Crônica sobre Política
Quem pensa que eu deixei
O General escanteado:
Se afogou no engano,
Apenas estava em silêncio
Ético porque assim
Estava no meu plano,
Para deixar que outras
Vozes falassem por mim.
Se equívoca quem pensa
Que estou brincando,
É bom levar a poesia a sério,
Me tragam o General com vida!
Há muito tempo venho
Pedindo o mar de volta
Para o povo boliviano,
Mas minh'alma pode pedir
De forma audaciosa
Bem mais do que imagina:
O General, o mar e a tropa
Em nome da poesia reunida.
Em algum momento
tive medo de
perder o meu pão,
E da noite para
o dia o perdi,
e me tornei o poema
da imigração.
Não existe governo
que dê conforto
ao povo,
Se não formos
unidos vão nos
matar de desgosto.
Que me condenem
ao lixamento moral,
A verdade precisa
ser ao povo dita,
porque mantê-la
engolida é imoral.
O direito sagrado
de gritar contra quem
Nos escraviza não
vou abandonar,
A nossa realidade
povo e povo,
Pede que sejamos
contra os regimes que
querem nos assassinar.
Aqui não é qualquer
lugar do mundo,
Eu e você nascemos
na América do Sul,
Lugar onde não
existe Governo,
E sim senhores
da nossa escravidão,
não há esquerda e direita,
são eles contra a população.
Silêncio que fura
os tímpanos do mundo,
Indiferença que
corta o peito,
Sou resistência e língua
chicote do rabo,
Não vejo compromisso
contra o totalitarismo,
A cada dia o povo
latino-americano
está mais escravo.
Estou aqui para a queda
de braço e para emprestar
A voz e a ousadia,
Porque a mim Governo
nenhum expulsa,
nem o da Nicarágua;
No máximo pode
fazer como o meu partido:
fingir que não escuta.
Sempre que houver um
povo ameaçado e sofrido,
É com ele que vou estar,
sem arredar e com cada
Preso político junto
jamais me entregar.
Nessa tríade poética
cheia de maravilha
e culpa por ter feito
autoritários tropeçarem
nas próprias pernas
e se desconectarem
das obscenas idéias.
Porque com a tropa
sigo presa mesmo
que não me vejam,
podem ir atrás,
estou como serpente
invisível entre as rejas.
Dessa culpa jamais
eu hei de me livrar,
porque eu não sou
o pastor que para no
meio do caminho só
para ver o tempo passar.
Dos paisanos que estão
presos também me
encontro com eles,
se os meus poemas
estão irritando,
aprendi com o povo
que eles estão indo
bem e funcionando.
A poética nasceu culpada
antes mesmo de nascer,
obcecada pela paz
sempre caminha livre
em territórios de guerra.
Quem tem um palácio
da paz interior em si,
possui o ânimo que ajuda,
e a lucidez que sustenta.
A firme e óbvia convicção
da inocência que faz
resistir a dureza do cárcere,
é evidente e absoluta.
Mesmo que não reclame,
sente a falta de cuidado
do seu corpo castigado,
resiste estoicamente
a insanidade de quem
engendrou a prisão
notoriamente imerecida,
busca mesmo em oração
a luz da justiça perdida.
Escutei o eco do meu
clamor por liberdade,
um canto suramericano,
muito além do oceano.
Canção do interior
que não passa
e jamais passará,
da dor do General
quer saber quando
alguém cuidará.
Epopéia é o nome que
deveria se dar
ao adjetivo de quem
suporta preso e quieto.
Inocência conhecida
vítima de uma dor
que também me dói,
a verdade ninguém corrói.
Quem dera
se ao menos
tivesse a sã
doçura manuelita
para tocar no coração
de cada Comandante
e convencer
a base da rima:
a me dar a mão,
a olhar nos
meus olhos,
resgatar
os sonhos cadetes
e comigo seguir
na pátria espiritual
da poesia
onde todos
têm a mesma
cidadania,...
Bíblia, livros,
cadernos e lápis,
Para distrair
o General
até o alvorecer
da justiça,
Para ele
é o ideal
enquanto
não houver
nenhuma
previsão de tal;
Não somente
por ele,
Mas por
quem tem
a responsabilidade
pela vida dele,
E porque sempre
há de ser ideal,...
