Conselho para uma Pessoa Orgulhosa
A experimentação voltada para a apreensão polifônica do mundo histórico apresenta-se como uma das muitas tarefas da historiografia do novo milênio. Não basta ao historiador reconhecer no mundo histórico os seus diversos personagens, portadores de singularidades e de posições ideológicas independentes, se, ao final da construção narrativa do historiador, estes personagens terminam por produzir, no seu conjunto de interações contraditórias, apenas uma única ideologia dominante. É preciso explorar alternativas para além deste padrão narrativo mais habitual no qual os historiadores, ainda que acostumados a administrar nos seus textos as diversas vozes sociais, nem sempre se empenham em transcender um modelo de escrita monódica no qual, no fim das contas, apenas uma única voz faz-se ouvir. Para que possa se realizar, a escrita polifônica precisa ser por um lado desejada (já que nem todos estão dispostos a abrir mão de um pensamento único). Por outro lado, o escrever polifônico também precisa ser aprendido. Podemos nos perguntar, mais uma vez, se a formação básica do historiador tem lhe proporcionado este aprendizado,
[extraído de 'Seis Desafios para a Historiografia no Novo Milênio'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019].
Falar em uma historiografia que seja cada vez mais abrangente – entenda-se: mais representativa ou mais inclusiva em relação a todas as possibilidades que possam interessar à sociedade – implica pelo menos três patamares de reflexão. Afinal, quando se quer saber algo sobre a abrangência de um campo de saber, podemos situar essa abrangência diante das seguintes questões fundamentais: (1) “Do que se fala”? (2) “Quem Fala”? (3) A quem se fala”?
Estas três perguntas fundamentais dirigem-se à compreensão, respectivamente, de três fatores que, de um modo ou de outro, estão sempre em permanente interação. São eles a ‘abrangência de temas’ (aquilo que o campo de saber estuda ou o seu universo de práticas); a ‘abrangência de autores’ (aqueles que se expressam através do campo, ou mesmo os que se acham diretamente representados pelos autores propriamente ditos); e, por fim, a ‘abrangência de públicos’ (aqueles a quem a mensagem é dirigida, ou que consumirão o conhecimento produzido pelo campo);
[extraído de 'Seis Desafios para a Historiografia do Novo Milênio'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019].
O espaço é parte da natureza. A natureza como ela é. E ela não é a sua amiga. Ela é uma inimiga, que vai te matar se você baixar a guarda.
O Universo é muito criativo e interessante. Sendo uma parte dele, como de verdade somos, nada mais natural do que sermos imensamente cheios de criatividade e relevância.
Quando sinto uma vontade repentina de amor, venho ao meu computador, quando sinto ódio, vou ao estresse, e quando sinto Deus, vou a loucura.
Minha mão esquerda
Às vezes a vejo como galhos tortos de uma árvore
Dedos trincaram e cicatrizaram de um jeito engraçado
Ela monta acordes, desliza em meu cabelo molhado, e segura meu celular
Ela falta te tocar… toque leve, a seu rosto endereçado
Ela quase fala, mas se tivesse boca não diria nada
Eu te tocaria e ela te beijaria apaixonada.
Imaginar e não fazer é um erro, fazer sem imaginar é uma euforia do que não fez ainda, imaginar e fazer é um ato divino.
Coragem! Levantem-se de uma vez por todas e juntem-se a mim, porque eu quero que arranquemos juntos esta erva daninha, se é que ela também está em vocês. Mas, se ela não pegou em vocês, venham ajudar-me, pois em mim, ela está plantada no coração. Pelo amor de Deus, ajudem-me de perto arrancá-la, para eu poder imitar Jesus Cristo, que assumiu uma atitude concreta contra a falta de firmeza, obedecendo até à morte e correu, para não se omitir, ao encontro da vergonha da cruz, não ligando para o que ia sofrer. E, se agora vocês não têm outros meios para me ajudar, venham em meu socorro, pelo menos com suas orações.
Um problema não é um problema em si e sim uma oportunidade de aperfeiçoamento, mas pode se tornar um problema de fato conforme nossa postura diante dele ou se fugirmos dele.
Para alcançar a tal
F aça uma prece
E spalhe coisas boas
L ivre-se do que não presta
I ntuição não vem atoa
C autelosa,mas não pessimista
I nvente a sua realidade
D esfaça os nós da vida
A limente-se de coragem
D esfrute, mas não esqueça
E vite gente vazia
Acróstico autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 28/01/2022 às 19:40 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
E muito fácil cobrar de Deus,fidelidade em sua vida,mas parece uma missão quase que impossível,quando esta vem dele.
Melhor que observar uma bela paisagem é conquistar a sua!
O que deseja? Conquiste e depois observe.
O Amor Sincero Do Candeal
Tão longe numa antiga cidade
Um jovem em plena mocidade
Por uma bela mulher se apaixonou
Tinha uma beleza por raridade
E logo que teve oportunidade
A ela, ele se declarou
Ela sorrindo uma graça achou
E dizendo assim com voz doce
Palavras que ele amou
Eu adorei o seu jeito sincero
E este amor puro é o que eu mais quero
Assim sua mão o tocou
E untaram os dedos num abraço profundo
Já compreendia que naquele segundo
O amor nasceu e prosperou
Dançaram a noite toda na festa
Um amor puro que se manifesta
E seu coração assim suspirou
Soube que aquela noite mágica
Uma paixão nascia serena
E da sua boca pequena
Proferiu uma vida nostálgica
Para dar vida ao amor
No jardim colheu uma rosa
E deu a amada esta flor
De perfume assim tão cheirosa
Mas mal sabia ao fim
Que ao sair daquele pavilhão
Encontraria assim
A morte por ocasião
Pedindo por que sofre tanto
E escorria ao rosto o pranto
De alguém agora na solidão
Passou um carro correndo
Numa velocidade tão grande
E viu sua amada morrendo
Alí na rua ofegante
Foi uma noite chuvosa
De tempestade trágica
Que numa extensa verborrágica
Proferia palavras chorosas
O corpo foi enterrado
Numa alcova profunda
Enquanto o pranto vasado
O mundo assim inunda
Mas um amor tão sincero
Dura pela eternidade
E cura qualquer enfermidade
É algo que tanto esmero
Ao raiar do segundo dia
Ao chão daquela alcova
Ouvia-se uma gritaria
Era uma voz dolorosa
Que da terra então se via
Uma mão que saía
E na palma havia uma rosa
Voltou aqui neste mundo
Pois o amor era tão profundo
Que nem mesmo estando ao fundo
Esqueceu quem tanto a amou
E daquele solo fecundo
O corpo que estava ao fundo
À superfície retornou
Veio buscar quem um dia
Com tamanha alegria
Sua mão tocou
Dançou pela noite eterna
E ao amanhecer do dia
Para sua cova voltou
Levando consigo a alma
Daquele que por ato verdadeiro
Tocando-a palma a palma
Num amor que não foi passageiro
Esta história é real
Acredite você ou não
Mas dizem que no candeal
Pode-se ver um cadáver
Com uma rosa na mão
Em cada dor, uma marca, cada marca uma historia, cada história um aprendizado. De que, não há machucado que não possa ser curado.
