Dedicatórias para Educadora Infância
Eu estava dançando descalça com o vento entre terra firme e a água fria do rio São Francisco em pleno fim de tarde de uma sexta-feira, eu girava com aquele vestido azul, aquele que adorava, e a cada rodada que eu dava mais parecia ser a última, e a criança que habitava dentro de mim se pôs naquele momento liberta, agora se encontra correndo atrás daqueles sonhos perdidos, a felicidade estampada no rosto ecoa agora no peito num ritmo interminável de completude insana.
Posso sentar aqui e admirar a beleza ser engolida pela vasta escuridão da noite, mas antes de findar apenas me deixe ficar mais um pouco, não quero perder nenhum segundo o show de cores que vem por aí nesse céu gigante.
Posso deitar minha cabeça em suas pernas, enquanto me conta sobre seus sonhos, estou sentindo a brisa abraçar meus pés como uma mãe abraça um filho, apenas acompanhe comigo a viajem das nuvens pra chegada das pequenas estrelas, se quiser cantar sinta-se em casa, mas não vou prometer manter-me acordada, porque o que eu quero mesmo é me perder na infinidade desse sonho.
Meu amor pelo Palmeiras transcende o simples fanatismo, pois é uma paixão que carrego desde a infância. Sou palmeirense de coração e isso vai muito além de apenas torcer para um time. É um sentimento profundo, enraizado em cada vitória, cada derrota e cada momento vivido com as cores alviverdes.
Dentro desse amor pelo Palmeiras, tenho verdadeira admiração por diversos jogadores que passaram pelo clube ao longo dos anos. Dudu, Veiga, Rony e Marcos Edmundo Evair Ademir da Guia são alguns dos vários nomes e ídolos que sempre terão um lugar especial no meu coração palestrino. Eles representam a garra, os gols, os dribles e as defesas que nos enchem de orgulho e nos fazem vibrar a cada partida.
Laços de Inocência
Entre as mãos infantis, a inocência
Cuidando de outra criança desprovida
Um século de mãos, em negligência
Que negam amor e segurança à vida
Mas na escuridão, uma luz reluz
A compaixão, como estrelas a brilhar
Aqueles que estendem a mão, a sua luz
Podem nas almas feridas, cura plantar
Assim, na correnteza da existência,
Onde a dor e o amor se entrelaçam,
Encontramos na nossa experiência,
Que é no ato de dar que nos abraçam.
Que o mundo se encha de mãos que doem,
E o amor nasça onde antes havia só poeira,
Pois é na ajuda mútua que floresce o que é ser humano,
Nessa dança de dar e receber, a vida verdadeira.
Luz na Infância
O mundo gira, e na sombra do descaso,
Crianças sofrem, perdidas na tristeza.
Negligência, indiferença, nesse abraço,
Onde a esperança se perde na incerteza.
Oh, Humanidade, que em tua compaixão,
Devolva à infância a alegria e a luz,
Pois cada criança é a nossa redenção,
E nelas reside um futuro que reluz.
Que a luz da esperança em seus olhos brilhe,
E o futuro delas seja cheio de amor.
Neste ato, que a todos inspire,
Cuidar das crianças, eterno louvor.
Que o mundo se una por esse ideal,
Proteger a infância, nosso dever ancestral.
na infância a picula já nos ensinava que correr atrás de alguém só fazia sentido quando também corriam atrás da gente
Na vida, a gente começa sendo criança e atravessa a idade adulta através de mil caminhos que levam todos a um mesmo ponto: a volta ao estado infantil.
As melhores recordações de nossa vida,
certamente são aquelas que vem de nossa
"infancia querida, que os anos não trazem mais..."
QUANDO BATE A SAUDADE DE MINHA INFANCIA
Marcial Salaverry
Bate a saudade de minha meninice...
vivida com tanta peraltice...
Minha mãe maluquecia,
quando num momento se distraia,
e lá ia eu pra jabuticabeira do vizinho,
que ficava muito doidinho,
quando tentava me pegar...
Tinha um baita de um cão pastor,
que era mau como quê...
Mordia quem tentasse entrar,
mas que ficou meu amigo, sei lá porque...
Não tinha cachorro que me atrapalhasse,
nunca impediam que as frutas eu pegasse...
Sempre com os cachorros me dei muito bem...
No bom sentido, era o terror da vizinhança...
Só querida viver minha infância com felicidade,
e dela agora tenho muita saudade...
Vida boa de criança,
coisas que ficam na lembrança...
Correr atrás de balão,
só dava confusão...
E o namoro com a filha do vizinho?
Ele nos pegou num inocente beijinho...
Mesmo sem saber da missa a metade,
estragou nossa felicidade,
dizendo que eu não prestava...
Mas não era isso que a menina achava...
Onde andará a doce Inez,
que tão feliz me fez?...
Dou razão a quem disse:
"Ai que saudade que eu tenho,
da aurora minha vida"...