Não só por ele,
mas por todos
que estão como
e na condição dele,
Porque acima
de todos nós é
reconhecido por
Declaração Universal,
Não quero que
me interpretem mal
e nem pensem
que é afronta ou
o coisa parecida,
Apenas versos nômades
que pedem para
resgatar a harmonia.
Todo o dia é dia de democracia
até para quem não acredita,
E que acha que é impossível
conviver com os Três Poderes
Em pleno funcionamento,
e sobretudo, em harmonia.
Mesmo em tempos entristecidos
da Pátria vizinha castigada,
Da inspiração tenho feito
a minha convicta cruzada
Contra a conhecida tirania,
que jamais me fará capturada.
Todo mundo sabe quem são
o Porta-Voz do Movimento
E a Defesa do General preso
por motivação política
Ocorrida desde a foz,
e têm noção de que ele
Vem sendo perseguido
há bastante tempo.
Quem insiste em tumultuar
e escrever outra história,
É cúmplice e algoz,
é um tipo de gente não
Merece nenhum tipo
de mérito, contentamento
Augúrio e plena glória.
Enquanto a poesia não
se torna lei universal,
Faço dela a minha
íntima constituição,
Escrevi o meu projeto
de fina resistência,
Olhando no céu
para as mesmas
estrelas da História,
As tais dos anos áureos
desses centauros ombros;
Para o reviver integral
da reconstituição
da prisão do General.
Estamos em tempos
de Economia
em estado crítico,
E não em tempos
de guerra como alguns
insistem em noticiar,
Isso só me fez pensar
que ele não depende
de estar numa lista,
Mesmo que eu não
tenha feito essa lei,
Sou mais esperta
do que você imagina.
Não tente de me
fazer de idiota,
Não faça manobra
para esconder o quê
Todo o mundo sabe
que ele se tornou
desde o dia no
qual foi carregado,
E não há como
negar que ele
se encontra há
seis meses
na aterradora
condição de ser
um preso político,
Porque fizeram dele
assim desde a captura,
A cisma contra ele é
nascida da loucura,
Quem é preso por
um erro ou intriga
é vítima de Ditadura.
Acontece que já
nem mais sei
se posso sobre
este assunto falar,
só que é bem mais
forte do que eu,
e assim indo deitar
sigo na poesia
de raciocinar:
num movimento
se faz necessário
só um porta-voz
para que a mensagem
não seja distorcida,
o líder assim indicou
o maestro da sinfonia,
a militância como
orquestra de cordas
deve estar em sintonia.
Não se deve falar
pelo General,
Se deve falar
do General,
Não se deve usar
do General a imagem
em hipótese alguma
nem para se gabar,
nem para falar mal,
e nem para tirar vantagem.
Sim, falo em nome da poesia
sou da Pátria vizinha,
porque ao General que está
preso a História deve plena
continência e liberdade,
e todos nós devemos à
ele integral humanidade.
A lei da vida é muito
clara e objetiva:
falem do General,
mas não falem
pelo General.
Quem comanda um
movimento não
deixa de ser maestro,
e nem sempre isso
é sinal que ele
seja o compositor.
A liberdade é canção
de princípios inoxidáveis
que nos pede amor
envolvimento, afinação
e entrega total sempre por
quem precisar da libertação.
Eu só sei de uma coisa:
enquanto continuarem
com essa história boba
de intransigência tola,
jamais descansarei.
Não haverá trégua
de clamar a misericórdia
em nome do irrenunciável
e justo apego à terra.
Essa criancice de quem
começou me esgota,
e entendo que todos
começaram porque não
estou vendo ninguém
com iniciativa corajosa
de renunciar ao ódio como
propôs o procurador.
Não vou arredar mesmo
que no momento mal
consiga andar e ao pódio
não posso tão cedo pelas
minhas pernas chegar.
A vida é um bem sagrado,
onde quer que ela se encontre
minha doçura por ela estará
como sentinela em nome
dos princípios que defendo,
o direito à ela não pode
ser tratado como brincadeira
de mau gosto ou relativizado
por quem quer que seja.
Uma mente em distúrbio não
pode atingir o seu princípio
da mesma forma que a faca
feriu gravemente o candidato,
se essas duas são maiores
para você: é um sinal que o
teu desejo é lançar o processo
democrático ao precipício.
