Cotidiano
No decorrer do cotidiano
desta minha vida que inda não finda...
obrigado! Senhor.
Por me dar palavras tão lindas.
Coração!
Coração não iluda minha visão,
Fazes um pensamento vago, cotidiano,
Revivendo, sonhando, pregando e relembrando!
Tenha do de min coração
Não sou mais do que sou!
Deixa apenas o que sou!
Coração, tem mais consciência
Não simplesmente te atires
A primeira que veres sorrides!
Ah! não tem jeito não!
Esse estupido coração!
Pensa e ajê por emoção!
O que mais irei fazer!
Só choro e a culpa, pertence a você!
Deixa min assim,
Não vivas mais,
Morre, morte,
Anda não levanta
quebre como vidro
cuja o qual sofre pressão
não mais min iluda
Ah! pobre coração!
Cotidiano
Outro dia ia passando por um ponto de ônibus próximo ao parque D. Pedro e uma jovem senhora me parou e perguntou, qual ônibus passava em tal lugar?
Antes que eu falasse alguma coisa ela comentou:
"pela sua cara já vi que não sabe!"
Eu estava relacionando a pergunta dela sobre o lugar e o ônibus.
Eu sorri e expliquei para ela que só uso ônibus onde não tem metrô ou trem...
O incrível desse episódio foi saber que sou tão transparente que não deu tempo de pensar. A mulher que conversava comigo não era vidente ou coisa parecida, era apenas uma pessoa comum, mas bastante espontânea e extrovertida.
Que eu era transparente já sabia, mas não tanto; pensando bem, acho que vou colocar lentes escuras no óculos!
ILUSÕES DO COTIDIANO
"O que os olhos consentem em alarde
Nossa mente insisti em fazer
Sempre e sempre a calar-se
O que sem razão insisti em dizer.
Que dos embrulhos que a vida nos trás
A surpresa está no entender:
Sou desmerecido do presente
Ou do passado pertence o meu ser?
O que os olhos insistem em mostrar
Nosso consciente se contorce sozinho
O que parece é
O que não é, é só um pouquinho.
Maestro
O plano mestre
Um cotidiano
Inexpressivas variáveis
Que o tornam magnânimo
Um modo de sobrevivência artificial
Ao natural
Uma imagem refletida à todos
Num turbilhão de mensagens
Pra que a indagação afinal
Se estamos no plano mestre?
A ocupação cotidiano nos distrai, o tempo passa e lá se vai.
Quão diferença faz, tempo que não volta mais.
O cotidiano te distrai, mas as adversidades despertam-nos para a realidade da vida, ao qual nada somos, verdadeiramente.
Ao observar a mesmice do cotidiano, o que dizer? senão; Olha o que eu tenho sofrido na minha vida que não é pouco.
O maior evento cotidiano do Brasil é um jogo do Flamengo no Maracanã com transmissão de Tv para milhões de pessoas!
Qual a definição de Deus?
Muitas vezes procuramos definições das coisas em nosso cotidiano,por que queremos conhecer a importância delas em nossa vida.Será que alguma vez já nos perguntamos qual a definição Deus?
Neste mundo,tentamos definir Deus através das músicas,mas ele é mais do que músicas,tentamos defini - lo em textos,mas ele é mais do que textos,tentamos defini - lo em livros,mas ele é mais do que livros,tentamos defini - lo em palavras, mas ele é mais do que palavras.Daí chegamos a uma conclusão que Deus não se define,porque ele é mais do que as definições.
COTIDIANO URBANO
Uma mulher elegante rasga a multidão de transeuntes a passos largos com seu salto agulha.
A tranquilidade do velhinho sentado no banco da praça incomoda alguns com sua conversa fiada e afiada.
O vendedor com voz de locutor grita na porta da loja as promoções do dia.
Uma criança sardenta chora por um picolé de chocolate do Bené, e a mãe impaciente grita com o filho: - picolé no frio não pode senão inflama a garganta.
Do outro lado da rua vendedoras bem maquiadas trocam ideias animadas na porta da loja deserta.
O barbudo ambulante vende goiabas e peras gigantes na esquina jurando que as frutas são orgânicas.
Ao seu lado um homem grisalho oferece produtos importados com o slogan “bom e barato”.
