Crônicas sobre Escola
Estamos aqui nesta imensa escola que se chama vida para apreender e evoluir em consciência (alma).
Somos guerreiros, batalhadores da luz abrindo caminho na escuridão. Nesta caminhada enfrentamos dificuldades, alguns param no caminho, outros seguem machucados, há também aqueles que desistem. Mas desistir não vai solucionar o problema. O que resolve a grande questão da vida e nos trás clareza para nossos olhos é a compreensão.
Mas agora estou aqui para lhes dizer que viver pode ser muito belo e prazeroso, desde que apreenda as lições que a vida vos impõe. Faça seu dever de casa, pegue na caneta da responsabilidade e escreva sua história no papel da vida.
A Escola da Vida
A escola da vida sempre nos ensina.
Nos ensina muito, com muito pouco.
Nos mostra muito, sem mostrar nada.
Nos aconselha, sem nada dizer.
Nos orienta, sem conversa alguma.
Nos adverte em sua própria essência.
Nos avisa sempre, antecipadamente.
Nos ensina mesmo sem querer ensinar.
Muitas vezes ocasionalmente.
E tantas outras intencionalmente.
Ela nos faz ouvir mesmo dormindo.
Nos faz enxergar de olhos fechados.
Nos faz entender o que à frente nos espera.
Ela faz coisas sobrenaturais.
Às vezes fora do nosso entendimento.
Apenas para mostrar que sempre estamos a aprender.
E que ela sempre está a nos ensinar.
A escola da vida é assim.
Ela está conosco no inicio, no meio e no fim.
Nascemos com ela. E morreremos com ela.
Cada um em sua própria escola.
Em sua própria existência.
Essas palavras são para todos e para ninguém.
Não precisa entender.
Apenas refletir.
Brasil, estado, aluno e escola
Nesse pedestal deveria se haver um triângulo amoroso, uma identidade original, medindo cada percentual como enamorados íntimos, para que se criasse uma possível estruturação no aperfeiçoamento da educação, a consciência do estado em preocupar se com o conceito família, e transmitir a responsabilidade de compartilhar a agregação, o jovem/aluno na escola, o povo com seguimento, o estado fortalecido, a família coibindo a falência da nação, pois vivemos um estágio doloroso, a evasão escolar, a carência do lar, o estado, escola e aluno um triângulo desastroso, mais atenção, mais força e mais amor, Conselho tutelar, cartório, órgão e instituições estatais, cuidando de cada certificado, certidão de nascimento a torto a direito, e os lares crescem sem noção e sem condição, sem devida atenção do estado no controle educacional, um faz de conta e uma intenção banal, acorda Brasil, tá feio esse jornal, um escândalo nacional, a condição, possa ser que nessa fala não tenho razão, mas minha fala e meu ver é esse ângulo, mas o estado, aluno e escola está vivendo um infeliz triângulo.
Giovane Silva Santos
Todos já ouvimos seja na escola ou da boca de um político em campanha a famosa frase "As crianças são o futuro da nação!". Eu já fui criança. E você? O que você tem feito pelo futuro da nossa nação?
Com meus trinta anos e vivendo neste caos político social em que se encontra o Brasil, me peguei pensando nesta frase e no quão ingênuos somos ao acreditar, não nesta frase, mas nas pessoas que enchem a boca para proferi-lá.
Coitadas das crianças, elas não sabem o que as espera. Um mundo de adultos que já foram crianças e todos os dias atuam, com maestria digna dos postulantes ao Oscar. Seu papel? Fingir que está fazendo alguma coisa importante, quando na verdade a maioria apenas faz mais do mesmo. Sem questionamentos.
Que piada.
Quem nunca viu uma criança diante de uma situação irracional, pelo menos para ela naquele momento, olhar para o seu pai ou sua mãe com olhos confusos e perguntar "Mas pai (mãe), porque eles fazem isso?" e seus pais sem saber exatamente como explicar o comportamento tantas vezes lamentável dos adultos, bem sucedidos, letrados e importantes celebridades que mandam e desmandam, fazem e desfazem como bem entendem tudo o que lhes dá na telha?
Os pais mais antenados, tiram proveito da situação para tentar explicar aos filhos que aquilo é errado, e que quando você for adulto, aí sim, meu amigo, aí você vai estar por cima da nata, vai ser diferente! Você agora ja sabe que aquilo é errado e vai fazer o certo!
