Culpa o Vento

Cerca de 27 frases e pensamentos: Culpa o Vento

Pode contar seus segredos ao vento, mas depois não vá culpá-lo por contar tudo às árvores.

Khalil Gibran
A Cidade do Sol

Não esquecer que as nuvens estão improvisando sempre, mas a culpa é do vento.

Como culpar o vento pela desordem feita, se fui eu que deixei a janela aberta?

Se você conta seus segredos ao vento, não pode culpa-lo por revela-los as árvores.

Fuga

Ela tinha ímpeto de desaparecer, virar espuma, vento, soprar longe.
Se sentia culpada quando essa vontade tomava conta dos seus pensamentos,
sempre rodeada de sons, vozes, música, amor, superproteção que ela não pedia.
Tinha gana de desligar os telefones, o interfone, desligar-se.
Não era egoísmo puro e simples, era saudade dela.
Sentia falta de rir sozinha lendo seus livros, acender incenso tomando banho quente, andar pela casa com sua camiseta surrada, descalça, distraída, relaxada, ver seus filmes antigos tomando café forte, queria sua companhia de volta, não definitivamente (solidão nunca a seduziu), pois amava estar com os seus.
Gostava de ser acolhida, mimada, mas algumas vezes, um filme, um café, pés descalços, lhe bastava.

Quando o vento apaga a chama da vela, a culpa não é do vento, mas de quem não fechou a janela.

E então foi-te revelado teu derradeiro pecado, o saber, não que já não se jugaste culpado, mas queria não estar ciente do presente que lhe foi dado, este quase sempre um fardo...

O segredo do vento - Ygor Mattenhauer

Inserida por Mattenhauer

Vento forte de desarruma tudo é culpa de quem deixou a janela aberta.

Inserida por swamipaatrashankara

⁠Não culpe o vento pelo rastro de bagunça que ele deixou em sua vida, sendo que foi você que deixou a janela aberta.

Inserida por HenriSousa

Músicas ao vento

⁠Aquele velho comedido, já conhecido,
se deixa tocar n’alma pela música.
Enquanto aquele jovem, vida lúdica,
aprecia o vento e procura seu sentido.

Vento e música mesclados em um,
maestria entorpecente, quase tangível.
Que no tocante da alma sensível
alegra, acalenta, matina algo incomum.

Nesse mundo inimaginável, desfraldado,
somos ases das nossas conquistas,
derrotas,desejos, mente estulta.

Os acordes seguem concatenados.
O vento agora é o musicista.
Se não me acalento, mea culpa.

Inserida por Erianclom

Quando cheguei do trabalho o corpo clamava pelo sossego da casa vazia.

Os ombros espremidos feitos limões depois de um dia inteiro vivenciado no antes e depois. Nunca agora.

O agora pertence ao reino das pessoas bem resolvidas, do presente selvagem, da ausência de dores e dúvidas. Por isso tal lugar me é tão fantasioso e desconhecido. Estou sempre presa entre dois tempos. Meus limões e eu.

E a silenciosa ordem da casa vazia era a única coisa de que precisava para que o dia terminasse afinal. Não haveria ninguém me esperando, não precisaria contar como foi o dia, o que fiz. Tudo estaria no exato lugar que a mão desatenta deixou pela manhã.

Estaria… do Pretérito mais que perfeito condicional.

Condição em que eu teria encontrado a casa se tivesse deixado a bendita janela fechada.

Mas a mão (aquela mesma descuidada que nunca repara o que está fazendo) abriu a janela antes de sair e foi embora despreocupada como só as mãos sabem ser. Nem pensou em olhar a tempestade que se anunciava desde cedo no horizonte.

Suspeito, na verdade, que exista uma relação profunda entre mão e vento. É o que percebo toda vez que minha mão esgueira para janela aberta do carro quando ninguém está olhando. Estende-se para o vento que corre livremente do lado de fora, finge que voa enquanto o ar se espreme entre suas partes sempre tão guardadas por anéis.

Em todo caso, a mão não estava lá quando o vento entrou enfurecido procurando por ela. Raivoso brandiu com força papéis para todos os cantos, derrubou aquele vaso feio que ficava sobre a mesa, o único que aceitou receber a estranha planta que eu nunca sabia se estava viva ou morta. Agora entre os cacos de vidro no chão não restava dúvida: morta.

Os papéis que permaneceram sobre a mesa molhados pela água do vaso, o restante espalhado no chão.

As cortinas caídas sobre o sofá como se cansadas de lutar contra o vento e tivessem simplesmente desistido. Ficaram observando enquanto o caos reinava na casa.

Nada naquele lugar lembrava a paz que eu buscava quando entrei.

A mão primeiramente cobriu os olhos com mais força do que o necessário, foi se agarrando a cada osso do rosto até se prostrar entre os dente a espera de ser castigada. Respirei fundo e a coloquei em seu devido lugar ao lado do corpo.

