Da Solidao Cecilia Meirele
No dia que minh'alma sente falta de sorriso de alma, que minha solidão clama por companhia, que meu meio dia está meia noite... Eu venho e contemplo uma foto tua...
Eu sou uma cópia ruim de mim mesmo de cinco anos atrás desista, a solidão não tem vantagem sobre mim nem sequer me pertencia tudo o que eu sei é que tudo o que sinto é deixado de lado e ninguém olha para baixo a máscara está caindo.
Há fases na vida que a solidão se torna a melhor companhia, não que você queira, mas porque ela é a única que te acompanha.
Com tudo oque passei na vida, O meu medo se transformou em ódio, a minha solidão e tristeza, agora são ira e raiva, oque antes eu temia, agora eu quero destruir, todos os meus sonhos se foram, já que não á motivos pra sonhar se você nunca vai conseguir realizá-los, minha única vontade é que eu seja amado e aceitado, oque antes me fazia ser aceitado, hoje me faz ser rejeitado, oque me exaltava, agora me acanha
Hoje sobretudo o que sinto é solidão
Mesmo uma casa cheia, com seus gritos e risos ou choros
Alguém sempre sentirá esta infinda sensação
O desejo se desvai e resta apenas o puro e o real sentimento de solidão
Não haverão amigos, irmãos ou país
Haverá apenas ou talvez a mais pura sensação
Talvez por escolha ou destino
Que lhe concerne mostrou-se ser perspicaz,
Talvez esse seja o sonho mais lucido, que pude ter.
É inesplicável o vazio da solidão, da angústia, da dor e da tristeza que invade a alma. O tempo passa e com ele, parece que todos os sonhos passaram também.
Lucidez -
Sou noite, sou distância, solidão,
madrugada que me arrasa o pensamento
sou na vida o que não morre, o sentimento,
sou loucura, tenho Amor no coração.
Donde venho e não venho, desespéro,
onde estou, aonde vou, onde me dei,
há em mim uma dor que já não quero
na verdade porque a tenho eu já nem sei.
Já nem sei o que hoje sou e onde vou
já nem sei se o que vivi foi perdido
não me digam por onde ir porque não vou
prefiro os meus passos sem sentido.
Verdade, Agrura e Lucidez -
Sou noite e solidão!
Minha Vida um acidente!
Num sentir que se ressente!
Tenho cal no coração!
D'onde venho não quero.
Onde estou não sei.
Onde vou desespero.
E afinal onde irei?! ...
Quem dizem não sou.
Quem pensam também.
Só estou onde não vou.
Num vazio que vai e vem.
Mas vou! Mas vou!
E alguém me espera?!
Ninguém me sente!
Estou só. Quem dera!
Todos são ausente!
Sou passo. Sou nocturno.
Sou da estrela Firmamento.
Sou da noite e nunca durmo
no meu próprio pensamento.
Que seja! Que seja!
Um fruto apodrecido.
Um corpo que medrou.
Um morto esquecido.
Um sonho que voou.
Alguém que não veio.
Ninguém que chegou.
Meu corpo. Teu seio.
Quem sou?! Quem sou?!
Minha Vida parou...
Minha Vida Passou...
Sou noite e solidão!
Minha Vida um acidente!
Num sentir que se ressente!
Tenho cal no coração!
A solidão é a amargura nos nossos sentimentos.
O costume desfeito de uma hora para a outra é uma pedrada com dor profunda, na qual somente o passado pode curar.
A solidão já não me persegue, não me aborrece ela transparece. Já é de cintura justa, amiga e das puras.
Não há feito que sobreviva à solidão da passagem do tempo. No longo prazo, todos os nossos acertos são pífios e não há maquiagem que dissimule o óbvio:nunca seremos nada. Buscar a realização pessoal baseada no outro é um dos indícios de que a esquizofrenia pode ser coletiva.
