Confesso que Vivi
Eu não queria falar, mas confesso, é um grande e imenso medo. Medo das pessoas, medo do que elas podem me causar, a dor que eu não quero sentir. Pronto te disse: Medo de relacionamentos, medo de amar, medo medo medo. Assim sem vírgulas. Diante disso eu não consigo retribuir nenhum gostar, nenhuma atração. Não consigo retribuir o olhar do vizinho novo do apartamento de cima, nem o eterno amor que aquele velho amor me prometeu, nem o feliz para sempre. Não consigo retribuir o aconchego que aquele cara me causou, nem mesmo as lagrimas que outro derrubou. Não consigo nem mesmo sentir ódio daquele que jurou nunca mais querer me ver na vida, eu simplesmente não consigo. Mas eu tô tentando Jesuíno, o medo tá falando mais alto, mas eu tô me permitindo, até cumprimentei o porteiro com um sorriso de lado. Tô querendo ser uma pessoa melhor Jesuíno, juro que tô.
Persisto com a indeclinável caminhada com o amor.
Confesso que muitas vezes tenho recorrido à necessidade de extrair as ferpas surgidas nesta trajetória, mas nenhuma delas é oriunda do amor propriamente dito e atribuo a elas - as ferpas - os equívocos da minha dedicação direcionada à algumas almas insensíveis.
Confesso abertamente que muitos sofrimentos e desgastes poderiam ser evitados se eu simplesmente dominasse a arte de deixar ir. Parece simples, mas toda vez que algo ou alguém chegava na minha vida e me proporcionava momentos únicos e maravilhosos, eu logo reservava uma suite presidencial no meu coração. O que era considerado inocência de minha parte à alguns, pra mim não se encaixava em categoria nenhuma - eu simplesmente era assim em relação às pessoas. Eu acreditava. Eu fazia planos. Não pensava em finais ruins e para pessoas muito intensas aliás, até as partidas momentâneas são muito difíceis de digerir. Se alguém dizia "vou dormir" eu queria "dorme não".
Mas aí vem a vida, escola como nenhuma, e às vezes nos faz nos sentarmos à força numa cadeira dura e além de ver e ouvir, sentir cada detalhe das lições essenciais que ela tem a nos ensinar.
E a mais dura pra mim, foi e tem sido a lição: DEIXAR IR
Putz! Já sentiu que algo fugia ao seu controle?
Vai fazer essa mente, esse coração entenderem isso.
É um processo quase enlouquecedor!
As coisas não poderiam ser simples como um barquinho de papel que colocamos na água e o fluxo natural o leva? E eles vão até que alegres, aceitam o destino de barco de papel que são.
Mas não! Até que aconteça essa "osmose" com o fluxo da vida, cada um leva um tempo e o meu tá em andamento. Minha tendência a me agarrar nas pedras no caminho é inegável.
Nunca consegui aceitar facilmente as pessoas que amei e se foram. Os momentos que vivi e não se repetiram. Não que o novo não me interesse. Mas eu não sou do tipo que troca o antigo pelo novo quando se trata das pessoas, por exemplo. Sei que tá cheio de teorias por aí, sei que os momentos são inesquecíveis, mas não queria que fossem únicos. Queria que fossem múltiplos.
Eu e meu desejo não sincronizado de querer eternizar o que já dava sinais de que não seria eterno. Certas pedras são escorregadias demais, você cai na correnteza.
Algumas coisas não nasceram pra ser eternas. Pelo menos não na minha vida. O difícil tá aí: quando você queria porque queria que fosse.
Quem nunca fez de tudo o que pôde por uma amizade? Quem nunca deu chance a um relacionamento? E quem nunca se atropelou?
Deixar ir é difícil. Às vezes por causa do próprio ego. Outras vezes por gostar mesmo e não querer que acabe.
Mas o fato é que: adianta alguém permanecer na nossa vida à força quando permanecer ou não na vida de alguém deve ser algo voluntário e de preferência agradável? Adianta se apegar tanto a algo nessa vida tão imprevisível? Adianta querer irracionalmente reverter certas situações que estão do jeito que estão por escolhas das pessoas ou própria?
Não! Porque se pararmos pra analisar profundamente, muita coisa já não existe mais, apenas vive no nosso psicológico. Grosseiramente falando, convivemos com certos cadáveres que não tivemos a coragem de enterrar. As vezes extendemos o velório.
E essa é a cova funda pra onde vai todo sofrimento e desgaste. Lá pra idade mais avançada, dizem que a gente nem se desgasta mais com certas coisas. É melhor começar de agora então.
Não é fácil lutar contra sí, em seu próprio favor. Me sinto as águas que chegam às represas e batem fortemente contra as barreiras no percurso, a resistência é grande, mas sei que elas sempre chegam ao objetivo final e a gente entende que até a barreira nos ajudou a encontrar o caminho.
É no durante que estou aprendendo a:
-deixar ir embora quem quer ir embora.