Dá saudade mesmo...
Vale bem a recordação,
que faz bem ao coração...
Marcial Salaverry
30/11/2002
A mente da criança é hipnótica por natureza. Tudo o que ela escuta vira um roteiro inconsciente para o seu futuro.
Apresentação de Lilo
por William Contraponto
Há dentro de mim um menino que nunca se calou. Seu nome, quase um sussurro de infância, é Lilo — apelido que as vozes tortas e apressadas das crianças deram ao “William” que ainda não sabiam pronunciar seu nome direito.
Lilo não é apenas um personagem ou uma lembrança. Ele é o princípio inquieto, a centelha primeira que ainda hoje ilumina meus passos no caminho do pensar e do sentir. Enquanto o mundo impõe certezas e verdades prontas, ele permanece com suas perguntas — simples, musicais, profundas — feitas sem pressa, com a curiosidade de quem observa o céu, a terra e os próprios pensamentos e não aceita respostas fáceis.
Ele é o contraponto das minhas convicções adultas: uma voz que canta dúvidas, que mistura o existencialismo da alma com o naturalismo dos fenômenos, e o encantamento científico pelo universo que se desdobra diante dos olhos.
Lilo pergunta como quem toca uma viola de brinquedo — uma canção que nunca termina, uma melodia feita de perguntas que atravessam o tempo, o ser e o mundo.
É por isso que apresento Lilo a vocês, meus leitores, como o guardião das “Pequenas Grandes Perguntas”. Um convite para que, juntos, nunca deixemos de perguntar, de duvidar, de cantar a infância do pensamento.
Porque, no fundo, toda poesia é uma criança que se recusa a dormir.
O magnetismo é a infância da consciência, é o princípio inteligente que faz a matéria se condensar, quando os átomos se atraem brincando de amor ou de amar.
Como é bom relembrar a Infância ... Não somos mais aqueles que tudo era motivo de alegria, um simples gesto ficávamos vermelhos, uma palavra era pra sempre, um carinho se tornava "Amor" ... Mas poder sentir esse momento já nos faz de certa forma voltar ao tempo.
Levo comigo, sempre, um retrato da infância. Há quem pense ser uma brincadeira minha, ou uma linha qualquer de um poema, mas comigo sempre levo um retrato da infância. Ando por muitos lugares e quando menos espero, lá estou eu em algum ambiente novo e retrato na mão. Não tenho mais pretensão nenhuma ao dar um passo. Antes queria conhecer o mundo, mas hoje se estou parado, é na mente que viajo, e seja onde for, levo comigo um retrato da infância. Um cara muito bacana eu perdi por ai. Me fugiu do olhar, juro que nem percebi… de repente senti falta daquelas tantas ideias, daquelas boas conversas, daquela risada gostosa, dele buscando abraços, dele chorando nos braços, dele amando sem medo, amando sempre sem medo. E o que restou dele é um cara estranho que mal reconheço… que anda pelas ruas com um retrato da infância.
Perfume de rosas, brilho de seda, romance no ar ...
Fantasias da infância, sonhos de criança em mulher se tornar ...
Coração pulsando forte, mãos trêmulas, voz presa, emoção brilhando no olhar ...
Na alma, anseio profundo, sufocante expectativa, sonho a realizar...
Olhar perdido ao longe, à procura, à espera do que virá.
Suavidade, pureza, beleza de um ser a desabrochar.
O tempo para, a terra não gira, passado, ... futuro, ... não há ...
Princesa, Cinderela, baile, paixão, amar ...
Luzes, cores e flores, dos cristais o tilintar.
Poesia, encantamento, nos braços do príncipe valsar ...
Ah! Adolescência, ternura! Como és bela, doce, és pura ... És o perfume do ar...
Mila / sem data
Amizade é muito mais do que passar a infância ou ter passado muito tempo ao seu lado. Amizade que é verdadeira mesmo o tempo nao separa e nem a distância.
Amizade verdadeira é aquela que não precisa de muito pra se tornar especial, que com pequenos detalhes se torna única em nossa vida. É aquela que Deus manda pra nossa vida sabendo que vai nos fazer bem.
Você é minha amiga muito antes de a gente se conhecer como você mesma diz, então também acho isso. Porque é tão simples e ao mesmo tempo tão importante a nossa união, a nossa amizade. Você é aquela amiga que me entende.
Não temos muito tempo de amizade, mas já temos muitos momentos marcantes sim. O que importa nao é o tempo da amizade, e sim a intensidade com que ela acontece. Simplesmente amo muito essa doida estilosa que chamo de amiga, que é a melhor *-*
Infância
Onde ficaram meus sete
e meus oito anos não sei,
mas lembro-me dos seis.
Aos seis anos eu tinha um sorriso largo de janelas
A ausência da mãe na primeira infância da criança determina uma espécie de incapacidade para estabelecer ligações sociais,quando não provoca perturbações mais graves.
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