Debates
Escrevo para compartilhar ideias e impressões, estimular debates e reflexões. Propor, hora um olhar crítico sobre um tema que afeta nossa sociedade, hora um toque ameno sobre as virtudes esquecidas. A objetividade da razão e a subjetividade da emoção. Não vivo de escrever, escrevo sobre a vida.
"Evita discussões insensatas, genealogias, contendas e debates sobre a lei; porque não têm utilidade e são fúteis."
Quando aprendemos ouvir e dialogar, mantemos os debates e contestações em níveis mais diplomáticos e amigáveis.
FILOSOFIA NO CURRÍCULO ESCOLAR
Muitos foram os debates, questionamentos, textos e diálogos relativos à importância da Filosofia como instrumento capaz de auxiliar o indivíduo em sua formação integral. Formação ampliada pelo exercício ininterrupto do pensamento, da análise e da reflexão proporcionadas por aquela que pode ser vista como a mãe de todas as ciências. Um verdadeiro portal por onde irrompem os raios luminosos da consciência criativa, do exercício de cidadania, da paixão pelo saber. É possível estudar Filosofia por meio de múltiplas formas e caminhos. Pelo caminho histórico, que passa pela Grécia Antiga, pelo teocentrismo medieval, pelos ousados pensadores renascentistas e modernos e, por fim, por intermédio da investigação dos problemas do mundo contemporâneo e da complexidade da chamada Era Pós-Moderna. Também é possível estudá-la por temas. Lembremos que a Filosofia percorre as sendas da lógica, da ética, da estética, da política, da física e da metafísica. Ela nos permite uma compreensão mais ampla sobre o belo e seus significados, encontrados amiúde nas esculturas, pinturas, peças teatrais, poesias e músicas. Da mesma forma, é uma ciência que aumenta nosso campo de visão em relação à difícil - mas ao mesmo tempo instigante - arte da convivência em sociedade. Também nos ensina sobre a solidão, sobre os meandros do nosso próprio "eu" e sobre o modo como devemos estar inseridos no "nós". O "nós" que configura as relações com o outro e com o mundo em que vivemos. É a Filosofia quem nos convida, ainda, a um entendimento menos superficial a respeito da moral, da ética e do modo como transitamos entre os conjuntos de regras, condutas ou padrões sociais. É também ela que lança luzes sobre o indivíduo, a sociedade e as diversas maneiras em que ocorre a profícua interação entre um e outro. Na Filosofia se originam e se apóiam, ainda, as discussões de poder e de Estado, bem como os fundamentos ideológicos que definem a vida e as obras de governantes e governados. A proliferação ininterrupta dos veículos de comunicação de massa tornou possível, ainda, estudar Filosofia pelos textos e intertextos de artigos e reportagens de jornais e revistas, bem como pelos programas televisivos e filmes representativos da sétima arte. Textos e imagens que trazem em seu cerne informações que propiciam a contextualização e o diálogo intercambiante das várias facetas do conhecimento. Facetas que se mesclam a ponto de poderem ser traduzidas - e percebidas - apenas por aqueles cujo discernimento e capacidade crítica foram devidamente estimulados ao longo de sua trajetória educacional, de sua formação cultural. O mundo é uma grande escola. E o aprendizado não pode ficar restrito à sala de aula. Quanto mais aberto for o horizonte do aprendiz, mais saboroso será o tempo que haverá de envolvê-lo no exame minucioso de temas essenciais às gerações vindouras. Ao instituir o aumento da carga horária no Ensino Médio e ao incluir a Filosofia como disciplina obrigatória no currículo (depois de uma ampla consulta à rede pública), o governador Geraldo Alckmin mostra que está em sintonia com as necessidades mais prementes da História. Mostra, ainda, que a educação prossegue sendo uma de suas prioridades. É importante ressaltar que a inserção da Filosofia no currículo escolar é um passo a mais... Um passo que vem complementar a valorização da arte e também da prática esportiva nas escolas, ocorridas após as mudanças positivas implementadas na disciplina de Educação Física. Mudanças que trazem o respaldo milenar dos filósofos gregos. Sábios educadores que diziam que sem esporte e sem arte não se forma um cidadão. Acreditamos que não se pode negligenciar a formação dos jovens. Não se pode permitir que sejam utilizados como massa de manobra. Muito ao contrário: cabe a nós, educadores, auxiliá-los na construção de sua autonomia, ensinando-os a caminhar com pés próprios, e demonstrar, por meio de exemplos, que é necessário valorizar os sonhos e ter coragem para realizá-los. Por tudo isso, aos professores que trabalharão com Filosofia na rede estadual de ensino deixamos aqui o nosso respeito e a certeza de que atuarão não apenas como facilitadores desse conhecimento, mas como instigadores, problematizadores, semeadores de idéias. Mestres que, temos certeza, já sabem que é o respeito às múltiplas opiniões e olhares que talha os jovens para a aventura da vida. A nau do conhecimento precisa de timoneiros aptos a executar viagens determinantes ao progresso, ao avanço, às descobertas. Condutores que sejam companheiros, corajosos e afetivos. Que a Filosofia nos sirva de norte nessa jornada. Uma boa viagem a todos!