Não é de hoje que venho pedindo
aos meus compatriotas um
diálogo mais gentil e maneirado,
eu quero um Brasil recuperado.
Um anjo no meio
da multidão com algo
a mais do que a espada
e a balança na mão:
anunciando que não
haverá nenhum tipo
de descanso enquanto
não houver a libertação.
Sob os olhos de ônix
se desenha a fênix
do próximo capítulo
com fé na justiça
e na força do destino.
Não haverá nenhum
retrocesso ou desistência,
só será preciso um
pouco de resiliência
para a tempestade vencer
em união com a tropa
o povo e a paz necessária
à quem precisa se convencer.
Eu nunca
reclamei sequer
Pelos amores
que perdi,
Mas com certeza
por aquilo que
Defendemos,
reclamarei
Até te deixarem voltar,
porque os valores
Igualdade, liberdade
e fraternidade,
São ideais que
valem a pena cultivar,
Faço votos
que o destino
permita os teus
sonhos realizar.
Era para ter sido ontem,
e mais um dia foi adiada,
A espera anda salgada
porque ela não faz sentido.
Essa falta de verdade
anda me machucando
que até parece um tanto
que aconteceu comigo.
Tratar mal quem a história
conhece como leal herói
É desrespeito a memória,
e não tem a ver com justiça.
Isso só confirma que há
quem por sadismo busca
Nas dores alheias beber
o cálice da desleal vitória.
Rumo à razão desconhecida,
endereço paradisíaco,
Desejo que até Deus dúvida,
- sonho dionísiaco -
Guardado por um sentinela
- vadio dançarino -
Segredando um pedido
- loucura singular -
Poemizando o espaço
íntimo sagrado de amar.
Discreto à quem interessa,
libido exibicionista,
Interessado só para quem desperta,
- o próprio transbordamento
Para quem sabe provocar
endoidado encantamento.
Esperto à quem atiça,
malícia santificada,
Repleto de manhas e coreografias,
- inesquecível magia
Para quem sabe acender
o incenso aos pés do altar.
Qual é o papel de um educador?
Oferecer aos estudantes, total acesso à todas as narrativas possíveis no que diz respeito às questões da sociedade na sua complexidade política, cultural, social e econômica.
A partir desse movimento do educador, cada ser vai fazer as conexões dessas informações ofertadas com as suas inteligências múltiplas, e com isso será capaz de construir a sua própria liberdade, pautado numa consciência crítica com relação ao tempo e ao espaço, tomando sobre os seus ombros a sua própria responsabilidade enquanto sujeito histórico, participativo e decisivo na sua individualidade e na coletividade como um todo.
Na infância o garotinho birrento ganha uma bola nova do pai, e não sabe nada de futebol, vai jogar com os amiguinhos e o primeiro que marcar um gol está expulso do time e qualquer outro que marcar outro gol ou jogar melhor do que ele, será também expulso do time e ao final do jogo não existe mais time
ao garotinho birrento e mal educado resta então a opção de pegar a bola e voltar pra casa. Quando crescem as vezes esses garotinhos birrentos resolvem entrar na política
Só pra comentar.... Onde existe coisas erradas, existem pessoas erradas.
Defenda seu dia a dia,
sua família.
Pessoas a quem você ama.
Porém,
quer brigar por causa de política?? Conselho... Procura se inteirar do assunto!
Contribua com o que você realmente tem!
Procura conhecer a fundo o que você defende!
As pessoas que não entendem nada, por inocência vão compartilhando o que receberam de alguém sem parar pra pensar ou seja, raciocinar.
Vão compartilhando sem ter certeza se é correto. Confiando na pessoa que compartilhou. Então... É a mesma coisa que espalhar uma fofoca!
O mundo e consequentemente o Brasil, já tem problemas demais.
Temos que parar para pensar se o que estamos fazendo contribui ou causa coisas piores. Como já disse algumas vezes, o comportamento denuncia a verdade de cada um.
Por favor! Pelo futuro!
Ao menos procura conhecer a história da vida de quem você defende! E conhecendo, atenta para o comportamento da pessoa!
O bem não separa ninguém de ninguém!
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