Crônicas sobre Escola
Na escola do mundo somos os piores alunos.
Estamos em todos os lugares e as vezes em lugar nenhum.
Somos amigos de todos,mas sempre estamos sós.
Queremos sempre estar nos melhores lugares,e as vezes permanecemos no mesmo lugar.
Mas no fim a única coisa que nos sobra são as lembranças daquilo que fomos capazes de fazer e das coisas que deixamos de fazer.
Nunca arrependidos e sempre aprovados,triste e revoltados,alegres e realizados...
Somos todos alunos repetentes,filhos do mundo,aprendizes do destino.
A ESCOLA
A escola é um porto seguro
onde a mente está protegida
é a base pro seu futuro
nos primeiros passos da vida
Um beijo na despedida
Papai e mamãe vão trabalhar
mas esperam na saída
o prazer de te abraçar
A professora vai ensinar
transmitindo mais carinho
pra quem sabe soletrar
e também quem lê sozinho
Aprendem mais um pouquinho
quando começam bem cedo
a escola é o melhor caminho
pra criança seguir sem medo
Pode até levar brinquedo
pro momento encantador
e o giz que mancha o dedo
é a arma do professor
O estudante é um sonhador
que se dedica anos e anos
não estuda pra sentir dor
nem fugir de atirador
nem morrer sonhos e planos.
Para Sara, Raquel e Lia e para todas as crianças
Eu queria uma escola
Que cultivasse a curiosidade e a alegria de aprender que em vocês é
Natural
Eu queria uma escola
Que educasse seu corpo e seus movimentos,
Que lhes ensinasse esportes e práticas de vida saudáveis;
Que possibilitasse seu crescimento físico sadio,
Normal.
Eu queria uma escola
Que lhes ensinasse tudo sobre a natureza,
O ar,
A matéria,
As plantas,
Os animais,
Seu próprio corpo,
Deus
Mas que ensinasse primeiro pela observação,
Pela descoberta,
Pela experimentação.
E que dessas coisas ensinasse não só a conhecer, como também a aceitar,
Amar
E preservar.
Eu queria uma escola que lhes ensinasse tudo sobre a nossa História
E a nossa Terra,
De uma maneira viva, atuante,
Questionadora,
Pela ótica do povo e não pela dominante.
Queria ver vocês respeitando nossas tradições,
Nossos velhos,
Nossos costumes
Valorizando nossa cultura e tudo o que faz parte da vida da nossa gente.
Eu queria uma escola que orientasse vocês a pesquisarem e conhecerem melhor a vida de seus avós,
De seus bisavós,
De seus ancestrais, imigrantes,
De sua comunidade,
E que ajudasse vocês a preservar de tudo isso a memória!
Eu queria uma escola que ensinasse vocês a usarem bem a nossa língua,
A pensarem e se expressarem com clareza e objetividade.
Queria uma escola que ensinasse vocês a amarem nossa literatura
E nossa poesia.
Que lindo ver vocês, já agora, interessadas em Monteiro Lobato e Manoel Bandeira!
Espero que sua escola lhe possibilite conhecer muito mais, um dia!
É rico Veríssimo, Graciliano Ramos, Cecília Meireles, Carlos Drumond de Andrade, Vinicius de Moraes, Caetano, Gil e Chico!
E que faça vocês ficarem ansiosas por “devorarem” todos os nossos escritores e poetas,
de antigamente e de agora.
Tomara que a gramática venha livre, leve e solta enquanto vocês são crianças; e entre com tudo quando vocês forem capazes de abstração, aos 12, 13 anos (não antes); só nessa hora!
Eu queria uma escola
Que lhes ensinasse a pensar,
A raciocinar,
A procurar soluções.
Queria uma escola que, desde cedo, usasse materiais concretos, para que vocês pudessem ir formando corretamente
Os conceitos matemáticos,
Os conceitos de números,
As operações...
Somar, subtrair, multiplicar, dividir...
Usando Blocos Lógicos. Réguas de Cuisinaire (não precisam ser comprados, não! Que sejam feitos por vocês mesmos com a orientação de seus professores) usando palitos, tampinhas, pedrinhas... só porcariinhas!!!
