Crônicas sobre a Morte
Hoje sonhei com a morte...Fiquei preocupada , mas depois vi q não era morte física q eu tinha q me preocupa...E sim a morte intima , percebi q eu eliminei muitos defeitos ,ganhe muitas qualidades , reparei tbm q estou deixando de ser aquela menininha limitada com medo do mundo ... Estou me descobrindo meio como mulher ... Me descobri como menina mulher :D
(Aylla C. de Campos)
A morte pode estar numa triste doença, num devastador acidente de carro, pode estar num "simples" escorregão, pode estar na faca que o bandido segura, numa bala perdida ou até num brinquedo divertido...
"A vida só encontramos em Cristo, Jesus é o caminho a verdade e a vida"!!!
Amor eterno
Meu coração bateu mais forte
quando eu ouvi você falar
te amo até a morte.
meu sentimento por você
almenta cada vez mais
nosso futuro é você quem faz
estou realizada pois encontrei
minha outra metade que eu tanto procurava
foi quase uma vida pra te achar
agra ganhei outra vida pra te amar
você é meu amor
minha vida é te amar
você é meu sonho
meu sonho quero realizar
so a mulher mais feliz desse mundo
você me ensinou a amar
quero desabafar
contar oque estou sentindo
quero gritar ao mundo
que meu amor por você
é eterno
e não estou mentindo
meu amor por você
é maior q o infinito.
Vida e Morte
A vida e a morte
caminham juntas,
como se fossem dois namorados.
Agora,
o mais incrível de tudo
é que,
constantemente,
existem pessoas insanas o suficiente
para tentar separá-las.
Quando conseguem,
a morte é quem se sobressai,
fazendo valer a sentença natural
dos seres vivos.
-diário encontrado após 5 anos de sua morte-.
Bruna tinha 16 anos quando conheceu Pedro.Foi amor à primeira vista.Bruna toda noite escrevia sobre as coisas que considerava importante,como tinha esquecido seu caderno em sua antiga casa,foi comprar outro. Com o caderno em branco,a primeira coisa que escreveu foi sobre Pedro.
Meses se passaram ,e Pedro a pediu em namoro.Eles eram daqueles casais que dava inspiração,daqueles casais clichês,que eram mais que namorados,eram melhores amigos.
7 anos depois,Pedro e Bruna se casaram.Continuavam perfeitos um para o outro,o amor ainda vivia ali,mesmo depois de tantos anos.Depois de 2 anos de tanta felicidade,a tristeza veio visitá-los,e para a infelicidade de Pedro,levou Bruna com ela. Bru tinha sofrido um acidente de carro quando voltava da casa de sua antiga e melhor amiga,Gabriela.
No enterro de Bruna,Gabriela entregou o diário de Bruna,que esquecera em sua casa no dia de sua morte.
‘’Tome,fique com isso –disse Gabriela entregando o diário de Bru-,ela disse que finalmente teve coragem de entregar-te,ela escreve aqui desde o os 16 anos,tem poucas páginas escritas,mas tem bastante palavras bonitas ‘’
Pedro entrou em depressão,não fazia nada além de chorar,até dormir era difícil naquelas condições,afinal,ele perdeu o amor de sua vida,e não há buquê de flores que a trouxesse de volta para seus braços.
As lembranças o atormentavam,as noites que passavam acordados ,falando coisas banais e rindo,os passeios,as viagens,momentos felizes que nunca mais viverão,masfinalmente,veio uma lembrança que podia salva-lo dessa dor ; Ele lembrou no dia em que eles estavam vendo as brilhantes estrelas na varanda de casa,lembrou que ela dissera exatamente as seguintes palavras: ‘’Ei Pepo,caso eu morra antes de você,quero que tu chore por alguns dias,mas só por alguns dias,depois,sorria,pois se você sorrir,eu também sorrirei.Serei mais uma estrela à brilhar no céu negro,e de vez em quando,vá me visitar’’
Pedro deu um leve sorriso em meio as lágrimas,e pela janela do seu quarto,viu uma estrela brilhar mais forte. Ele levantou,lavou seu rosto,fez a barba,comeu um sanduíche,assistiu um pouco de TV,e foi dormir tranquilamente pela primeira vez em dias.
5 anos depois,conseguindo viver novamente,sorrindo,e visitando Bru todas as noites,Pepo lembra do pequeno caderno que Gabi lhe entregou no enterro de sua amada,e decide lê-lo.
