Coleção pessoal de I004145959

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Em nosso rol de amizades convivem opostos — bolsonaristas e lulistas; no entanto, exigimos das celebridades coerência absoluta.


Assim somos nós!

Lutemos com senso crítico para encontrar o verdadeiro inimigo que nos mantém divididos.


Não há sentido em formar ressentidos dentro do nosso círculo.


Sem filtro, transformamos amigos em inimigos — e inimigos em amigos.

A Revolução Industrial acabou com a escravização para criar consumidores assalariados; a Revolução Neoliberal incorporou grupos identitários para criar novos nichos de mercado — muda o cenário, mas o calvário permanece inalterado; são mudanças superficiais, jamais estruturais.

O brega não está na pobreza, mas na obsessão que damos à etiqueta.

Escrever para conter a deprê.

⁠A mulher, a sedução
O homem, a persuasão

⁠Ressentido por injustiça sofrida
Ressentido por inveja contida

⁠Quando público e privado se confundem no traço, o eu vira produto, a alma perde o espaço — e o que era raro vira descaso.

⁠A confusão entre público e privado dissolve limites, mercantiliza o eu e transforma autenticidade e privacidade em raridades esquecidas.

⁠O público invade o privado, e o privado transborda no público — a fronteira se apaga, a vaidade se propaga.

Perde-se o abrigo, dilui-se o limite: a autonomia cede à patrulha social, a família se dobra ao discurso oficial.

A mercantilização do eu faz da autenticidade uma raridade, transforma a intimidade em produto e reduz a privacidade a luxo esquecido.

⁠Quando o outro não está pronto para escutar, explicar vira barulho, e defender, desgaste. Melhor ceder e deixar o tempo esclarecer.

⁠Nem sempre vale responder, defender ou esclarecer — às vezes, basta fazer.

O tempo acalma, o gesto fala, e o outro talvez só precise de tempo para compreender.

⁠Nem tudo precisa ser dito.
Nem todo gesto precisa defesa.
Nem toda ação pede explicação.

Às vezes, basta fazer — e deixar que o tempo cuide do entendimento.

⁠Há horas em que explicar é em vão, argumentar, dispersão, e defender, provocação. Melhor apenas fazer — o silêncio, às vezes, convence mais que a razão.

⁠O coro e o desaforo do moço fazem parte da idade, mas não podem ser soltos ao gosto.

Exigem um esboço — de limites, de rumo, de estrada —, pois sem norte, a juventude se perde na própria pisada.

Cabe ao adulto, com firmeza, tato e sabedoria, ser guia, para que o impulso não vire ruína; sem freio, a juventude se atropela na própria sina.

Sei que a dor pesa e tira o chão, mas há quem viva sem pão, sem proteção, sem direção — pensar nisso não resolve, mas ajuda a aliviar a pressão.

O relativismo ajuda a entender a complexidade humana, mas certas verdades são eternas e universais.

⁠A vida, a integridade física e a dignidade humana não deveriam ser relativizadas. Quando a cultura mutila corpos e apaga vidas, cruza a linha entre o humano e o inaceitável.

A hipocrisia é a alma da moral pública.

Negar a existência da verdade em nome do relativismo é anular o próprio fundamento da ciência.