Fazendo vocês aprenderem brincando e vivendo situações de cotidiano: pensando, medindo, comprando, lucrando, perdendo ganhando!
Ah! meu Deus!
Deus que livre vocês de uma escola em que tenham que copiar pontos.
Deus que livre vocês de decorar, sem entender, nomes, datas, fatos, fórmulas, enunciados e regras gramaticais...
Deus que livre vocês de aceitarem conhecimentos “prontos”, mediocramente “embalados” nos livros didáticos descartáveis,
Comerciais,
Superficiais,
Descomprometidos e que
Distorcem as verdades.
Deus que livre vocês de ficarem passivos,
Ouvindo e repetindo e repetindo e repetindo
Com a única finalidade de passar de ano.
Deus que livre vocês de aprenderem métodos de dissimulação e de
Auto-enganação!
Eu queria uma escola
Que também desenvolvesse a sensibilidade
Que vocês já têm
Para apreciar o que é bonito e eterno.
Eu queria uma escola
Que desenvolvesse os seus meios de auto-expressão,
E sua criatividade tão vital!
Que lhes desse múltiplos meios de vocês expressarem
Cada sentimento,
Cada drama,
Cada emoção.
Que vocês aprendessem a transformar e a criar!
Que vocês aprendessem a respeitar
A madeira, a cortiça, o papel,
A tinta, o pincel,
A tesoura, o tecido, a caixa,
O objeto imprestável.
Que vocês não vissem o mundo como descartável.
Mas que tudo fosse matéria prima em cada mão,
Para exercer esse dom divino
da recriação!
Eu queria uma escola
Que ensinasse vocês a conviver,
A cooperar,
A respeitar,
A esperar,
A saber viver numa comunidade
Em união.
Uma escola em que eu também pudesse ir com seu pai, com outros pais e professores, para aprender e para participar com vocês
No seu processo de crescimento,
Aprendizagem
E humanização.
Ah! E antes que eu me esqueça:
Deus que livre vocês de um professor incompetente,
Descontente,
Desumano,
Irritado
E mal preparado.
E que no tempo de vocês, o Estado,
Assuma sua verdadeira função: que invista
No bem estar para o povo,
Emprego,
Saúde
E educação.
Maria Teresa Del Prete Panciera
Mogi Mirim/83
Comer, beber, sorrir.
A ternura dos vizinhos.
O olhar varado
das moçoiras saídas da escola.
As rezes berrando, longe.
O zumbizar das cigarras.
Saudades que se amontoam
e não cabem num tuíto.
Um dia desses desato.
E apareço sem avisar
naquelas casas
dos meus amigos.
Só pra reviver passados inesquecíveis.
Pra beber vinhos que ficaram velhos
com tanto tempo escorrido por debaixo
da ponte entre o antes e o agora.
É isso: Nostalgias e gastrite.
Um dia mais perto da morte.
Duas ou três escolhas.
Apenas um caminho.
Lá vou eu.
Vento no rosto
e sorriso nos lábios.
Graças a Deus estudei em uma ótima escola publica, estudei em uma instituição de ensino superior particular como bolsista, tenho um bom emprego, tenho computador e acesso a internet onde amplio meus conhecimentos. Graças aos estudos e esforços tenho minha casa, meu carro e uma boa alimentação.
Mas quantos não têm e não terão as mesmas oportunidades que eu tive?
Quantos não podem se alimentar adequadamente porque o preço é alto?
Quantos estudam em uma escola em condições mais que precárias?
Quantos não terão nem a oportunidade de poder se matricular em uma universidade porque não conseguiram terminar o ensino médio, pois tiveram que trabalhar para sustentar a família!
E desses quantos, sem estudos, eles terão um bom emprego?
E estes ainda, terão acesso a internet? terão acesso às informações certas?
NÃO!
Eles continuarão a assistir aos telejornais e as novelas, porque não tiveram um estudo adequado que lhe propusessem chances de discernir o certo do errado.
Continuarão manipulados pelas coisas que a mídia apresenta e a maior alegria desses quantos ai é consumir o que as mídias empurram goela a baixo,
Como já dizia Mamonas Assassinas "a minha felicidade é um crediário nas casas Bahia".