‘’ 27 de fevereiro de 1996.
Hoje conheci um garoto,ele se chama Pedro.Ele é loiro,olhos castanhos claros,alto e é engraçado.Ah,e não posso deixar de citar: Ele tem o sorriso mais lindo do mundo.
14 de março de 1996.
Hoje é o melhor dia da minha vida.O Pedro,me pediu em namoro,ele me deu flores e falou as seguintes palavras: ‘Bruna,desde o dia que eu te conheci,tive vontade de colar seu lindo sorriso no meu,é que… é que eu te amo,e não poderia viver sem você. Você.. você que namorar comigo?’’
Eu realmente o amo.
6 de junho de 2003,às 4:30 da madrugada.
Estava arrumando minhas coisas e encontrei meu velho diário,então,decidi relembrar os velgos tempos,e escrever uma coisa que considero importante: Hoje eu me casei,me casei com o homem mais perfeito da face da terra,isso mesmo,com o Pedro. Agora,ele está dormindo em nossa cama,e continua lindo como sempre.
É,eu realmente o amo mais que tudo nesta vida. ”
Pedro chorava novamente lendo as palavras de sua pequena,ele pegou uma caneta,e escreveu na ultima folha do antigo diário:
‘’Bom,agora é a minha vez de escrever.
27 de fevereiro de 1996.
Hoje eu conheci uma garota,ela tinha o cabelo castanho e o sorriso mais lindo do mundo.Ela se chama Bruna,e prometo à mim mesmo,que um dia casarei com essa linda moça.
14 de março de 1996.
Hoje finalmente tomei coragem,e me declarei pra Bruna,eu a pedi em namoro,e ela aceitou. É o dia mais feliz da minha vida.
Eu a amo demais.
6 de junho de 2003
Hoje me casei.Me casei com a mulher mais incrível e perfeita do mundo.Cumpri minha promessa que tinha feito quando a conheci,e não me arrependo nem um pouco,pelo contrário,foi a melhor coisa que eu já fiz na vida. Eu realmente a amo mais que tudo.
Pedro sentia que iria morrer,ele tinha certeza,não conseguia mais acordar e não ver sua Bru ao seu lado,então,antes que fechasse seus olhos para um sono eterno,continuou escrevendo:
30 de novembro de 2007.
Hoje,eu morri. Morri por ser incapaz de viver sem meu grande amor.Pude sentir a morte vindo,meus olhos vão fechando querendo não abrir nunca mais,mas não senti medo,depois da morte da Bruna,não senti mais medo da morte,pois sabia que quando eu morresse,iria encontrar minha Bru novamente,e é isso que farei agora,estou indo pro céu,virar mais uma estrela à brilhar,junto de meu amor.”
Não tenho medo da morte!Tenho coisas para fazer em Denver!
Não tenho medo da morte. A morte é breve e certa. Tenho medo da vida, muitas vezes longa, tantas vezes incerta... Por que temeria eu a morte,se não a conheço a não ser de passagem,quando cumprindo seu papel, passa por mim levando alguém que fatalmente reencontrarei? Temo antes a vida, que conheço, sei de cada instante de dor, das surpresas que ela me trouxe, das dores que me causou... Não tenho medo da morte, acima de tudo, por que a morte me separará de quem amo por uma única vez... Tenho medo da vida, que por tantas e tantas vezes fez-se ir quem eu mais queria...A morte nenhum outro golpe me dará, que não aquele fatal, único e certeiro... Por quantas vezes fui golpeada pela vida? Ela, sim, me causa medo, insegurança e nem sobre minha própria morte tem poder; Ao passo que a morte de tudo me livra inclusive de viver. Quem na vida chora por mim, me presta homenagem, me honra, me envia flores, me santifica? A morte, sim, essa vem com todos esses atributos e ainda traz com ela uma saudade imensa que todos sentirão de mim... Que títulos a vida me deu,que superará ao meu epitáfio,-(presente que só da morte se recebe-):”Aqui jaz aquela que em vida se chamou Linda?” Por que teria medo da morte? Ela não me perguntará com que roupa quero ir,esteja eu vestida de princesa ou plebéia, não fará reparo,nem me pedirá um pouco mais de finesse;Não marcará horários irritantes que sempre tive que cumprir... Não faz acepção de mim, como não faz de ninguém... A morte é democrática e isso me fascina... Visita a todos igualmente, assim como leva o mendigo, leva o rei e a diferença se atém à indumentária que o luxo possa oferecer.... Diferente da vida, que a alguns deixa todo o seu tempo prostrado na existência vã a esperar por tê-la digna... Por que teria eu medo