Estamos? Fazendo o certo? Ainda temos aquele olhar de inocência ou aquela ignorância benéfica das crianças que facilita tanto para elas, a encarar uma situação simples e concluir que NÃO, ISTO AQUI NÃO ESTÁ CERTO!
Porque deixamos estes pensamentos para trás?
Este foi o centro dos meus pensamentos, e queria que você parasse o que estiver fazendo para se permitir. Permita-se avaliar seu comportamento por um minuto. E tente responder a pergunta. Você que um dia foi profetizado como o futuro desta nação, que foi ensinado e preparado (as vezes não, ou não corretamente?) para tomar as decisões mais corretas e fazer diferente. Você quando teve oportunidades de mudar as coisas e mostrar um outro caminho, o que você fez?
Provavelmente nada. E se fez, não se iluda você não fez mais do que a sua obrigação. Temos que deixar tudo as claras, porque vivemos tempos em que fazer o correto de alguma maneira se tornou algo especial. Não você é apenas um cidadão descente. Nada demais. Os outros é que estão devendo algo.
É tarde para mudar? Bom acredito que para quem está vivo, tarde demais significa a morte. Exagerado? Creio que não. Se você não está mudando as coisas, então você é apenas mais do mesmo. E se você é mais do mesmo inerte feito uma pedra, mero exemplo de objeto inerte, está perdendo tempo assistindo outros viverem por você.
E se tem uma coisa em que somos bons é em viver. Decida. Que vida você vai ter a partir de hoje. Vai continuar sendo o hipócrita que foi enganado quando criança, ou vai desta vez ensinar pelo exemplo sendo hoje um adulto que faz o futuro da nação, ou apenas o seu e de seus próximos, porque um dia foi criança e aprendeu o certo e o errado para empregar quando tivesse a oportunidade?
Pare de esperar.
#pensamentohonesto
Taipa
Como é lindo o amanhecer,
Contemplar as crianças indo à escola
Subindo a ladeira juntas com os trabalhadores;
Os ventos das matas e dos canaviais
Percorrem tuas ruas, becos e vielas
Não apenas estes como também
O amor e o ódio,
A inocência e a malícia,
A fé e a descrença,
E outros percorrem este lugar com esgotos a céu aberto
Ratos, baratas e escorpiões
São parte da "decoração" deste lugar e o povo é iludido e comprado a cada quatro anos
Nada vai bem, mas nem tudo vai mal, mesmo em situações desumanas ainda há humanidade neste lugar,
Muitos são cativos e outros poucos libertos.
Eu cavalguei até os 16 anos de idade, morava na zona rural e ia para escola montado num cavalo. Que saudade daqueles momentos de liberdade que nunca mais experimentei: vento no rosto, vista da natureza e sua música formada pelo sons de animais, pássaros e as águas de corriam por um riacho que cortava a estrada de terra que levara ao distrito.
Sempre conto essas histórias para meus filhos e tenho pena deles, pois nenhum deles cavalgou na vida e eu lhes digo "vocês não sabem como é bom cavalgar pelos campos, sobre os arbustos como se estivesse em voou raso sobre o verde das plantas sentindo o cheiro suave de terra molhada e agradável da vida..."
Minha Escola
Ah escola,
Escola minha,
Sozinho pensando,
Meio que vagando,
Com alto estima,
Dedicarei á vc essa rima,
São Bernardo do Campo,
Lembrando de de ti,
Aqui no meu canto,
Foi aí que tudo começou
Venho acompanhado,
Aqui de outro estado,
Conduzido por um tema,
Cujo problema,
Que mexe comigo,
Escrevo aqui agora,
Pra lembrar da escola,
Que um dia estudei,
Hoje me sinto cheio da bola,
Pra aqui te escrever,
Nesse meu viver,
Um dia sentei em suas cadeiras,
Escrevi em suas carteiras,
Cujo era de madeiras,
Madeiras essas de lei,
E hoje me sinto um Rei,
Pra aqui te grafar,
Escola Pedra Maria de Carvalho,
Depois de vc,
Tive muitos atalhos,
Agora eu falo alto,
Com seu sobre nome,
Carvalho,
Nos tempos atuais,
Embora desiguais,
Devo isso meus pais,
A quem deixo aqui os meus cordiais!
