Crônica sobre Política
366 dias
Meu caro leitor ou ouvinte,
Com este meu simples texto
Quero homenagear 2020,
O novo ano que é bissexto.
Teremos 366 dias
De tantas novas auroras
Para vivermos com alegria
Essas 8784 horas.
527.040 minutos
Que serão muito intensos,
Momentos bem impolutos
Partilhados com carinhos densos.
31.622.400
É o total dos segundos
Que viveremos com sentimentos
E pensamentos profundos.
Mas o que é todo tempo
Senão uma oportunidade
De se viver com intento
Para fazer nova realidade?
Posso dizer que será bom
Esse futuro que há de vir,
Que poderei dar o tom
Ao calendário a se abrir?
Mas vai depender de nós
Para fazer isso acontecer,
Pois parece que estamos sós
Em um mundo a padecer.
Economia mal das pernas
Pelo menos para o povão
Políticas interna e externa
Sofrendo ataque do coração.
Renovação não aconteceu
Uma parcela está frustrada
O erro já se reconheceu
Da população enganada.
Tudo continua muito igual
Se não estiver bem pior
O mundo está mais desigual
Não se vê nada de melhor.
Porém 366 dias vem vindo
Como um presente divino
Gostoso e muito lindo
Para todos nós peregrinos.
Podemos só deixar rolar
Cada chance de vida,
Podemos só sentar e chorar
Pelas coisas não resolvidas.
Ou podemos sim renovar
Nossas escolhas diárias
E não somente se desesperar
Pelas condições precárias.
Tudo depende de cada um
Ser vaquinha de presépio
Ou na sua vida dar um “boom”
E fazer esse favor por obséquio.
Mas se vai depender de herói
Como numa revista de HQ,
Seja em Campinas ou Niterói,
Nada vai dar certo pra você.
Pois infeliz é o povo
Que precisa de um chefe,
Pois se a ele pedir um ovo
Vai ganhar um belo tabefe.
Feliz é quem faz história,
Vai à luta e não desanima,
Não vive a contar vitória,
Mas mostra sua obra prima.
2020 pode ser somente
Um número, uma marca
Ou pode, decididamente,
Ser para vida nova, uma arca.
Mas não tenhamos ilusão
Que um milagre vai acontecer,
Pois o aumento da produção
Do trabalho vai depender.
Não espere que governante
Faça a sociedade ideal,
Pois mesmo importante
Ele é apenas um serviçal.
Só quem pode fazer algo
É Deus que nos vem,
Pois faz de cada um, fidalgo,
Para fazer, no mundo, o bem.
Empenhemo-nos somente
A viver com justiça e amor
E assim lançaremos a semente
Do Reino de Deus e Senhor.
Aberio Christe
Ideologia provém da vã filosofia criada pela imbecialidade humana.
É o refúgio do homem fraco e covarde, que não tem capacidade de crescer pela modéstia e pelos preceitos da espiritualidade. Um ser fadado ao fracasso, porque falta-lhe força para externar o melhor sua individualidade e sua capacidade de vencer os obstáculos da vida terrena. Ideologia é sinônimo de fracasso moral e intelectual.
Condutas e gestos, revelam mais do que uma infinidade de locuções. Nas entre linhas das concepções, as ações de verdade, amor, apreço, equidade, lealdade e zelo tem proporção infinitamente maior e notável do que os ornamentados discursos carregados de falsa moralidade.
Lembremos que a todo momento seremos identificados quando os resultados das lindas palavras não coincidem com os resultados das lindas e indispensáveis ações.
POEMA É TODA LIBERDADE
De João Batista do Lago
Há novos sofistas por aí!...
Preceptores de falsas imagens
Formando coros de aedos,
Papagaios de falsas mensagens.
Sujeitam o poema aos grilhões
Dum isotropismo arcaico e rude,
Forjando a palavra como ferradura,
Ofertando ao intelecto como moldura.
Aos tolos imprimem valor denotativo
E cravam no coração do imaginário
A mentira como princípio ativo:
A metáfora como essência do poema!
Ainda que prostrado no chão diz o poema:
“‒ A essência que me há é toda liberdade de imaginação.”.
A religião é profundamente entrelaçadas com a identidade de uma pessoa, cultura, etnia, raça, gênero, e claro orientação política.
Então não faz sentido querer divorciar religião da política, fazer isso não é democrático. A legislação que assegura o direito a liberdade de expressão religiosa é a mesma que garante o Direito a democracia.
É lamentável que em pleno século XXI o povo não entenda que TODOS tem direito ao voto bem como a manifestação política.
