Conforto da Morte de um Filho
Diante de um problema, qual a preocupação principal, resolver a regra ou sua exceção? Vamos colocar as exceções acima da regra ou no mesmo patamar? Não dá, né?! Vamos tomar decisões considerando o padrão ou os seus desvios? Pensa comigo! Em se tratando de militância, vamos tratar da coletividade ou das individualidades/particularidades? Só pensar...
TENHO UM VAZIO
Tenho um vazio dentro de mim
que se enleia ao meu sangue!
É tão meu, tão ao meu jeito,
que comigo dorme no meu leito ...
Que ninguém fale ... ninguém se espante.
Trago-o desde o dia em que nasci!
Foi no ventre de minha mãe
que cedo, nas águas, o senti.
Imerso em silêncio logo vi,
a solidão vivia em mim também ...
E dei um grito de carmesim
porque o vazio é um abismo
para o qual nunca se vê fim.
E a dor faz nascer o egoismo
como flores secas num jardim!
Contudo, a vida vai passando,
e mesmo assim, nada é diferente,
os meus olhos vão chorando
o vazio vai-se aninhando,
e eu, morrendo lentamente!
Somos instantes e apenas um sopro nos leva, assim como um dente de Leão que se vai com o vento e não encontra um chão.
Inteligência, é um atributo dado pela natureza... Dizem "estudiosos" que a palavra humano, vem de húmus que significa terra... Nesse sentido há que se pensar, nessa igualdade entre os seres vivos porém, é o uso desta inteligência que diferenciará os seres. Há muito que se pensar! Quem não pensa, senta na cabeça. 💀
A infelicidade…
Não há um viver mais triste em nossa vida;
Que o tal vivido na infelicidade;
Daí, teremos todos, à partida;
Que afastar de nós a dela maldade!
Maldade, que não serve pra mais nada;
Senão pra nos roubar o bom viver;
Daí, vamos mandar a descarada;
Pra o sítio que eu não posso aqui dizer!
Desfrutemos da vida que nos resta;
Pensando no tão BEM que agora estamos;
Até por termos em nós, PODER VER!...
Que O que desta pobre vida, mais PRESTA;
Devido a tantos cegos que encontramos;
Nada mais é, que UM BEM querer viver.
Com esperança;
O encontro.
Em um desses dias despretensiosos eu o avistei na parada de ônibus, aquela cena nunca saiu da minha mente. Ele tinha uma distração interessante, as pessoas, o movimento que elas faziam ao seu redor, o meu olhar fixado e obsessivo não chamavam sua atenção. Eu fiquei ali, a observar, percebi que estava com a concentração voltada para um livro, Kafka, ótima escolha, certamente não era um leitor iniciante. Permaneci alguns minutos no mesmo local e ele também, nossas visões não se modificaram nesse meio tempo, a minha para ele, e a dele para o livro. Quando finalmente um ônibus de cor escura se aproximou, isso foi o bastante para rouba-lhe atenção, guardou o livro que estava em mãos dentro de uma mochila ao lado de sua perna esquerda e seguiu em direção ao ônibus, foi quando percebeu que o olhava, me lançou um olhar atento e um sorriso no canto da boca e foi-se. Ele nunca saiu da minha mente, dediquei alguns textos a ele, como este agora, voltei ao ponto de ônibus por alguns dias na tentativa incansável de reencontra-lo, mas nada foi possível.
Numa manhã de segunda-feira o despertador tocou às sete horas, o corpo me pedia mais cama, mas as obrigações me forçavam a sair da lá, por fim consegui levantar-me com a sensação de pesar cem quilos. Encaminhei-me para o banheiro, tomei um banho que durou menos do que eu esperava, tomei um café rápido e parti para a Universidade onde trabalhava, era professora do curso de Letras, especificamente de Literatura. Ao chegar lá nada me denunciou novidade, mais um dia normal, como durante aqueles últimos dois, foi quando avistei aquela figura que durante muito tempo se manteve viva em minha memória, fraca agora, mas viva, era o homem que um dia fitou meu olhar, não sei se ele havia me reconhecido, mas algo o deixou um pouco desequilibrado diante a minha presença.
