Coleção pessoal de ranish

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O vaporizador me sopra com um hálito gelado. Um deleite de cachoeira noturno. Respiro saudades suas, entrementes...

Meus sorrisos andam minguados.
A abstinência me deixou assim.
Não sei se estou triste porque estou doente,
ou se estou doente porque estou triste.

Chove. Gotas geladas: kibon.

Domingo.
O sol com seus cílios dourados esquenta a manhã.
Sem zonzuras nem ressacas.
Apenas tédio.
Ossos do ócio.

Ela disse: me espere.
Eu retruquei: não tenha pressa!
Perfurarei esse poço
até que jorre petróleo,
ou amor.

Saudades de sábados comuns. Com sorrisos e cervejas...

Perna de leitoa na laranja com acompanhamentos deleitantes. Lá fora o sol aquece o dia com seus cílios dourados: Sábado!

Outros oráculos pra dizer mesmas lágrimas... São Pedro chora, chove. Saudades de mim mesmo, antes.

Risos na madrugada.
O som de suspiros
e de desejo.
A madrugada engana a realidade.
Viver é delicioso.

Vixe!
É a soca da soca.
É a saideira no bar da Dri.
São 4h30min e a aurora de róseos dedos repousa.
Meus olhos faíscam.

Estou poço sem corda.
Águas claras longe dos meus lábios.
Pleno de vazios o meu coração titubeia.
Rubra solidão.

Sábado bucólico.
Solidão.
Preciso muito encontrar minha princesa pálida.
Ou alguma mucama de ébano...

Fico triste pensando nos bons dias vividos
num passado quase distante: Engulo seco
e meus olhos fagulham
disparando olhares caçadores...

2000 anjas de pelos encaracolados urinam respingos. O sal reflete nas luminárias. Um choro desandado inunda a noite.

De brahmas e batuques.
Amanheceu Abaetê.
Uma gelada pra escovar os dentes.
E segue a folia
longe dos meus domínios.

Abaeté amanhecer o dia...

Carnavou ou carnafico?
Só mesmo amanhã saberei.
Meus arrepios são serpentinas metálicas.
Ansiedade e risos...

Morfeu sibila nos meus ouvidos.
Pesam minhas pálpebras de estanho.
Pesadelos anseiam para devorar meu cérebro.
Sono!

Penne Rigate, um copo de tinto. Outro domingo de solidão aprisionado em meus domínios. Onde andará minha princesa pálida?

Outro dia singrando as beiradas da cidade em busca de pequenas ilhas de prazer: Não ouço mais sereias negras de outrora.