Ah professora Maria José,
Nem sei se ainda existe,
Ou jà se foi,
Ja se passaram 5 décadas,
E após 42 anos,
E hoje sem enganos,
Dedico a vc esse poema,
Cujo você é o tema,
Que um dia me lecionou,
E trago comigo até hoje,
O seu emblema,
Sonhos e ilusões,
Vivo hoje,
Como se fosse ontem,
Me lembro de detalhes,
Talvez alguém me desapontem,
Mas,
Ninguém é perfeito,
Vivemos de erros,
E também de aprendizados .
Estudei aí,
Nunca me distrai,
Nunca me reprovei,
E engraçado,
E na escola da vida,
Já fui reprovado,
Inclusive várias vezes,
Me despeço por aqui,
Deixo aqui meu sincero obrigado,
E obrigado meu Deus,
Por nunca desistir de mim.
Autor: José Ricardo
O Poeta que Voa
Uma escola significa em plenitude: "Santuário do saber". Ironicamente ou,propositalmente no Brasil,torna-se: "Zona" para a realização das eleições. Lamentável saber que muitos dos que vão chancelar a democracia nas urnas,preferem dar o segundo sentido no pejorativo.
(Rodrigo Juquinha)
Sou a escola
Autor e compositor: Jorge Domingues
Música aqui: https://www.youtube.com/watch?v=cb_-LCyqw3U
FORMA: A B C D B C C
A
Nesta escola vou ficar, alguns anos a aprender
A crescer como pessoa, poder dar p’ra receber.
Construir o meu futuro, na minha segunda casa
Aprender e ensinar, saber ser e saber estar.
B
Nesta minha caminhada, no sentido do saber
Lado a lado com os amigos
Eu sei que poderei vencer!
C
Sou o futuro, sou a esperança
Sou o melhor que há no mundo
Sou uma criança
Sou a alegria, sou a paixão
Sou a história que muitos de vós recordarão!
D
Vou fazer novos amigos, reencontrar os conhecidos
Com eles em meu redor, terei um mundo melhor.
Da minha escola querida, ainda vou ter saudades
Dos recreios e das aulas, das muitas amizades.
Educar
Educar é um dom.
Ensinamos tudo que aprendemos.
Repassamos o que a escola da vida nos proporcionou.
Não queremos que nossos filhos passem pelo que passamos.
Obriga-los a pensar como nós, jamais.
Mais o recado tem ser dado.
Caso eles quebrem a cara...
Vamos ajudar?
Sim!
Vamos e como vamos...
Mais o peso na consciência não existirá.
Como a vida é cheia de mistérios,
Ao menos uma trilha a eles devemos mostrar...
Aí,
Cada corpo tem uma mente.
E cada mente governa os seus dois pés.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
- educação-
Educação é o que resta depois de ter esquecido tudo o que se aprendeu na escola. Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida.
ERA UMA VEZ...("Talvez o tempo te ponha na sua escola pois não terás melhor professor que ele." — Abu Shakur)
No velho normal era assim: havia discrepância, a escola obrigava o professor devolver a prova corrigida para o aluno, com os critérios de correção, sendo esta um documento a favor do professor, que tinha de justificar a nota ao aluno, visto que este sempre jogava a culpa de sua nota baixo no professor, funcionava também como um instrumento para o aluno justificar suas respostas como se fosse o dono da verdade.
Percebia-se outra incongruência no fechamento do bimestre escolar, o aluno entrava na fila para mostrar ao professor o caderno sem atividades prontas: Tentativa de suborno ou de enganar; "Joãozinho sem braço" não tinha cabeça também! Porque de tão alienado que tirou 1,5 na prova que valia 10,0 saia mostrando a folha para todos da classe e sorridente como se fosse o mais feliz de todos. "Pagando de bandidão"! Se tal aluno não tinha objetivo nobre com minha matéria e minha aula, não posso perder o meu: merecer meu salário.
