Conforto da Morte de um Filho

Um milhão de sentimentos, uma só dor.

(para ler com uma mão mente, e uma no coração)

Minha cabeça ta um turbilhão. Já não sei o que faço mais. Sabe o quanto te amei mais tive que partir, partir pro desconhecido, pro novo, pro inesperado. Eu queria você, eu juro. Mais não deu. A vida não quis assim, tava escrito, não era pra ser. O seu medo de tentar me impediu de querer continuar. Então eu tive que partir. Desculpa ta? Por tudo que te fiz de ruim, ou que te chateou de alguma maneira ou fez seu coração ficar ferido, eu nunca quis isso. Desculpa, por quase sempre querer ter razão sabendo que eu estava errado. Desculpa pelos medos que te passei, por não te passar coragem ou confiança. Desculpa por momentos de dor que não pude estar ai ao seu lado. Mais prometo de alguma forma sempre estar, em pensamento. Todas as lembranças boas, estão aqui. E jamais serão apagadas. Eu te amei pra vida.
Estou indo, querendo ficar. Mais sei que não posso mais. Chegou o momento de arrumar as malas ir. Tem alguém me esperando ali na frente, não sei quem. Mais tem, e eu não posso demorar mais. Novamente desculpa por ter de ir. Eu sei que estou levando comigo uma parte boa de você. Espero ter deixado com você, algo de bom também. Pode ser que não seja nada em relação as coisas que levo de você aqui na mala e no coração. Eu nunca quis ir. Mais já tô atrasado. Você não sabe os milhões de sentimentos que estou sentindo agora, e a dor de partir sem saber que nunca mais irei voltar.
Alias eu amei, nosso ultimo abraço, nosso ultimo beijo, no qual eu disse que ninguém no mundo beija tão bem quanto você, nosso ultimo aperto de mão, nossas ultimas risadas quando eu falei da sua orelha, e disse que ela era tão minha. Você não sabe como esta meu coração agora, talvez seja o dia mais difícil pra mim. Foi bom saber que ainda me ama, ou sente alguma coisa por mim, mesmo depois de um tempo distante. Sabe o quanto esta aqui dentro né. Só a minha sombra sabe o que eu sinto por você. Terei de te esquecer a partir de agora, não vai ser nada fácil. Na verdade nunca foi, mais eu sei que consigo. Mais com você foi diferente, talvez por ter sido tão especial e único pra mim. O mundo ta ganhando uma pessoa incrível agora. Torço por você, e quero te ver feliz.
Peguei o ônibus, desculpa não dar tchau pela janela, odeio despedidas, não sei pra onde esse ônibus vai me levar, mais saiba que estarei bem. E de onde estiver, estarei sempre mandando boas vibrações e energias positivas. Pois foi assim que meu primeiro lugar me ensinou. Tenho fé de que tudo dará certo. Só tô com medo de não ter ninguém la pra me dar a mão e me ensinar que eu ainda tenho um coração que pode muito amar alguém um dia. Fica com Deus, até.

Leonardo Gorskyh

O cair da chuva,um céu nublado uma senhora velha cuja rugas alcançara teu rosto envelhecido e cheio de sabedoria , mas sim no canto de tua boca um sorriso doce e confortante de uma senhorinha meiga com roupas de lá e perfume doce

Cada dia que passa nos tornamos mais sábios e fortes contra um mundo de brincadeiras fértis

Se nós somos o que um dia fomos,então seremos o que agora somos, ou não?!

Desculpem-me os puristas, mas não dá para lidar e combater a esquerda sem se sujar um pouquinho, assim como é impossível tirar o lixo de casa sem carregá-lo, com as próprias mãos, até a rua. Eles usam contra nós justamente a moral que guia nosso comportamento. São como vilão de filme pastelão: pede misericórdia ao herói no beiral do precipício e, tão logo é salvo, volta à carga para aniquilá-lo. Este método hediondo está no texto panfletário escrito por Trotsky, "A Moral deles e a Nossa", onde o picareta (a ambiguidade é proposital rs) discorre sobre como os adversários do marxismo têm ações limitadas por sua própria moralidade e censo ético, enquanto eles subjetivam qualquer valor moral e, portanto, possuem ilimitada margem para agir da forma mais vil que se faça necessária em vista de se atingir o objetivo almejado.

“O Sonho de um homem ridículo”, que é o texto mais místico que li do monstro russo. No mesmo estilo 'fluxo de pensamento' que me apaixonou em Memórias de Subsolo, Dostoievski discorre sobre nossos anseios existenciais que só encontram plenitude e descanso na fé imaterial. É pisado falar o quanto Dostoievski me esmaga com tudo o que escreveu. Não sei se qualquer pessoa lendo Dostoievski vá sentir a mesma coisa, portanto não posso te garantir que te sentirás assim, mas comigo é como se ele tivesse roubado pensamentos soltos da minha mente e os organizado numa história coesa e sensata, ao contrário das linhas soltas que confabulo. É como se fosse uma leitura telepática, onde todos os meus medos, dúvidas e sentimentos vários aparecessem continuamente nas páginas descobertas. Seria como ler o próprio diário, caso eu fosse capaz do que mais ninguém é, foi ou será: escrever como Dostoiévski.