da morte, se ela virá no dia certo , não me deixará a esperar? Quanto à vida, essa a tudo me faz aguardar,inclusive pelo impossível!... Mas a morte? Pobre morte, nunca me enganou... Antes me deu a única certeza que tenho na vida: A certeza de que morrerei. Não tenho medo da morte...Tenho medo da vida, que na escola do mundo, muitas vezes sem me ensinar, me prova e reprova...A vida me pede tempo, me toma tempo...A morte não tem tempo a perder... Apenas passará para me levar, esteja eu aprovada ou não... À morte não interessa se terminei o meu dever, se fiz certo ou errado... Eu conheço a vida e por isso tenho medo...Medo de viver...A vida não é boa em cumprir promessas...A morte, essa nunca falha...Posso esperar confiante pela sua chegada .A quantos a vida fez esquecer de mim? A morte pelo contrário, me deixará para sempre na lembrança de tantos... De quantas coisas necessito para viver? -Muitas,- diria você... Dinheiro, saúde, amor,amigos...Para morrer, apenas preciso de um corpo são ou inválido, um coração que bata rápido ou devagar e de um último suspiro, entre tantos que dei vida afora...Aqueles, de desgosto, esse, no entanto de alivio... Não tenho medo da morte...Essa nada me cobra...Apenas me levará para acertar contas com superiores, sem querer saber o que devo ou fiquei de receber.... Não tenho medo da morte que não me cobra o futuro... Ela não me prometeu que ele virá e tira de mim qualquer risco de enfrentá-lo! Tenho medo da vida que me tira o hoje e me faz preocupar com o amanhã... E parafraseando ao contrário a sagrada carta de Paulo aos Coríntios,diria no adeus final: “Vida,oh vida, onde está o teu grilhão"?Tragada foste tu pela vitória da morte, por que para mim ,vida não é liberdade e morte jamais será prisão!
A Morte
.
Você lentamente me corta com o seu olhar. Me deixa cair para depois sentir o gosto amargo do meu sangue empoçado.
Ora por minha alma. Pedi para que eu não sofra com a dor agonizante alastrada em meu corpo. Risca meus pulsos com uma lâmina afiada deixando seu nome.
Prova o meu sangue com gula.
Senti a textura a cada sucção dada. Conclui que foi o melhor já provado por essa boca maldita.
Me deixa morrer ali, na escuridão, no silêncio do meu último suspiro.
Andamos pelo mundo
Experimentando a morte
Dos brancos cabelos das palavras
Atravessamos a vida com o nome do medo
E o consolo dalgum vinho que nos sustém
A urgência de escrever
Não se sabe para quem
E ao acordar... a incoerente cidade odeia
Quem deveria amar
O tempo escoa-se na música silente deste mar
Ah meu amigo... como invejo essa tarde de fogo
Em que apetecia morrer e voltar
Prometo até a morte
Prometo, como poeta, não prometer livros
como não se promete o que e o quanto pensar
(desconfio ser um deus
os que aceitam encomendas de consciência livre,
de certo, eles sabem:
o que virá, o que pensará, o que escreverá
e por quanto ainda estará vivo).
Como poeta, vagamente, prometo viver
e viver, leia-se, escrever
posto que viver e não escrever,
pro poeta, leia-se, morrer.
Obituário
Um obituário é o informe da morte de um indivíduo em particular. Em caso de pessoas famosas, normalmente traz um resumo de suas realizações em vida, com destaque para os episódios que as tornaram notáveis. Pode também ser um simples comunicado publicado em jornais, na forma de anúncio pago ou em seções de utilidades públicas. Fonte: Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
“Obituário Profissional”
Mas em se tratando de vida profissional, aonde temos a condição de continuar ou mudar nossa atitude, levando-se em conta que a movimentação horizontal ou movimentação vertical dentro da empresa em que trabalhamos ou a saída sem necessariamente definir o motivo, o que você acha que as pessoas vão falar de sua atuação, seu desempenho, a isso chamo de “Obituário Profissional” aquilo que vão divulgar ou falar de você após essa possível mudança, seja dentro da empresa ou a ida para o mercado de trabalho. Você se reconhece como um profissional de bom resumo de realizações, digno de ser elogiado e falado de boca em boca e em público? Como você escreveria de seu “Obituário Profissional”?
