Dança

Cerca de 4979 frases e pensamentos: Dança

Festa no bairro, desgastando a sola
Como se dança na favela
Real, nunca novela

Inserida por pensador

Lua Mecânica

Se pudesse te levaria até a lua
E lá dançaria para ti
O som cósmico das estrelas
Até nos embriagar pela puríssima luz branca
Encontraríamos comandos de uma nave redonda
Perfeita como a lua é dizia Emanuel
Encontraríamos as lunetas para admirar Gaia
E nos admiraríamos com os seres que de lá nos observam
Diríamos que a lua perdeu seu romantismo
Mais veríamos que sua função ainda move as marés
As águas dentro de nós
E ainda faz os poetas se iluminar

Inserida por thais_villa

A visão de o que está de fora,
de aquele que regressa sem ter partido
dançando sobre os destroços da sua imagem,
é o que me vê a mim ; falo ainda de mim

Inserida por dia_marti

Enquanto você achar que só beber e dançar que é viver a vida... É sinal que você ainda não aprendeu nada!

Inserida por valdirventuri

Será?

Tu me faz pensar...
Será que devo tentar?
Será que contigo vou poder dançar?
Será que ao meu lado tu vai cantar?
Sei que sou diferente
e eu não entendo o que tu sente,
ao olhar pra mim e me querer, compreende?
Tu me faz pensar...
Será que agora vai rolar?
É difícil pra mim,
saber o que se passa dentro de ti.
Confesso que de ti eu gosto,
mas não sei se nisso aposto.
Me falaram que eu devia arriscar mais,
mas tenho medo, de te machucar
ou acabar me ferindo ao ver você partindo.

11/04/19

Inserida por OrtsacAlimac

Minha Itabaiana , minha pedra que dança

Na aurora , com sua claridade as vezes avermelhada e outras um tanto amarela , minha mãe alertava :
" Olha a hora menino !!! "

Pronto , era o bastante pra levantar da cama cheirosa , macia e começar mais um dia ...
Ainda sonolento eu ouvia minha mãe cantarolando enquanto meu pai escutava Narrima Xavier, no rádio despertador , dando as notícias políticas e polícias.

Eu tinha um ritual particular , todo meu ...
Já com a escova de dentes na mão , contrariando minha mãe , eu me dirigia a porta da cozinha de nossa casa no alto dos currais , descia os batentes que ladeavam a cisterna e junto a uma bananeira eu iniciava a escovação e aproveitava aquele tempinho para contemplar o amadurecer dos cachos de banana .

Aquele momento mágico , emoldurado pelo muro chapiscado de cimento grosso que trazia do lado esquerdo , meio que encoberto , o sol que esquentava o clima frio do amanhecer , trazia prazeres que nunca vou esquecer . Mal terminava o escovar e eu já era dominado pelo cheiro do café feito em um bule de alumínio comprado a Zé de Belo , cheiro que se confundia com o do cuscuz que jogava na cozinha uma fumaça de fofura e sabor, um pratinho com fatias de queijo de coalho assados e um copo de coalhada adoçado com açúcar mascavo .

Banho tomado , alimentado , agora era hora de vestir a roupa com cheiro de mainha , passada a ferro , irretocável . Era a farda do Colégio Nossa Senhora da Conceição onde terminei o primeiro grau .

" Aqui quem menos anda , voa !!! " ( Irmã Deuzuita )

" Podemos vermos " ( Suzete )

E o violão de Cornélio nas aulas de inglês !!!

Agora era hora de voltar pra casa , mas antes e religiosamente uma parada para tomar um sorvete de Mário , ou de côco ou de morango , aliás , o de morango era o mesmo de côco , só que Mário acrescentava um corante e mexia .
Em frente ao carrinho de Mário , um fiteiro, onde comprava um salgadinho em saquinho de dindin, frito em óleo , que dava o contraste com o doce do sorvete .

Casa , banho , almoço e hora de trabalhar no escritório de emplacamento e auto escola de meu velho pai. Localizado na rua do pau grosso , por traz do fórum , na " beira do rio Paraíba" . Uma máquina de datilografia onde eu habilidosamente preenchia os documentos dos carros , e digo habilidosamente sem nenhuma falsa modéstia , afinal de contas eu havia sido diplomado no curso de datilografia pela escola de Beto de Zé de Paula , com a professora Pití.

Fim da tarde , ao som de Ave Maria , tocada nas cornetas da difusora de Zé do bode , era hora de voltar pra casa .

Passávamos na padaria de seu João , onde comprava , além dos pães , o bolachão ( pão de festa ) e umas variedades de biscoitos de engordar qualquer um .

A noite , já perfumado com Mens Club, vestido com camisas de seda javanesa , chegava ao cinema de propriedade da família de George gatão , onde deliravamos com os grandes filmes de Bruce Lee e o repetido e tradicional " paixão de Cristo ".

Fim do filme , a parada obrigatória no cachorro quente de Biu , uma passada no pirulito , vizinho a igreja matriz e algumas paradas na casa de dona Nel, mãe de Nói , ou em Biu de Nequim.

Em alguns casos sonhos se tornam realidade, no meu , minhas realidades se tornaram sonhos !!!

