Corre
As relações interpessoais são como o barro; o mesmo, esquecido ao sol corre o risco de ressecar e até partir-se; se em demasia o segurar podemos umedecê-lo, fragilizá-lo até que, em estado líquido, escorra pelos dedos de nossas mãos. O mundo é como uma máquina modular; gira sob nossos pés nos possibilitando modelarmos nossas relações.
O homem que não desafia seus próprios limites, corre o risco de passar pela vida e não conhecer seu próprio eu.
Você lembra quando eu te dizia, que não queria gostar de você? Pois é, eu estava completamente correta ! Eu não deveria ter te amado, te desejado, eu não devia ter me apaixonado!
O que adianta eu te dizer que te amo; se você só me retribui com um simples sorriso...
Pois é hoje eu digo e repito, EU NÃO QUERO GOSTAR DE VOCÊ, o que eu tenho que fazer é te esquecer !
"Socorro"
Corre, corre no morro, alguém grita por socorro!!!
Entretanto socorro está longe, onde estara socorro?
Ninguem sabe dizer... logo agora que socorro é tudo que precisamos !!!
Talvez chegue logo, ou talvez nem chegue... socorro é de lua!!!
Radicalizar nessas hora é o que penso, deixar de chamar por socorro e sair pro Arrebento!Socorro aqui é um descaso,tormento, epa!!!
La vem socorro pra prestar mais uma vez socorro, não sei o que seria de nós sem essa tia guerreira do morro, eita socorro, só tú mesmo!!!
Imagine um bixo : baixo ou alto, gordo ou magro.
Bixo triste, alegre que corre, voa e nada, inteligente.
Bixo brabo ou calmo. Este bixo mata seu semelhante é um animal terrivél as vezes.
Seu nome ??
É bixo HOMEM!!
Feliz é aquele que luta pelo seus princípios, pois aquele que não corre atrás de seus sonhos, estará jogado ao vento
PARA VOCÊ PENSAR
A sua vida corre contra o tempo, sinto muito, lamento. Quantos anos tem agora, neste exato momento? Está no alvorecer da aurora, ou no crepuscular do evento? Já desvendou esses mistérios, ou espera por clemência? Pois é, meu irmão convém sair dessa dormência. Muitos amigos se findam, muitos irmãos se vão. Pois, somente o Tempo tem o verdadeiro tempo de mensurar toda a razão! Ele abaliza seus valores ao lhe mostrar o caminho. Porém, lhe faltam sabores da grande percepção escondida no escaninho do seu nobre coração. Pois, são muitos os amores da sua imaginação ao rufar dos tambores da sua velha oração. Porém, não se apoquente companhia não lhe falta, como você, sou eu, às vezes alegre crente, ora tristonho ateu, em baixa ou em alta, nascendo ou dizendo adeus. Quanto amigo já fez, e quantos já perdeu? Amigo é patrimônio, que há muito se rendeu, porém, aqueles que sobraram mostrar-lhe-ão os céus. Então seja idôneo deixando de andar ao léu. Ao olhar o firmamento pode ver a vastidão vendo a pequenez humana a cultivar a maldade de muita ingratidão. Guerras, mortandade, jorro de sangue nas mãos, e sem respeitar idades, mais que contravenção. Cadê seus amigos inocentes, de infância. E seus inimigos onde estão? Ah... Não sofre desse mal... Isso é muito bom. Pena que eles nasçam sem lhe dar o tom da miasmática ânsia a desgraçar-lhe a graça, infestando o seu quintal. Que o seu amor fale mais alto, erguendo a sua taça, o qual fé e paz entrelaçam desfazendo todo o mal no mais alto pedestal. Jamais lhe faltará abrigo de quem lhe dará perdão. Nos estertores da sorte terá o verdadeiro amor, pois, não lhe existirá a morte, tampouco, maior dor, sendo feliz aonde for.
Você é cosmopolita universal!
Apenas cremos na vida.
jbcampos
Pensamento sem culpa
"O pensamento é vicioso.
E o meu corre pra ti o tempo todo.
Chega sem avisar e eu o tento expulsar.
O meu pensamento as vezes avisa.
E começa a dar sinais pelo arrepio na espinha.
As vezes nPão diz nada.
Porém é muito mais forte assim, quando se cala.
As vezes me assusta...
Juro, não tenho culpa.
Ele que põe em mim o que eu nem sei se posso sentir."
Meu segredo
Poderia dar o cristal que me corre a pele
Talvez assim a luz que flue,levasse a dor
nudez de alma,vozes,luzes, a minha repele
tesouro guardado sem valor, meu cobertor
Fizesse assim talvez sendo o que não sou
Matava um pouco mais o interior
Secando a flor assim sem agua, estou?