Publicado no jornal Correio Popular
No metrô escuto ainda os últimos acordes de Notre Dame de Paris, ao longe os debates da Comunidade Européia se intensificam, os programas para o réveillon 2000 estão agora francamente em todos os affiches, todos os souvenirs, todos os cinemas, todos os horários da tevê, apocalipses para todos os gostos e crenças, dentro dos metrôs desenvolve-se, pouco a pouco, uma cultura de quarto mundo, une petite pièce, juste pour vivre, merci, merci... E a cada giro que o mundo dá, caem francos, caem, caem pesetas, caem, caem marcos, caem, caem liras, caem, caem florins, caem, oi, oi, balão, cai, cai aqui bem na minha mão, ai, ai." (O último verão em Paris, crônicas, 2000)
A ideia é avançar, avançar no conhecimento, nos debates, avançar sempre em direção à revolução, e para que isso ocorra é necessário sem sombra de dúvidas o exercício intelectual, o conhecimento histórico-político-sociológico-filosófico daquilo que queremos alcançar. E entender que enquanto umx irmãx ainda estiver cativx (presx, escravx) desse sistema, todos nós também estaremos.
Discussões e debates baixo nível, sem argumentos e desprovidos de respeito, como esses que estão ocorrendo. Não seriam necessárias em um país com cidadãos realmente conscientes, não corrompidos financeiramente e culturalmente. Dos quais, a única diferença para esses corruptos irresponsáveis e inconsequentes com histórico "sujo", é o patrimônio e um mandato.
Sem conflito de opiniões não existem debates. Debater preserva o direito de cada um defender suas idéias.
PRIMA POBRE
Demétrio Sena, Magé - RJ.
A prática de gerar debates ou controvérsias em torno das puladas de cerca, dos hábitos alimentares ou de vestuário entre outros de pessoas públicas ou não, já concedeu a muitos indivíduos aqueles quinze minutos - às vezes um pouco mais - da fama questionável de polêmicos. Isso nunca os elevou ao pódio do respeito e da credibilidade consistentes de um público de qualidade.
As polêmicas pairam sobre questões importantes. Assuntos que merecem atenção pública, por seus contextos políticos, sociais, filosóficos, de classes e credos. O que gira em torno de assuntos íntimos, vidas pessoais e os mais diversos contextos de natureza originalmente particular, não importa o alcance ou a dimensão: será sempre uma discussão medíocre. Um debate menor... uma fofoca. Nada mais relevante ou substancial.
Por mais que tente atingir o patamar superior dessa nominata que jamais lhe coube, qualquer esforço há de ser feito em vão: a fofoca é a prima pobre - tanto quanto ilegítima - da polêmica.
Como já visto, já gastamos anos em cursos, aulas, debates, encontros, seminários, com temas de fortalecimento espiritual e da formação da liderança da igreja, mas nada que funcione por falta de obreiros inteligentes, pregadores dinâmicos, dedicados e treinados para estas responsabilidades, tarefas e alvos.
