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USE AS ASAS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
São desculpas demais para culpa nenhuma;
não precisa dizer um adeus tão não dito,
tão aflito, espremido, arrastado e sombrio
feito seres de sótãos e suas correntes...
Quem se obriga o que há muito parou de sentir,
faz de conta com todas as forças sinceras,
quer mentir pra si mesmo com suas verdades,
perderá tempo e vida nesse ganhar tempo...
Use as asas e vá, seja livre de mim,
dê ao fim a leitura que vejo em seus traços
e me tire do sonho desse para sempre...
Não se culpe ou desculpe pelo que acabou,
seu amor foi um show de paixão temporal
que valeu cada instante real de miinh´alma...
REABRINDO AS ASAS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Neste momento, lanço mão de um direito que sempre foi sagrado para mim: permaneço quem sou e mantenho meus sins, meus nãos, quando quero. Devolvo-me a prerrogativa de manter ou pôr minha mão somente ao alcance do meu sonho. Da minha chance com fundo, equilíbrio, coerência e sentido.
Ao mesmo tempo, abro mão de abrir mão do meu canto sagrado; de seguir as razões e os instintos mais meus... ter sempre arbítrio guardado para quando quiser ser meu próprio deus, meu demônio, minha perdição e resgate. Abro mão de abrir mão dos meus poemas de amor sem endereço, das minhas manifestações livres e desimpedidas... bem a salvo dos guardiões ocasionais ou de sempre.
Manterei a rotina das verdades indeléveis, do silêncio e do grito que o meu coração julgar sensato e oportuno. Da clausura e dos jatos repentinos de minhas vontades equilibradas ou loucas... meus anseios de me livrar dos domínios da casca.
Lanço mão de manter para todo o sempre, ou pelo menos na finitude possível deste sempre, as amizades raras, fiéis e sinceras que me cercam. Para tanto, abro mão dos romances daninhos... das paixões e os enlaces com feras atentas ao que tenho nos olhos... nas ventas... nos passos... na vida pessoal... que manterei pessoal.
Amor preciso que me deixe livre para ir e vir, sem precisar ter medo de cortar minhas asas e ficar pressa em uma gaiola como um pássaro prestes a voar pelos céus. É isso mesmo, apenas quero um pouco de liberdade para poder dar minhas opiniões sem ser questionada por você, saiba que não é amor verdadeiro quando um abafa o outro e não o deixa ajudar, não é amor quando só um dos lados ama e luta para dar certo, amor é uma via de mão dupla que pode se romper a qualquer momento se os atos não forem repensados e as palavras não serem ditas de forma adequada ao momento.
O amor é como a liberdade te dá asas para voar e pousar no chão quando bem entender, sim amar é deixar a pessoa livre para buscar sua própria felicidade.
Meu coração eternizou seu olhar
meu beijo ficou preso no seu ...
Naquela noite em que o desejo
foi se moldando no dia
E a noite se fez em nós.
Aprisionados pela paixão
que nós levou ao ato de amar
Virei refém voluntária
Deste amor que me deu asas
Mais me tirou o céu...
Você aquela febre queainda
seca na boca e arde na pele.
Te vejo .Te sinto.Desenhado
estranhamente laçando...
A minha alma na tua ...
Aquele som não lhe era estranho..
trazia com ele um punhado de memórias, daquelas guardadas, em segredo, bem lá no fundo do tórax...cada pio era uma varrida naquele apreço escondido pelo tempo e distância dos rumos opostos.
A vida quis assim, mas o canto do sabiá sentenciava que memórias, mesmo trancadas, nunca serão como um objeto desvalido...mesmo distantes e escondidas, conseguem carregar cheiro, som, forma...memórias são vidas imateriais, tangíveis ao coração.
O maestro sabiá cantava-lhes os ouvidos, tocando a mente e o coração...vinha o cheiro de mato e a brisa do mar abraçado por um pão de açúcar...ah, sabiá...seu sobrenome profetizava: duvido comer uma laranja tão saborosa em sua vida, duvido!
Sabiá estava certo, nunca mais em sua vida o gosto daquela fruta foi tão saboroso...é um deleite só de lembrar...
O regente cantou por muitos anos, depois silenciou-se... agora resolveu fazer um espetáculo a um tantinho da janela daquele que sabe o quão especial foram os dias de suas sinfonias...Será um bom presságio? Será que estás a perguntar pelas asas que deixara em algum lugar?
Passarinho, minhas asas não encolheram... meu coração que anda tímido.
