Coisas que Voce Aprende depois dos 40

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Não sou legal com todo mundo. Não sinto a obrigação de agradar ninguém. Nem sempre sou educada e gentil. Ás vezes arrogante, ás vezes doce. Meiga, talvez. Perdi o interesse nas pessoas e em tudo que elas possam me proporcionar. Gosto do silêncio e do vazio. Prefiro ficar calada. Às vezes nem as palavras são suficientes para demonstrar o que eu sinto. Falo o que eu penso e não tenho medo do que vira em resposta. Já tive medo de muita coisa. Já chorei sem motivos e vi meu coração sendo despedaçado. Sofri como uma criança abandonada. Andei por aí a procura de abraços, e não havia ninguém por perto. Aprendi com meus erros, cresci com meus acertos. Mantive meu coração preso em uma caixa gelada; Fui fria como uma pedra de gelo. Já disse ‘eu te amo’ a alguém que não merecia. Já amei e não fui amada. Tive medo de sofrer, mas me entreguei aos sentimentos. Já amaldiçoei o amor e prometi nunca mais amar ninguém, e assim como todas as promessas, essa também foi quebrada. Já disse que odiava quando queria dizer que amava. Mandei embora alguém que não devia. Já me vi cara a cara com a falsidade. Já passei horas rindo de besteiras. Já fui feliz. E confesso-te que também já fui triste, e é assim que sou a maior parte do tempo. Inquieta, impulsiva, rebelde, observadora, manipuladora. Mas quando posso, consigo ser meiga e doce, gentil e educada. Consigo ser amável. Odeio a sensação de ter um coração quebrado dentro de mim. Mas deixei de me importar com os outros, com o que eles pensam, ou dizem. Deixei de me importar se me amam, me criticam, me odeiam, ou me ignoram. Porque a partir de agora tudo o que importa sou eu, e apenas eu. A vida é minha, faço dela o que eu quiser, e eu tenho consciência o bastante para arcar com as conseqüências.

O amor demora a chegar, a amizade se conquista com o tempo. A amizade reflete, o amor acontece. A amizade é seu suporte, o amor a inspiração. A amizade é racional, o amor é irracional. O amor te derruba e amizade te levanta. O amor te dá forças, a amizade a respiração. O amor não tem cura, a amizade não vai embora. O amor, ele chega, talvez não hoje, talvez não amanhã, mais ele vai chegar, seu coração estando preparado ou não. Ele vai te machucar, ele vai doer, mais vai te proteger. O amor precisa ser cuidado, precisa de carinho , atenção, afeto, zelo. É como um vidro, depois de ser rachado ao meio, ele ainda pode suportar. Ele sobrevive. Mais o mais sensível é a confiança. Ela é como um copo de cristal, se cair no chão quebra em minúsculos pedaços impossíveis de ser colado. O amor mais puro e verdadeiro não é o primeiro, não é o ultimo, é o que marca, é o que você sente saudades, é o que te faz feliz apenas em saber que a pessoa amada está bem. E no final você entende, é o amor que te faz viver.

Viagem de um vencido

Noite. Cruzes na estrada. Aves com frio...
E, enquanto eu tropeçava sobre os paus,
A efígie apocalíptica do Caos
Dançava no meu cérebro sombrio!

O Céu estava horrivelmente preto
E as árvores magríssimas lembravam
Pontos de admiração que se admiravam
De ver passar ali meu esqueleto!

Sozinho, uivando hoffmânnicos dizeres,
Aprazia-me assim, na escuridão,
Mergulhar minha exótica visão
Na intimidade noumenal dos seres.

Eu procurava, com uma vela acesa,
O feto original, de onde decorrem
Todas essas moléculas que morrem
Nas transubstanciações da Natureza.

Mas o que meus sentidos apreendiam
Dentro da treva lúgubre, era só
O ocaso sistemático de pó,
Em que as formas humanas se sumiam!

Reboava, num ruidoso burburinho
Bruto, análogo ao peã de márcios brados,
A rebeldia dos meus pés danados
Nas pedras resignadas do caminho.

Sentia estar pisando com a planta ávida
Um povo de radículas em embriões
Prestes a rebentar, como vulcões,
Do ventre equatorial da terra grávida!

Dentro de mim, como num chão profundo,
Choravam, com soluços quase humanos,
Convulsionando Céus, almas e oceanos
As formas microscópicas do mundo!

