Contexto da Poesia Tecendo a Manha
Flor Inteira
O amor é essa flor inteira
Com todas as pétalas intactas
Numa imensidão devastada
De um campo de batalha
O amor é essa flor inteira
Força de um furacão
Na sutileza da brisa
De uma bela manhã
O amor é essa flor inteira
Não é a outra metade
Num só sobrevive
Acresce e se reparte
O corpo Verbaliza
(A musica)
A musica quando sentida
circula pelas veias
e logo chega ao coração
meche com o inconsciente
que logo se conscientiza
de forma tão nostálgica
que sinto sensação de vida
os olhos marejam
pois o corpo verbaliza
uma vida mal resolvida
ou intensamente vivida
me sinto um completo idiota
quando a me emocionar
com musicas de outra historia
historias de outras pessoas
pois eu não estive lá...
"Fabula do maltrapilho Rei"
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Logo pensei
isso é real ?
não sei
será que sou pobre ?
talvez
mas me sinto nobre
um Rei
depois de alguns goles
Quando no Nirvana faço agir
como em pasárgada
causo furor poético
de forma desordenada
não ligo
juro que não ligo !
se me olhas como trapo
magro, feio e sujo
nas calçadas de seu mundo
entorpecido me transporto
sem pedir licença a ninguém
pois em meu mundo sou rei
na hora em que me convém
e quando me vêem apagado
e balançarem as cabeças pra o lado
saibam que estou em meu mundo
onde Mansa Musa 1°
me toma dinheiro emprestado.
''Eu que sou um sonhador,
Encontro minha
Alma na dor.
Na dor de um lamento,
De um universo
Imenso.
Meu coração é
de um rasta,
Minha alma
De um cristão.
Minha arte
É escrever poesias e transmitir
Informações, ou ate mesmo convicções,
Por que não?
Nessa vida somos um em um milhão,
Querendo chamar atenção.
A bondade esta coração de poeta,
Seguindo sua meta.
Escrevendo poesia,
Pra ver se algum dia,
Alguém se interessa,
Essa é a dor de um poeta.
Esquecido no mundo,
Fingindo ser cego surdo e mudo,
Essa é dor de um poeta,
Que segue sua meta.
EMBARCAÇÃO DO AMOR
Velejo nos sonhos e prazeres
Deste amor
Que insiste em assoprar
As velas
Do meu barco
Na direção
De teus desejos
Ancorado eu fico
Em teus anseios
Que revelam
Segredos íntimos
E nossos instintos
Enlouquecem ao descobrirem
Estes mistérios
Navegando em
Teu corpo
Agitado
As minhas mãos
Traçam o percurso
Que nos interessa
E passam a comandar o barco,
Exploramos este mar
De rosas
Para nos perder
De amor
Como dois
Náufragos que se descobrem
Numa ilha deserta.
CORAÇÃO VALENTE
Estreitas veredas
não remetem a nostalgia
sobrepujada no trajeto
de infinitos passos,
Imunes às provocações
que a vida impôs,
traduzis imponente precursor
do mistério abstruso d′esta passagem,
De coração denodado
conformação oblata,
chegarás até o fim.
Mesmo sabendo que não tem fim.
FACE A FARSA
Feixe — de vara — sujo e condenado
Em contorno de um machado afiado
Subversor medido a golpe dado
Marcha com o corpo decapitado;
Procuras patente que não se aponta
— Ainda devotarias apreço militante
Se conotar símbolo semelhante
Prenda-o que será temida afronta;
Acéfalo de natureza — anomalia
Se procuras amainar esqueça
Aceite-se que és um ser sem cabeça;
Paradoxo de incerteza — antinomia
Se outrora via-se versus a ver
Conjugas agora o verbo vencer.
MENINA DANADINHA
Menina danadinha
na fiúza do que faz,
vou em busca outra vez
dos teus temidos ais!
Menina danadinha
repleta de confiança,
nas curvas do teu corpo
está a minha pujança,
A noite uma criança
na fiúza do que faz,
bate em minha porta
mas, ela, não me traz,
Irei encontrar talvez
debaixo desta lua,
vou em busca outra vez
da volúpia pele tua,
As minhas alegrias
não se apagarão jamais
nas exterioridades
dos teus temidos ais!
OBLAÇÃO DO PENSAMENTO
Em uma longa vibração positiva
Que vem de um lugar distante
Toca meu coração a cada instante
Como uma energia cheia de vida
Que vem ao vento, traz sentimentos
Provocado pelo anseio de te querer
E livra-me da solidão só em saber
Que estás comigo em pensamentos.
Eu fecho os olhos, esqueço de tudo,
Vou ao seu encontro e nossa metade
Une-se como nunca antes aconteceu
E a restrição do mundo fica mudo,
Perde o tempo e o espaço à vontade
Porque agora só existe Você e Eu.
POEMA DA SEPARAÇÃO
De um núcleo da degenerescência
Escapou para a vida irresoluta
E alma bendita que outrora
Encontrara disposta a enfrentar
O vale das incertezas
E o tempo que passou foi pouco
Pelo que outorgou, mesmo assim
Alivia em si a compleição de bronze
Intercalada na pele
E formas meticulosas
Alí onde e antes encobria
O desejo venerado
Que escarpava o terreno
Do rubro músculo
Que não parava de pulsar
Ainda que a luz devorasse as sombras
E eles iam, sonhavam e deleitavam
Caiam, levantavam e andavam
Até que um dia
Caíram num núcleo e...