E ainda o Governo e as mídias dizem que não temos um propósito pelas manifestações?
A minha luta não é por mim e sim por esses quantos que não tiveram as oportunidades que eu tive e se continuar assim nunca terão!
A minha luta é por esses quantos que nem sabem ao certo a causa disso tudo, e que acreditam que nossa manifestação é pelos R$0,20 de SP.
Eu luto por eles, eu luto por um Brasil melhor!
VEM PRA RUA VOCÊ TAMBÉM!
Pé no chão!
Saudade do pé no chão,
De voltar da escola,
De fazer lição,
Saudade de jogar bola,
Saltar das árvores,
Com pernas de mola,
Saudade do castigo,
Por ter desobedecido,
E ter ido na casa do amigo,
Saudade do tempo,
Que brincar na rua,
Era seguro,
Que pular o muro,
Era um ato de coragem,
E falar entre as grades da garagem,
Era pura viagem,
Que saudade de poder dormir,
No banco de trás do carro,
Enquanto meu pai dirigia,
Com minha mãe,
Fazendo companhia,
Pois é, hoje sou eu,
Que compra a bola,
Que não enrola,
E manda fazer lição,
Sou eu que presto atenção,
Que desliga a televisão,
E pede pra tirar o pé do chão,
Infelizmente muita coisa mudou,
Tudo está sem cor,
E amigo, só pelo computador,
Bons tempos aqueles, não?
Que a vida tinha mais emoção,
Árvores, muros, bola e lição,
Rua, terra, grama e pé no chão.
Tô indo lá pra fora
Brincar de peteca, bater uma bola
Tô indo pra escola
Desenhar, colar figura, pintar
Quero é me lambuzar de tinta, de cola
Sem hora pra voltar
Sem compromissos agora
Tô largando essa exploração
Tô indo atrás de educação, diversão
Jogar, correr, nadar, girar
Esse é O MEU TEMPO
Vou ficar tonta de tanto rodar
Tirar um dia todinho só pra sonhar
Ó, Deus, venha cá
Tira-me desse sufoco
Arranca-me desse sofrimento
Esse que me rouba o argumento
Me toma pra bem longe
O mais distante dessa dor
Essa que me separa da alegria, do amor
Quem me dera poder escolher
O que eu devo abandonar
O que eu devo acolher
Mas quem decide é a “dona vida”
O que posso fazer?
Ô, vida, venha cá
Vamos prosear
Deixa-me trocar?
Te dou toda essa trabalheira
Em troca, só quero uma lapiseira
Tô indo lá sonhar
Tô fardada de só ouvir
Cansei de só aceitar
To indo lá, tá?
To indo lá brincar de boneca com a Leléca
Na volta, passo na biblioteca
Só pra encontrar meu grande amor
Aquele que não desgruda de mim
E eu não largo dele de jeito nenhum
Nada é tão forte para nos separar
Podem tirar-me tudo
Mas dele nada pode me apartar
Quando me relacionei com ele pela primeira vez
Xi, “já era”, fixou que nem cimento
Adeus Dona, tô indo embora
Casei-me com o conhecimento.
Quando o professor de biologia nos ensinou na escola como um louva-deus devora o macho depois do acasalamento, percebi a lição mais importante que eu jamais havia aprendido.
Perdão é aprofundar-se no amor sabendo que ele te rasgará em pedaços, e ainda assim, recebê-lo de braços abertos, dando-lhe tudo o que você tem.
A vida é uma estrada em construção e uma escola de sentimentos. Antes de entrar em qualquer relação saiba que vai ter altos e baixos. Se em toda relação que você entrar for feita só de maravilhas, saberás que uma parte e verdade e outra parte fingimento. Não existe felicidade o tempo inteiro. O que existe são momentos de felicidade. Mas deixo um conselho:
- Antes de gostar de outra pessoa, se ame em primeiro. Se a relação deu certo, agradeça, se não, agradeça do mesmo jeito. Dela você vai extrair boas lições que vão ser levadas para vida inteira. O que não nos destrói nos refaz. Nos torna cada vez mais forte.