O Barbarismo era todos os dias, ali tinha um aluno na porta de minha sala de aula com uma folha da secretaria, pedindo trabalho de dependência: — aqui estava uma prova da incoerência, este de progressão parcial atrapalhara suas aulas e agora atrapalhando a aula dos outros. E a direção cobrava qualidade no trabalho extraclasse, elaborado pelo professor nas horas de descanso, no refúgio de sua família. Aí o professor cobrava a atividade do aluno, e ele dizia: "Num vim, num fiço" e ficava por isso mesmo, a culpa era do professor que não dera nota favorável em seus trabalhos no decorrer do ano letivo.
Então apareciam frequentemente as Inconveniências, o aluno faltava à aula, fazia-se a chamada para constatar o fato, e tínhamos que registrar o motivo da falta. Então o aluno mentia para não ter que se submeter ao ridículo, não querendo dizer que estava com disenteria para a classe toda. exigência esta antiética e sem profissionalismo. Se o aluno precisara faltar, deviam aplicar as medidas cabíveis sem constranger o cliente. E viva o Novo Normal. CiFA
Levamos com orgulho a bandeira da escola da vida,
Graciosamente dançamos com as surpresas das horas sem escorregar e deixar o chapéu cair,
Tocamos a bateria com vigor e entusiasmo,
Muita marcação no Surdo de primeira, Surdo de segunda e de terceira,
Na caixa de guerra, repique, chocalho, tamborim e cuíca,
Neste pátio da escola eu aprendi:
Aprendi uma nova forma de olhar o mundo
Ver que todos nós temos a nossa cultura e precisamos respeitá-las
Aprendi que podemos ter amigos, ser amigos e multiplicar amigos
Ter garra e determinação naquilo que você deseja
Aprendi que guerreiros nascem, guerreiros morrem
Mas a vida é ciclo passageiro e devemos sempre semear o bem
Apanhei, bati, fui ofendido, ofendi, sorri, chorei, fiz o que meu coração mandou
Hoje o homem formado que sou, agradeço a todos que convieram comigo estes 11 meses de internato e me ensinaram que o mundo depende de todos nós
Atitudes boas semeiam o bem
Atitudes ruim cultivam o mal
Mas a humildade é quem vai iluminar os caminhos de cada um.
Doce Inferno (Poesia em forma de desabafo)
Desabafo
Acordo, Procrastino, vou para escola, procrastino, vou dormir
Acordo, Procrastino, vou para escola, procrastino, vou dormir
Acordo, Procrastino, vou para escola, procrastino, vou dormir
Acordo, Procrastino, vou para escola, procrastino, vou dormir
A história se repete como uma doce melodia
Só que em vez de doce é veneno e em vez de melodia é tortura
Eu me torturo todos todo dia e sinto prazer nesse inferno que criei
Saboreio esse doce com uma linda camada de cobertura que eu chamo de dopamina
Depois vomito como se tivesse tomada uma droga e choro como um bebê
Me odeio cada vez mais a cada dia que passa e como esse doce viciante para esquecer esse ódio e que eu existo enquanto vejo pessoas felizes comendo seus vegetais
Desesperada já não me importo com a diabete porque que no final vamos ter diabete de qualquer jeito
Já as pessoas com seus vegetais continuam comendo pois sabem que faz bem
Já eu, saboreio meu doce e esqueço do inferno que sempre começa a arder mais forte
Meu doce inferno a te olho como inimigo más agora é meu único abrigo
Só me resta em te dançar enquanto pessoas assistem comendo seus vegetais como se meu abrigo fosse um teatro e eles espectadores apenas sentados em seus lugares me assistindo e indo embora dando seus elogios vazios e jogando flores falsas no palco
Meu doce inferno que continuo a dançar onde na plateia só vejo fantasma a sentar e ir embora
Não acredito em Deus más se ele existir e tem esperanças em mim desista pois eu com certeza não vou para sua casa
Eu só acredito no Demônio pois ele sou eu, meus pecados estão rasgando meu corpo por dentro enquanto eu os escondo com uma mascara de um sorriso calmo
Me sinto fraca mas quando tento ficar forte logo caio dizem que no futuro vai passar mas o meu inferno grita comigo dizendo que é só frescura e que eu não deviria usar isso como desculpa pra chamar atenção
Eu devia sorrir mais, abraçar meus, pais, estudar mais, sempre socializar e nunca reclamar mas logo eu esqueço pois meu doce é muito saboroso e o veneno é muito forte e então o ciclo se repete
Criei um inferno para me torturar agora nele só me resta dançar enquanto vejo as pessoas com seus vegetais a elogiar minha mascara
Sou como uma bailarina em uma caixa de música, quando a melodia infernal reinicia começo a dançar
Meu doce Inferno nele só me resta a comer e dançar
Detalhes
O que você aprendeu na escola?