O fato de eu ser cristão não me torna menos cidadão que os demais.
O campeão foi galardoado
Quando nasci o campeão já era celebrado
Toda a escola de vitória,
Toda a glória, todo o charme,
Ser o campeão. Ser vitorioso.
Tudo isto
Está, desde que nasci, instituído.
As regras definem os limites
O jogo desenvolve-se
A prática não as reflete
A discrepância é perceptível
O campeão vence porque ganha
É a vitória que o define
Vencer valida a forma
O derrotado percebe a discrepância
A discrepância valida a derrota
O derrotado perde por ativismo
Mas a derrota pesa
Ele sabe que é derrotado por ativismo
Ele percebe a discrepância
Mas a derrota é sempre derrota
Um dia aqueles que nele acreditaram
Que acharam que viam o próximo campeão…
Vêm, também, apenas um derrotado
A derrota pesa
A vida é sobre perder e sobre ganhar
A derrota pesa
O campeão vence a qualquer custo
O derrotado há de desistir das regras
O campeão foi pupilo,
O pupilo é agora o campeão
O ciclo não termina
O derrotado há de desistir de perder.
Se vencer definiu os homens ao longo de gerações
Aprender a jogar para vencer
Pode não ser…
Pode ser medo de perder
Armadilha
Daquelas tocaias que a vida nos faz,
Acreditar em um messias
que pensa em seu próprio umbigo,
Defender o impeachment de uma presidenta
eleita democraticamente,
Descompreender a noção de classe social,
Achar que a elite defende o direito
do trabalhador,
do pobre,
da criança,
do coletivo,
da mulher,
Optar pela cegueira sócio-política...
É, sem dúvida,
o que chega mais próximo do significado de auto sabotagem.
É viver entre a arma e a armadilha
Ar-ma-di-lha!
Franzi a testa, quando ao mesmo tempo que estava tentando me concentrar na conversa, estava também pensando nas mágoas que estavam borbulhando dentro de mim.
Não era nem um pouco divertido fingir paz e amor em função das pessoas que mais amo na terra. Soava estranho, como se eu perdesse a identidade, como se eu estivesse mascarando coisas e lutava para não ser tão superficial e problemática, eu não seria nem a primeira nem a última mulher a ter de me adaptar e fazer a política da boa vizinhança.
Se você quiser eu posso ser mais cordial, mais afetuoso, mais risonha, mais gente boa, eu poderia me esforçar mesmo para ter uma amizade verdadeira, colocar amor fraterno onde não existe amor em lugar nenhum.
Minha voz ficou mais suave, meus pensamentos mais leve, minhas aflições diminuíram, eu não esperava nada dele, mas esperava tudo de mim, esperava bom senso e uma amizade que não me prejudicasse, porque fingir estava me prejudicando ao extremo.
O incentivo à Polarização existe Justamente para isso: Culpar o adversário pelos reais problemas da População...
Bastante Viés ideológico para alimentar as massas para que continuem trabalhando e pagando pesados impostos ao Estado que irá mantê-las EMPOPRECIDAS e na Miséria ( satisfatoriamente ) , enquanto isso, eles enriquecem os Comunistas! E se faltar dinheiro já se sabe que a culpa é dos Capitalistas...
Idade Mídia
Vivemos a era da conexão plena e da desconexão absoluta. Nunca estivemos tão juntos em redes e tão apartados em ideias. Nunca se falou tanto e se pensou tão pouco. A esse fenômeno contemporâneo, poderíamos chamar de “Idade Mídia” — um tempo em que a opinião ganhou status de argumento, e a ignorância, muitas curtidas.
A figura do homo idiota — não no sentido ofensivo, mas etimológico, grego, do sujeito que se abstinha da vida pública e refugiava-se no particular — retorna com força. No período helenístico, esse era o cidadão que ignorava o debate político e voltava-se apenas à sua esfera privada. Mas havia, ao menos, o silêncio. Hoje, o homo idiota não apenas opina: ele grita, compartilha, cancela, vocifera. Tem o direito à fala, mesmo sem o menor interesse pela escuta.
Não se trata de um ataque à democracia — longe disso. A liberdade de expressão é o alicerce de uma sociedade plural. O problema não está na liberdade, mas no esvaziamento do conteúdo. Falamos muito, mas dizemos pouco. Informados por manchetes, formamos certezas antes mesmo de compreender as perguntas.
Seguimos, então, a passos de moonwalker — deslizando de costas, imitando movimento para frente, mas indo para trás. Temos tecnologia avançada, filtros estéticos, inteligência artificial, mas carecemos de diálogo honesto, empatia e pensamento crítico. Avançamos nas ferramentas e regredimos nos fundamentos.
