Crônicas do Cotidiano
A angústia que me rodeia.
A angústia me assela, me domina e me fascina.
Me cativa assim como a solidão.
Tão reconfortante quanto se sentar em um banco solitário, em meio ao caos do cotidiano.
Sem questionamentos tolos, sem um real interesse.
Sem a sufocante alusão a meritocracia, que é imposta a nós de uma maneira tão singela e amargosa.
E em meio a isso, chegamos no fim do dia.
Desolados e sem rumo.
Em busca de respostas a qual caminho seguir.
Mas afinal, qual o motivo disso?
Para quem não sabe onde vai, qualquer caminho serve.
"Uma prisão sem grades, um calabouço sem portas, de modo automático e quase sincronizado, passo dia após dia, dedicando-me a um propósito inquietante, a uma razão substancial. Afinal, estamos sobrevivendo substancialmente; a máquina funciona automaticamente, dia após dia, seguindo exatamente o mesmo passo, os mesmos movimentos, as mesmas palavras, como se estivéssemos lendo um roteiro escrito por um desconhecido.
Em resumo, sou fruto do absoluto cotidiano.
A incrível história da minha vida tornou-se apenas mais uma vírgula na imensidão de tantas outras."
Amor bipolar
As vezes eu não quero o comum
Não quero o fácil
Não quero as mesmas coisas
Só me interessa o extraordinário
E as vezes eu só quero o convencional
O cotidiano chato
A rotina enfadonha
E preciso de um amor que surfe nas ondas do meu humor
E as vezes que me imponha
Que decida por mim
E que me deixe livre dentro da redoma de nós mesmo….
Numa funerária, vivi meu trampo mais desafiador
Corpos desfigurados, familiares em pranto
Madrugadas silenciosas, reflexões austeras,
sobre o amanhã incerto.
Sozinho, habituei-me à solidão do ofício,
Movido pela necessidade, pela dura realidade.
Enquanto os entes queridos choravam, eu lucrava, comissões por serviços prestados.
eu não podia estar triste, nem inteiramente em euforia.
Somos a alegria de outros, mesmo na morte
Os fantasmas não eram os vilões, percebi então,
eram guardiões contra ladrões, em noites de uivos de cães, que ecoam como lobos.
Na encruzilhada entre a vida e a morte, testemunhando o desfecho, encontrava conforto e paz para descansar sobre um colchonete no chão do escritório.
Preso pelos algoritmos
Flutuando amarga teia
Mente fraca, terra fértil
A todo ódio que semeia
Vigiado na viagem
Vadiando, noite é
Dia salto na miragem
De assalto reza e fé
Figurando entre a beleza
Esqueleto arredio
Paisagem realeza
Dismorfico sombrio
Engole o choro da solidão
Com um gole de café
Violão sem diapasão
Desarranja nota ré
Mundo estranho, pousa rico
Mesmo pobre de marré
Passa adiante enquanto fico
Vai em frente marcha ré!
"A decisão corajosa de encarar a vida todos os dias, se dispondo a lutar de maneira incessante pela realização dos seus projetos e sonhos é, a um só tempo, o único caminho para alcançá-los, o tempero que dá cor e sentido às nossas existências.
Absolutamente nunca pare de tentar."
A cada dia que passa é uma realidade a mostrar uma evidência que muitos ignoram, a de que o dia e a noite são apenas meros instrumentos que o tempo sinaliza para mostrar o óbvio, que as ilusões do cotidiano não são o caminho para a felicidade.
Mais nas reflexões da vida jamais se analisa o tempo que passa na velocidade da luz, e sim a razão pautada nos acontecimentos diários. Aliás, este é um pretexto sempre usado por quem gosta de enganar a si mesmo.
Quando se sente calor intenso durante o dia, reclama se do sol mas, durante a noite admira se a lua cheia que nada mais é que o reflexo da luz do sol.
Em céu de diamantes durante a noite há um encantamento com as estrelas que ficam distantes anos-luz da Terra.
Durante o dia uma estrela bem próxima ilumina a vida daqueles que vivem a sonhar com as estrelas distantes.
