Coleção pessoal de AndreAnlub

241 - 260 do total de 453 pensamentos na coleção de AndreAnlub

Ajude-me a nadar em sua correnteza, pois fico mais confortável e feliz. Aquela força resistente me diz: Atravesse o oceano e me beija.

As navalhas dos erros fazem cortes diversos uns profundos, outros não, uns cicatrizam logo, outros não. Há pessoas que tem o talento nato de afiar as navalhas e lamentar depois.

Pela manhã molho o rosto e constato minha sorte, perdi há tempos a necessidade de encenar. A barba branca, o cabelo ralo e da vivência o aguçado faro - o voo mais acertado.

Quero sempre estar com ela em novos sonhos e novas ideias,
outros planetas, inúmeros cometas, espalhando os sentimentos nas caudas de veemência, nos inéditos momentos, em outras ondas, outras facetas, alegrias e tristezas que esculpem nossa existência.

E agora deixo a sorte ir tomando posse, assim, aos poucos.
Vejo a felicidade surgindo sublime, como eu sonho que deveria ser... Destinada a todos.

Não trate a vida como uma hecatombe, nessa manhã fria, cinza, sozinha. Quero no ínterim que se sinta minha. Quero que exponha esse amor que de certo esconde.

Pros falsos profetas macabros, sorrimos com nossa benevolência, pois são atrozes de mero vocábulo que voa sem asa, nem rumo, e pousa com todas as letras fazendo injúria nos castos, no deserto das aparências.

A lua saiu com frio e tão pálida, pensamos que estivesse acamada. Veio a nós pelo mar, tremendo, até chegar à praia. E assim deu-se o beijo.

E vem...
Os olhos mirando o bloquinho, sou zanho, sou zen, sozinho. Quebrou-se o silêncio, no barulho do meu copo, o gelo frenético batendo no fino e fanho vidro, ao ser mexido pelo dedo. E vem o convite à escrita...

E a manhã parte, a tarde chega e já vai com pressa pois lá vem à noite... E o ciclo se completa. E eu? Ah! Fico aqui a desejar-te.

Na utopia eu vomito, creio na sinceridade do ato, pois aqui venho trazer meu abraço, quente, aflito e faminto.

Quantas derrotas, quantas vitórias, seguem as batalhas e forma-se a cicatriz. A noite é luarenta, o sapato é furado e nos ares de vestidos bordados, cabelos ondulados à serventia dos réus.

Sei que gostas que aplaudam teus feitos, que acendem as verves e matam a sede, do verso, da aura e da vida.

O mestre em yoga, com a força de vontade, ensinou-me o yin-yang. Sei que tudo vai e volta, na vida e na verdade, como bumerangue. Viver não é uma “suruba” em Aruba, tampouco um “ménage” em Laje. O mestre Yoda sem pretensão ensinou-me “a força”... E por livre e espontânea pressão.

Há duas maneiras certeiras de chatear-se com um problema...
Uma é correr dele e a outra é pedir pra alguém resolvê-lo.

De repente você não é diferente, só não teve a chance de demonstrar ser igual.

Pra cada dedo que me apontam, aponto um lápis!

Vou degustar outros ares, novos mantras e músicas. Devorar os segredos e digerir o dom. Vou esculpir o vão e redesenhar velhos mares, fazer da vida um folguedo num real sonho bom. Vejo o ser montanha russa, dando tapa na fuça da depressão. Vejo a beleza em rubores de fúcsia, sendo cor ou sendo flor, sempre adoração.

Sei que gostas que aplaudam teus feitos que acendem as verves e matam a sede do verso, da aura e da vida.

Qual foi a desarmonia? Dou bons motivos para emudecer. Venha ver, vindo ao longe a paixão derradeira. Fez feitiço, fez rebuliço num sonho. Vulcão - erupção. Lava endurecida criando novas vidas, corais curando estigmas, meus mares, meus peixes e meu coração.