Há nas pessoas que “preferem os animais, aos homens” um sentimento de repúdio ao gênero humano. Invariavelmente, eles justificam este sentimento apontando as várias e multifacetadas imperfeições humanas. — Porque o homem é mau, é vil, destrói, faz guerras, trai, odeia, e assim vai. Não percebem que muitos homens foram mártires da paz, santos, que construíram coisas belas, que amaram, educaram famílias, etc. Meu amigo Walter que, de vez em quando acerta, e quando acerta, acerta em cheio, disse: "— Não encare como virtude o mal que você não faz, por incapacidade de fazer" e concluiu, "— Louvável é o homem, capaz de cometer atrocidades, mas que não as comete, deliberadamente". Ele está certo! O bicho é "bom", porque, ora, é bicho! Só morde ou ataca por instinto, nunca por maldade.

Paro o olhar no olhar da moça do financeiro. É um segundo. Nem isso. É um milissegundo! — Não sei se quando eu a olhei, ela estava me olhando antes, ou, se ao olhá-la, ela pressentiu e me olhou, ato contínuo. Ou, ainda, quem sabe, não nos olhamos ao mesmo tempo? Essas coisas acontecem, não acontecem? Às vezes, sabemos lá o porquê, sentimos um arrepio na espinha, como se estivéssemos sendo espionados, e erguemos o olhar curioso a atento. Infalível! Há sempre um olhar a espreita, nos guardando. — Talvez o olhar dela estivesse a minha espreita. Talvez eu tenha estado a espreita dela. Talvez tenha sido um encontro de olhares tão casual quanto os que acontecem nos ônibus (mas nunca no metrô). Um milissegundo! Jamais saberemos.

Um espirito mau sussurra em meu ouvido: "Devia ser proibido nadar na fonte". Soprei-o para longe. Que utilidade teriam as fontes, se as crianças não nadassem nelas? Que hajam mais fontes e mais crianças que nelas nadem! Nadar na fonte é a fonte da juventude.

Nos dias atuais, aonde o corporativismo puxa-saquense se tornou, mais que um costume social, um modelo de governo; um método de sucesso, resta ao não puxa-saco, ou ao anti puxa-saco, a doce-amarga realidade das amizades, que tem muito xingamento sincero, mas muito perdão ainda mais sincero. Gostar de alguém, ter amizade por esta pessoa, transcende as mesquinharias egoístas: é um encontro de almas.

Terra onde sol é feroz, quando chuva aparece é um grande acalento aos ouvidos!

Como pode um boato de Whatsapp causar tamanha celeuma? Benê Barbosa diria que, se o estatuto do desarmamento fosse revogado, e vivêssemos como nos bang-bangs de Clint Eastwood, isso não aconteceria. Cada um com sua colt, a bandidagem se cagaria toda. Uma "ameaça" sem pé nem cabeça, como essa, sequer surgiria. O problema é que em nosso bang-bang só os foras da lei têm armas. A gente depende do "xerife" que, assim como nos filmes, é o mais bundão.

Hoje eu queria
Apenas um pouco
um pouquinho só
daquela alegria
que um dia
vivemos juntos
Não peço muita
Porém, preciso muito
daquilo que alguém espalha
depois que a gente junta
Mas, juntando a gente vê
Que não fica mais
do mesmo jeito
Aquilo que um dia foi perfeito
de alguma maneira
você se esqueceu de cuidar
Aquilo que hoje pede a Deus
Ele te deu
Mas acho que alguém não quis
Às vezes parece irritante
o ato de ser feliz
Hoje eu queria
Mas penso sinceramente
Que pra gente
não é mais possível.

Melhor esperar a vontade de Deus do que sofrer as consequências de um relacionamento fora dos propósitos dEle!

Que a bagagem do passado não se torne maior que os sonhos de um futuro melhor!

Um dos grandes erros que os vendedores cometem é tentar vender de qualquer jeito, sem antes construir um relacionamento com o cliente.

Das minhas ideias escravas.
Quem me dera ser poeta.
Sou um homem sapeca
Quem brinca com as palavras

Um relacionamento para dar certo, deveremos deixar de lado as perfeições, e investir mais nas adaptações.

Nem sempre quem perde é um fracassado, pois há perdas que significam vitórias.

Do que adianta um poeta sem inspiração,do que adianta um filósofo sem coração,do que adianta amor sem sacanagem,do que adianta um pintor que so faz imagem,imagem sem valor,casal sem amor..