Coleção pessoal de amaurivalim

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Débil e desprezível é o humano que castiga a criança sã por suposta desobediência, impondo-lhe o castigo de Deus.

Cristo se alienou tanto a Deus quanto ao Diabo, foi posto a diversas provas inclusive a de não se salvar das maldades do homem, de nada adiantou foi à morte e a crucificação, Para Nietzsche “Cristo não ressuscitou, então é vã a nossa fé. E, de súbito, o Evangelho tornou-se a mais desprezível de todas as promessas irrealizáveis”. Pois ainda o homem tornou capaz de ressuscitá-lo para uma futura vingança ou uma nova crucificação.

Em um país democrático considerado laico como o Brasil, os ditadores se encontram no ponto mais elevado, ao púlpito do altar. Eles são os controladores das existências, mas se queremos que este país não perca os benefícios humanitários e se almejamos a laicidade devemos contribuir para retrair o poder daqueles que detêm a força opressora pelo discurso democrático e laico.
Ao contrário as pessoas estão colaborando para o aumento dessas forças, inconscientemente contribuem com votos de confiança e com suas miseráveis gotas de suor para as causas hipócritas em nome de Deus ou de um dirigente soberano qualquer “in memoriam”. As soberbas de falácias hipócritas estão vivas. O Deus tirano está morto sobre o ponto mais elevado que os homens os colocaram.

Depois do dilúvio deveria o mundo ser repovoado de homens e animais bons. O dilúvio foi apenas mais uma “bondade” de Deus. Tão pitoresca quanto à valentia de Apolo sobre Píton “a serpente”.
Chuvas fortes também são apenas eventos da natureza, assim também nenhuma reza é capaz de acalmar a tempestade.

Acredita-se que existam mulheres perfeitas, mas dizem que elas são insuportáveis.

Em um estado lógico se transcorre o viés da puritaneidade. Quando não houver mais razão para as manifestações se equilibra no que for conveniente.

Vou cometer todos os pecados possíveis e quando for para inferno pagarei por eles. Ah, inferno não existe mesmo!

Na fé, assim como na bebida, desapareço com elas.

Os seres homens têm a opinião de que são livres, mas criaram um Deus quase perfeito e um diabo para umas experiências liberdosas.

Ao professor se deve ao mínimo o superestimo. Já tido como referência, padrão, estética da sociedade, tem sido visto como vilão de demérito feito, pelas lutas travadas que provocam conquistas e deturpações da mais digna e respeitosa imagem social. Salve o professor (a) daquilo que possa parecer radical, insano, esquizofrênico. Ao professor se deve também o reconhecimento parcial da batalha cotidiana, não esquecendo de que luta contra os efeitos causados pela incompreensão de um ou outro dirigente. Deve-se a ele à empatia, carisma, menção honrosa pela contribuição mediadora de conhecimentos.
Amauri Valim

Um louco disse:
- Meu DEUS tu precisa dar uma passadinha aqui em baixo pra ver como andam as coisas, e olha, já vou lhe avisando, vejo daqui do meu lixento quarto o tédio que muitos vivem, nenhum programa satisfaz nem remédio tem que cure. Vejo os desatinos dos pensamentos transeuntes. Deus tu nem aparece para talvez der uma direção. Mesmo não havendo agora nenhuma nuvem no céu que possa pairar, talvez queira comigo fazer uma caminhada eu te contaria o resto.

Quando eu for para o céu, irei de escada rolante com ar condicionado, tipo aquelas de shopping.

Confundindo Política, Religião e Fé.
Em um estado de direito adquirido e respeitado o cidadão comemora o segundo maior dia dos milagres, uma espécie também de comércio de medalhinhas milagrosas em dias santos, assim também o crescimento da laicidade como direito constituído. Se os homens produzissem grãos com metade do tempo em que produzem fé, e se a política não tomasse parte da distribuição das sementes, seria suficiente para acabar com a fome no mundo. Todas as desgraças são necessárias para o sustento do egocentrismo dos poderes supremos: “religioso e político”.
As desgraças bem como as vinganças de Deus fundamentadas e apoiadas pelo clero, e as guerras promovidas pelas grandes potências políticas apoiadas pela ONU são necessárias e inevitáveis. Salve-se quem puder! Para todos os eventos há um Deus amenizador da psique humana. Em um mundo já formado talvez por si só, o homem é um produto evolutivo pelos meios naturais, responsável pelos seus erros, pelos efeitos que causar, também por suas virtudes e pelo Deus que confiar. Humanos são seres pensantes que dependem das desgraças diversas, lidam com coisas abstratas que alguém o idealizou para sua realidade existencial. Sendo como um serzinho de tamanha pequenez a dar causas a concepção de mundo. De grande vontade de poder egocêntrico. Seu comportamento pode ser manipulado modificado nas condições de humano/desprezível independente da grandeza da sua fé ou da quantidade de grãos que produza.
Para um entendimento irônico diz-se: Produza fé porque alimenta mais que grãos; produza ouro porque alimenta mais ervas; produza castelos e altares porque abriga mais que celeiros; produza rituais fúnebres e ofegantes porque deve amenizar mais que analgésicos. Deus produza humanos sem características humanas, que sejam seres aceitáveis entre sua própria espécie, capazes de dirimir as guerras e as fomes.
Amauri Valim.

A criança teme um monstro em baixo da cama, assim como o adulto teme um Deus sobre seu teto. Ensina-se às crianças o suposto e o catequético. Logo na idade jovem elas descobrem a verdade, que permeia o surreal e acabam desenvolvendo cinismo e cretinice. Se fosse ensinado às crianças à verdade desde a mais tenra idade, teria formado pessoas com mais capacidade de resolver problemas.

Emburrece-se quando se emudece, quando uma resposta for o silêncio, será a ruina do ser humano.

O DIABO é um serzinho humanizado que o homem cristão dissemina na sociedade através dos métodos religiosos. De chifrezinho vermelho para conotar a ideia de maldoso. Desprezível e vulnerável. Oh Diabo!.

Não há nenhum Deus a dar a morte a um ser com o desejo de ressuscitá-lo.

Para que eu rezar tanto assim, se tudo o que quero vale o nada, nem eu não valho, nem você.

O homem determina alto valor para as coisas fúteis e improváveis, espirituoso em seu desejo, requer um Deus aprovador a dar legitimidade a aquilo que se fideliza.

Uma sequência de maldições às margens do Nilo. Não! Deus não é mau, o homem criou as maldades, deu nome à elas e inventou um Deus para dar causalidade. As dez pragas no Nilo não passam de fenômenos da natureza, qual se constituiu por si só.