Coleção pessoal de ranish
O povo seguimos recebendo boquiabertos
as notícias de corrupção
em todos os níveis
que nos chegam pela mídia.
Cônscios e Inertes: sorrimos.
Tépido, tíbio, úmido.
Esse final de dia cozinhou minhas carnes
e meu cérebro gris.
Vou armar minha rede
na Sibéria.
Ver as tragadas absurdas de "P"
me deixou mole de desejos.
Pena: aquele tempo de dragão
chamuscou todas as minhas vontades.
Lembranças de chaminés, de sorrisos.
Musli da tarde, coalhada e mel.
A mastigadas sonoras
vou chegando ao fim do bol.
Ares andinos povoam meus pensamentos.
Sababado!
Um Oásis com muita água.
Porres e barro.
Nem nada me tirará o intento de prazer,
de alegrias.
Sabalada!
Vdk,
msk...
Sinto uma fundura.
É como se eu estivesse
no lugar errado.
Um novilho desgarrado da manada.
Perdido nesses campos gerais.
Que chap chap.
Sonei simplesmente, no intermezzo.
Um pisca-e-acorda veicular.
Fatias de tempo me escaparam.
Provolônia.
Vdk vdk 1/2 rdb.
Vdk 1/2 rdb.
Agora já vou eu,
lá vou eu:
Kzz.
E depois...
Ventos doces
entre os áureos dedos
da aurora.
Mas que não seja um - déjà vu -,
algum repeteco do filme - de volta para o passado - ... Infernos antigos sempre voltam piores.
Panela aberta: franguinho!
Família rodeia a mesa,
ror.
Algaravia de aromas
e sons.
A felicidade simples envolve
a casa.
Transpor pensamentos alheios
sem citar a fonte
é arriscar-se a nunca
ter os seus próprios
identificados pelos amigos.
Caçapas e bolas.
Sigo rumo à sinuca vespertina
do Taco D'ouro.
Vidas em jogo.
Cagibrinas carquejantes.
Noivas frias, ...
Acho que vou tomar um
drink no inferno.
Melhor: num inferninho
dessa beirada da cidade.
Carqueja ou jurubeba?
Haverá de ser algo bem forte,
amargo.
Para dar um pouco de consistência
a essa vidinha rala
e adocicada desses dias.
Montanhas, saliências...
viscosidades suas que me faltam.
Desprotegido sigo,
noite adentro.
Um morcego sem radar,
nem sono.
Masco chicles: dtrmndmnt.
Ouço latidos.
Uivos que não são meus.
Lá no fundo instintos primários
devoram minha inocência.