Oito Anos
"A escola,
a igreja,
a casa do padre no jardim
e o menino bonito
sorrindo pra mim...
Cancela fechada,
trem passando,
vagões bêbados,
cambaleando sobre trilhos,
embalados em música
jamais esquecidas...
Na sala
Judite, Ilvia, meu irmão,
eu, o piano
e a professora...
No fim da rua
o rio,
rolando com a força das patas
de um animal selvagem...
Na volúpia das águas turbulentas
cantando loucos movimentos
jamais sentidos..."
Senhor sinto a tua presença, na igreja, em minha casa, na rua, na escola...!
em qualquer lugar, eu não paro de te adorar...Pai,
preciso tanto de ti, Espirito Santo nunca se afaste de mim, sou fraca, sou barro, pó e cinza, sou nada, mas Tu Deus; estar comigo...Obrigada por estar sempre ao meu lado, me dando forças para suportar tudo... te amo Senhor' ♥
Todo dia eu acordo e já não realmente importa se agora é a faculdade o que antes era a escola. Continua sendo sempre a mesma coisa, o mesmo dia. Se por descaso ou por faltas, as notas não vão bem, em casa não faz diferença, ninguém espera que eu vá mais além.
Eu não entendo esse vazio tão cheio, a agonia da falta de não ter. E eu não sinto e não entendo o meu presente. Não quero aquilo que não posso escolher.
Minha mãe, sempre ocupada, só me encontra quando vai fazer as unhas ou o cabelo no salão. E o meu pai acha que se eu tivesse nascido homem, o estudo importaria bem mais do que a boa educação. E a empregada acha estranho minha maneira de conversar, mas sabe que é só com ela que eu sou sincera ao falar.
No fim de semana quando eu saio, eu procuro coisas novas. Novas drogas, novos homens, pra tentar me fazer sentir. E quando já é de manhã, e eu volto pra casa, não há nada além de lágrimas, não há palavras pra exprimir. Então eu choro, choro e tento entender o que acontece... Mas eu não entendo.
(Adap. Madalena - Unidade Imaginária)
Escola, família e comunidade: a tríade para o futuro
O escritor argentino Jorge Luis Borges costumava dizer que o maior acontecimento de sua vida foi a biblioteca de seu pai que o conduziu às veredas fascinantes da existência real e onírica. Já o cantor, compositor e escritor brasileiro Chico Buarque - filho do historiador Sérgio Buarque de Hollanda - também teve sua história profundamente ligada ao gosto pela leitura, adquirido desde a infância. O autor de clássicos como A Banda, Construção e Cálice afirma que, já na adolescência, era impossível não ceder aos encantos daquelas obras tão convidativas que lotavam as prateleiras de sua casa a ponto de impedir a abertura de algumas janelas. Para arrematar, temos a declaração reveladora da escritora Hilda Hilst, quando se lembra da influência de seu pai - o poeta, jornalista e fazendeiro Apolônio de Almeida Prado Hilst - na sua vida e na sua carreira: "Meu pai foi a razão de eu ter me tornado escritora (...). E eu tentei fazer uma obra muito boa para que ele pudesse ter orgulho de mim." Como vimos - nesse paradoxal pequeno/grande universo recolhido apenas da seara das letras e das músicas e que faz referência somente à influência paterna - a participação, o incentivo e o exemplo da família na formação emocional e intelectual dos indivíduos é, muito mais do que um dever, uma ação fundamental. Mesmo nos lares cujos pais, mães, tios e avós não têm uma formação educacional regular, nem condições financeiras para adquirir livros, é importante que haja, sobretudo, a transmissão do amor pelo saber, pelo conhecimento, pela educação e, é claro, pela escola. O governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Educação, está atento a essa necessidade de intensificar a integração entre os alunos da rede estadual de ensino e as suas famílias, ampliando esse vínculo por intermédio da escola e da comunidade. Cremos que as instituições públicas educacionais possam ser a porta de entrada para o novo tempo com o qual têm sonhado gerações sucessivas. Um tempo em que a escola seja um centro de luz capaz de irradiar o gosto pelo aprendizado constante, pelo esporte e, por que não, pelo lazer, uma combinação