Temos amigos que nos encheram de amor,
Carinho e com eles (mesmo que em um tempo distante),
Nos fez importantes e isso prevalecerá
Quando o véu do tempo encobrir
O que fomos e nos torne diferentes.
Os amigos que habitaram
Às nossas asas (em outros tempos),
Não sairão de onde os colocamos
E não podemos mais tirar.
Ao lado das asas se ouve
As batidas mais belas do som
Do coração.
Árvore
Fui árvore.
Suscetível aos ventos.
Sustentei-me com as próprias raízes.
Fui sombra.
Fui pouso de pássaros.
O último bando me trouxe asas.
Alcei voo.
Não conheço mais limites
Nas asas poéticas da imaginação.
Voa poesia.
Bate teus versos.
Iça o poeta
Às nuvens de inspiração.
(…) é preciso,
Com urgência
hidratar a vida!
Deixá-la leve…
Fresca.
Com perfume
de flores do campo.
É preciso que a
felicidade chegue logo.
Pois o tempo voa!!
E de asas podadas não
se sonha..
Fecha os olhos
e sonha o melhor sonho…
Traga-o para sua realidade!
Sirva-o seu melhor momento.
Brinda a vida!!
Às vezes, só precisamos de um tempo só,
apenas para reoganizarmos a bagunça
acumulada de dentro.
Às vezes, só precisamos de um tempo só,
para entender que o caos interior não são areias que voam ao soprar do vento.
Às vezes, só precisamos de um tempo só,
para tentarmos entrelaçar as feridas do coração com a racionalidade de seguir em frente.
Às vezes, só precisamos de um tempo só,
para repousarmos e concentrar-nos em encontrar restos de nossos pedaços frágeis feitos vidros.
Às vezes, só precisamos de um tempo só,
para desenvolvermos nossa potência interior, e esperar toda a tempestade interior ir e manter a esperança em mares brandos.
Às vezes, só precisamos de um tempo só,
para curar nossas próprias asas e voar.
Às vezes, só precisamos de um tempo só,
para nadar até a superfície e pegar um pouco de ar.
Às vezes, só precisamos de um tempo só,
para sairmos do nosso próprio esconderijo ao meio do temporal.
Às vezes, só precisamos de um tempo só,
para entendermos que não somos um projeto falho e inacabado.
Jesus veio ao mundo nos ensinar a voar.
Buscai as coisas do alto (Col. 3, 1), diz o Apóstolo.
Sejamos, pois, como o passarinho, sigamos rumo aos céus, deixando o que passa passar.
Se cremos, já alçamos o primeiro voo.
Descobrirão tarde àqueles que não creem que é justamente a nossa fé
as asas que Deus nos deu para alcançar o impossível.
Preparado para o voo?
Nos encanta com suas cores
e sua bela simetria
Parece tão delicada
mas é capaz de alterar o clima
com o simples bater de suas asas
Da lagarta que rasteja
que se mantém enclausurada,
até romper o casulo transformada
é um capricho da natureza
uma verdadeira flor que voa
um grande mistério, a borboleta!
Uma libelulazinha entrou na sala da minha casa.
Mal aprendeu a voar, ainda treinando o movimento de suas asas.
Fica sobrevoando, cuidadosamente, próximo à janela e portas de entrada.
Pousando no alto das paredes, quase no teto.
Libelulazinha esperta! Nem parece que há pouco ainda era um feto.
Um pouco inquieta voa, mas tranquila pousa.
Confiante de que em breve irá encontrar a saída.
Ou talvez nem queira ir embora e esteja apenas se familiarizando.
E aqui continua ela, de um lado a outro, ziguezagueando.
Dizem que simboliza mudança, prosperidade, amor e felicidade.
Que insensibilidade a minha, querer que ela vá zanzar em outro canto.
Pode ficar quanto quiser e enquanto isso vou te admirando.
Como é bela essa pequena libélula!
Trazendo elegância e esperança para esta Primavera.
Eclipse
Olho no espelho
E não me vejo
Não sou eu
Quem lá está
Senhores
Onde estão os meus tambores
Onde estão meus orixás
Onde Olorum
Onde o meu modo de viver
Onde as minhas asas negras e belas
Com que costumava voar
Olho no espelho
E não me vejo
Não sou eu
Quem lá está
Senhores
Quero de volta
Os meus tambores
Quero de volta
Os meus orixás
Quero de volta
Meu Pai Olorum
Em seu esplendor sem par
Quero de volta
O meu modo de viver
Quero de volta
As minhas asas negras e belas
Com que costumava voar
Olho no espelho
E não me vejo
Não sou eu
Quem lá está
Séculos de destruição
Sobre os ombros cansados
Estou eu a carregar
Confuso sem norte sem rumo
Perdido de mim mesmo
Aqui neste lado do mar
Um dia no entanto senhores
Eu hei de me reencontrar.