As adolescentes mal saídas das fraldas comentam animadas no ponto de ônibus sobre a beleza do funcionário da padaria.
Um rapaz “vida loka” compartilha seu funk “bombadão” com todos pelo celular barulhento enquanto observa as “novinha” passarem com seus micro shorts.
Entremeio os carros ziguezagueia um ciclista aventureiro (ou inconsequente) pendurado numa roda só.
Uma senhora de idade avançada para na faixa de pedestre, tenta atravessar a rua sem sucesso, pois os motoristas a ignoram.
Já a mulher marombeira atravessa facilmente fora da faixa, pois para o trânsito com sua roupa de academia dois números a menos, destacando suas curvas, celulites e culotes.
Uma moça em seu vestido esvoaçante atravessa a rua falando ao celular, quase é atropelada, é buzinada e nem percebe.
Já sua amiga distraída segue no mesmo caminho colocando em perigo a vida do seu poodle encardido.
E a senhora de idade ainda esta lá tentando atravessar na faixa de pedestre sem sucesso.
Um jovem oriental com camiseta de super-homem ajuda o deficiente físico com suas sacolas até o ponto do ônibus.
Aqui uma estátua viva finge-se de morta para sobreviver.
Acolá artistas de rua também se esforçam para agradar e esmolar uns trocados.
Meninos e meninas saem animados da escola, tagarelas, brincalhões com uniformes surrados e imundos depois de uma tarde de aprendizado diverso.
Um homem calvo fala ao celular, gesticula, anda pra lá e pra cá, esbraveja como se quisesse que a pessoa se materializasse na sua frente para que pudesse apertar o pescoço do infeliz.
Pessoas se acotovelam, se empurram e se espremem para entrar no coletivo lotado “soltando elogios” para todos os lados, lei do mais forte, do mais esperto ou do menos educado?
É o cotidiano urbano.
Vida que vai e vem, vem e vai.
Pulsante desafio diário, sofrível, recompensador, aprendizado.
Olhe à sua volta...
Qual o sentido da vida quando se vive uma vida de gado confinado?
Pensou na mesmice desse mosaico vivo?
E o mendigo indigente a tudo observa em silêncio tragando sua bituca de cigarro.
Rosto cadavérico, raquítico, cabelo encruado, mãos calejadas, homem vivido.
Ele é como uma sombra que quase ninguém vê, o qual a maioria prefere apenas desviar o olhar e o corpo para nele não roçar.
Ele observava a tudo e esboçava um sorriso de canto de boca por não entender a natureza humana, tanta aflição, agitação, tanta correria pra que.
Ele vive como “Carpe Diem”. Aproveita ao máximo o agora, vive dia a dia, só se preocupa com o que matar a sua fome e matar o vício antes que morra.
Sentado no chão em meio à multidão, aspira a fumaça dos veículos, a poeira dos calçados frenéticos, o odor alheio, em silêncio.
Ouvem-se as portas dos estabelecimentos baixando causando um frenesi imediato.
Ansiedade latente, a agitação toma conta do ambiente, pressa pra voltar pra casa ou ir seja lá pra onde for.
De repente a rua se esvazia de gente.
Restam carros transitando e lixo parado nos cantos da rua.
Mais um trago no cigarro, mais um gole de cachaça, mais um papelão para passar mais uma noite.
E amanhã recomeçar novamente a vida de gado de cada dia, de cada um, de quase todos nós...
Em um estado de insegurança frente ao incômodo repetitivo cotidiano a insanidade sugere a alma febril que entediada está de poucas respostas e muitas confusões mentais sem pertinentes e prazerosas soluções. As palavras faltam a bastante tempo, a boca seca e amarga e o corpo geme e treme com desejo insano de ousar sem a promessa tácita de acertar.As partes mais intimas salivam e umedecem com um liquido pouco aquoso e pegajoso como se fosse composto do néctar sagrado da seiva do nosso mais íntimo desejo de deixar de ser forte, exemplo do que não se é e enfim por tão pouco deixar se completar.
Parar e refletir coisas sobre o cotidiano é normal do ser humano.
Agora pensar em você é mais que uma reflexão, é uma viagem em busca de ouvir seu coração
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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