- Olá professora Julia. É um prazer conhece-la pessoalmente, durante muito tempo acompanho seu trabalho e me sinto fascinado com tanta criatividade com a sua escrita.
Além de professora eu me dedicava à escrita, havia publicado dois livros, “Três contos de pura solidão” e “Cem anos de amor & dor”, romances clássicos.
- Olá, obrigada por acompanhar meu trabalho. Perdoe-me, embora me conheça devo dizer que não reconheço ou não me recordo do seu nome e/ou de você. – Além de uma boa escritora eu também era uma boa mentirosa, ele permaneceu presente em minha memória por longos dois anos.
- Não, claro. Que tolo! Não nos conhecemos, me chamo Gustavo, sou professor também, agora professor substituto aqui na Universidade. Irei substituir o professor Fernando na disciplina de Literatura Brasileira. É uma honra conhece-la.
- Que legal, um companheiro para discutir sobre literatura. Isso não pode ser melhor.
- Enfim, preciso ir para a aula, posso pagar uma cerveja hoje à noite para você enquanto conversamos um pouco?
- Sim, claro. – Aquela certamente seria uma oportunidade de contar-lhe tudo que havia acontecido há dois anos atrás no ponto de ônibus.
Logo depois das seis horas da tarde eu o reencontrei na sala dos professores, curiosamente da mesma maneira que teria visto há dois anos, cabeça baixa, lendo, a movimentação e presença de outras pessoas não chamavam sua atenção, nem que por um instante. Aproximei-me e o toquei, só assim pude roubar um pouco daquela atenção para mim. – Vamos?
Ele não conhecia a cidade, como presumi. Entramos no meu carro e levei-o a um restaurante famoso, mas calmo da cidade. Algo me dizia que o conhecia há muito tempo, não sei se pelo fato de muito tempo imaginar aquele momento ou se pelo fato de ele ter se mostrado à vontade demais, embora que ainda assim estivesse um pouco nervoso, percebi pela maneira que batia nas pernas com as pontas dos dedos. Ao chegarmos ao restaurante ele pareceu um pouco quanto curioso, mas não o julgo, senti a mesma sensação quando estive ali pela primeira vez, era um lugar um tanto quanto casual, demonstrava um pouco de cultura em sua decoração.
Quando sentamos em uma mesa próxima da varanda com vista para a cidade eu iniciei a conversa.
- Sinceramente eu não sei como dizer isso, mas hoje pela manhã eu não fui honesta com você, não uma foi mentira absoluta, mas uma meia mentira, se por assim posso classificar. Já conhecia você, mesmo que só de vista, uma breve vista. Há dois anos eu o encontrei no ponto de ônibus dessa mesma cidade, eu estava chegando para ensinar na Universidade e encontrei você em um dos bancos, com a cabeça baixa, lendo um livro de Kafka, nada tomava sua atenção, mas você me tomou muita, na chegada do seu ônibus você me lançou um olhar penetrante e um sorriso de canto da boca, aquela imagem ficou viva durante dois anos em minha mente, desejei encontra-lo por muito tempo e agora você “cai em minhas mãos” se por assim posso dizer, é estranho e ao mesmo tempo reconfortante. - Sem me dizer nada, apenas a me observar eu continuei. – Você permaneceu presente em meus pensamentos até o presente momento e hoje eu reencontro você, está comigo agora, existe destino maior que esse? – Por um instante eu só queria que ele me calasse com um beijo e/ou abraço, e assim fez, em um movimento minucioso ele me beijou, o seu beijo foi tão intenso, tão penetrante que por um instante ali eu desejei morrer, havia imaginado aquele instante por muito tempo, mas nunca havia chegado nem perto do que realmente aconteceu.