infalível para a construção de uma nação realmente soberana, fruto de uma experiência educativa lúdica, afetuosa e responsável. Uma nação capaz de exercer plenamente a sua cidadania. Por isso, com planejamento, entusiasmo, criatividade e o auxílio precioso de numerosos profissionais, parceiros e voluntários desenvolvemos o Programa Escola da Família, que está colocando em prática uma iniciativa inédita: abrir as mais de seis mil escolas da rede nos fins de semana, para a convivência familiar e comunitária. Neste sábado, domingo e em todos os fins de semana do ano, colocaremos à disposição dos seis milhões de alunos dos Ensino Fundamental e Médio, de suas famílias, amigos e vizinhos as praças esportivas, as áreas de lazer e os ambientes escolares em todos os municípios paulistas. Todos terão acesso a uma programação variada que inclui atividades artísticas, culturais, esportivas e recreativas, além de oficinas profissionalizantes. Atividades decididas em conjunto com os moradores do entorno da escola, respeitando os usos e os costumes locais. Para tanto, temos parcerias importantes, como a da Unesco, a do Faça Parte - Instituto Brasil Voluntário e também do Instituto Ayrton Senna, que é, desde o início, responsável pela capacitação dos educadores, universitários e voluntários envolvidos no programa. Contamos, ainda, com a participação das Associações de Pais e Mestres (APMs). Aos universitários que se inscreveram no programa, a Secretaria de Estado da Educação está oferecendo 25 mil bolsas de estudo. Cada bolsa vale metade das mensalidades, até um teto máximo de R$ 267,00. O valor restante será complementado pelas instituições de ensino onde estudam. Assim, os selecionados, que necessariamente precisam ter cursado o Ensino Médio na escola pública, terão 100% das respectivas mensalidades cobertas. Em troca, trabalharão nas escolas aos sábados e domingos como monitores. O sonho do acesso à universidade e o sonho da escola-cidadã ocorrendo de forma simultânea. O Programa Escola da Família é um convite para que sejamos mais do que executores, corresponsáveis pela construção desse novo modelo educacional. Um modelo capaz de originar, com a ajuda e o incentivo das famílias e comunidades, novos autores extraordinários... Não somente de livros e de canções deslumbrantes, mas, sobretudo, de novos amanhãs que sejam tão harmônicos quanto bem escritos. Amanhãs que receberão a contribuição valiosa da esfera da ficção e da criação artística, mas, que serão, para a nossa alegria, muito mais reais e palpáveis.
"Dias passam , pessoas mudam, aprendemos a não confiar em todos.
A vida é uma escola, onde a dificuldade é a nossa prova, e a superação nossa o caminho para a conquista.
As vezes precisamos de um abraço de alguém que nunca se contra, palavras, atitudes, qualquer coisa, algo que nos faça nos sentir melhor.
Sempre temos a chance de tentar concertar nosso erro, mas sempre erramos de novo, é de lei, mas um dia a gente aprende, afinal aprendemos com os nossos erros.
Deus tem um plano para cada um de nós, só temos que esperar a hora e o dia certo, porque ele sabe realmente do que precisamos."
O Professor Inesquecível
Lembro perfeitamente quando sua presença foi notada na escola.
Um pouco depois lá estava, adentrando e comprimentando a nossa
turma.
Era alto e simpático...
Sua voz fazia eco no silêncio da sala. Isto ele logo conquistou, porque nas outras aulas existia um barulho incrível.
Os conteúdos que desenvolvia, com facilidade conseguiam a nossa assimilação e os resultados obtidos no final de cada teste, eram impressionantes.
Fazia jogos. A gente procurava não perder a sua aula, tal era a vibração.
De repente, lá não estava o professor, era amigo cooperador.
Permeava com alguma anedota ou um de seus comentários inteligentes e engraçados.
Foi assim que ele conseguiu marcar a sua trajetória em nossa caminhada.
E eu nunca mais o esqueci...
Era um país
Muito engraçado,
Faltava escola,
Sobrava estádio!
Governo vinha
Com enrolação
Quem discordava
"Ó o camburão!"