Degeneraram-se.
PROCURA-SE UM AMOR
— Procura-se um Amor.
Dizia desesperadamente
A placa... Ao súbito.
Afinal, onde encontrá-lo?
Sim, o Amor pode estar
Dentro do inusitado,
Escondido numa sombra
Ou atrás dos olhos fechados
De uma mulher a espera.
Abra-te mãos e mostre
Suas feridas marcadas
Pelos aplausos aos
Amores ludibriados, mas,
O Amor não se decepciona,
Ele se renova, revigora mesmo
Quando não é estimulado;
Ah, esse Amor, onde estás?
Meu Amor, saia da sombra,
Abra os olhos, não espera,
Veja meu coração palpitado
E receba de seu interior o Amor
De onde nunca foi citado.
TEMPO DE RAPINA
Tempo de rapina que me impressa
Monções com ampla velocidade
Onde o segundo não se interessa
Em passar na queixa da saudade,
Mesmo que passe com muita pressa
Nos dias com certa dificuldade
Pois não há nada que me impeça
Em tempo transir amenidade!
Pois, a hora fria que se importe,
Vou ao encontro do inusitado
Nos versos cálidos que me aquece,
Porque poesia como suporte
Que leva a um mundo ilimitado
Pára o tempo e a gente o esquece.
ESFERA DO AMANHECER
A luz do sol ainda parca entalha
Aurora em vidas ora interferidas
Pelas farpas de espinhos e feridas
Quão árduas marcas de batalha,
A luz do sol ainda fraca trabalha
Em vidas de histórias fenecidas
Renegando qualidades perecidas
Impetradas de uma jornada falha,
A luz do sol que crema se conhece
Os acúleos de um fluxo irregular
Deixados pelos azos de uma fera,
A luz do sol que tece e amanhece
A procura deste influxo singular
A doar a paz extensa nesta esfera.
...sou um pescador ...nesse vasto mar.
...minhas redes, joguei no além, onde Deus descansa e eu também, pesquei sonhos pro mundo inteiro, trouxe amor e não havia dinheiro que pudesse pagar !
- Cadê Maria? - Foi pro mar
- Cadê João ? - Foi trabalhar, nos acordes da construção de uma nova canção, sob o sol e o mar, de um dia de verão.
- ... cadê João ? -Foi pro mar.
- cadê Maria ? - Foi buscar, poesias pro jantar.
PRIMAVERA, LINDA ESTAÇÃO!
ACHO QUE A PRIMAVERA É A ESTAÇÃO PREFERIDA DE DEUS,
POIS QUANDO CONTEMPLO SUAS FLORES,
DESABROCHAREM NUM FESTIVAL DE CORES,
LEMBRO DA NATUREZA, DISTRIBUINDO SUA BELEZA,
NUM ARCO-ÍRIS DE AMORES.
PRIMAVERA, LINDA ESTAÇÃO! SÓ MESMO DEUS PARA INVENTAR ALGO ASSIM:
ALEGRE;
COLORIDO;
CRIATIVO;
INSPIRADOR!
POR ISSO A ESTE DEUS, DONO DA CRIAÇÃO,
OFEREÇO O MEU AMOR E A MINHA ADORAÇÃO,
PARA TODO O SEMPRE E DE TODO O MEU CORAÇÃO.
De que somos feitos,
senão desse roteiro indecifrável que atravessa séculos.
Senão desses caminhos que trazemos nas origens.
Somos feitos dessas dores , desses sonhos ,
e principalmente dessa grande adiposidade poética
que inauguramos diariamente , em nós...
(Para Vânia Regiane)
Solteiro feliz.
Estou que nem um pássaro
entre os céus.
Dançando ao saber do vento.
livres estão os meus sentimentos,
Não amo, não odeio.
Puro está o meu coração,
pronto para receber uma nova paixão.
Um novo amor.
e talvez uma nova decepção.
das mágoas antigas me Esqueci.
estou pronto para novas mágoas.
Enquanto espero pelo meu grande amor.
Vou a cada baile dançar e beber.
Autor: Massivi Suburbano Odisseia
Acordei pensando naquele dia
quando estivemos a Beira da praia
fizemos promessas na presença da lua,
Ela era a testemunha,
viu e ouviu nos prometendo
amor eterno, abraços e beijos.
corridas na areia...
Ah!
Engraçado
Tudo acabou.
Logo que a lua desapareceu
Nada daquele dia restou.
até parece que a lua levou o nosso amor.
Será que já não houve lua
depois daquele dia?
Autor; Massivi S. Odisseia
No alheio.
Vivo no alheio
completamente distraído
do ódio
de quem jura ser meu amigo.
e do político
que jurou velar pelo
meu-estar.
Quando no fundo
pretende acabar com o meu suspiro.
Vivo no alheamento
nada de jeito sei
dos interesses de quem
jura estar comigo
nos bons e maus momentos.
E aquela mulher
que jura me amar.
sem ter me conhecido.
conheço a máscara
mas desconheço a pessoa.
nada sei dos seus sentimentos e pensamentos.
sou um ovelha
junto dos leões
mascarados de pessoas.
Autor: Massivi S. Odisseia
Os ventos hão de soprar-te
os primeiros perfumes da primavera.
Como uma réstia de sonhos
trazida de alguma canção antiga.
E no alento de um mundo julgado só nosso
tu sorrirás
Quando eu deitar em suas mãos essa rosa.
A invenção do céu azul
(Para Vânia Regiane)
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