O Encontro no Ônibus
Estava eu, mais uma vez, indo para a casa de minha avó. Para tanto, preciso pegar dois ônibus ou ir a pé até o ponto do segundo. Com muita cautela, vou. Passo atenciosamente de rua em rua, esquivando-me das esquinas como quem evita lembranças indesejadas.
Decido ir a pé. Chego ao segundo ponto um pouco cansado, o corpo denunciando a caminhada, e logo vejo meu ônibus se aproximar. Entro, pago e me assento. Como em qualquer outro dia, encaro a janela como uma tela em branco, onde os cenários passam rápido demais para serem compreendidos. Imagino tudo, porém nada de importância.
Um bairro se passou quando sinto um toque no braço, leve como o roçar de um galho ao vento. Vinha de alguém que se assentava do meu lado direito. Penso que foi apenas um esbarro casual e volto ao meu devaneio, mas novamente sinto. Dessa vez, decido me virar e entender o que estava acontecendo.
Era uma senhora, pequena e franzina, de mãos trêmulas e olhar perdido. Tentava, com delicadeza, chamar minha atenção. Algo havia de diferente em seu olhar — um brilho úmido que parecia conter todo o peso do mundo. O marejar de seus olhos já me inundava, e antes que pudesse dizer qualquer coisa, ela segurou minha mão com firmeza, como quem busca âncora na tempestade.
Sem dizer uma palavra, ela apenas suspirou fundo, como se aquele gesto contivesse anos de histórias acumuladas. Seus dedos enrugados e frágeis envolviam minha mão como se segurassem um último pedaço de esperança. Por um instante, o mundo se reduziu àquele toque, e o barulho do ônibus se tornou um murmúrio distante.
Aos poucos, seus lábios se abriram, e num sussurro quase inaudível, ela disse:
— Você se parece com meu filho...
Houve um silêncio denso, como se o universo contivesse o fôlego. Não sabia o que responder, e talvez ela nem esperasse uma resposta. Apenas segurava minha mão, fixando o olhar num ponto indefinido do corredor.
— Ele partiu faz tanto tempo... — murmurou, com a voz quebrada pela saudade.
Um nó se formou na minha garganta. Respirei fundo, sentindo o peso daquele instante. Então, num gesto instintivo, apertei a mão dela com carinho e disse:
— Eu estou aqui... Pode me contar sobre ele, se quiser.
Ela pareceu surpresa, como se aquela simples oferta fosse um presente inesperado. Seus olhos marejados se voltaram para mim, e um sorriso tímido despontou, como um raio de sol por entre nuvens carregadas.
— Ele tinha esse jeito quieto... sempre olhava pela janela, pensativo. Gostava de imaginar histórias. E quando eu estava triste, ele só segurava minha mão, como você está fazendo agora.
Senti meu coração pulsar mais forte. Eu não era apenas eu — naquele instante, eu era um fragmento de memória viva. Ela continuou falando, e a cada palavra seu rosto se iluminava, como se a lembrança trouxesse o calor de um reencontro.
— Ele dizia que as nuvens eram mapas de terras mágicas — disse ela, sorrindo leve.
— Sempre acreditava que, se prestássemos atenção, descobriríamos um caminho que só os sonhadores enxergam.
Sorri também, e sem perceber, comecei a compartilhar minhas próprias memórias de viagens e pensamentos perdidos olhando pela janela. Ela escutava atenta, como quem encontra companhia na dor e na saudade.
Quando o ônibus freou bruscamente, ela soltou minha mão com delicadeza, como se devolvesse à realidade o que fora apenas um breve consolo. Antes de descer, olhou para mim com um sorriso pequeno, mas sincero, carregado de um agradecimento mudo.
— Obrigada... Você me fez lembrar que o amor não morre... Só se transforma em saudade.
Olhei para ela e, com um sorriso sincero, respondi:
— Talvez ele ainda segure sua mão... de algum jeito, através de quem traz um pouco dele no olhar.
Ela desviou o olhar por um momento, tentando conter as lágrimas. Mas quando voltou a me encarar, havia uma serenidade nova ali, como se minhas palavras tivessem encontrado um canto acolhedor dentro dela.