-abrir mão de certos planos e fazer outros novos.
-aceitar que certos momentos não voltarão mais.
- viver o novo.
Confesso que sinto amor com entusiasmo de querer lhe dar o mundo, para o seu bel prazer e ter certeza de que vale a pena me ter;
Voe comigo para ver no horizonte o nascer do sol e com tudo isso ter a oportunidade de lhe dar o meu coração;
Sei que não sabe como me dizer, não consegue escolher as palavras exatas para me satisfazer, mas só o seu olhar já me retribui da melhor forma;
Tenho uma lista de motivos para estar triste,
quando comecei a ler confesso que a tristeza começou a invadir meu coração,
mas para minha sorte eu havia guardado todos os meu motivos de alegria lá dentro,
um verdadeiro exército de acontecimentos, sonhos e nomes estavam lá; o seu nome também estava lá, logo depois do nome de Jesus Cristo!
Eu não estou alegre sempre, mas o Deus me fez feliz de verdade!
É isso...
Confesso que sou fraca, já desisti de coisas que hoje eu sinto muita falta, penso em desistir dos meus maiores sonhos, pois luto, luto e não vejo nem uma luz no fim do túnel. Não to preparada pra ver você partir, nem amigos eu tenho mais, fico presa nos meus pensamentos, corro atrás e logo desisto e volto, não aguento nadar e nadar, se o meu mar não tem fim. To sendo invadida por um mar de solidão, de desespero, de tristeza, de choro e desilusões. Preciso de um pouco de paz, de Deus. Só ele me entende e tenta me confortar. Preciso de Deus...
Confesso que sou ciumenta, sentir ciúmes não quer dizer que a pessoa é “chiclete”,isso só quer dizer que eu quero o bem para a pessoa que eu amo.
Quando era pequena pensava em ser um astronauta, mas confesso que quando vi o primeiro austronauta pisando na lua, desistir, na verdade, não sei porque queria ser uma astronauta, talvez, pelo que minha professora tinha dito nos meus oito anos de idade, pense o mais alto possível, descobrir que era só apenas um eufemismo.
Eu olho em seus olhos e nunca consigo mentir. Eu confesso que viajo assombrosamente naquele olhar. Eu confesso que vejo um filme passar quando vejo aquele olhar, eu não decifro aquele sorriso mas sei que ele sempre me pertenceu, eu sei que ele sempre me fez feliz. E alguma melodia soa quando me abraça, e quando me tocas uma voz me chama e diz : não deixe partir. E eu obedeço.
Não tenho forças longe de você, é como um anjo sem asas, é como... eu sem você. Já não existe, já não faz sentido, já não da pra acreditar e muito menos imaginar. É impossível.
Por orientação de Deus e o mundo, resolvi castrar minha gatinha e confesso que estou extremamente arrependida. Joguei dinheiro fora e, de quebra, perdi minha gata. Aproveitei que ela tinha uma segunda cirurgia para fazer na pata e mais 15 sessões de fisioterapia na água e resolvi castrar.
A minha Tiffany morreu, tá uma morta-viva. Eu cortei a ordem natural das coisas, cortei os hormônios, ela só come e dorme, perdeu a danação, perdeu as mordidinhas, perdeu a vontade de correr para a porta e pular nos meus braços, está de uma frieza inimaginável, se acomodou, virou o ser mais preguiçoso do universo. Não é a minha gata faceira, danadinha, enxeridinha, mordedora, estressadinha. E eu confesso que, se pudesse voltar atrás, voltava, voltava mesmo para trazer a alegria e a danação aqui pra casa. Parece um miniadulto, parece que nem respira como antes, tá muito robotizada e eu estou odiando isso.
Confesso […] que desde aquela segunda meus sorrisos já não são os mesmos, meus pensamentos andam fixos em uma pessoa apenas, e durante a noite costumo acordar e ficar pensando nela ou como ela está… porém não sei exatamente o que é. Me sinto muito bem com a presença dela… e fico diferente talvez deprimido quando ela desaparece.
As pessoas nunca dizem que eu tenho a idade que tenho, estão sempre diminuindo ela, confesso que não me importo, eu posso pegar o gancho e justificar meus erros pela idade que vocês me dão?
Eu confesso que fiz poucos amigos.
Eu confesso que fiz muitos inimigos.
Eu confesso que amo pouco.
Eu confesso que me vinguei com palavras.
Eu confesso que guardo mágoas.
Eu confesso ter esquecido muitas pessoas.
Eu confesso ter medos.
Eu confesso que aumentei a minha fé.
Eu confesso não me conhecer tanto quanto deveria.
Eu confesso que não gosto de surpresas.
E para sua surpresa eu confesso que pela primeira vez eu falei de mim, porque de resto eu falei de coisas que eu nunca vivi.
Confesso que tento controlar em pequenas doses diárias minha doação e afeto à algumas pessoas... A razão? Bem, pois meu excesso não seria aproveitado.
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