Por exemplo:
• Fui modelo, dei exemplos bons para as outras pessoas com que trabalho;
• Preparei sucessores;
• Dei oportunidades aos novos talentos (estagiários);
• Contribuí com os objetivos da empresa em que trabalho;
• Atingi as metas com as quais me comprometi, e quando não, assumi a responsabilidade;
• Trabalhei em equipe;
• Atualizei meus conhecimentos constantemente para exercer melhor minha função;
• Soube me relacionar com o próximo de forma respeitosa, cordial;
• Motivei minha equipe de trabalho.
Obs. Escrevi este texto, porque sempre que entra uma pessoa nova na função de comando, me perguntam se EU vou sair, como se a empresa não necessitasse de novos talentos, sem necessariamente outro ter que sair. Então fiquei imaginado qual seria a fala geral sobre minha atuação em 5 anos na TERMACO, meu “Obituário Profissional” caso eu venha ter que sair.
Com a palavra você que ficou incomodado com esse texto!
Å morte é a salvação é o fim sereno.
A salvação absoluta
que chega a todos os humanos.
de forma igual.
Eles estão todos sorrindo
Eles também... E não seram mais descriminados.
E não passaram mais fome.
E não teram que temer o
dia de amanhã.
E a morte é a libertação.(Alone/Hades)
Acredito fielmente que todo brasileiro tem direito de gritar Independência ou morte .Para suas causas pessoais .Pena que não se ligamos .Que nossa causa talvez seja a nossa vida , vivemos aquilo que acreditamos ou morremos tentado viver aquilo que acreditamos .Talvez esse grito foi fake linguagem moderna ,fajuto linguagem antiguada mais sei lá .De tantas mentiras criadas .Talvez possa acreditar que nascemos com esse grito ecoando em nossos subconscientes verde e amarelo azul anil .Melhor que GOL ...
Independência ou morte
A MORTE DO AMOR
Hoje o amor acordou tão triste,
Decaído...
Vagou pelos corredores da veia, banhado
Por sangue.
Deleitou-se na cama, ardeu, ardeu
E morreu!
O amor era branco, lindo, puro, agora
É defunto.
O amor desenhou, pintou, e sorriu até
Que apodreceu.
O amor jurou, pediu, amou, esperou
E sucumbiu.
O amor fendeu a carne, postou-se alto
E caiu.
O amor desfilou pela calçada, sorriu
E caiu.
O amor tentou ser plano em seu auge
E caiu.
Sob goles de uísque, bocas estranhas
Com regalos
Coroados com a volúpia efêmera
De uma noite
Tão curta e turva, o amor sucumbe
Novamente.
Passe-lhe a mão nos olhos, os feche,
Relembre
O queimar juvenil e pacífico de um amor
De outrora.
O amor morreu! Enterre-o agora
No céu.
Ao passo que o amor adentra
Na terra,
O dinheiro e o poder assumem
O lugar
Nos corredores da veia, nos púlpitos,
Na cadeia,
Na sombra e água fresca.
Faltaram lágrimas para velar o amor,
Estavam
Todos trabalhando, pobre do amor!
‘Pobres’ do amor.
Que só teve alguns poetas sob sua guarda
Em sua morte.
Os poetas tentaram fazer o amo
Resistir.
Mas pobre do amor
Que não conseguiu
Tirar a atenção da luxúria,
Da avareza,
Do dinheiro sangrento que colhe...
Tirar vida.
Como mais um dia, vencemos a batalha, fechamos a porta do caminho para a morte, nos livramos de perder o que temos de melhor, a vida.
Sejamos agradecidos a Deus por mais uma vez!
Posso reclamar da vida, ou simplesmente agradecer por ainda estar vivo e com saúde, com a esperança de amanhã tentar recomeçar e acertar o que hoje errei.
OUTRA MORTE
Eu não tenho o que te dá prazer.
Nem o carro – quatro por quatro.
Teu beijo custa caro.
Lidas com a justiça e tua troca é justa.
Nem o vestido - tomara que caia.
E te vendes por tão pouco.
Nem o salto 15.
Para que se descestes tão baixo?
Nem o cabelo tingido.
Fingir ser quem não sou?!
Nem o dinheiro que sustenta tudo isso.
A falta em mim é a do dinheiro.
É o que te afasta.
O que nos separa.
Não é minha aliança.
Nem as nossas diferenças.
É que não tenho a renda que você precisa.
Não posso te pagar a arte.