Às vezes, as hostilidades nos debates na internet me surpreendem negativamente. Aparecem os ególatras trazendo consigo a ignorância, a intolerância e a falta de educação. Será que, por ser um meio virtual, no qual o usuário se encontra confortavelmente atrás da tela de um dispositivo tecnológico, todas as boas regras de convivência devem ser alijadas? Penso que não. Os preceitos ético-morais devem valer ambivalentemente para a vida real e virtual.
"Cabeça vazia... Oficina do Deus cristão ou islâmico... Não vou entrar em debates dentro de cabeças vazias, pois só há um ser não-manipulável e imaginário que na visão "dos cabeças vazias" é super poderoso. Encham suas cabeças com questões, pois do contrário esses Deuses mágicos e mitológicos irão criar mitologia em sua vida e você, cabeça vazia, será sempre o escravo do mito. Paradigmas não respondem as diferenças e o amor que surge com as diferenças, o amor de um cabeça vazia é para nós conhecido por ilusão."
PS: Não é intolerância religiosa, é sim! Intolerância a ignorância hipócrita dos crédulos escravos do mito.
O Portal O Extensionista é o espaço mais inovador sobre os debates na área de Extensão Rural no Brasil e no mundo.
O maior debate de todos os tempos seria entre “fé e razão!” O fato é que nenhuma perderia, pois cada um teria sua fé na sua razão!
Ideias rasas partem de ângulos fixos.Observar o mundo como uma tábula é limitar a beleza infinita da sua dimensionalidade.
O(s) deus(es) debatido por: céticos, agnósticos, cristãos, judeus, budistas, islâmicos, jainistas, xintoístas, hinduístas, deístas, panteístas, panenteístas, teístas, monoteístas, politeístas, asceticistas, monolatristas, henoteístas, catenoteístas, sabeístas, dodecateístas, espíritas, candomblecistas, umbandistas, quimbandistas, satanistas, luciferianistas, bruxos, magos, feiticeiros, benzedeiros, capetistas, religiosos nordísticos, apateístas, e por infinitas existências religiosas, é um modelo, uma imagética, uma criação para se debater sobre a natureza, as propriedades, as ações, atributos, etc; deste deus(es) elaborado por seres humanos para existir diálogos, conversas metafísicas.
“A apologética visa preservar a unidade dos que já estão na Igreja!”
(Doc. da Igreja: Unitatis Praeservatio)
A escola deve ser utilizada como complemento dos valores ensinados dentro dos núcleos familiares, permeando os debates e possibilitando que os alunos dialoguem sobre suas diferentes visões de mundo, essas, transmitidas de pai para filho.
Navegando Conexões
Nas ondas digitais, eu velejo com emoção,
Conectado ao mundo, numa jangada de informação,
Minha home-page, meu refúgio de expressão,
Na vastidão da rede, sigo a minha inspiração.
Com gigabytes de paixão, crio meu próprio site,
Nas linhas e nos versos, o meu sonho ressurge a mil,
Na internet, um universo a me envolver,
No teclado, minha voz, meu jeito de viver.
Em cada clique, uma viagem ao desconhecido,
A vazante da infomaré leva meu conteúdo atrevido,
E nas asas do meu e-mail, mensagens vão voar,
De Calcutá a Helsinque, histórias vêm me encontrar.
Quero promover debates, unir corações distantes,
Reunir tietes de diferentes continentes,
Na rede, ecoa a melodia do meu ser,
Em cada link, a chance de aprender e crescer.
Mas, cuidado, hackers rondam como o marfim,
Vírus misteriosos, desafio sem fim,
No entanto, sigo firme, na web vou navegar,
No encontro de culturas, minha essência encontrar.
Nas letras e nas notas, sou poeta e compositor,
Na sinfonia da vida, sou autor e ator,
Conectando corações, buscando a harmonia,
Nessa imensa teia, sou a voz da poesia.
Que este poema lírico seja o elo em nossa conexão,
Que inspire novos horizontes, plenos de emoção,
Que a internet nos una, além de qualquer fronteira,
E juntos, naveguemos pela vida, na mais bela jornada inteira.
Amar tanto quanto estar longe for mais errado que perto, sabendo que estar não deixará de ser incerto, e certo demais para parecer um desconserto.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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