A Idade Mídia é o tempo em que se troca sabedoria por performance, reflexão por lacração, silêncio por barulho. E, assim, com a ilusão de progresso, dançamos rumo à mais elegante das involuções.
O Egoísmo e a Anarquia nas Instituições Brasileira.
Considerando o cenário político brasileiro atual, é preocupante notar que alguns políticos e ministros parecem estar agindo de maneira autoritária e interesseira, priorizando seus próprios interesses em detrimento do bem-estar da população.
Nesse contexto, é possível que a filosofia da Thelema, com sua ênfase no "Faze o que tu queres", esteja sendo usada como justificativa para essas ações.
No entanto, é importante destacar que a Thelema não é uma filosofia que promove a responsabilidade e a accountability, mas sim uma abordagem que pode ser interpretada como uma licença para agir de maneira egoísta e autoritária. O "Faze o que tu queres" pode ser visto como um mantra que alimenta o ego e promove a anarquia, em vez de promover a liberdade individual e a auto-realização de maneira responsável.
Se alguns políticos e ministros brasileiros estão sendo influenciados pela Thelema, isso pode ser um problema grave, pois pode levar a decisões que priorizam os interesses pessoais em detrimento do bem-estar da população e da estabilidade das instituições democráticas.
Nesse sentido, é fundamental que os políticos e líderes brasileiros sejam conscientes das implicações de suas ações e decisões, e que trabalhem para promover o bem-estar da população e a estabilidade das instituições democráticas, em vez de seguir uma filosofia que pode ser usada para justificar ações autoritárias e interesseiras e ignorar a Constituição.
X, 04 de Junho de 2025.
O vasto continente americano.
Você sabia que as escolas no Brasil ensinaram que existe três Américas?
América do Norte, América Central e América do Sul.
Mas é difícil para os cidadãos do Norte, aceitar a existência do Sul como igual. Em razão disso, alguns sulistas flertam com a China, esquecendo-se que nenhum deles quer ver o Brasil se tornar um País de primeiro mundo, antes deixam que sejamos saqueados e brindam suas taças de bebidas caras, enquanto se banham em sangue inocente.
No Brasil, paga-se um preço muito alto para manter a democracia. É preciso fazer concessões; ir ao limite; manter privilégios.
Ela é parcialmente cooptada. Não é plena. Mas é o que temos. E – acredite nisso!–, muita gente boa deu sua vida por esse nosso sistema de representação popular.
10 ANOS EM OLINDA
Querida Jéssica,
Não se trata de quanto tempo eu estou em Pernambuco, mas sim de quanto tempo eu me neguei a me envolver com a política. Faço militância política há muitos anos. No período em que saí de São Paulo, devido às decepções políticas que tive na época, continuei me envolvendo, mas apenas nas políticas nacionais, relacionadas ao governo Lula e aos nossos ministérios. Ignorei completamente qualquer instância municipal e até estadual.
Quando cheguei a Pernambuco, há 10 anos, e agora em 2024 completo 10 anos aqui, continuei sem me envolver com a política local, até porque eu não conhecia a cidade e estava passando por um processo de adaptação. No entanto, a militância está no sangue da gente; é algo que fervilha dentro de nós.
Comecei a trabalhar como camelô na praia de Olinda, em uma área frequentada por pessoas de classe A, militares e até extremistas. Automaticamente, meu lado militante começou a despertar. Levava a bandeira do movimento negro, do arco-íris, do movimento LGBTQIA+, além de outras bandeiras, como a "Lula Livre". Foram tantas bandeiras que às vezes colocava três ou quatro no mesmo dia, incluindo a do MST.
Fui conhecendo pessoas, mas ainda assim, não me envolvia com a política local. Até que veio a campanha de Teresa Leitão.
O comitê de Teresa Leitão ficava no centro de Olinda. Eu já a conhecia de algumas ocasiões em que ela esteve acompanhada da então prefeita de São Paulo, Luiza Erundina, em visitas à cidade. Por isso, decidi ir até o comitê para falar com Teresa, já que a conhecia de São Paulo, onde ela havia estado com Luiza Erundina.
Eu não via Teresa Leitão há muitos anos e não tínhamos uma amizade próxima. Observava a aproximação dela com a então prefeita de São Paulo, Luiza Erundina, e o tempo foi passando. Foi nesse contexto que conheci Dona Ana. Eu disse a ela: "Não quero saber de política, não quero saber de política. Vou segurar a bandeira aqui, como todo mundo está segurando bandeira, e está todo mundo ganhando um troquinho, ganhando R$ 100 por semana dos partidos de direita, né?" Mas eu não ganhava um centavo. Segurava a bandeira porque queria participar da campanha de alguma forma.