Acabo de levar a minha filha na aula, Maria Eduarda estuda em uma escola do município, é uma ótima escola e eu a adoro. Quando o Luiz passou por lá foi muito bem acolhido, gostava dos professores e aprendeu muito. A proposta pedagógica na infância assim como a integração social foram um dos motivos, além de poder trabalhar, que me convenceram a colocar meus filhos cedo em um ambiente escolar.
Desço do carro conversando com ela sobre se comportar, colaborar, se alimentar, obedecer o que a professora falar e brincar bastante. Olho para o lado e vejo um casal com seu filho, dando praticamente a mesma orientação. Não sei de qual a é origem, mas sei que são imigrantes e isso me tocou, eles estavam muito felizes, a criança um pouco apreensiva. Pedi para a Duda dar a mão para o Andy, trocaram olhares se reconhecendo e entraram felizes, fiquei observando os dois assim como os pais do coleguinha. No retorno para casa, não me contive, chorei emocionada, me sensibilizei com aquelas pessoas e com aquele momento, com um misto de sentimentos em meu peito agradeci ao universo por ter a vida que tenho, com todas as alegrias e dificuldades. Não conheço a história deles e não nego que fiquei curiosa, vieram de longe por condições melhores de vida, acredito eu, e ali, naquele momento o suspiro aliviado dos pais ao verem seu pequeno entrando na escola e tendo uma oportunidade que talvez em seu país de origem a criança não viria a ter, mostrou-me o quanto eles estavam satisfeitos.
Estudei em muitos lugares ao longo da minha vida que até parei para contar, se não me engano são dez o número de escolas, municipais, estaduais, particulares, faculdade, curso técnico, cursinho preparatório (meu pai queria que eu fizesse parte do colégio militar quando eu tinha 10 anos), fora cursos rápidos e atividades extra classe. Percebi, e os meus amigos-leitores no qual compartilhei este espaço também irão perceber que o que mais aproveitei com certeza não foram os ensinamentos de português (e a medida que eu escrevo me sinto mais ignorante quanto a gramatica), também não foi de nem perto qualquer outra matéria da grade curricular. As vivências com inúmeras pessoas e essas trocas de escolas no decorrer da minha trajetória me levaram a ter a visão e sensibilidade voltada para o detalhe, e com este olhar aprendi mesmo foi a andar como um camaleão, me adaptando facilmente a diversas situações e lugares, e mesmo passando por experiências boas ou ruins, aprendi a viver com muita alegria.
Um amigo me perguntou certa vez se eu era feliz, e sem pensar exclamei: - Óbvio! Ele sempre respondia que ficava feliz em me ver feliz, mas não conseguia se sentir assim por mais que quisesse. Nós tínhamos uma troca enriquecedora e verdadeira, ele era um questionador nato assim como eu, e juntos questionávamos tudo e todos, porém me dói muito o fato dele não ter conseguido nesta vida enxergar os detalhes que poderiam ter dado outro rumo a sua história.
Por ter conhecido tantas pessoas cada qual com a sua realidade, aprendi a ser feliz com pouco e ver a dadiva da vida nos detalhes, vejam bem, não estou romantizando pobreza, e nem estou dizendo que não devemos ter ambição, sonhos e vontades, muito pelo contrário, mas é preciso estar atento aos detalhes e olhar com carinho para os lados, para nossa jornada, para o que somos e para onde estamos caminhando. Ao observar as infinitas possibilidades não só daquela criança na entrada da escola como as que a minha filha também irá encontrar no seu caminho, pude mais uma vez reafirmar este sentimento de felicidade. Aprendi a ser grata não só pelo pouco, mas pelo muito que consigo enxergar.
Olga Lago
AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO.
Depois dos vínculos familiares a escola torna-se a base da criança. A nossa sociedade vem registrando uma acelerada evolução no campo científico, se busca conhecer o ser humano na sua totalidade.