Por um instante ficamos ali, calados, apenas refletindo o que acabara de acontecer, mas o silêncio em alguns momentos se torna agressivo e nada confortante, então retornei a falar.
- Eu não peço que me entenda, nem muito menos que faça esforço para recordar de algum momento. Por favor, não. Só não me ache estranha e isso será de grande importância para mim.
Ele me olhou agora com um olhar diferente, um pouco assustado, mas com leveza. – Não seja boba, acho que eu esperava por esse momento tanto quanto você, sempre fui um grande admirador do seu trabalho e agora eu descubro que você sempre manteve em sigilo um interesse por mim. Enquanto eu, pouco me recordo daquele momento na parada de ônibus, sempre soube tanto de você. Você por outro lado recorda-se perfeitamente do momento, mas pouco me conhece, o destino parece brincar com nós dois, mas finalmente nos uniu.
Destino. Nunca acreditei nisso, sabe? Mas agora, percebendo que ele nos deu outra chance, que nos proporcionou outro encontro, agora eu percebo o quanto foi generoso conosco. Se assim posso dizer, o destino está ao nosso lado, e agora do seu lado não quero mais sair.
Pra mim a Terra é Planovalada! Arredondada por fora, e plana por dentro como um x-salada. Mas pode ser, que eu esteja com fome...
O mundo é um beco sem saída...
O coletivo não tem consciência desperta para reagir, e o indivíduo não crê em si e nos outros...
Escrever um livro é ou deve ser semelhante à obra de construção de uma casa ou moradia: Trabalhar todo dia um pouco na edificação. Senão, não haverá casa.
Assim é na escrita e construção de um livro, se não escrever rotineira ou constantemente, não haverá livro!
Quando o ócio alimenta alma e tem um gosto doce, os seus nutrientes para o corpo são sempre amargos, e com consequências indigestas
Às vezes, é preciso olhar para um monte e imaginar o que pode haver atrás dele. Ou simplesmente contemplar a sua grandeza e beleza, de está ali sobre o sol e chuva.
Correndo bem
Você não sabe que todos os que correm correm, mas um recebe o prêmio? Execute de maneira que você possa obtê-lo. - 1 Coríntios 9:24
Escritura de hoje : Isaías 40: 27-31
Um estudo em computador de 5.000 cavalos de corrida revelou uma maneira de prever se um cavalo jovem se tornará ou não um bom corredor. Um professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts usou computadores e câmeras de alta velocidade para descobrir como funciona um bom cavalo. Ele descobriu que as pernas de um cavalo veloz operam como os raios de uma roda. Cada perna toca apenas como a perna antes de sair. O efeito é a eficiência máxima de esforço e velocidade.
No Antigo Testamento, Isaías falou sobre correr bem no decorrer da vida. Ele disse que a pessoa que corre melhor é aquela que aprende a "esperar no Senhor" (Isaías 40:31). Ele não gasta energia tentando fazer as coisas por conta própria. Ele olha para o Senhor por sua força e esperança.
No Novo Testamento, a vida cristã é comparada a uma raça. O apóstolo Paulo indicou que aqueles que correm bem são caracterizados por autocontrole e autodisciplina (1 Coríntios 9: 24-27). O autor de Hebreus disse: “Deixemos de lado todo peso, e o pecado que tão facilmente nos envolve, e corramos com perseverança a raça que nos é apresentada” (Hebreus 12: 1).
Você quer ganhar uma coroa imperecível? Então espere no Senhor. Pratique o autocontrole. Deixe de lado os encargos pecaminosos. Estes são os segredos de correr bem.
Refletir e orar
Para conduzir a corrida da vida em Cristo,
este deve se tornar seu objetivo diário:
confessar seus pecados, confiar em Deus para ter força,
usar disciplina e autocontrole. —Sper
Aqueles que esperam no Senhor correm sem o peso do pecado. Mart DeHaan
“Quando um ministro precisa afirmar mais de uma vez que ele vai permanecer no cargo, pode apostar que vai haver substituição.”
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