Era a larva agarrada a absconsas landes,
Era o abjeto vibrião rudimentar
Na impotência angustiosa de falar,
No desespero de não serem grandes!

Vinha-me à boca, assim, na ânsia dos párias,
Como o protesto de uma raça invicta,
O brado emocionante de vindicta
Das sensibilidades solitárias!

A longanimidade e o vilipêndio,
A abstinência e a luxúria, o bem e o mal
Ardiam no meu Orco cerebral,
Numa crepitação própria de incêndio!

Em contraposição à paz funérea,
Doía profundamente no meu crânio
Esse funcionamento simultâneo
De todos os conflitos da matéria!

Eu, perdido no Cosmos, me tornara
A assembléia belígera malsã,
Onde Ormuzd guerreava com Arimã,
Na discórdia perpétua do sansara!

Já me fazia medo aquela viagem
A carregar pelas ladeiras tétricas,
Na óssea armação das vértebras simétricas
A angústia da biológica engrenagem!

No Céu, de onde se vê o Homem de rastros,
Brilhava, vingadora, a esclarecer
As manchas subjetivas do meu ser
A espionagem fatídica dos astros!

Sentinelas de espíritos e estradas,
Noite alta, com a sidérica lanterna,
Eles entravam todos na caverna
Das consciências humanas mais fechadas!

Ao castigo daquela rutilância,
Maior que o olhar que perseguiu Caim,
Cumpria-se afinal dentro de mim
O próprio sofrimento da Substância!

Como quem traz ao dorso muitas cartas
Eu sofria, ao colher simples gardênia,
A multiplicidade heterogênea
De sensações diversamente amargas.

Mas das árvores, frias como lousas,
Fluía, horrenda e monótona, uma voz
Tão grande, tão profunda, tão feroz
Que parecia vir da alma das cousas:

"Se todos os fenômenos complexos,
Desde a consciência à antítese dos sexos
Vêm de um dínamo fluídico de gás,
Se hoje, obscuro, amanhã píncaros galgas,
A humildade botânica das algas
De que grandeza não será capaz?!

Quem sabe, enquanto Deus, Jeová ou Siva
Oculta à tua força cognitiva
Fenomenalidades que hão de vir,
Se a contração que hoje produz o choro
Não há de ser no século vindouro
Um simples movimento para rir?!

Que espécies outras, do Equador aos pólos,
Na prisão milenária dos subsolos,
Rasgando avidamente o húmus malsão,
Não trabalham, com a febre mais bravia,
Para erguer, na ânsia cósmica, a Energia
À última etapa da objetivação?!

É inútil, pois, que, a espiar enigmas, entres
Na química genésica dos ventres,
Porque em todas as cousas, afinal,
Crânio, ovário, montanha, árvore, iceberg,
Tragicamente, diante do Homem, se ergue
a esfinge do Mistério Universal!

A própria força em que teu Ser se expande,
Para esconder-se nessa esfinge grande,
Deu-te (oh! Mistério que se não traduz!)
Neste astro ruim de tênebras e abrolhos
A efeméride orgânica dos olhos
E o simulacro atordoador da Lua!

Por isto, oh! filho dos terráqueos limos,
Nós, arvoredos desterrados, rimos
Das vãs diatribes com que aturdes o ar...
Rimos, isto é, choramos, porque, em suma,
Rir da desgraça que de ti ressuma
É quase a mesma coisa que chorar!"

Às vibrações daquele horrível carme
Meu dispêndio nervoso era tamanho
Que eu sentia no corpo um vácuo estranho
Como uma boca sôfrega a esvaziar-me!

Na avançada epiléptica dos medos
Cria ouvir, a escalar Céus e apogeus,
A voz cavernosíssima de Deus
Reproduzida pelos arvoredos!

Agora, astro decrépito, em destroços,
Eu, desgraçadamente magro, a erguer-me,
Tinha necessidade de esconder-me
Longe da espécie humana, com os meus ossos!

Restava apenas na minha alma bruta
Onde frutificara outrora o Amor
Uma volicional fome interior
De renúncia budística absoluta!

Porque, naquela noite de ânsia e inferno,
Eu fora, alheio ao mundanário ruído,
A maior expressão do homem vencido
Diante da sombra do Mistério Eterno!

Augusto dos Anjos
ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

Volúpia imortal

Cuidas que o genesíaco prazer,
Fome do átomo e eurítmico transporte
De todas as moléculas, aborte
Na hora em que a nossa carne apodrecer?!

