Cotidiano
O brilho um dia é ofuscado.
As novidades tornam-se parte do cotidiano.
Os sorrisos são trocados por uma lágrima.
Os sentimentos, esquecidos.
O desejo trocado por um outro novo desejo.
A alegria tem revezamento com a tristeza.
E as expectativas disputam um espaço com a insegurança.
O dia é trocado pela noite, que no lugar das estrelas, um novo sol toma este novo cenário.
E assim temos a vida, que repleta de aventuras, lembranças e de batimentos cardíacos, é transformada em uma simples saudade.
Gosto do primordial, tão natural da argila pedra e madeira. Presente no nosso cotidiano que é quase despercebido no olhar, mas essencial na praticidade.
"Do Brasil é por excelência, a grande endemia.Contagia e vislumbra os fracos,no cotidiano causa embaraço,seu nome é hipocrisia".
(Rodrigo Juquinha).
Às vezes estamos tão preocupados com nosso cotidiano, vivemos no meio de tanto ruído, que não há tempo para vermos as conexões, para ver o invisível, para prestar atenção aos detalhes, para ler nas entrelinhas.
CRÔNICA AO COTIDIANO:
Há momentos que pensamos em um só instante Pluft... Jogar tudo para o alto e desaparecer... Evaporar em brumas e só!
Você ainda não se sentiu assim? Como se estivesse dentro de um quarto fechado sem entrada nem saído? Como uma roupa justa, justíssima, sob sol a pino. Feito uma gravata sufocando-lhe a respiração?
Quiçá o sapato mutilando seu quinto dedo.
É certo dizer que assim nosso mundo desaba sobre nossas cabeças deixando transparecer não ter fim todo esse sofrimento que sucumbe nosso bom humor em um contexto que propõe empatia.
Ah! Você não se liga? Ou nunca vivenciou?
Certamente és o pensamento de que as estações são mutáveis. De maneira seleta e glamurosa. Ah! Como é assustador esse nosso momento de ausência.
Ora! Quem nunca viveu esse tédio e suas maluquices em seu cotidiano de outrora?
Então, mirem-se nas Marias/Marias – Fateiras do nosso sobrevivente Araçagi que nas tardes de sexta-feira cantarolavam em suas margens enquanto lavavam seus “fatos” vendidos no dia seguinte na feira livre da “Esperança”.
Tais quais as lavandeiras do romântico Tejo, do imortal poeta português Fernando Pessoa que também foram vítimas dessa famigerada pantera austera.
Não obstante, só depois de crescidos convivemos com esse mal.
Todavia, só há um lenitivo para a cura desse Mal Agouro que assola a humanidade. Renascer... Deveras renascer.
Será? Ou quem sabe se espelhar nas Marias/Marias do Araçagi ou nas lavandeiras do Téjo que além de lavarem seus “Fatos”, deixavam fluir naquelas águas correntes seus tédios para aflorar a vida.
Um amor nasce de mil maneiras. Uma delas é quando você conhece alguém, seu cotidiano, gostos, costumes, seu humor e o modo de lidar com as pessoas, com os amigos, parentes... Passa a admirar sua voz, seu jeito, o vocabulário vasto e as opiniões sobre os mais diversos assuntos. Inteligência dá muito tesão. Desperta interesse inerente. Uma boa conversa soa como música. A gente se apaixona mesmo é pelo modo em que admiramos alguém. Depois vem a troca, a confiança. O mais legítimo amor nasce em terreno de profunda admiração. É raiz resistente, forte, genuína como tudo que é raro deve ser. Isso sim é amor. Você admira tanto, que chega a amar. E ele existe por incrível que pareça.
Elder Black
... enfrentamos o não saber cotidiano, de coração aberto e o ânimo, seja como for, ainda firme. Até porque não temos outra saída.
A realidade: ter de mergulhar nos "debates" do cotidiano sobre política, com p minúsculo, em que a honestidade intelectual parece algo mais raro do que diamante.
Pandemia !!
As mudanças vem ocorrendo no nosso cotidiano, nos ambientes familiares e profissionais, pessoais, na vivência da fé.
Temos vivido restrições.