No contexto educacional, não se pode formar uma criança deixando de considerar seus aspectos físicos, psicológicos, e social.
Os Educadores precisam entender que a escola não deve priorizar apenas o conteúdo, não que estes tenham menos importância, porém, que olhem com carinho para afetividade do educando.
Dizia o psicólogo Jean Piaget: “Educar é adaptar o individuo ao meio social ambiente”. Para Piaget (apud SALTINI, 1999).
Desse modo, não deixa dúvida da importância do educador que não apenas reproduza conteúdos, mas, que tenha um olhar para afetividade da criança.
Coisas que não me ensinaram na escola.
Lá me ensinaram que o coração é o órgão que bombeia sangue para o restante do corpo, mas esqueceram de dizer que é o baú de todos os sentimentos e é super sensível.
Me ensinaram que os olhos são os órgãos responsáveis pela visão, mas esqueceram de dizer que eles são a ponte para nossa alma.
Ensinaram que o cérebro coordena todo nosso corpo, mas não citaram que lá moram todas nossas lembranças e mágoas e que devemos cuidar bem desse lugar.
Uma vez disseram que a nossa alma é intangível e que só as pessoas boas conseguem levar suas almas para o céu, eu acreditava nisso até arrancarem um pedaço dela.
Me disseram que a saudade é um sentimento abstrato, mas não falaram que ela machuca tão quanto algo que não é.
Talvez a escola te ensine um pouco como sobreviver, mas nunca te ensinará realmente Viver.
Marcello_Silva
Escola
Escola é…
O lugar onde se faz amigos.
Não se trata só de prédios,
salas, quadros,
programas, horários, conceitos.
Escola é, sobretudo, gente.
Gente que trabalha, que estuda,
que alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
o coordenador é gente,
o professor é gente,
o aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte
como colega, amigo, irmão.
Nada de ilha cercada de gente
por todos os lados.
Nada de conviver com as pessoas
e descobrir que não
tem amizade a ninguém.
Nada de ser como tijolo
que forma parede,
indiferente, frio, só…
Importante na Escola,
não é só estudar,
não é só trabalhar.
É também criar laços de amizade.
É criar ambiente de camaradagem.
É conviver, é ser “amarrado nela”.
Ora é lógico...
Numa Escola assim vai ser fácil
estudar, trabalhar, crescer,
fazer amigos, educar-se,
SER FELIZ!
Pássaro machucado
Nasci e cresci,
Fui para escola e pouco aprendi,
Fui uma ave pequenina,
Mal tinha asas para voar,
Entrei no mundo por uma difusão,
E sai dele com a ira de um vulcão,
Decifrei nevoeiros da minha louca ilusão,
Escrevi errado e apaguei,
Joguei as folhas borradas e voltei,
Senti o vento na face,
De peito aberto e doloroso,
Acabei me machucando demais,
Tive demais alegrias e tristezas,
Fui em busca dos desejos oprimidos,
Amei sem ver quem tinha amado,
Sustentei-me no galho das árvores,
Comi frutos doces e amargos,
Na sombra da morte várias vezes eu me vi ,
Mas sempre estava acordado,
Brinquei de voar e cair,
Brinquei de levantar e não voei,
Brinquei comigo mesmo,
Fui folclore e fui feliz,
Falei comigo e arranquei a dor do meu pulmão..
Inexperiente eu chorei,
Inexperiente eu viajei,
Dormi fora de casa,
Naufragado,
Meu travesseiro molhado ficou em poças de lágrimas,
Machuquei sem saber das consequências,
Machuquei sem querer quem jamais merecia,
Fui demais machucado,
Mas,
Perdoei e arrependi,
Respeitar os limites das tempestades faz bem,
Estou desenhando minha história,
Estou aperfeiçoando o que lá atrás eu esqueci no tempo,
Embalado por uma força estou ainda sonhando,
Simbólicos dias se foram,
Mas ,me ensinei,
Escrevendo assim vou eu,
Vou devagarinho aprendendo as letras da vida,
Aqui e acolá vou soletrando,
Tem horas que nem sei se faço a poesia,
Ou é ela que está me fazendo,
Se é poema ou história,
Aprendemos com a vida,
Com as dores e com as alegrias....
Momentos de devaneios,
Com anseios assim está meus incalculados dias......
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
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