Fiquei observando-a partir, pequena e delicada, desaparecendo na multidão. O ônibus seguiu viagem, mas aquela sensação permaneceu em mim — uma mistura de melancolia e gratidão por ter sido, ainda que por poucos minutos, um porto seguro para alguém que precisava ancorar suas lembranças.
No caminho até a casa de minha avó, pensei sobre a força que existe em simplesmente estar ali para alguém. Às vezes, somos chamados a ser companhia em meio ao tumulto da cidade, como se a vida nos empurrasse para encontros que não esperávamos, mas que, de alguma forma, precisávamos viver.
E ali, entre a dor e o alívio, aprendi que às vezes somos porto, outras vezes somos naufrágio — e, no intervalo entre os dois, a vida nos permite tocar o coração de um desconhecido, deixando nele um pouco de calma, e levando conosco a certeza de que a humanidade sobrevive nos detalhes.
Apesar de tentar nega-la
a poesia continua...
Sim, mesmo com a falta de amor
e reciprocidade.
Ainda há exemplos poéticos
no cotidiano dos dias.
O poeta é o poema.
É a empatia que verbaliza.
Poesia que nasceu para ser dita,
não escrita.
Imagina se alguém imita?
E reproduz essa beleza contida?
De povo prosaico seriamos
poesia.
Por isso
mesmo ante a tanta
violência ao menor sinal de empatia.
Poesia.
E poetas.
E poemas,
quem diria!
Há sim
miopias,
mas enquanto houver
homens de palavra
e dispostos a encarnar
o verbo dos dias,
haverá ainda toda esperança
contida no olhar de criança
e de uma poesia.
Haverá voz.
Haverá revolta,
haverá justiça,
Haverá mais um dia.
Crônicas do Efêmero
No ritual matinal do café quente,
abre-se o dia com moderação,
enquanto o sol, comedidamente,
ensaiando seu brilho, molda a mesa com precisão.
A brisa, tímida e reflexiva,
percorre as folhas com lembranças,
como quem passeia entre memórias,
de um tempo que, na verdade, nunca se foi.
O riso infantil, puro e indomável,
corre sem destino certo,
como se a vida lhe pertencesse,
e o momento fosse uma eternidade.
Um abraço inesperado,
que sem alarde se anuncia,
carregando em seu simples gesto
todo o peso suave da afeição.
E no reencontro com os amigos,
as palavras fluem sem pressa,
entre risos, confidências e recordações,
como se o tempo, por um instante, se esquecesse de passar.
São essas minúcias da existência,
aparentemente insignificantes,
que compõem, em segredo,
o grande romance da vida.
Viver por vezes parece ser apenas adiantar o trabalho do dia seguinte. No domingo, já estamos pensando na segunda-feira, na terça-feira, já estamos de olho na quarta-feira, e assim por diante, sempre um passo à frente do dia presente. Com tanta antecipação, acabaremos vivendo um mês a menos.
Nossa mente, assim como a vida, é uma tecelã desatenta que não distingue entre fios de ouro e fios de sombra. Ela não seleciona memórias como boas ou más; simplesmente as deixa dançar ao sabor do vento da lembrança. Daí o perigo de se viver de amanhã.
O tempo, esse trapaceiro imprevisível, teima em desafiar nossas noções de permanência, sempre nos lembrando de sua natureza efêmera. No entanto, no meio desse emaranhado de efemeridades, o amor emerge como um oásis de eternidade. É nele que residem todas as histórias que o tempo já arrastou consigo, como conchas preciosas depositadas na praia do coração.
Sempre que puder desperdice simpatia, pois é o amor que empregamos no cotidiano dos nossos dias que nos fará celebrar não apenas o tempo que já vivemos, mas também o tempo que ainda teremos para tecer novas memórias e se encantar com suas infinitas possibilidades.
Erros e acertos.
Muitas vezes mensuramos nossa vida pelos erros e acertos cometidos durante nossa caminhada.
Muitas vezes arrependemos de nossos atos, pois, ficamos sempre pensando que tudo poderia ter sido diferente ou melhor.
