Coleção pessoal de AndreAnlub

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Não quero paixão egoísta, aquela profunda feito poça de chuva fina, aquela quente como a água que o bacalhau se banha. A paixão que quero deixou pista... Muito beija e muito afaga, não apanha e não amarga, é brincadeira de criança... Pera, uva, maça e salada mista.

A respiração é ofegante, as almas se abrem ao som da ordem. Dizem que tão minuciosa é a vida que sempre certa e transcendental caminha toda a história.

E há o doce momento: Uma dentada na fruta, a amada desfrutada, a tonalidade da vida nos botões das flores e nos de liga e desliga.

Uma caixa se abre e aquele lindo presente, que lembra o passado e prevê o futuro, que faz inoportuno me dizer doente e assim, tão ausente, enraizei no escuro.

Um dos maiores problemas do Brasil é que existem mais papagaios na selva de pedra do que na Amazônia!

O vassalo é a pessoa que vive a vida sempre atrasado, sendo enganado pelo ego inflado. Deveria olhar para si próprio, colocar os pés no chão, e realmente fazer algo que vale a pena ser apreciado.

Longe, longe chegou o berro de amor. O profundo, nobre e precioso... Abraçou as nuvens, beijou o sol, tirou as ferrugens, criou a mudança, fez valer o desafio, o anseio por um fio... E um coração frio, novamente, tomou-se de esperança.

Toda poesia desperta, espeta, aperta ou oferta.

Escute a voz que vem de dentro, vem do centro, do eixo. Ela dará apoio, consertará o jarro. Mesmo que tire sarro, que seja um soco no queixo. A voz só se cala quando falta o intento.

Linda, candente e perigosa. Vistosa, de garras afiadas, língua de lixa. Quem diria, ai, ai... “Vixe maria”! Ela é deusa maior, rainha cheia de viés, dona de tudo, no real e no absurdo, estou aos seus pés.

Acontece uma descontrolada mandinga que o mundo se apega. É doideira querer que o bicho pegue, e ele pega... Agora se espera não mais, nunca mais, sentir o corpo rua abaixo descer.

Pra matar o tempo sem correr o risco de morrer junto:
Troca-se correr dirigindo na pista, às cegas e vários beijos em altas farras... Por comer dividindo a pizza, de acelga com vários queijos e alcaparras.

Digo em alto e bom som como é bom e quero sempre fazer parte da sua história... É salutar, mas periga ser um vício. É no início, na essência, onde bulo e reviro a memória. Vejo que nessa guerra vale a pena lutar.

É sou impostor vivente, fantasioso e sensível. Pinto com aquarela a imagem de um deus no céu, escrevo no papel minha quimera de um ser imbatível.

Pisa descalça na grama, leve candura de criança. Colhe narcisos e lírios, planta sorrisos em quem ama.

Tenho seus poemas tatuados para meu longo conforto, às vezes os leio a esmo desmanchando possível mácula. Dentro de uma garrafa de fino gargalo torto, com as letras distorcidas que renasceram de um cálido aborto, leio um romance barato que se tornou simpática fábula.

Avise-me quando tiver um tempo, caso eu não esteja, por favor, deixe recado. Passo por maus bocados sem a menor notícia sua, vivo um grande tormento olhando os velhos retratos.

Menino prodígio poeta, com bolsos cheios de gritos de guerra. Suas bandeiras: poemas de amor e saudade... São trincheiras contra algoz realidade.

No seu olhar além das colinas, onde o sossego descansa, existe o profícuo, existe a herança. Aprumam-se as esquinas, do livre-arbítrio.

Prezo os amigos que ficaram ao meu lado, em tempos idos de épocas negras. Quando fiquei doente, pesado fardo, falando línguas estranhas, abraçado aos capetas.