Sonho meu , vai buscar quem mora longe , sonho meu ...

Inserida por Prjardelcavalcante

Eu danço
Eu danço porque a dança liberta
Eu danço porque a vida não basta
Eu dança pois minh'alma se alegra

Eu danço e não danço pra você
Eu danço em mim
Abro a cela por 3 minutos
Para que meus monstros possam ver.

Mas um dia, eu sei
Vou poder me libertar
Ei de gritar pro mundo
E até o infinito vou dançar.

Sim, um dia eu me liberto
Essas grades não são tão resistentes quanto minh'alma
Verei o mundo, imenso e aberto
E em cada canto eu vou dançar.

E não és tu quem ditará meu ritmos
Não és tu que escreverás meus poemas
Não és tu que cantarás minha liberdade
Serei eu, livre e puro como o canto dos pássaros.

Inserida por Athena_

A prisão e o pássaro

Os passadinhos cantam as vezes dançam no aconchego da floresta encantada...não há tristezas no seu canto pois não sabemos da sua dor...os pássaros perdem seu ninhos em tempos de buscar novas alvoradas...se sou pássaro me sinto presa...presa as ilusões que a alma busca alcançar realizar...

Inserida por elenice_manfroi

Será que alguém pode me ver
Olhando para você
Enquanto o tempo para
E o vento passa
Dançando por entre teus cabelos,
Enquanto eu sorrio feito boba
Será que alguém pode me ver?

Inserida por leslie_medeiros

Teu peito bate conforme a música
Teu corpo dança em sintonia
Teu cabelo sobe, desce, rodopia
Teus olhos me olham, fascínio, magia
Te olho, encanto, calor, arrepia;

Suas listras, eu leio, eu beijo, anseio
Suas curvas, derrapo, perigo, passeio
Seu beijo, é quente, veneno, desejo
Seu toque, intenso, macio é arte
Te faço, refaço, de parte em parte.

Inserida por victor_dantas

Quem não samba, dança!

Inserida por Dougllas44

Se o Sol e a Lua dançassem a cada entardecer, o vento nos sopraria um tango.

Inserida por ketantonio

Lá fora ouço o alegre ensaio de Carnaval.
E aqui dentro estou dançando triste na banda dos contentes.

Inserida por EveliseBueno

Dar um passo para trás para dar dois adiante só funciona na dança. Em uma luta na vida a melhor defesa é caminhar pra frente e atacar seus medos.

Inserida por FagnerGouveia

Às vezes o poeta sapateia com as palavras
só pra escutar a memória dançando sobre o papel.

Inserida por abraatiko

RAIZ

A MINHA LÍNGUA
PERCORREU SEU CORPO
COMO SE ESTIVESSE
DANÇANDO UM SAMBA.

NO FINAL DA MÚSICA
ELA TENTOU ANDAR,
MAS PERCEBEU QUE ESTAVA
COM AS PERNAS BAMBAS.

Inserida por DanielBrito41

Eu voaria de prazer...
Eu dançaria de loucura...
Sem se importar com que iam dizer;
Eu seria mais malicia,menos cordura.

Inserida por brisasuave

Floresci entre quatro paredes
E discos dançantes
Movimentaram meu corpo nu
Pela sala de estar.

Peguei o controle remoto
E me desliguei do mundo.
Cansei do código de barras,
Não sou seu produto
Para que me use,
Sou produto da minha criatividade,
Que me transporta onde
Você nem sonha ir.

Quadro em flor,
Flor emoldurada,
Moldura de sonhos,
Sonhos despedaçados.

Pedaços agora multiplos,
Multiplicação das horas,
Horas inconstantes,
Inconstância da permanência,
Permanece a ausência,
Ausência de você.

Você que já se foi,
Foi não sei pra onde,
Onde não quer ficar.

Se fica, quer voltar
E ao voltar, não sabe se quer.
O que quer, já se perdeu,
Perdeu ao te esperar.

E a espera me fez
Entre paredes
Sentar-me invernecido
Vestido de mangas compridas
Novamente reproduzindo
As notas dolorosas
Da antiga caixinha de música
Que diz que a dor não cessa.

Enfeito-me de um colar inventado
Com peças achadas
Num velho guarda-roupa,
Igual àquele antigo amor
Para quem já me enfeitei.

As rosas jogadas ao chão
São sinais do romantismo que se perdeu
Diante das farsas que presenciei.

Os cristais que julgava ser
teus olhos brilhantes,
Logo se mostraram pedras falsificadas
Por especialistas do meio...
Num mundo onde almas baratas
Não se transformam,
Mas vendem sua preciosidade desvalida
Em vitrines de poder.

O violão tem seis cordas
Pra emitir as suas notas,
e alguns homens tem seis faces
Para mostrar seus
Cinquenta tons de mentira
E essa música não quero ouvir.

Se for pra cantar seus enganos,
Procure outra vitrola,
Pois aqui não entram
Seus discos fuleiros.

A música agora é,
O canto da liberdade.

Inserida por AleffLavoisier

O vento pausou a dança, então ela pousou.

Inserida por larasanttos

O vento bate nas folhas, as folhas batem nos galhos...
A árvore se arrepia, e se rende a dançar.

Inserida por LeticiaSalgado

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