Muitas vezes somos confrontados com aquela famosa pergunta: "Se você pudesse voltar no tempo, o que mudaria?"
Se você acredita que errou muito, e que tomou várias decisões erradas, parabéns, você aprendeu o que não deveria ter sido feito e tem a chance de evitar que tais erros se repitam.
Se você acredita que acertou em suas decisões e que nada deve mudar, parabéns, você está em paz com suas decisões e sua vida.
Erros e acertos fazem parte do nosso cotidiano. E isso acontece pois tomamos decisões a todo momento. Agora, por exemplo, você pode decidir se deve continuar lendo ou não.
A cada decisão tomada, um resultado surgirá.
E como a decisão e a escolha, são atos pessoais, e assim sendo, podemos controlar alguns resultados. Sim, podemos.
Uma reflexão, um aconselhamento antes de qualquer tomada de decisão poderá lhe abrir uma nova perspectiva, ou, mostrar um ponto de vista que talvez, não tivesse visto.
A arte de protelar uma resposta, pode lhe evitar dissabores. A impulsividade nos conduz em muitos casos para o erro.
Aprenda a respirar e a refletir antes de uma decisão ou uma resposta.
Estamos em processo contínuo de aprendizagem, mas, para uma evolução e uma mudança em nosso ser, devemos acertar mais e errar menos.
O erro e o acerto, andam lado a lado, e ambos, constroem o nosso ser.
A vida também é reciprocidade, e o que você dá em troca, resultará no valor imaterial que acumulará para si. Se alguém lhe maltrata, você pode decidir maltratar também, mas, qual será o resultado disso? O que você acumulará com essa experiência? Ora, quando o Nazareno disse que devemos amar os nossos inimigos, ele apontou ali a forma de viver em paz, não com os outros, mas, consigo mesmo.
Todas suas emoções, são suas e de mais ninguém.
Lembre-se certo ou errado, você pode fazer a escolha. Você pode fazer a mudança.
Ilumine seu dia.
Tenha dias de paz.
Pense. Reflita.
Eu quero, eu posso, eu consigo.
Sempre falo que as facilidades e as dificuldades da vida são apenas uma mera questão de observação sobre a situação apresentada.
Você pode ocasionar, vivenciar, sofrer todos os tipos de situação. Agora potencializar essas situações ou diminuí-las depende de você.
Lhe pergunto, como você encara seus problemas, quais as soluções que você busca para resolvê-los?
Ora, você consegue, você tem as ferramentas necessárias para a solução de suas dificuldades, acredite nisso.
Se eu lhe perguntasse: Você consegue correr uma maratona hoje? Talvez sua resposta fosse NÃO.
Se você quiser correr esta maratona você terá que estabelecer objetivos, metas, e ter foco.
Imaginemos que para este objetivo você estabeleça um prazo de dois anos. E, como meta, nos primeiros meses treinando de duas a três vezes por semana, você buscará sempre aumentar a distância percorrida. Ora, no começo, as dificuldades ocasionadas pela inércia anterior, serão seus maiores inimigos. Mas, com o esforço, você começará a sentir melhoras em seu condicionamiento e começará a acreditar mais em si mesmo. Acredito que com este trabalho constante, você atingirá seu objetivo.
Não perca o foco. Se perdê-lo, voltará a estaca zero. Lembre-se que para cada conquista, terá que fazer uma renúncia.
Se você quer passar em um concurso, terá que sacrificar horas de lazer para substituí-las pelo estudo. Sem esforço, não há resultado.
Em todas as dificuldades que passamos, podemos fazer uma autorreflexão: O que estou fazendo para resolver o meu problema? Como estou vendo a situação que estou passando? Será que estou certo ou errado em minha postura? Se estou certo, por que está dando errado? E se estou errado, o que devo fazer para consertar o erro?
As ferramentas estão com você. Não espere que as soluções brotem do nada, não dependa somente das decisões alheias, corra atrás de seus objetivos e sonhos.
Movimente-se o universo não aceita estagnação.
Você quer, você pode, você consegue.
Ilumine seu dia.
