Corpo
Nós dois
E eu, no silêncio da madrugada,
ouvindo esta música romântica
e te vendo ao meu lado, de mãos
dadas, bem junto, dizendo ao
meu ouvido os teus quereres e gostos.
Quem sabe fales de amor?
O teu perfume em meu corpo fica,
o calor da tua boca o sinto bem perto,
que bom seria, se fosse verdade
virar de lado e a tua boca vendo,
um longo beijo nela dar, para matar
essa vontade.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico da Acilbras- Roldão AIres
Cadeira 681
Patrono Armando Caaraüra- Presidente
Ansiedade piorando,
o corpo denunciando,
só consigo ver o mundo girando.
A boca seca,
o que está acontecendo?
Respiração tão rápida,
quanto o coração batendo.
Me liga pra fugir da bad, a saudade pede
Que o coração queira o que o corpo não deve
Olhos sensuais
A noite chega, e com ela a
falta de um querer ao nosso
lado fica.
Madrugada, e esses olhos lindos
e sensuais pelo meu pensamento
passeiam, olham-me com carinho,
e eu me perco dentro deles.
Lábios doces, jeito de mulher
carinhosa e quente.
Te faz real, e ao meu lado fica.
Traz com o teu querer, teu gostar,
tua paz para mim..
Sacia a minha saudade com esse corpo,
com esse beijo com esse amor intenso e
real.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de letras do Brasil
Membro da U B E
Acadêmico da Acilbras- Roldão AIres
Cadeira 681
Patrono Armando Caaraüra- Presidente
Imundície.
Corpo sujo; o sujeito sente-se coberto de sujeira da cabeça aos pés, tal sujeira incapaz de se livrar, que nenhuma palha lava e nenhuma roupa cobre, imunda ao ponto de contaminar o caminho por onde passa, todos as pegadas que deixa e todos os lugares onde se porta, odor infértil impossível de suportar, o qual nenhum perfume poderia camuflar, comparando a si mesmo com aterros sanitários e covas coletivas, o sujeito sente-se imundo.
Mente suja; o sujeito não pode evitar ouvir as vozes lhe culpando em seus próprios pensamentos dentro de uma cacofonia organizada pelos seus medos e traumas, lhe culpam por estar coberto de sujeira tanto por dentro quanto por fora, lhe culpam por cometer erros e não ser útil, lhe culpam por não conseguir assumir a liderança, lhe culpam por não conseguir conversar e esclarecer os pensamentos, lhe culpam por comer e beber, lhe culpam por vestir e calçar, lhe culpam por respirar e viver, e acima de tudo lhe culpam por existir. O sujeito sente-se inútil.
Alma suja; O sujeito não sente. A alma é o núcleo, e o núcleo foi sufocado até se extinguir. O sujeito deixou de sentir, porque o corpo e a mente passaram a duelar um contra o outro e desistiram de lutar para defender o núcleo, que ficou exposto e foi dado como principal culpado, deixado à própria sorte e terminando dilacerado e sem concerto, está morto. O sujeito se sente vazio.
BUSCA DEVASSA
Do corpo nada me interessa, sim da alma
Uma real mina de riquezas, valores e luxúria
E para alcançá-la, necessário fazer a busca
Através da greta, velada pela primeiríssima
"Ele disse que meu corpo parecia uma tela que ele queria pintar...
Agora tudo o que vejo, é ele impresso em todos os lugares."
O corpo humano revela a essência do amor. O coração jorra o sangue da liberdade; a mente traduz pensamentos altruístas; a epiderme nos protege dos agentes patogênicos; e o brilho dos olhos nos ensina a verdadeira pureza humanística. Assim, amor é corpo e alma, néctar do prazer, único sentimento capaz de construir uma sociedade melhor para se viver.
De rotina em rotina, sobreviver ao que desgasta a corpo e a mente.
Desviando sempre das vias de mão dupla.
Correndo e se protegendo dos respingos da lama que desbotou a sua cor.
Adriana C. Benedito
Em, 27.12.2021
Me entrego de corpo e alma, faço o meu melhor, uma dedicação exemplar, o que consigo suportar. Mais ainda tenho que lidar com o coração disparado em uma ansiedade sem fim. A expectativa que crio, que insisto em colocar em mim, um excesso de pressão, que tende a desabrochar pensamentos ruins. Começo a me autossabotar, apesar do meu progresso, penso que é impossível conquistar aquilo que tanto quero, e a sensação de inferioridade volta, surgindo para me amedrontar. A culpa não é minha e sim dos que não aguentaria um dia em meu lugar. Com isso há necessidade de fugir dos concelhos alheios. Não há nada mais sutil do que está sob a própria companhia. Por isso a solidão não me é repugnante e sim fonte de energias.
Você acha que está viva. Acha que não pode atravessar essas paredes. Que a tristeza que guarda em você é real. Seu cabelo, seus braços, sua pele. O corpo não passa de uma prisão.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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