Coleção pessoal de AndreAnlub
Tudo está mais claro e prático dentro do meu sorriso, fez o improviso arrepiar o pelo e esquentar a alma. Então exibo agora o nosso real e o meu inventivo e pedindo eu viso que assim o faça sem mais ou mal. Seja leve, seja doce, assim como nossa melodia; seja a lua do meu dia e da minha razão o sol.
Vindo as noites frias já me aquecia nos seus lábios e nos alfarrábios com as poesias que levam ao alto. Fiz do poço o salto e do básico todo um universo. Ilustrei meu inverso e ao invés do trágico fitei o palco
Os avós já diziam que em terra de cego quem tem um olho é rei. Mas de lá pra cá para ser coroado já estão aceitando jogador de futebol e perneta.
Meus sonhos são bucólicos pleonasmos, são os estágios dos amores em nuances. Nas andanças são os passos nas estradas
e nas errâncias são meus corpos que levantam.
Minha quimera é mais real do que desejo, um realejo que impregna meus ouvidos. O mais ácido que se finge sutileza
é a beleza camuflada de inimigo.
Constroem-se castelos nos terrenos da avareza, e o plebeu no destino, do nordestino ao sulista, dominará seu recinto e erguerá seu martelo.
Só tem duas vezes que penso em ser vegetariano... Acima do peso na churrascaria ou fazendo faxina geral no fogão.
O amor... Acho que sempre me alongo quando escrevo sobre esse tema. Vou e venho no trapézio e na cena ao som de um zepelim e seu gongo.
Por livre e espontânea vontade exponho-me. Ponho-me a entender o assombro de que não há sempre certeza para toda a verdade.
Sou mentiroso por gosto e agora tenho você por inteira preenchendo meu interno na mente e corpo; No externo somente a vejo, é só um carnal desejo... Enfim, já disse: Sou mentiroso!
Agora o sol despontou no oceano, só porque você quis assim. Os raios vão cozinhando em fogo brando, desentupindo os enganos, só porque você está a fim.
Anote o código para ingressar na minha alma. Sem bater, sem pegar leve. Tudo funciona do seu jeito, no colossal universo do eterno ou no do breve.
Fim de papo na papada cansada dessa ladainha. Vou cair na real, agora é hora de festa. A torta de amora na mesa, aquele café fresquinho. Pego o bongô, afino o cavaquinho e tocaremos aquela preferida do meu avô.
Sempre comecei pelo modo mais fácil, afinando os chifres na cabeça dos cavalos... Mas só nos domados. Chorei com os poetas e pintei inúmeras zebras. Uma vez até me sentei e ri, com as hienas.
O amanhã será sempre improvável se eu não sentir teu doce cheiro. Irei ficar como ébrio na beira da estrada, com os faróis desesperados na vida desenfreada, ofuscando a minha visão.
Eis o calor dos novos tempos, nas fronteiras ultrapassadas que lapidam os dias, nas vias congestionadas por carros e catarros e o odor do suor mais limpo da história que se espalha aos ventos.