Cada pessoa
Tinha que ser burra,
Pois do contrário
Levava surra!
Ninguém podia
Protestar não,
Porque a PM
Sentava a mão!
Um belo dia
Tudo mudou,
Esse país
Enfim acordou!
O povo disse:
"Chega, não mais!"
Enfrentou balas
Suportou gás!
Não é apenas
Por vinte centavos,`
Pois do sistema
Somos escravos!
Lutemos pois,
Pela verdade
E conquistemos
A liberdade!
Seguindo vamos,
Todos unidos,
Sem depender
De podres partidos!
E o resultado
É que essa união
Pode acabar
Em REVOLUÇÃO!
A escola de Olavo Bilac
Geneviéve estudava em uma escola
Que ficava numa velha cidade do interior,
Todo dia andava até ficar cansada,
E seus pés doíam como no dia anterior.
A escola tinha nome de poeta,
Também tinha pátio, também tinha professor,
Geneviéve só não gostava da inspetora,
e muito menos do diretor.
Todo dia tinha aula
E toda aula uma história,
E toda história tinha doutor, bandido
E até o poeta com o nome da escola.
De tardezinha Geneviéve voltava para casa,
No rosto, um sorriso que nunca se fechava,
Já esperando um novo dia,
Uma nova história,
A via láctea...
"O adolescente chega na escola e os adultos querem convencê-los de estudar o passado para ter um futuro melhor; mas no dia a dia, o adolescente quer viver o presente. Onde está a saída para o que parece paradoxal?
O aluno precisa encontrar na escola um sentido hoje para o que ele estuda, fazer conexões do passado com o presente, e de forma tão singular, estará construindo um futuro melhor, pois deixará de ser mero repetidor de conteúdo e será construtor de ideias, da sua própria história."
HOMENAGEM A ESCOLA JUVÊNCIO LEMOS
Boa tarde gente querida
Que hoje aqui está
Vieram nesta tarde
Esta escola prestigiar
Pois afinal 50 anos
Temos mesmo que festejar
Escola Juvêncio Lemos
Eu quero te felicitar
Pois também um dia fiz parte
Desse corpo escolar
Hoje estou aqui
Voltei para te homenagear.
Nesta data tão importante
Estás sendo homenageada
Chegar aos 50 anos
É uma longa caminhada
Te desejo muito sucesso
Ao longo de tua jornada.
Quem trabalha em escola
É que sabe das dificuldades
Que muitas vezes temos que enfrentar
Até mesmo ouvir muitas barbaridades
Pessoas que não entendem
E acham que a escola é só felicidade.
A escola dá muito trabalho
Muitas dificuldades para enfrentar
Para educar nossas crianças
Muitas coisas temos que passsar
Temos que amar nossa profissão
Para esta luta poder enfrentar.
Por isso agora eu quero
Dar os meus parabéns
À direção, professoras e funcionários
E aos alunos também
Esta escola tenha sempre sucesso
E que os anjos digam amém.
2012
APRENDI COM O TEMPO
Olá meu nome é João
Tenho 12 anos
E eu estou voltando da escola
Com o dever de casa
Sobre o que eu aprendi na vida
Acho que já sei o que fazer
Aprendi que o amor de uma pessoa
tem um valor unitário
que cada sentimento explicito
pode ser explicado pela ciência
Que mentir e feio, mas que a verdade não serve pra nada
Aprendi que Honestidade não é algo natural
e sim uma qualidade
que umas pessoas tem e outras não
Que temos que crescer um contra o outro
pra que ele não tome meu emprego
Aprendi que é normal a mulher cuidar da casa e dos filhos
mas que o homem só esta ali pra ajuda
Que o feminismo sim tem que ter voz e poder
Mas que o machismo não pode morrer
porque a sociedade tem que ser igual
Aprendi que existe racismo no Brasil
só que ninguém sabe a onde
Que a confiança é um brinquedo
que deve ser utilizado só quando você quiser
Aprendi que criminoso e todo aquele
que sempre insiste na mesma coisa
Que temos que justifica erros
pra coloca a culpa na vitima
Aprendi tudo isso ate agora
porque foi o que me ensinaram
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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