Deixando o vento toda raiz expor
Mas não....não vou mostrar
Me quero assim a ver o que passou
De longe ,sempre longe a adiar
Meu fim meu eu que talvez mudou
Penso no tempo ,se vai ou se vem
e eu aqui, meus cristais engolidos
tempo não vai nem vem ,as vezes,só retém
Cristais eternos,molhados e coloridos
Me deixo ver ,mas por mim mesma sem medo
O que escorre é meu mesmo conheço o gosto
Não me movo ,non ti muovere,é cedo
Fico assim ,eternizando meu segredo
19-11-2009
A vida corre passageira como dois ladrões em busca de tesouros, em busca de emoções, vivendo diferentes modos de viver...
MASSAI – O FILHO NEGRO DA MÃE ÁFRICA
É na geração dessa grande raça Massai,
Que corre o meu grande sangue africano,
Aos passos duros do meu colorido Quênia,
Vão-se as ilusões e vibrações do meu corpo,
Despindo a alma no solo agonizante e sem paz.
O meu espírito e pele gemem por amor e reinado,
Duma África esquecida e marcada por cicatrizes,
É duro não poder descansar no leito da minha vida,
Que não abastece as minhas distâncias que cruzo,
Sozinho, e com o meu Deus, eu não quero guerra.
Nem mesmo o meu cajado se levanta mais no alvorecer,
E a minha lança não domina as minas, bombardeios e fuzis,
São apenas ferramentas de conhecimento e cultura,
Que vão ao longo do mundo sem qualquer serventia,
Aos gritos do filho da tribo Massai que foge ao além.
Seria aqui o meu território com extensas lágrimas?
Onde a modernidade não alça por aqui socialmente,
Apenas escraviza a minha alegria de não sorrir,
E vou andando por aí, a procura de um novo céu,
Onde as nuvens do meu Deus me guiam na solidão.
É nesta caminhada com aflição que rumo ao horizonte,
Sem entardecer envergo os pés no único solo materno,
Da mãe África aberta com veias e sangues inocentes,
Não... Ali não soa mais o tambor da minha aldeia,
Até parece que o espírito guerreiro me abandonou.
Da caçada humana deflagrada pelos homens brancos,
A minha boca estremece de medo e sem qualquer cobiça,
E as lágrimas já não escorrem no meu rosto como dantes,
Mesmo assim, sou filho da África da grande tribo Massai,
Guerreiro solitário do meu povo, eu vou andando sem fim.
E vou subir no Monte Kilimanjaro e observar a minha vida,
Falar com o meu Deus e pedir o sangue dos antepassados,
Que correm nas minhas frágeis veias no ápice desse espírito,
Perdoando com os olhos negros o silencio que voa no vento,
Levando a cada instante o meu louvor sem um tostão no bolso.
Eu sinto que a montanha branca também se despede,
Do coração de toda a África derramando as suas lágrimas,
Talvez seja o aquecimento global imputado aos brancos,
Do mais belo paraíso que satisfaz todos os africanos,
De onde eu posso gritar do seu topo o meu Adeus.
Porém, revejo que as esperanças são vencidas pela força bélica,
E minha lança já ultrapassada é a minha ferida que adormece,
Não une esforços com a modernidade que me sacoleja,
Do leste Africano, trago as lembranças do meu Éden,
Que se perdeu nas longas influências dos tiranos.
Não sou mais um guerreiro que luta em defesa,
O imperialismo das grandes nações sufoca-nos,
Absorvendo nos olhos a exploração capitalista,
Na corrida multimilionária da riqueza natural,
Marginalizando a minha cultura milenar.
Isto é o capital avarento de benesses pra perdoar dívidas,
Do qual o povo Massai e outras tribos não constituíram,
Por isso, vou subir no Kilimanjaro e rever a minha vida,
E peço-lhes que não façais do povo Massai o sacrifício,
Assim como Ruanda que emanou sangue como fel.
Eu acho que do alto do Monte Kilimanjaro, o sonho acabou,
Para cada lado que olho, vejo em cada fronteira um absurdo,
Da Etiópia, Somália, Oceano Índico, Tanzânia, Uganda e Sudão,
Vejo que não me resta nem mesmo o Lago Victória, tão longe,
Talvez, este poderia afagar o meu tormento nas profundidades.
O mundo não é mais o mesmo dos meus ancestrais,
A guerra, a fome, as pestes são frutos do homem branco,
Invadindo o meu ser que espanca a minha liberdade,
E saiba que eu não conheço outra forma de viver sem o gado,
Que campeiam nas gramas desérticas do meu coração.
Eu sou o homem negro abatido na minha própria África,
Porém, revejo que a esperança é vencida pela força bélica,
E minha lança já ultrapassada é a minha ferida que adormece,
Vejo que nem o meu cajado se levantar mais no amanhã,
E a minha lança afiada não vence as minas e nem os fuzis.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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