Estando ali das 7:00 da manhã às 7:00 da noite, eram 12 horas diárias, de domingo a domingo. Aquele ponto acabou se tornando um espaço de encontro para o pessoal do PT. Começou a aparecer gente do PT, e fizemos algumas atividades, uma delas foi um aniversário simbólico para Lula, que reuniu em torno de 150 a 200 pessoas. Foi uma coisa belíssima; até hoje tenho lembranças muito boas daquele dia.
Ali, comecei a me envolver um pouco mais, mas, mesmo assim, ainda resistia. Dona Ana estava sempre lá na barraca, até que, aos poucos, fui me aproximando mais, conversando com Teresa Leitão, e comecei a me envolver de novo na campanha. Era a campanha coletiva de Olinda, com Dona Ana, Paulo, Breno Almeida, e uma moça cujo nome não me recordo. Foi assim que conheci Vinícius e outras pessoas.
Apesar disso, eu ainda era muito preso ao meu trabalho, com 12 horas diárias, das 7:00 da manhã às 7:00 da noite, com pouco acesso à internet e à informação. Vivendo naquela bolha da praia, meio que diariamente, você acaba sabendo que existe um mundo político acontecendo. Eu continuava acompanhando as questões do governo federal, mas não me ligava muito na política local. Além disso, em termos de mídia e propaganda local, somos péssimos. Basicamente, só recebemos notícias do que acontece em São Paulo, Rio de Janeiro, e no Sul; aqui no Nordeste, a cobertura da mídia progressista de esquerda é muito ruim.
Enfim, acabei me envolvendo, e agora estou de volta, já envolvido de tal forma que não tem mais volta. Vamos à luta, porque voltei para ficar. É claro que sou uma pessoa limitada, por conta dos meus problemas de saúde, o que me impede de participar de determinadas coisas para que não aconteça algo fora do meu controle. Por isso, meu conhecimento é extremamente limitado, e na maioria das vezes prefiro me calar e ouvir, para aprender com vocês e adquirir maior conhecimento sobre política local, estadual, e sobre a história do Nordeste. É mais ou menos isso.
Fernando Kabral
Ao longo das décadas como militante do Partido dos Trabalhadores, atuando nas ruas, ônibus e em meu trabalho e nos últimos anos mas no campo virtual, me sinto profundamente representado por nossa sigla. Este trabalho constante, seja no campo real ou virtual, obedece a um processo hierárquico onde busco sempre criar o melhor conteúdo dentro da minha área de atuação, principalmente tecnicamente. O mundo girou e a forma de fazer políticas públicas também. É essencial, na política, que todos apoiem aqueles que estão à frente na luta por nossas pautas. Em vez de competirmos, devemos apoiar e acompanhar aqueles que nos representam, pois quando eles alcançam seus objetivos, todos nós avançamos juntos. Nosso trabalho de base, embora muitas vezes discreto, é fundamental para construir uma força coletiva. A colaboração e o suporte mútuo são a base para uma política democrática e eficaz, onde a vitória de um é a vitória de todos.
#fernandokabral13
Qual é o papel de um educador?
Oferecer aos estudantes, total acesso à todas as narrativas possíveis no que diz respeito às questões da sociedade na sua complexidade política, cultural, social e econômica.
A partir desse movimento do educador, cada ser vai fazer as conexões dessas informações ofertadas com as suas inteligências múltiplas, e com isso será capaz de construir a sua própria liberdade, pautado numa consciência crítica com relação ao tempo e ao espaço, tomando sobre os seus ombros a sua própria responsabilidade enquanto sujeito histórico, participativo e decisivo na sua individualidade e na coletividade como um todo.
Um funcionário público é sempre alguém treinado para defender e lutar pelo Estado.
Desconfie sempre, pois qualquer pessoa é falha e defende primeiro seus próprios interesses corporativistas. E os interesses corporativistas de um funcionário do Estado passam obrigatoriamente por fortalecer o Estado em detrimento do cidadão comum, por mais que a narrativa seja o contrário.
"Entre circunstâncias e fatos... Lute e viva!"
Vivemos numa ditadura vestida de democracia, onde o próprio povo censura, oprime, persegue e julga o seu povo. O poder emana do povo, em qualquer sistema democrático. Mas cuidado, talvez esteja sendo induzido em protestar a favor daquilo ou daquele que abomina. Serás usado e ridicularizado, por acreditar cegamente, num senso comum que tenha como inabalável. O governo não te conhece, mas sabe do seu ponto fraco. Atenção naquilo que manifesta!