Não! Essa luz radial, em que arde o Ser,
Para a perpetuação da Espécie forte,
Tragicamente, ainda depois da morte,
Dentro dos ossos, continua a arder!

Surdos destarte a apóstrofes e brados,
Os nossos esqueletos descarnados,
Em convulsivas contorções sensuais,

Haurindo o gás sulfídrico das covas,
Com essa volúpia das ossadas novas
Hão de ainda se apertar cada vez mais!

Augusto dos Anjos
ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

Vencido

No auge de atordoadora e ávida sanha
Leu tudo, desde o mais prístino mito,
Por exemplo: o do boi Ápis do Egito
Ao velho Niebelungen da Alemanha.

Acometido de uma febre estranha
Sem o escândalo fônico de um grito,
Mergulhou a cabeça no Infinito,
Arrancou os cabelos na montanha!

Desceu depois à gleba mais bastarda,
Pondo a áurea insígnia heráldica da farda
A vontade do vômito plebeu...

E ao vir-lhe o cuspo diário à boca fria
O vencido pensava que cuspia
Na célula infeliz de onde nasceu.

Versos a um cão

Que força pode, adstricta a ambriões informes,
Tua garganta estúpida arrancar
Do segredo da célula ovular
Para latir nas solidões enormes?!

Esta obnóxia inconsciência, em que tu dormes,
Suficientíssima é, para provar
A incógnita alma, avoenga e elementar
Dos teus antepassados vermiformes.

Cão! — Alma de inferior rapsodo errante!
Resigna-a, ampara-a, arrima-a, afaga-a, acode-a
A escala dos latidos ancestrais. . .

E irá assim, pelos séculos, adiante,
Latindo a esquisitíssima prosódia
Da angústia hereditária dos seus pais!

Versos d’um exilado

Eu vou partir. Na límpida corrente
Rasga o batel o leito d’água fina
- Albatroz deslizando mansamente
Como se fosse vaporosa Ondina.

Exilado de ti, oh! Pátria! Ausente
Irei cantar a mágoa peregrina
Como canta o pastor a matutina
Trova d’amor, à luz do sol nascente!

Não mais virei talvez e, lá sozinho,
Hei de lembrar-me do meu pátrio ninho,
D’onde levo comigo a nostalgia

E esta lembrança que hoje me quebranta
E que eu levo hoje como a imagem santa
Dos sonhos todos que já tive um dia!

Solilóquio de um visionário

Para desvirginar o labirinto
Do velho e metafísico Mistério,
Comi meus olhos crus no cemitério,
Numa antropofagia de faminto!

A digestão desse manjar funéreo
Tornado sangue transformou-me o instinto
De humanas impressões visuais que eu sinto,
Nas divinas visões do íncola etéreo!

Vestido de hidrogênio incandescente,
Vaguei um século, improficuamente,
Pelas monotonias siderais...

Subi talvez às máximas alturas,
Mas, se hoje volto assim, com a alma às escuras,
É necessário que inda eu suba mais!

O deus-verme

Factor universal do transformismo.
Filho da teleológica matéria,
Na superabundância ou na miséria,
Verme — é o seu nome obscuro de batismo.

Jamais emprega o acérrimo exorcismo
Em sua diária ocupação funérea,
E vive em contubérnio com a bactéria,
Livre das roupas do antropomorfismo.

Almoça a podridão das drupas agras,
Janta hidrópicos, rói vísceras magras
E dos defuntos novos incha a mão...

Ah! Para ele é que a carne podre fica,
E no inventário da matéria rica
Cabe aos seus filhos a maior porção!

Não há como nos dividir entre os "iguais" e os "diferentes". Somos todos diferentes.

O mundo gira
As horas passam
Os dias vêm e vão
Deixando algo marcado
Por toda a nossa vida
O tempo passa...
Nós envelhecemos...
Pessoas vêm e vão
Prevalece a experiência e a saudade
Das pessoas que ficaram marcadas

Liderança não tem haver com poder e muito menos com posição social, tem haver com influência e mudanças. O bom líder é aquele que enxerga as mudanças e as absorve de maneira positiva para aplica-las com sua influência, e assim coordenar e realizar mudanças dentro da organização.

⁠o ensinamento vira ofensa para quem não está preparada para aprender.