Tenha dias de paz.
Pense. Reflita.
Ame a si mesmo.
Durante nossa jornada, em alguns momentos, procuramos o amor em outras pessoas. Procuramos o par perfeito, nossa alma gêmea.
Não raras vezes nos surpreendemos, seja pelas escolhas que fazemos, ou, pelos amores impossíveis que desejamos ter.
Somos esta junção de conflitos porque misturamos os sentimentos. Ao querer colher o amor, começamos muitas vezes o plantio de forma errada. Não preparamos a terra para este plantio. Jogamos ao vento desejo, paixão, gostares, e esperamos que estes ao final se transformem. Não acontecerá.
Afinal, não se ama alguém a primeira vista. Essa afirmação é mais poética e ilusória, do que real.
Você poderá ter uma chama acesa ao ver alguém ou conhecer alguma pessoa que faça seus hormônios saltarem, que lhe aqueça o coração, mas, isso pode ter vários nomes, menos amor à primeira vista.
Sentimentos platônicos, podem ser cultivados em uma relação. Mas, isso é mais loucura do que amor.
Para poder reconhecer o amor, você deve primeiramente a aprender a amar a si mesmo.
Para isso acontecer sua autoestima deve falar mais alto. Você deve buscar em si mesmo a resolução de seus conflitos e aceitar você, como você é. Você deve aprender a não ficar preso nos rótulos que você cria para si mesmo.
Você deve gostar de você, deve ser grato por ser quem é. Se você for capaz de deixar todo o sofrimento que produz de lado devido a vida mesquinha e sombria que volta e meia lhe assalta, você começará a amar a si mesmo.
Se você tem amor por si, você conseguirá amar outra pessoa.
Buscar o amor em outra pessoa, é o equivalente a ir para um restaurante para saciar a fome e ficar somente lendo o cardápio.
Olhe para você, olhe para seu íntimo, descubra a pessoa que é, isso não é estímulo ao Narciso, é apenas uma autorreflexão necessária ao seu crescimento.
Se você quer uma pessoa alegre em sua vida, não leve tristeza a vida desta pessoa. Se você quer uma pessoa que goste de você, não cause desgostos na vida dela.
Não se dá o que não se tem. Momentos são parte de um todo inacabado.
Pense e reflita.
Ilumine seu dia.
Paz e bem.
Seja luz.
Liberte sua alma.
Vejo e acompanho rotineiramente pessoas que se manifestam de todas as formas nas redes sociais.
A tecnologia evoluiu a tal ponto que parte de nossa vida, fica registrada nas mais diversas redes, e não temos controle sobre essas informações.
Tal divagação me faz voltar no tempo e me vem a mente uma passagem em que um índio viu sua imagem em uma fotografia, e achou que aquilo era obra do demônio e que sua alma fora aprisionada.
Desconhecimentos tecnológicos a parte, hoje estamos, enfeitiçados pelas redes. Ficamos presos a opiniões postas, criamos a necessidade de compartilhar momentos de nossa vida, ficamos avaliando a nossa popularidade pelos likes recebidos, ficamos presos entre um mundo real e um virtual.
Em um restaurante o primeiro pedido é a senha do Wifi, o menu, ah, este é secundário.
Tornamo-nos escravos e estamos presos a essa rede. Muitos se pudessem escolher, com certeza, optariam pelo virtual, afinal, lá não há problemas e, se houver, você resolve com facilidade. Se não gosta de uma opinião você se vinga com um deslike ou em casos extremos, você bloqueia a pessoa.
Casos a parte, todos nós estamos nos envenenando, estamos trocando nossa alma, nossa essência, por memórias virtuais.
Temos que voltar ao mundo real, o Reino de Nárnia, é fantasioso, fictício e cheio das mais diversas falácias.
Se existe algo de bom nas redes, é que estas aproximam as pessoas, e isto é inegável. Um parente distante, um amigo a tempos não visto, aquela turma do colégio, enfim. Tem sua utilidade e seu lado positivo. Mas, temos que ter controle e entender que vivemos no mundo real. Trabalhamos, comemos, relacionamos como seres humanos e não seres virtuais.