Pedi ao amigo vento
Pra me fazer flutuar
Vou colorir as estrelas
E no céu vou rabiscar
Palavras de um poema
Pra tornar uma canção
Meu quadro vai ser as nuvens
O meu lápis minhas mãos
Sinto o abraço da chuva
Meus pés dançam pelo ar
Meu corpo gélido aquece
Vejo a lua despertar
Tu chamaste o meu nome?
Minha alma te escutou
Senti cantar minhas frases
O seu brilhou ressoou
Anjo me dê tuas asas
O espaço vou alcançar
Eu quero ouvir minha música
Bem de perto do luar.
NO #ENTARDECER #DAS #HORAS
Ainda que não haja brisa nenhuma...
E os nossos sentidos criarem uma ilusão...
Bastaria sentir com clareza a vida...
Para já hoje não querer partir...
Tamanha emoção...
Quando chega o entardecer...
Há um silêncio profundo a orar...
No céu voam em bando as andorinhas a bailar...
Uma estrela vai nascer...
Nunca lhe esqueço...
Vou lhe dizer...
Sempre estou a lembrar...
Sempre irei amar você...
Quem determina o belo e o feio?
Quem determina o que há de ser?
Quero me enfeitar de miríades...
Quero dançar sob a lua...
E assim, minha alma, também será sua...
Tudo isso deixa meu coração feliz...
E da magia...
Já não sou só um aprendiz...
Uma coisa te peço; de mim nunca se esqueças...
Diga que guardará em segredos meus sussurros...
E que eles lhe deram doces sentido...
Junto aos seus ouvidos...
Se minha alma criar asas e se arrebatar...
Para bem longe, minha jornada...
Que um dia se fará...
Levarei também comigo...
Lembranças de seus sorrisos...
De minha parte, hoje o que mais quero...
Ao dormir, lhe ter junto aos meus sonhos...
Nem me dar conta das horas de carinhos...
Desse amor por ti...
Tão puro...
Contigo.
“A flor se realiza em seu pólen pegando carona nas abelhas
para que seu fruto não nasça sem antes ter a sensação dos ares.
A poeira testifica a vontade do chão de ganhar os céus.
Tudo que existe anseia as alturas.
Assim, o pensamento em mim.
Meu pensamento criou asas,
fez minha alma voar.
Minhas palavras, essas sim, caminham.
Por isso,
Não sei se por dom ou por oficio,
quando você é o tema
Nunca sei se vou ou se voo. “
"Soube que era saudade
quando houve perdão sem ocorrer pecado.
Quando notei que a lua não respeitou o dia.
Quando as asas antecederam o pássaro.
Quando o beijo chegou antes dos lábios.
Quando fiz duas porções para jantar só.
Quando houve dicotomia e minha alma se apresentou sem corpo.
Quando meu corpo sentiu o que meus olhos não enxergaram.
Quando fechei os olhos para enganar o meu cérebro.
Quando vi sua foto e a memória quis encarnar."
“A poeira testifica a vontade do chão de ganhar os céus.
A flor se realiza em seu pólen pegando carona nas abelhas
para que seu fruto não nasça sem antes ter a sensação dos ares.
Tudo que existe anseia as alturas.
Assim, o pensamento em mim.
Meu pensamento criou asas,
fez minha alma voar.
Minhas palavras, essas sim, caminham.
Por isso no poema quando você é o tema
Nunca sei se vou ou se voo. “
Assim que te vi
Corri para ti…
Como é bom
Sentir…
o teu tronco forte
colado no meu peito
o teu cheiro húmido
colado na minha pele
o teu sublime amor
colado na minha alma
como é bom
sentir …
as palavras
que não se ouvem…
e sentir um Amor
de asas brancas
que me faz voar…
Quanto tempo ainda resta ?
Eu não posso saber
Tudo que fazia sentido
Agora não parece fazer
Minha alma não existe
Minha essência me deixou
Tudo que aqui reside
São os cacos que restou
De quem é a culpa ?
Ninguém é culpado
Apenas eu
Por odiar não ser libertado
A liberdade tem um preço
Talvez eu tenha que pagar caro
A vontade de voar é intensa
A chance de cair é imensa
Com asas quebradas
Sinto o frescor do ar
Do alto de um penhasco
Minhas asas vão trabalhar
A última tentativa
É uma grande aposta
Talvez eu me arrependa
Vocês não vão ter a resposta
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