Cristianismo
Quando a igreja desencoraja debates de princípios e um fluxo livre de idéias, leva ao cristianismo raso e a uma falsa unidade de sentido.
Se o seu cristianismo e relacionamento com Deus é somente vertical (de você pra Ele) e não horizontal, ou seja, que produza uma relação de amor , comunhão e cooperação com seu próximo, seu cristianismo certamente é hipócrita, capenga e superficial.
Se o cristianismo bíblico continuar cedendo a expectativa materializada das mentes modernas, que tendem ao fútil, prazer imediato, fé na bênção da riqueza fácil, o essencial será descartável; os templos, os cultos, as reuniões podem se transformar em parques de diversão.
O humanismo disfarçado de cristianismo fala de evangelho, mas coloca Jesus Cristo em um plano periférico. Quando São Paulo diz: “tudo posso naquele que me fortalece” o cristianismo humanizado com uma dose moderna de antropocentrismo pode até repetir o mesmo pensar, mas a mente entenebrecida interpreta assim: tudo posso, o que vem depois não me importa.
Cristocentrismo ou antropocentrismo?
Rever é bom e se mover nesta direção é melhor:”prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. (São Paulo - Fp 3.14)
O cristianismo original fundado por Jesus Cristo e seus apóstolos é simples, objetivo e eficiente.
O que surgiu depois, mesclado com animismo, fetichismo, mistério, misticismo, todo hierarquizado, é outra coisa. Espraiou-se…
É preciso distingui-lo, para não ser enredado.
O segredo da fé salvadora e transformadora, no conceito de cristianismo, não consiste nos rituais, tampouco fazer parte de uma boa religião, mas sim, ter uma experiência pessoal com Jesus Cristo. A religião fica em segundo plano e que se compatibilize com os ensinamentos de Jesus Cristo.
“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” (São Paulo)
Conheci o Cristianismo é achei ótimo, incrível. Aí conheci os Cristãos, não gostei, detestei e odiei!
A imersão da fé no coração é o cristianismo propenso a valer a coragem de ser um verdadeiro cristão.
Minha observação sobre o cristianismo me revela que a maioria de nós tende a basear nosso relacionamento com Deus em nossas atitudes ao invés da graça. Se agirmos bem – seja lá o que “bem” significa para cada um de nós – então esperamos que Deus nos abençoe. Se não agirmos tão bem, nossas expectativas diminuem na mesma proporção. Nesse sentido, vivemos pelas nossas obras, ao invés de vivermos pela graça. Somos salvos pela graça, mas ainda vivemos pelo “suor” de nossas próprias obras.
O Judaísmo
O Judaísmo diante do cristianismo, não é nada. Nem sequer creiem em Jesus Cristo. Veem ele como um Fraco que morreu e está morto; Preferem esperar um Messias vivo e poderoso; os judeus não respeitam os cristãos Messiânicos, até os perseguem em Israel, tal como a igreja era perseguida, no primeiro século da era cristã. Os Cristãos evangélicos, não são aceites como judeus no estado de Israel.
Há uma forte incredulidade em Israel e luta contra o cristianismo! É exactamente como na igreja primitiva. Esta é a verdade nos nossos dias. Há que crer nas escrituras e orar por Israel. Mas não esperar muito! Crer nas duas Oliveiras ou duas testemunhas, assim como nos 144 mil. Esperar perseguição até da parte de Israel, como está escrito em Apocalipse 11. Israel é alguma coisa da parte de Deus. Tirando isso não é nada! É um Israel místico, cabalístico.
Oremos por aqueles que nos odeiam, mas não passam de religião morta!
No cristianismo moderno,
muitas vezes queremos apresentar a visão do mundo a Deus,
em vez de levar a visão de Deus ao mundo.
Nestes países, o cristianismo tem popularidade, comunidade e uma solidariedade considerada boa, mas, teologicamente, tem pouca ou nenhuma verdade literal. Tem um mundo no qual se sonha acordado. Pode nem existir Deus. (...)
(...) Embora o cristianismo tenha sido bastante influenciado pelo epicurismo em vários aspectos, a popularização do seu conceito de carregar a cruz contribuiu bastante para o declínio do epicurismo. (...)
As religiões — e principalmente o Cristianismo, no Novo Testamento — criaram a figura de Lúcifer, a partir de uma tradução mal sucedida.
O termo significa “Luz” ou “Aquele que traz a luz”, um anjo belo e elevado.
Entretanto, no Cristianismo pós-moderno à brasileira, ele se tornou um ser horrendo e essencialmente mau.
Sabemos que esse ser mítico surgiu, em parte, para punir aqueles que não aceitariam a nova religião.
E a Santa Inquisição foi instituída justamente para perseguir e castigar esse “povo mal”.
Na minha concepção, Lúcifer é o nosso próprio pensamento — aquele que nos impulsiona a dizer ou fazer o que depois nos causa arrependimento.
Esse “ser mítico” vive dentro de nós.
E são as nossas atitudes que dão força à imagem desse “anjo de luz” transformado em mal para uma ou várias religiões.
Somos os demônios dos nossos próprios pensamentos e ações.
No cristianismo de hoje, conhecer a Cristo mudou para viver livre de doenças, ser rico e aliviar os sofrimentos ou aprender a ignorá-los. Lamentável!!!