Pense e reflita.
Ilumine seu dia.
Paz e bem.
Seja luz.
Comecemos mais uma semana.
Desejo-lhe mudanças positivas em sua vida. Mas, entenda que você é a única pessoa responsável por fazer essas mudanças acontecerem.
Desejo-lhe que seus sonhos se realizem. Mas, entenda que seus sonhos você constrói acordado.
Desejo-lhe paz. Mas, entenda que a paz é uma ponte dourada que começa em você e liga as pessoas à sua volta, então construa.
Desejo-lhe saúde. Mas, entenda que muitos males podem ser evitados apenas mudando pequenos hábitos e evitando certos riscos, e você é o único responsável por isso.
Desejo-lhe sucesso. Mas, entenda que o sucesso começa em você. Suas ações determinarão o seu futuro. Você é o construtor de sua vida.
Desejo-lhe amor. Mas, entenda que para amar, você deve aprender a cultivar esse sentimento.
Desejo-lhe muitas coisas boas. Desejar posso. Provocar mudanças em sua vida e em seu ser, já são coisas distintas e, não terei esse poder.
No final, você será sempre o principal responsável por todas as mudanças positivas, ou, não em sua vida.
Comece a semana com a consciência devida. Comece querendo ser mais e melhor e, seja.
Não se deixe vencer pela mesmice que te deixa no mesmo lugar.
Desbrave novos horizontes para si mesmo.
Navio que não levanta a âncora, não sai do porto.
Pense e reflita.
Ilumine seu dia.
Paz e bem.
Seja luz.
Necessidades que criamos.
Já parou para pensar o quanto demandamos energia e tempo, buscando atender as necessidades que, sem necessidades criamos?
Qual é, ou, quais são nossas necessidades básicas? Pense. Será que realmente são necessárias as coisas que busco e quero?
Ora, somos ambiciosos e sempre iremos querer mais. Não nos contentamos com o pouco e nem nos satisfazemos com o muito. Quanto menos temos, mais sofremos. Quanto mais temos, mais buscamos.
Que isso é uma característica comum à muitas pessoas, isso é fato, poucas porém, se dispõe a viver somente com o básico para sua vida.
Por ser apenas uma característica, devemos entender que esta pode ser moldada ou aperfeiçoada. Ora, se você fizer uma avaliação sincera do que é necessário à sua vida, ficará surpreso pela quantidade de coisas que poderia deixar de lado, ou deixar para uma outra oportunidade.
Trabalhamos sempre no limite, pois, nossos desejos sempre falam mais alto.
Se compro um carro novo, já no próximo ano quero trocá-lo. Se compro uma roupa nova, logo estarei querendo outra. E assim, sucessivamente.
Querer ter algo, não é ruim, afinal você deve, e merece se presentear. O problema é quando você vive em função da satisfação supérflua que você cria.
Esse tipo de necessidade o fará sofrer.
Para ter mais leveza em sua vida, aprenda a cortar o que não é necessário. Aprenda a ponderar e agradecer as coisas que possui. Aprenda a valorizar os bens já conquistados.
Se você se escraviza para conquistar algo, pergunto, será que realmente vale a pena?
Pense e reflita.
Ilumine seu dia.
Paz e bem.
Seja luz.
Aprenda a se desafiar.
A vida muitas vezes nos aplica alguns revezes. Por mais que queiramos e trabalhemos para que as coisas funcionem ou aconteçam da maneira que esperamos, podemos ser surpreendidos com algo totalmente inesperado e fora de nosso controle.
Neste momento temos que aprender a ser resilientes. Entender que nem tudo está sob o nosso controle, e ao mesmo tempo compreender que não podemos deixar de ser vencidos pelos infortúnios surgidos.
Devemos aprender a desafiar a nos mesmos. Superar nossos medos e nossas dificuldades. Enquanto um sopro de vida houver, você tem a obrigação de não se sentir derrotado.
Se nada ao seu lado está bom, é porque você não está bem. Uma flor que nasce nos pântanos, não perde sua forma e sua beleza, mesmo estando cercada de barro e lodo.