Não tenho como te cobrir o torpor, nem a poesia.
Entendi as razões de não estar em teu leito.
Entendi porque não me queres por parceira.
Comigo só quando já é impossível respirar sem.
Não é comportamento.
Não é ideologia.
Não é desígnio divino.
É prata.
Prata para adornar a ti.
Prata para custear teus quatro.
Meus três.
Nosso um.
Nesse nunca tocarás.
Desse nunca saberás.
Esse nunca olharás.
Em tudo o que tocas vês o valor do metal.
É assim que entendes o escambo.
É tua criação pelo ouro.
Nunca.
Entendi.
Vá e fiquem.
Até que a morte os separe.
Outra morte.
Pois o que vives é isso sem mim.
Nada me parece ser tão radicalmente definitivo na vida. Ok, ok, tens razão: a morte é. Mas a maneira como nos relacionamos com ela, não.
São várias as variáveis, sempre. E bastou terminar a frase anterior para que esta variáveis já sejam outras. Mesmo o jogo que termina 1x0 não é decidido por um lance só. Namoros não começam por um único beijo e não terminam por um único motivo.
MORTE
--- Sempre que a morte esta pra chegar ela te
manda um sinal, embora nao a persena de
relance imediato, la esta ela de prontidao ate
nao ser mais nessesária, deixando de ter sua
importancia como aviso , e entao no ultimo
segundo ela se vai libertando o obvil oculto,
até que ... tudo acaba!!!
SÚPLICA E MORTE DE UM IDEALISTA
Que faz um revolucionário fora do seu tempo?
Já que os objetivos de massa se confundem com os objetivos particulares?
Já que não temos por quem lutar porque os ideais não são mais ideais?
Que faz um revolucionário fora do seu tempo?
Que dá a sua vida para que lutar pela melhoria da vida do povo, se o povo quer apenas o que é banal?
Que ao lutar por uma vida globalizada, sonha com a melhor distribuição de renda e descobre que há uma maior distribuição de misérias?
Que faz um revolucionário fora do seu tempo?
Que pensa em chegar ao poder e poder fazer o que há de melhor para o seu povo?
E descobre que o revolucionário de ontem é o poderoso de hoje, usufruindo também da miséria e falta de cultura de seu povo?
Que faz um revolucionário fora do seu tempo?
Quando descobre que o capitalismo é uma doença que ataca e contamina todo e qualquer ser que entra no poder?
Quando descobre que os poucos que não são enraizados pela doença se transformam em minoria? E se juntam as massas?
Que faz um revolucionário fora do seu tempo?
Ao perceber a inversão de valores que as grandes mídias, disfarçadas de “aliadas do povo” enxertam em suas cabeças?
E que os grandes pensadores, só o fazem para benefício de si e dos seus?
Que faz um revolucionário fora do seu tempo?
Ao descobrir que a relação entre a burguesia e o revolucionário é comprada por míseras moedas?
Quando percebe que o bem próprio está acima do bem comum, até na cabeça de quem prega a liberdade?
Que faz um revolucionário fora do seu tempo?
Senão lamentar e saber que nada pode ser feito, senão pela educação e cultura que nos é privada?
Morrer, com sua bandeira hasteada pela metade, lembrando um pedido de rendição?
É o fim da luta, pois o objetivo se transformou em objeto e a moralidade se transformou em banalidade.
É como se as pirâmides estivem de cabeça pra baixo e o povo acreditasse que está por cima.
Viva
Rio de Janeiro, 28/12/2013
Pra que pensar em morrer?
Vida e morte andam juntas,
Quando o sol se põe no horizonte,
Dos desejos e devaneios da vida.
Viva a vida mostra a sua luz,
Viva! O sol nasceu novamente,
Viva! diz o menino ao ganhar o presente,
Viva, pois impera o viver,
Viva pois o estado da vida,
Se opõe diariamente ao morrer.
Se o por do sol não vier,
Será o dia um viver?
Pois ao se opor a esta lei para que viva,
Não mais viverá a lei do viver, do ser.
Ser é viver, então viva!
Vida e morte andam juntas, mas...
Pra que pensar em morrer?
"Para pessoas sem o perdão no coração ...
Viver e um castigo pior do que a morte...
Nao morremos quando deixamos de viver...
Morremos quando deixamos de sentir..
Quando deixamos de nos importar com a vida..
E nesta morte..a pior pena e sempre aquela que...
Nos condenamos a viver eternamente em nossa própria companhia !!!