Coleção pessoal de I004145959

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⁠Antes da internet e das redes sociais, vivíamos no anonimato; agora, nos sentimos verdadeiros astros.

⁠⁠Quando a mídia de extrema direita abraçou as causas sociais, de certa forma, enfraqueceu o movimento de esquerda.

Isso ocorre principalmente ao vender o racismo, homofobia e feminicídio como mercadorias, mais preocupada em aumentar a audiência do que em resolver os problemas de fato.

Ao fazer recortes do contexto e focar apenas na parte que gera mais audiência, estão contribuindo para aumentar a segmentação e o extremismo na população, colocando uns contra os outros.

⁠Seria muito egoísmo da minha parte desejar que todos morressem e eu permanecesse eternamente.

⁠Cansado de conviver com pessoas que se acham Deus, onipotentes, oniscientes e onipresentes.

⁠O uso de imagens de pessoas consideradas "exóticas" com a intenção de provocar risos, zombarias e escárnio é cada vez mais comum na sociedade pós-moderna.

⁠⁠Acredito que é muito limitado respeitar o "diferente" apenas dentro do seu espaço.

A diversidade precisa e deve caminhar de mãos dadas, dentro e fora dos quadrados.

⁠⁠Para muitos na classe média, qualquer discurso das minorias é considerado apenas um "mi mi mi"...

Não se interessam pelo passado nem pelo processo histórico brasileiro.

Acreditam que estão na zona de conforto por mérito, enquanto todos fora são vistos como preguiçosos e acomodados.

Não adianta gastar energia tentando explicar o motivo das políticas afirmativas, num contexto brasileiro marcado por enorme desigualdade social, decorrente do histórico de escravidão e de uma elite extremamente gananciosa.

É como dar murro em ponta de faca.

Acredito que o melhor recado que podemos enviar é continuar focando na luta pelos direitos das minorias e no cumprimento da lei.

⁠⁠O Brasil que eu quero é um país melhor para os aposentados.

O Brasil que eu quero é um país melhor para os jovens.

O Brasil que eu quero é um país melhor para os professores.

O Brasil que eu quero é um país melhor para os alunos.

O Brasil que eu quero é um país melhor para as mulheres.

O Brasil que eu quero é um país melhor para os homens.

O Brasil que eu quero é um país melhor para os gays.

O Brasil que eu quero é um país melhor para os negros.

O Brasil que eu quero é um país melhor para os brancos.

O Brasil que eu quero é um país melhor para os evangélicos.

O Brasil que eu quero é um país melhor para os ateus.

O Brasil que eu quero é um país melhor para minha família.

O Brasil que eu quero é um país melhor para minha empresa.

O Brasil que eu quero é um país melhor para mim.

E assim por diante...

Cada um quer um país que melhor lhe convém.

⁠Vivemos em sociedades cada vez mais polarizadas, onde somos rotulados o tempo todo.

Parece que o reducionismo tomou conta dos debates, das palestras, dos espaços acadêmicos, das conversas informais...

Basta alguém ponderar algo para ser imediatamente classificado como: capitalista, socialista, comunista, marxista, leninista, stalinista, anarquista, nazista, fascista, machista, racista, petista, bolsonarista...

Será que é proibido ponderar?

⁠É estranho ouvir algumas pessoas oriundas de comunidades pobres falarem que são contra as políticas afirmativas no Brasil, argumentando que, se conseguiram vencer na vida sem utilizar cotas, todos podem também.

Como se essas conquistas pessoais desobrigassem o Estado brasileiro de reparar as desigualdades sociais e todos os danos causados pelo processo de escravidão ao longo da nossa história.

⁠Engana-se quem pensa que falar menos e concordar mais garante a paz.

Se Jesus, o "Filho de Deus", não agradou a todos, imagine nós!

Então, amigo, sonhe menos e viva mais!

⁠Às vezes, a única coisa que queremos ao desabafar é ouvir que estamos certos e, assim, satisfazer nosso ego.

⁠Vejo o presidente de um país como o chefe de uma multinacional.

Ele sempre cumprirá as ordens preestabelecidas pelos donos do mundo, independentemente da ideologia à qual pertença, seja de esquerda ou direita.

Nosso voto resume-se a tirar um governante e colocar outro no lugar.

Por isso, não gosto de criar grandes expectativas, uma vez que ninguém lá em cima está preocupado com um mundo melhor para todos, mas sim com seus próprios bolsos.

A única coisa que nos cabe nesse jogo de aparências, de faz de contas, é tentar escolher um candidato mais condescendente com o povo.

Afinal, existem chefes que, apesar de tudo, são mais democráticos, compreensíveis e tolerantes com o trabalhador; já outros são ditadores, insensíveis e arrogantes.

⁠Sonhando, vivendo e agindo como se fossem ricos, a classe média transformou-se, ao longo do tempo, em uma fonte inesgotável para os magnatas aumentarem suas fortunas.

Situada entre os ricos e os pobres, trabalham aspirando enriquecer e temendo empobrecer.Como resultado, acabam pagando cada vez mais impostos.

Quanto mais tributos pagam, mais se esforçam para compensar as perdas, tornando-se uma fonte abundante e interminável de arrecadação

⁠Aquela pessoa que nunca esquece de te desejar felicidade no seu aniversário nem sempre possui uma amizade verdadeira contigo.

Às vezes, isso se resume a um protocolo motivado por sua utilidade, uma questão de oportunidade.

Acredito que o tempo é o melhor parâmetro para definir uma amizade verdadeira.

Tudo é muito relativo.

Portanto, é essencial observar "o conjunto da obra", ou seja, analisar o todo antes de definir algo.

⁠Libertos das correntes da sociedade patriarcal e machista, mas presos nas amarras da sociedade consumista.

Trocamos a escravidão do lar pela escravidão do mercado.

Estamos constantemente transitando de uma forma de opressão para outra.

A emancipação plena parece inalcançável; estamos fadados a uma prisão perpétua sem direito a condicional.

Para o patrão, faz um serviço de primeira; para o peão, faz de qualquer maneira.

Blindamos as minorias sociais de tal forma que qualquer discussão banal pode ser motivo de acusação de racismo, homofobia, machismo...

O fato de alguém pertencer a uma minoria social não pode ser garantia da verdade dos fatos.

Um verdadeiro Estado Democrático de Direito deve sempre avaliar os dois lados da moeda.

Afinal, em qualquer lugar, temos oportunistas de plantão que se utilizam da mentira para tirar proveito da lei.

Enfim, é procurar andar na linha do trem e pedir a Deus que nos proteja, nos guarde e nos livre de todo mal. Amém!

⁠A tirania infantil prevalece cada vez mais nos lares, com filhos egoístas, individualistas, materialistas, consumistas, ingratos e carentes de empatia, sensibilidade e afetividade.

Consideram-se o "centro do mundo", enquanto os pais são relegados a servi-los exclusivamente.

⁠Não existe cura para o vazio existencial; a qualquer momento, ele pode surgir em nossas vidas.

Por isso, precisamos aceitar e aprender a lidar com esse sentimento.

As festas, as drogas, os jogos, as religiões preenchem momentaneamente esse buraco, mas quando menos esperamos, ele está vazio novamente, trazendo tristeza e dor.