra recomecar no amor
Bobagem, pois amor assim, so um

Agora e vida sem razao, porque
Tentando orar eu so rezei voce
A sua ausencia mais e mais me invade
Pediu amor e devolveu saudade

Perdi. Não teve jeito. Me encarei no espelho e dei os parabéns para o adversário; eu mesmo. Não havia mais nada pra se fazer além de reconhecer a derrota. Não dava mais pra se fingir de forte. Essa é uma luta diária, de você com você mesmo. Você contra suas angústias, paranóias e fraquezas. Contra seu corpo que grita, sua mente que o enlouquece e sua alma desistente. Não dá pra vencer todos os dias. Uma hora se esgotam suas elaborações intelectuais mirabolantes e seus recursos afetivos à prova de balas, pra lidar com suas encrencas. Acabam-se as mentiras sinceras e as verdades mentirosas que você conta pra você mesmo pra tornar a realidade um pouquinho mais suportável. Uma hora seu olhar fica turvo e o que resta é se encostar no sofá e olhar pro teto até a visão voltar. O problema é quando nem isso podemos nos permitir fazer, viver nossos tropeços. Mas isso já é história pra outro devaneio...

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A ti dei a lua,
A ti dei o sol,
A ti dei o luar,
Que você acabou,
Como uma simples cena de terror.

No passado dei minha cara pra bater, hoje bateu levou.

NÃO DEI VALOR AO AMOR

E então eu me vi sozinho,
Foi aí que a saudade apertou.
Sem amor e sem carinho,
Só a dor que me restou.

Senti falta de você,
De tudo o que vivemos.
Que se pois a perder,
E nada mais tivemos.

E eu me pus a pensar,
Como foi que fui deixar,
Tudo isto acontecer.

Quem mais me quis amar,
Eu pude desprezar,
Pra hoje eu perecer...

Quinze de fevereiro é um dia muito especial para mim. É o dia em que dei à luz meu primeiro filho. E também o dia em que meu marido me deixou. Como ele esteve presente ao parto, só posso supor que os dois acontecimentos tiveram alguma relação entre si. Eu sabia que deveria ter seguido meus instintos. Era a favor do papel clássico, ou, digamos, tradicional, que o pai desempenha no nascimento dos seus filhos. Que é o seguinte: tranque-o num corredor do lado de fora da sala de parto. Não deixe que entre, em momento algum. Dê-lhe quarenta cigarros e um isqueiro. Instrua-o a caminhar até o fim do corredor. Quando chegar a essa feliz posição, instrua-o a dar a volta e retornar ao local de onde veio. Repita, se necessário.

Como amigo te conheci,
Como amigo te aceitei,
Tarde me dei conta que por ti me apaixonei!

E ai, vai ficar sentado ai se lamentando e pensando no que podia ter feito? Vamos viver a vida e deixar oque passou só nas lembranças

Dei folga ao meu coração. Dei a ele dias de felicidade simples, pura...
a liberdade de amar quem quer que seja, ou que não seja ninguém.