A busca
por Viver
da melhor
maneira
é o caminho
mais
adequado
e menos
doloroso
para a
evolução
do Ser.

@diário dos r's

ORGULHO DE SER BRASILEIRO

Me recuso a aceitar diminutivos da minha nacionalidade, tenho orgulho de ser brasileiro e um brasileiro de verdade, não aceito que falem e digam falsidades, somos um povo simples e que ama a simplicidade, cultiva e a cada dia planta novas e novas amizades, uma terra cheia de ricas e muita diversidade, gente de todo jeito, sem um padrão ou naturalidade, é impossível dividir esse povo, pois vivemos em unidade, alguns até tentaram, mas já estão atrás das grades, somos o melhor país do mundo e essa é a verdadeira verdade.
Uma terra abençoada e protegida por Deus, aqui produzimos o ano todo naquilo que ele deu, brasileiro é uma raridade, mesmo em meio a tantas inconformidades jamais perde a fé em Deus.
Um povo de tanta criatividade, prioriza os momentos de felicidade, sorrir é o que amamos, é nossa habilidade, a gente gosta mesmo é da sinceridade, não negamos um pão ao que precisa de verdade, se pudéssemos fazíamos mais, mas nem sempre realidade ajuda no que temos vontade.
Então quando você ouvir falar que brasileiro é isso, brasileiro é aquilo não exite em gritar, mas grite para que todos, todos possam escutar, diga amo ser brasileiro e tenho orgulho dessa bandeira carregar, esse verde da nossa linda flora e esse azul do céu que se reflete no mar.
30/09/19

⁠Eu tenho uma lista, sim, de objetivos para alcançar, estou focado nisso e já mãos irei parar, Deus está comigo e já falou que vai me ajudar.

Eu tenho Deus na minha vida, esse é o principal, ele me concedeu prosperidade até além do normal, concedeu muita riqueza, material e espiritual.

Ah, você não faz ideia que linda esposa ele preparou, dedicada linda e maravilhosa do jeitinho que meu coração sonhou, uma Oliveira plantada gerando frutos de amor

Nossos filhos maravilhosos, cheios de força de vontade, aprenderam desde cedo o caminho da verdade, são as joias preciosas para nossa posteridade

Não conheço outro resultado, não sei ver nada diferente, isso é o que Deus tem preparado e com fé sigo em frente, pois por ele sou amado e ele tem prazer em nos ver contente.

Esse poema agraciada, só Deus sabe e só você vai ler, pois é o que peço na madrugada e sei, Deus vai me conceder, sim, sei que não é a pra apropriada mas esse futuro é com você.

30/09/24

⁠AMOR COMO ÁGUA
Já vi nascer o amor como gotas, surgindo através de pequenos gestos desavisados, preenchendo o vazio em mim, caindo uma a uma, percebidas no silêncio do frio.
Já fui pego desprevenido pelo amor como chuva, mas que se tornou temporal, dominante, cheio de emoção, que se instalou, intenso, mas, depois da tormenta, trouxe a redenção.
Já sofri o amor como vapor, que sobe, invisível, envolvente, suado, indecifrável, sensível, com um toque de mistério, mas que repentinamente, sem me levar a sério, desapareceu sem critério.

Já me deixei levar pelo amor como correnteza, que me tomou sem pedir permissão, me carregou com força, me puxou, me lançou e me afogou na paixão.
Já vivi o amor como ondas, que se moviam num ritmo secreto, ora calmo, às vezes agitado, ora quente, às vezes gelado, mas sobretudo incerto.
Já senti o amor como oceano, profundo, vasto e sem fim, tendo eu a esperança de chegar em algum lugar seguro, naveguei sem pensar que o amor poderia me matar assim.
O amor como água não é estático, linear e passageiro, seja vendo, indo, sofrendo, deixando, vivendo e sentido, se revela no fundo, dinâmico, profundo, puro, transparente e límpido.

Prefiro dormir todos os dias cansado e tarde da noite, mas com a certeza de que dei um passe a mais para realização do meu sonho, a dormir todos os dias cedo, com um fone no ouvindo imaginando como seria meu futuro se eu fizesse o que deveria ser feito.

Reflexão, quando os Países Europeus disseram, fiquem no Brasil, pois esse País é mais seguro.

Todo ser humano tem o seu valor, porém um sábio, sentado, refletindo antes de agir, é mais útil do que mil pessoas correndo sem pensar.