Ausência de pessoas que gostamos
O toque, o ir e vir.
O momento nos convida a refletir.
A volta dos valores.
A volta das coisas simples, da humildade e solidariedade, da união e do amor, do respeito, da responsabilidade individual.
O momento requer silêncio ,oração e auto conhecimento.
Alguns permanecem escolher viver na obscuridade, pela falta de anseio a busca ao crescimento , ao entendimento, por não querer refletir.
Neste momento, estar do lado das pessoas que sabem apreciar a alegria, a fé, a bondade, o amor, o bem, a gratidão e o otimismo, nos ajuda a viver o momento com mais qualidade , saimos mais revigorados e fortalecidos.
Paz e luz .
Simone Vercosa.
É no nosso cotidiano que vamos descobrindo e selecionando quem nos faz bem e quem nunca foram verdadeiros na nossa vida, porém cabe a nós opção de descartá-los ou deixar que continue permanecendo nesse fingimento.
Infernos do cotidiano.
A uma única forma de perceber o quanto está sob pressão e, em compressão as nossas vidas é analisando os desgastes cotidianos. Uma rotina é gerada dentro da prisão de um desespero qualquer, isso, nos leva a sufocar por pura falta de agilidade dentre as adversidades da vida adulta.
Estabelecer rotinas é uma necessidade humana para dar continuidade a simples fatores (acontecimentos de constância.) que nos levam a prosseguir na vida sem se perder. A rotina é um inferno que beneficia, sair dela em segurança é necessário para que não venhamos a enlouquecer. O beneficio é o alcançar de objetivos por estar sempre em uma prática estabelecida dentro do que se faz. Um inferno na rotina é ver a rotina com os olhos de quem não chega a lugar nenhum como uma
"Aprender a desaprender de muitas coisas que fazemos em nosso cotidiano, também é um grande passo para granjear algo na vida."
Tentei estabelecer rotina
para combater o caos do meu cotidiano,
mas descobri que é exatamente o caos
a essência positiva de minha rotina.
Todo dia uma prova
O cotidiano é uma disputa decisiva, não percebemos os resultados, pois os pensamentos embaraçados, no tenso paladar dos gostos variados em receber o amanhecer, sim juventude, nosso pensar envolvido nas batalhas carnais, as emoções com febre virais, um dia se ganha, outro perde, por vezes empata, aprende, ata e desata, o nó muitas vezes é mais forte, pela fonte de cada reação, uns entendem como aprendizado, outros recebendo um não, buscas, achados e desencontros, uma fábula, um conto, é magia contada, história e jornada nas particularidades dos indivíduos, muitas vezes envolvidos, no delírio universal, é a vida, pelo sábio aproveitada, quem não compreende a tem atormentada, a quem lamenta e chora, a quem faz cantoria e trova, por toda guerra travada, todo dia uma prova.
Giovane Silva Santos
Eu ainda existo
Embora o cotidiano tenha tomando conta de tudo, e me engolido sem ao menos pedir permissão
Como algo no fundo de uma gaveta
esquecido
Uma alma apagada, enfraquecida,
de tanto ceder
Porém, ainda pulsa
Espero ainda me reconhecer, por traz de tantas renúncias
De tantas páginas escritas no silêncio da minha fala
Ainda estou aqui, bem no fundo
Porque eu, que um dia fui mais livre
Ainda existo
Inteira
Nosso cotidiano e feito de momentos e a cada um temos uma reaçao. Ficamos alegres, tristes, angustiados, preocupados, eufóricos e as vezes isolados, mesmos rodeados de pessoas. Chamo isso de um quebra cabeças, pois leva um tempo e as peças se encaixam. E desses momentos que tiramos nossas reflexões diárias, pois é no exame de consciência que tudo se acalma, separamos os momentos que nos faz crescer espiritualmente e que nos faz ir para a redençao, mesmo ante os tropeços diários.
As vezes recheamos nosso cotidiano com muitas vírgulas, quando é necessário algumas reticências. Virgulas demasiadamente, torna a vida uma mesmice, bom mesmo, quando acontecer, usar um ponto e iniciar um novo capitulo.
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