Estava calculando jogada no sofá: o quão danoso seria parar de fingir que comprei a estupidez da realização pessoal pela óptica de terceiros a fim de me dedicar a questões, que a mim, soam mais prementes? O que pode, inclusive, perpassar por me dedicar a questão nenhuma, se eu quiser.
Concluo que o covarde merece toda a desgraça que o acontece; inclusive a de desperdiçar a própria vida, como praxe, esporte e falta de criatividade.
"Mulheres equilibradas não
precisam de muletas;
Elas assumem suas decisões e
sua solidão.
Porque compreendem que tudo
que merece; encontrará uma
maneira de encontrá-las"
HINO À SOLIDÃO
Diz-se que a solidão torna a vida um deserto;
Mas quem sabe viver com a sua alma, nunca
Se encontra só; a Alma é um mundo, um mundo aberto
Cujo átrio, a nossos pés, de pétalas se junca.
Mundo vasto que mil existências povoam:
Imagens, concepções, formas do sentimento,Sonhos puros que nele embeleza, revoam
E ficam a brilhar, sol do seu firmamento.
Dia a dia, hora a hora, o Pensamento lavra
Esse fecundo chão onde se esconde e medra
A semente que vai germinar na Palavra,
Cantar no Som, florir na Côr, sorrir na Pedra!
Basta que certa luz de seus raios aqueça
A semente que jaz na sua leiva escondida,
Para que ela, a sorrir, desabroche e floresça,
De perfumes enchendo as estradas da Vida.
Sei que embora essa luz nem para todos tenha
O mesmo brilho, o mesmo impulso criador,
Da Glória, sempre vã, todo o asceta desdenha,
Vivendo como um Deus no seu mundo interior.
E que mundo sublime, esse em que ele se agita!
Mundo que de si mesmo e em si mesmo criou,
E em cuja criação o seu sangue palpita,
Que não ha Deus estranho aos orbes que formou.
Nem lutas, nem paixões: ideais serenidades
Em que o Tempo se esvai sob o encanto da Hora...
O passado e o porvir são ânsias e saudades:
Só no instante que passa a plenitude mora.
Sombra crepuscular, que a Noite não atinge ,
Nem a Aurora desfaz: rosiclér e luar,
Meia tinta em que a Alma abre os lábios de Esfinge,
E o seu mistério ensina a quem sabe escutar.
Mas então, inundando essa penumbra doce,
De não sei que sublime esplendor sideral,
Como se a emanação d'um ser divino fosse,
Deixa no nosso olhar um reflexo imortal.
Na vertigem que a vida exalta e desvaria,
Pára alguém para ouvir um coração que bate?
No seio mais formoso, o olhar que se extasia
Vê o mundo que nele em ânsias se debate?
É só na solidão que a alma se revela,
Como uma flor nocturna as pétalas abrindo,
A uma luz, que é talvez o clarão d'uma estrela,
Talvez o olhar de Deus, d'astro em astro caindo...
E d'essa luz, a flor sem forma, ha pouco obscura,
Recebe o seu quinhão de graça e de pureza,
Como das mãos do artista, animando a escultura,
O mármore recebe a sua alma--a Belleza.
Se sofrer é pensar, na paz do isolamento,
Como num cálice cheio o liquido extravasa,
A Dor, que a Alma empolgou, trasborda em pensamento,
E a pouco e pouco extingue o fogo em que se abrasa.
Como a montanha de ouro, a Alma, em seu mistério,
Á superfície nunca o seu teor revela;
Só depois de sondado e fundido o minério
Se conhece a riqueza acumulada nela.
Corações que a Existência em tumulto arrebata!
Esse ouro só se extraem do minério candente,
No silencio, na paz, na quietação abstracta,
Das estrelas do Céu sob o olhar indulgente...
A solitudine é algo que te faz encontrar novamente com si mesmo, a solidão é ao contrário, o distanciamento do seu próprio eu interior com a vantagem de te livra-se de muitos inconvenientes, coisas e pessoas, que tendem a invadir esse espaço sagrado.
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