Neste percurso, existem circunstâncias e fatos...
Em qualquer contexto, alcançar a independência, é encontrar consequências diante dos seus atos. Em qualquer situação, ser autônomo, é fazer com responsabilidade.
Encontrar a tal liberdade, é se frustar em saber que nunca serás soberano, mas entender que ser livre, é lutar para abrir espaço com oportunidades ao próximo.
Aprender ser o ator principal da sua vida, protagonizando com empatia, consciência e conhecimento a garantia dos direitos e deveres de todos, com igualdade e equidade, em qualquer sistema social, econômico, cultural e político.
Portanto, "lute e viva"!
Lute e viva pelos ideias do próximo, desde que compartilhem do mesmo propósito (posicionamento sociopolítico e econômico, que desaprova qualquer sistema de governo autocrático e autoritário, que censura e/ou oprime o direito ao conhecimento e de expressão do povo).
Lute e viva para desmitificar qualquer governo populista, que omite, esconde e distorce a verdade...
Lute e viva para superar a pobreza do senso comum do pobre, sobre a ciência e suas ramificações...
Lute e viva, para derrubar governo de elite.
Lute e viva, para fazer o pobre lutar e viver!
Lute e viva, busque a sua independência!
Poucos livros possuem a coragem de contar, com se deu a tal independência. Liberdade, emancipação, crescimento, evolução e insubmissão que nunca aconteceram de fato. Ainda vivemos num país, que desde o seu nascimento, busca sobreviver e crescer, mas com sérios problemas socioeconômico, político e cultural, devido a sua hereditariedade colonial. As consequências políticas de quase duzentos anos após o seu nascimento, faz com que permaneça até os dias atuais em coma induzido, numa "Unidade de Tratamento Intensivo", buscando se curar.
Feliz Dia da Independência do pensamento!
#LuteEviva
"Na minha percepção, nós, como operadores do Direito, devemos acima de tudo buscar soluções amigáveis de conflitos. Isso na esfera do Direito Cível, na esfera do Direito Trabalhista, em várias esferas do Direito. Por que não na esfera social e na esfera política? Eu tenho muita preocupação dessa escalada que nós hoje vivemos em relação a essa polarização política exacerbada.
Temos uma polarização perigosa, que não condiz com os princípios do Estado Democrático de Direito, essas faixas, esses cartazes pedindo ruptura."
Por décadas foram estabelecidos deveres à população para serem cumpridos, como: não ultrapasse o sinal vermelho, use cinto de segurança, na pise na grama , até costumes tão simples que aprendemos desde criança, que lugar de lixo é no lixo, o famoso “Se beber, não dirija.”, “Proibido fumar neste local", “Proibido som alto”, e vou além com o que está descrito nas Escrituras Sagradas há séculos como não matar, não furtar, não cobiçar a mulher do próximo e não adorar outros deuses.
Agora se pergunte quantas vezes você violou muitas dessas regras, ensinamentos e princípios que aprendeu de berço?
Aonde quero chegar com isso?!
Estamos em pleno século XXI em que muitos valores foram invertidos, muitas questões insignificantes tomaram o lugar dos princípios.
Tudo bem se eu dirigir falando ao celular, desde que eu esteja usando máscara contra o Covid.
Tudo perfeitamente normal se eu descartar o meu papel na rua, mas estou totalmente protegida cumprindo com meu dever junto ao decreto de circular nas ruas usando máscara.
Tudo bem se um político desviar verbas públicas para seu próprio bolso, desde que apareça mas mídias sociais usando máscara de proteção como um exemplo a ser seguido.
Não existe problema algum em maltratar um atendente de balcão desde que ao adentrar ao estabelecimento você esteja bem protegido com sua máscara.
Se um assaltante entra em uma loja e ao mesmo tempo um cliente sem máscara entrar, todo olhar será voltado para o cliente sem máscara, pois é inaceitável tal comportamento e descumprimento da lei em plena pandemia.
Por tempos não se viu tantas pessoas preocupadas em obedecer a uma regra.
Não estou aqui dizendo para não se proteger, mas quem dera tivéssemos a mesma intensidade e determinação para emagrecer, parar de fumar, não estourar o limite do cartão, respeitar o próximo, ter uma auto estima de vida, ir à academia, cuidar mais da saúde e até mesmo pagar a quem você deve.
A máscara pode até impedir que você contraia ou transmita um vírus, mas jamais vai impedir que transmita sua arrogância e seu descaso com o que realmente deve haver de valor em sua vida.
Por @ariana.bernardes