Ser a flor é seu desafio.
Desafio implica em superação. E se você pegar a palavra superação e observar bem, verá que ela pode ser a soma de super+ação. Ou seja, deverá fazer algo além do seu normal, uma ação superior.
Que a vida é cheia de obstáculos e desafios, isso é fato, e isso é belo.
As dificuldades mostram as nossas fragilidades, a superação delas, mostra a nossa grandeza.
Se desafie sempre. Lute mais, se alegre mais, acredite mais, estude mais, vá mais além. Acredite em você.
Mesmo se o desafio for algo impossível de ser superado, desafie-se. Mostre uma atitude positiva ante qualquer situação. O que é ruim, não se mantém e nem se firma na positividade.
Os percalços encontrados no caminho, só te levam para cima. Acredite.
Faço-lhe um desafio: Seja uma pessoa melhor para si mesmo, esqueça de colocar o problema a frente da solução, pare de lamúrias e procure a resolução dos problemas.
Desafio lançado, vamos praticar.
Pense e reflita.
Ilumine seu dia.
Paz e bem.
Seja luz.
Como você percebe o mundo a sua volta?
Começarei com um pequeno conto.
Havia uma senhora muito bondosa que não via maldade em nada e nem em ninguém.
E, certa vez, apresentaram a ela, uma pessoa que acabara de ser preso. E esse preso havia cometido inúmeras maldades e crimes.
Foram falando para a senhora todos os atos cruéis que ele havia cometido, e ela ficou ali, ouvindo e olhando atentatamente o criminoso a sua frente.
Após falarem sobre os terríveis atos cometidos pelo criminoso, perguntaram à senhora o que ela achava a respeito dele.
Ela olhou calmamente para as pessoas a sua volta, olhou para o criminoso e disse: Ele tem os olhos tão bonitos.
Apesar de ser um conto, ele reforça que: Os olhos são a janela d'alma.
Quanto mais bela for sua alma, mais beleza verá e viverá no seu dia a dia.
Para que possamos ter uma visão mais bela sobre as coisas, é condição primária não tirar conclusões apressadas sobre qualquer assunto, principalmente se você estiver passando por algum problema. Pois poderá projetar esse problema a sua percepção sobre aquele assunto, naquele momento.
Quanto mais dificil a fase, maior deve ser o silêncio. O que é ruim, acabará por si só, não será necessário ficar acumulando sentimentos ruins. Isso só nos faz nos cegar ante as várias possibilidades que nos cercam.
Não devemos deixar que nossos pensamentos sejam envenenados por nós. E observe, toda ação ruim, quando transformada em palavras, encontra coro. Cuidado com o que acumula.
Pense e reflita.
Ilumine seu dia.
Paz e bem.
Seja luz
Divisões.
Já parou para pensar que tudo aquilo que é dividido, é porque já foi uma unidade?
Agora pense o quanto esta unidade, representava para você, antes de haver a necessidade da divisão.
Entenda, apesar do termo, nunca dividimos, apenas somamos.
Pessoas se dão através das mais diversas experiências, e essas experiências são uma soma à sua vida.
Pessoas que se dividem, somaram algo na equação, seja um sentimento, seja uma experiência, seja uma aprendizagem.
Pessoas que se dividem é porque não há mais espaço no salão de sua vida.
Só podemos considerar divisão, quando nada aprendemos com a convivência alheia. Quando nada sentimos, quando nada é, de fato um nada. E, isso é quase impossível pois somos seres relacionais.
Aprendemos com as boas e as más experiências.
Falamos muitas vezes: Ah! Se eu pudesse voltar atrás, teria feito diferente.
Essa frase é um sinal de aprendizado.
O tempo não volta, mas, podemos pegar este aprendizado e levá-lo para nossa vida futura.
Se bem compreender, veremos que tudo nessa vida é feito, e veio para somar.
Agradeça as experiências vividas.
Agradeça as experiências que viverá.
Agradeça que na suposta divisão da vida, na verdade, você estará somando ou multiplicando experiências.
Pense e reflita.
Ilumine seu dia.
Paz e bem.
Seja luz.
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