Caminhei entre vidros, cortinas, papéis e flores que já estavam mortas muito antes do vento chegar.

No meio da sala olhei para as mãos descuidadas e famintas por vento. E por um instante me senti bem em meio ao caos. Não sabia por onde começar a arrumação e, sinceramente, não havia qualquer pressa para isso.

Soltei o peso dos ombros que pela primeira vez eram nada além de ossos, músculo e pele. Fiz um azedo suco com o saco de limões que carregava e bebi inteiro, sem açúcar.

E ali, cercada pelo silencio caótico que se estende após a tempestade não havia nenhum outro lugar em que eu pudesse estar. Só o famigerado momento presente e eu em meio a sala. Sós.

Inserida por jenn_perroni

A CULPA FOI DO VENTO,
QUE NOS FEZ APROXIMAR
A CULPA AGORA É DA VONTADE
QUE TENHO DE TE BEIJAR

NUMA PAREDE DE GELO
EU ME FUI ENCOSTAR
ESPERANDO A TUA VONTADE
DE NELA ME EMPURRAR

PERGUNTASTE SE QUERIA COMPANHIA
FIQUEI SEM SABER COMO RESPONDER
RESOLVI DIZER COM IRONIA
FAZ AQUILO QUE TE APETECER

A CULPA FOI DO VENTO
QUE NOS FEZ APROXIMAR
A CULPA AGORA É DA VONTADE
QUE TENHO DE ME ENTREGAR

Se deixarmos a janela aberta, não adianta culpar o vento pela bagunça.

Culpar os outros só nos faz regredir como seres humanos
Somos os únicos responsáveis pela vida que estamos vivendo hoje.
Cada uma de nossas escolhas e ações nos trouxeram até aqui.

⁠Quem deixou a janela aberta não pode culpar o vento, pois a desordem é o fruto do próprio relaxamento.

Mano fler

Nota: Trecho da canção Médico da Alma, com participação de Fabio Brazza.

BALAS PERDIDAS - A culpa é do vento
FEVEREIRO/2015

Balas perdidas, vidas interrompidas.
Nada mais além da própria vida é cessada. As balas sempre se perdem e os culpados nunca se acham. Os que apertam o gatilho não sofrem muito, pois afinal não miraram para as vítimas, não foi por querer e nem sentiriam se fosse. Assassinos. Adivinhem de quem estou falando...
Estaria falando do vento? Afinal, é ele quem traça a direção das balas. É sua força que desvia, impulsiona e pára. Mas pára onde não deveria parar... Por que aquele Ser estava na direção da bala? Deveria a bala dizer: saia do meu caminho!?. Não diz, afinal não foi inventada para isto. Foi exatamente projetada para furar, trucidar, aniquilar seres vivos e dizer: Não adianta fugir, abaixar, se esconder, afinal só estou perdida até lhe achar.
A bala deve furar o tecido do corpo causando a mesma sensação de uma picada de abelha, aquela sensação de noooossa, o que foi isso? Esta sensação vai durar até a pressão sanguínea for caindo e a visão for escurecendo. Em alguns segundos tudo acaba e o vento deixa de ser sentido...
Nossa única esperança de sentir este vento novamente será lá com Deus, onde imaginamos flutuarmos nas nuvens... Mas pode durar pouco... afinal, eles também atiram para cima...

Inserida por EDNEYbSANTOS

Tolo é quem perde o telhado pra tempestade e culpa o vento.

Inserida por abraatiko

Se o tempo passar e nada mudar.
Não foi culpa do vento. Este tem bom "coração".
Foi culpa do "elemento" que culpou o tempo,
e viveu na omissão.

Inserida por mariopires

A culpa não é do amor a culda é das pessoas que fazem dele algo vago que se joga ao vento pra qualquer um pegar.

Inserida por Blogjuh

Joguei minha alma ao vento

O culpido acertou-me com a flecha do amor,
Meu coração começou a palpitar mais forte,
Minha circulação estava meandrada,
Meus pulmões não filtravam, mas meu ar,
Seria efeitos da flecha ou será a linda mulher que conheci?
Faltou-me ar, quando há vi em meio à multidão,
A beleza noturna entregou-se a mim,
Ajudando a aproximar-me desta linda mulher,
Observei de longe seus lindos olhos cristalinos,
Encontrados no fundo do mar morto,
Loira com características únicas,
Mulher jamais vista em nenhum país do mundo,
Paralisei- me com suas palavras,
Aqueles lábios suaves, se expressando de maneira encantadora,
Apaixonei-me e meu coração estava louco por ela,
Joguei minha alma ao vento,
Quem sabe um dia ela encontra a sua,
E eterniza em um espaço esse amor sentido por mim.

Inserida por felixjunior

O amor é esse vento irreverente que transcende a realidade.É a culpa,a insensatez,a lógica inconveniente.

Inserida por Antonielson